BE diz que primeiro-ministro não tem ideias para responder aos desafios do País

23-09-2011
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Em declarações à agência Lusa, em reacção à entrevista do primeiro-ministro, esta noite, à RTP1, João Semedo afirmou que Passos Coelho, “durante uma hora, não teve uma ideia, uma proposta para os principais desafios do País, que são o crescimento da economia e a criação de emprego”.

O deputado bloquista sublinhou que “sobre isso nada disse, e o que disse foi preocupante, foi anunciar venda ao desbarato das empresas públicas, admitindo vendê-las, se necessário fosse, por apenas um euro, anunciando redução da taxa social única [TSU], que terá como inevitável consequência o aumento do IVA” [imposto sobre o valor acrescentado).

Pedro Passos Coelho afirmou hoje que a eliminação da taxa intermédia do IVA “é uma possibilidade”, mas afastou um cenário de aumento da taxa normal deste imposto. O primeiro-ministro reiterou que o Governo vai fazer “uma reclassificação de bens e de serviços, de produtos que hoje estão taxados ou à taxa intermédia ou à taxa reduzida” do IVA.

O governante disse ainda que “não está prevista qualquer eventualidade de agravamento da taxa normal do IVA”, fixada nos 23 por cento, e que a redução da TSU vai ter “de ser financiada com a reestruturação do IVA”.

Relativamente às declarações sobre a situação financeira e política da Madeira, João Semedo entende que o primeiro-ministro e presidente do PSD foi “muito contido”, uma vez que “nunca censurou explicitamente Alberto João Jardim e nunca disse que lhe retirava a confiança política”.

Para o deputado, Pedro Passos Coelho “não pode lavar as mãos como Pilatos do que o próprio PSD e Alberto João Jardim fizeram ao longo destes anos”, insistindo que “a prova dos nove sobre a intenção do Governo e do primeiro-ministro está (...) no que for o plano de resgate de dívida pública da Madeira”.

Em declarações à agência Lusa, em reacção à entrevista do primeiro-ministro, esta noite, à RTP1, João Semedo afirmou que Passos Coelho, “durante uma hora, não teve uma ideia, uma proposta para os principais desafios do País, que são o crescimento da economia e a criação de emprego”.

O deputado bloquista sublinhou que “sobre isso nada disse, e o que disse foi preocupante, foi anunciar venda ao desbarato das empresas públicas, admitindo vendê-las, se necessário fosse, por apenas um euro, anunciando redução da taxa social única [TSU], que terá como inevitável consequência o aumento do IVA” [imposto sobre o valor acrescentado).

Pedro Passos Coelho afirmou hoje que a eliminação da taxa intermédia do IVA “é uma possibilidade”, mas afastou um cenário de aumento da taxa normal deste imposto. O primeiro-ministro reiterou que o Governo vai fazer “uma reclassificação de bens e de serviços, de produtos que hoje estão taxados ou à taxa intermédia ou à taxa reduzida” do IVA.

O governante disse ainda que “não está prevista qualquer eventualidade de agravamento da taxa normal do IVA”, fixada nos 23 por cento, e que a redução da TSU vai ter “de ser financiada com a reestruturação do IVA”.

Relativamente às declarações sobre a situação financeira e política da Madeira, João Semedo entende que o primeiro-ministro e presidente do PSD foi “muito contido”, uma vez que “nunca censurou explicitamente Alberto João Jardim e nunca disse que lhe retirava a confiança política”.

Para o deputado, Pedro Passos Coelho “não pode lavar as mãos como Pilatos do que o próprio PSD e Alberto João Jardim fizeram ao longo destes anos”, insistindo que “a prova dos nove sobre a intenção do Governo e do primeiro-ministro está (...) no que for o plano de resgate de dívida pública da Madeira”.

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