PS «indignado» com IVA a 23% nas actividades culturais > Política > TVI24

23-10-2011
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A vice-presidente da bancada socialista Inês de Medeiros manifestou «profunda indignação» pelo aumento do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) nas actividades culturais, uma medida que terá impactos orçamentais «nulos», mas «poderá matar» estruturas, noticia a Lusa.

Inês de Medeiros acusou ainda o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, de apenas conhecer o sector do livro, cujo IVA será fixado a seis por cento, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2012.

«Quero exprimir a minha profunda indignação sobre o aumento do IVA nas actividades culturais. Importa dizer que os impactos em termos orçamentais são nulos, mas poderá matar imensas actividades culturais pelo aumento do preço», afirmou à Agência Lusa.

Segundo Inês de Medeiros, o aumento do IVA para 23 por cento demonstra a «vacuidade do discurso de apoio à criação de novos públicos» do Executivo porque «não há uma medida mais danosa para atrair público» do que esta.

«Sabemos que quando as pessoas estão aflitas, as actividades culturais são as primeiras a partir. Se ainda vamos aumentar o preço do acesso, é estar a condenar um sector inteiro, com consequências gravíssimas da sustentabilidade de uma série de estruturas», argumentou.

O PS concorda que os livros sejam taxados a seis por cento, mas a vice-presidente da bancada parlamentar lamenta «que seja o único sector que o senhor secretário de Estado parece conhecer», numa referência à actividade de escritor e editor de Francisco José Viegas.

«Não nos podemos esquecer que o São Carlos já está a suspender programação e que os trabalhadores do São Carlos já estão em lay-off e que isto estava a acontecer ao mesmo tempo que o secretário de Estado estava na AR a dizer que não haveria problemas em termos de programação», afirmou.

Inês de Medeiros sublinhou o potencial económico do sector cultural, ilustrando que a Irlanda, também sujeita a um programa de assistência financeira, «protegeu» a Cultura, criando um Ministério e investindo.

«É uma das poucas áreas onde com pouco investimento se podem criar muitas mais-valias. É uma área muito multiplicadora», frisou, lembrando o estudo de Augusto Mateus, de 2006, que apontou para a Cultura como um sector «multiplicador de recursos».

A vice-presidente da bancada socialista Inês de Medeiros manifestou «profunda indignação» pelo aumento do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) nas actividades culturais, uma medida que terá impactos orçamentais «nulos», mas «poderá matar» estruturas, noticia a Lusa.

Inês de Medeiros acusou ainda o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, de apenas conhecer o sector do livro, cujo IVA será fixado a seis por cento, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2012.

«Quero exprimir a minha profunda indignação sobre o aumento do IVA nas actividades culturais. Importa dizer que os impactos em termos orçamentais são nulos, mas poderá matar imensas actividades culturais pelo aumento do preço», afirmou à Agência Lusa.

Segundo Inês de Medeiros, o aumento do IVA para 23 por cento demonstra a «vacuidade do discurso de apoio à criação de novos públicos» do Executivo porque «não há uma medida mais danosa para atrair público» do que esta.

«Sabemos que quando as pessoas estão aflitas, as actividades culturais são as primeiras a partir. Se ainda vamos aumentar o preço do acesso, é estar a condenar um sector inteiro, com consequências gravíssimas da sustentabilidade de uma série de estruturas», argumentou.

O PS concorda que os livros sejam taxados a seis por cento, mas a vice-presidente da bancada parlamentar lamenta «que seja o único sector que o senhor secretário de Estado parece conhecer», numa referência à actividade de escritor e editor de Francisco José Viegas.

«Não nos podemos esquecer que o São Carlos já está a suspender programação e que os trabalhadores do São Carlos já estão em lay-off e que isto estava a acontecer ao mesmo tempo que o secretário de Estado estava na AR a dizer que não haveria problemas em termos de programação», afirmou.

Inês de Medeiros sublinhou o potencial económico do sector cultural, ilustrando que a Irlanda, também sujeita a um programa de assistência financeira, «protegeu» a Cultura, criando um Ministério e investindo.

«É uma das poucas áreas onde com pouco investimento se podem criar muitas mais-valias. É uma área muito multiplicadora», frisou, lembrando o estudo de Augusto Mateus, de 2006, que apontou para a Cultura como um sector «multiplicador de recursos».

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