Nuno Melo admite lapso sobre fundação de Berardo, mas mantém as críticas

13-09-2019
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Nuno Melo admitiu ter-se enganado quando esta quinta-feira associou António Costa a Joe Berardo, ao referir o decreto-lei assinado por Costa em 2006, enquanto ministro da Administração Interna, que serviu para criar uma das fundações de Berardo. “Hoje cometi o lapso de dizer que foi esta fundação [de Arte Moderna e Contemporânea — Coleção Berardo] que recebeu os 350 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos, quando realmente não foi. Foi a outra [Fundação José Berardo]”, afirmou no jantar de encerramento do dia de campanha para as Europeias, que decorreu num hotel no Algarve.

Em causa estão as declarações que o cabeça de lista do CDS fez esta tarde, no final de uma visita à Herdade do Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo, procurando associar António Costa a Joe Berardo. Nuno Melo disse que a fundação criada por decreto-lei, em 2006, assinado por Costa, Teixeira dos Santos, então ministro das Finanças, e José Sócrates, primeiro-ministro, era a mesma que tinha recebido o crédito da CGD.

Na verdade, o decreto que Melo aponta é o da criação da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Coleção Berardo que tem um protocolo com o Estado. E a fundação que contraiu créditos junto da CGD para a compra de ações do BCP é a IPSS - Fundação Joe Berardo.

Nuno Melo diz ser “simplesmente incompreensível” que um banco empreste dinheiro “sem garantias capazes a uma associação sem fins lucrativos mas que especula em ações sabotadas”. E por isso pede mais: “Falta investigar, julgar e punir todos os responsáveis que permitiram este processo, à margem de toda a racionalidade. A única forma de retirar o sorriso de Joe Berardo é recuperando o dinheiro que usa mas não é seu.”

Nuno Melo admitiu ter-se enganado quando esta quinta-feira associou António Costa a Joe Berardo, ao referir o decreto-lei assinado por Costa em 2006, enquanto ministro da Administração Interna, que serviu para criar uma das fundações de Berardo. “Hoje cometi o lapso de dizer que foi esta fundação [de Arte Moderna e Contemporânea — Coleção Berardo] que recebeu os 350 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos, quando realmente não foi. Foi a outra [Fundação José Berardo]”, afirmou no jantar de encerramento do dia de campanha para as Europeias, que decorreu num hotel no Algarve.

Em causa estão as declarações que o cabeça de lista do CDS fez esta tarde, no final de uma visita à Herdade do Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo, procurando associar António Costa a Joe Berardo. Nuno Melo disse que a fundação criada por decreto-lei, em 2006, assinado por Costa, Teixeira dos Santos, então ministro das Finanças, e José Sócrates, primeiro-ministro, era a mesma que tinha recebido o crédito da CGD.

Na verdade, o decreto que Melo aponta é o da criação da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Coleção Berardo que tem um protocolo com o Estado. E a fundação que contraiu créditos junto da CGD para a compra de ações do BCP é a IPSS - Fundação Joe Berardo.

Nuno Melo diz ser “simplesmente incompreensível” que um banco empreste dinheiro “sem garantias capazes a uma associação sem fins lucrativos mas que especula em ações sabotadas”. E por isso pede mais: “Falta investigar, julgar e punir todos os responsáveis que permitiram este processo, à margem de toda a racionalidade. A única forma de retirar o sorriso de Joe Berardo é recuperando o dinheiro que usa mas não é seu.”

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