Eutanásia: Ventura traz Adolf Hitler e Jacinta Marto para o debate

24-02-2020
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André Ventura tinha o número encenado. No púlpito, o deputado único do Chega levantou um conjunto de folhas e explicou: “O decreto que despenalizou a eutanásia, aqui está ele para que a História não se esqueça.” O documento era um decreto de Adolf Hitler, do final dos anos 30.

O deputado começou por classificar de “provocação histórica” que o Parlamento estivesse a debater a eutanásia quando passam 100 anos sobre a morte de Jacinta Marto, canonizada em 2017 pela Igreja Católica.

Depois, Ventura quis ainda mostrar o “grande lastro histórico” da eutanásia e foi por isso que pegou naquilo que considera ser o exemplo alemão, comparando o decreto que lançou as bases do holocausto aos diplomas que esta tarde são discutidos na Assembleia da República e que abrem a porta à descriminalização da morte antecipada.

Na curta intervenção, Ventura lançou ainda um repto a Marcelo Rebelo de Sousa. “Apelo ao Presidente da República para não se esquecer dos portugueses que estão lá fora e que querem uma oportunidade de, pelo menos, votar sobre isto”, disse, numa alusão à realização de um referendo sobre o tema. “Quem não tiver medo não tem nada a perder com o caminho que agora se vai fazer.”

André Ventura tinha o número encenado. No púlpito, o deputado único do Chega levantou um conjunto de folhas e explicou: “O decreto que despenalizou a eutanásia, aqui está ele para que a História não se esqueça.” O documento era um decreto de Adolf Hitler, do final dos anos 30.

O deputado começou por classificar de “provocação histórica” que o Parlamento estivesse a debater a eutanásia quando passam 100 anos sobre a morte de Jacinta Marto, canonizada em 2017 pela Igreja Católica.

Depois, Ventura quis ainda mostrar o “grande lastro histórico” da eutanásia e foi por isso que pegou naquilo que considera ser o exemplo alemão, comparando o decreto que lançou as bases do holocausto aos diplomas que esta tarde são discutidos na Assembleia da República e que abrem a porta à descriminalização da morte antecipada.

Na curta intervenção, Ventura lançou ainda um repto a Marcelo Rebelo de Sousa. “Apelo ao Presidente da República para não se esquecer dos portugueses que estão lá fora e que querem uma oportunidade de, pelo menos, votar sobre isto”, disse, numa alusão à realização de um referendo sobre o tema. “Quem não tiver medo não tem nada a perder com o caminho que agora se vai fazer.”

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