PS defende baixa de impostos em toda a linha, com foco no IVA

11-08-2020
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Os impostos são para baixar, defende Paulo Cafôfo, presidente do PS Madeira. O socialista reivindica a utilização do diferencial fiscal e não admite baixa das verbas para a promoção da Madeira.

A pandemia veio abalar muito as estruturas sociais e económicas da Madeira, apesar de em termos económicos já se ver alguma recuperação. Que tipo de medidas defende para as empresas?

Nós temos aqui um desafio enorme entre mãos e uma responsabilidade muito grande face a esta crise que se instalou entre nós e essa responsabilidade é do Governo Regional, mas é também de todos os atores que têm responsabilidades políticas, é por isso que eu tenho insistido sempre que o presidente do Governo Regional, e durante estes quatro meses, não teve a vontade política de reunir com os partidos da oposição, e nós temos neste momento de adotar outra postura política e de colocar os interesses da Madeira à frente de qualquer interesse partidário e conseguir estabelecer pontes e convergências. Infelizmente isso não aconteceu, mas não é por isso que o PS não tem apresentado as suas ideias e propostas e este momento que nós vivemos veio dar razão, na verdade, àquilo que eram as nossas propostas do Programa eleitoral que apresentámos em 2019, porque não podemos continuar numa Região que tem uma dependência excessiva de dois setores: o setor do turismo e o setor da construção. Não é que esses setores não sejam importantes, nós temos é, e falando da questão do turismo, que é um setor fundamental para a nossa economia, nós não temos turismo a mais, nós temos é economia a menos. Temos é de diversificar a nossa base económica para que, tendo outros setores, se possa criar emprego e gerar mais riqueza, e este modelo, que fez sentido na questão do turismo – nós temos de reforçar – não pode ser um setor negligenciado, pelo contrário. Aliás, temos já apresentado diversas propostas nesse sentido e parece-me que seria absolutamente importante nesta fase, pois tivemos bons resultados no combate à pandemia e deveríamos tirar proveito desses resultados, num destino seguro em que as pessoas quisessem vir cá passar férias. Mas, para isso, nós precisamos em primeiro lugar das verbas da Promoção. Não é concebível que o Presidente do Governo tenha dito que irá diminuir as verbas da Promoção e irá utilizar essas verbas para a realização dos testes à Covid-19.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 7 de agosto.

Os impostos são para baixar, defende Paulo Cafôfo, presidente do PS Madeira. O socialista reivindica a utilização do diferencial fiscal e não admite baixa das verbas para a promoção da Madeira.

A pandemia veio abalar muito as estruturas sociais e económicas da Madeira, apesar de em termos económicos já se ver alguma recuperação. Que tipo de medidas defende para as empresas?

Nós temos aqui um desafio enorme entre mãos e uma responsabilidade muito grande face a esta crise que se instalou entre nós e essa responsabilidade é do Governo Regional, mas é também de todos os atores que têm responsabilidades políticas, é por isso que eu tenho insistido sempre que o presidente do Governo Regional, e durante estes quatro meses, não teve a vontade política de reunir com os partidos da oposição, e nós temos neste momento de adotar outra postura política e de colocar os interesses da Madeira à frente de qualquer interesse partidário e conseguir estabelecer pontes e convergências. Infelizmente isso não aconteceu, mas não é por isso que o PS não tem apresentado as suas ideias e propostas e este momento que nós vivemos veio dar razão, na verdade, àquilo que eram as nossas propostas do Programa eleitoral que apresentámos em 2019, porque não podemos continuar numa Região que tem uma dependência excessiva de dois setores: o setor do turismo e o setor da construção. Não é que esses setores não sejam importantes, nós temos é, e falando da questão do turismo, que é um setor fundamental para a nossa economia, nós não temos turismo a mais, nós temos é economia a menos. Temos é de diversificar a nossa base económica para que, tendo outros setores, se possa criar emprego e gerar mais riqueza, e este modelo, que fez sentido na questão do turismo – nós temos de reforçar – não pode ser um setor negligenciado, pelo contrário. Aliás, temos já apresentado diversas propostas nesse sentido e parece-me que seria absolutamente importante nesta fase, pois tivemos bons resultados no combate à pandemia e deveríamos tirar proveito desses resultados, num destino seguro em que as pessoas quisessem vir cá passar férias. Mas, para isso, nós precisamos em primeiro lugar das verbas da Promoção. Não é concebível que o Presidente do Governo tenha dito que irá diminuir as verbas da Promoção e irá utilizar essas verbas para a realização dos testes à Covid-19.

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