Ventura é testemunha da acusação no julgamento dos vistos gold

01-10-2017
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O candidato do PSD à Câmara de Loures é uma das testemunhas de acusação chamadas pelo Ministério Público no julgamento dos processo dos vistos gold, um caso em que o ex-ministro Miguel Macedo é um dos acusados.

André Ventura, que ficou conhecido pelas declarações sobre a alegada impunidade da comunidade cigana, vai ser ouvido na qualidade de ex-funcionário do fisco, contam esta sexta-feira o jornais Público e Expresso. O candidato é jurista com formação em assuntos tributários e em 2014 — no Governo do PSD/CDS — era inspetor tributário estagiário. Nessa qualidade teve de analisar a uma operação que viria a ser investigada no processo dos vistos dourados.

Segundo o Público, em causa estava o pedido de isenção de cobrança de IVA a uma empresa que se propunha tratar em hospitais portugueses feridos da guerra na Líbia. Este negócio envolvia Jaime Gomes, amigo de Miguel Macedo, mas também uma empresa de Lalanda e Castro, o gestor da Octapharma que deu emprego a José Sócrates. A empresa acabou por conseguir a isenção de IVA depois de um parecer da Autoridade Tributária no qual colaborou André Ventura.

Também o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, testemunhou em tribunal sobre a isenção de IVA concedida à Intelligent Life Solutions nesta operação.

A audição de André Ventura está marcada para a próxima quarta-feira, já depois das eleições autárquicas.

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O candidato do PSD à Câmara de Loures é uma das testemunhas de acusação chamadas pelo Ministério Público no julgamento dos processo dos vistos gold, um caso em que o ex-ministro Miguel Macedo é um dos acusados.

André Ventura, que ficou conhecido pelas declarações sobre a alegada impunidade da comunidade cigana, vai ser ouvido na qualidade de ex-funcionário do fisco, contam esta sexta-feira o jornais Público e Expresso. O candidato é jurista com formação em assuntos tributários e em 2014 — no Governo do PSD/CDS — era inspetor tributário estagiário. Nessa qualidade teve de analisar a uma operação que viria a ser investigada no processo dos vistos dourados.

Segundo o Público, em causa estava o pedido de isenção de cobrança de IVA a uma empresa que se propunha tratar em hospitais portugueses feridos da guerra na Líbia. Este negócio envolvia Jaime Gomes, amigo de Miguel Macedo, mas também uma empresa de Lalanda e Castro, o gestor da Octapharma que deu emprego a José Sócrates. A empresa acabou por conseguir a isenção de IVA depois de um parecer da Autoridade Tributária no qual colaborou André Ventura.

Também o antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, testemunhou em tribunal sobre a isenção de IVA concedida à Intelligent Life Solutions nesta operação.

A audição de André Ventura está marcada para a próxima quarta-feira, já depois das eleições autárquicas.

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