É o risco de não ter uma maioria nem um acordo parlamentar: António Costa e Mário Centeno ainda não entregaram o Orçamento de 2020, mas já correm o risco de o ver substancialmente alterado no Parlamento. O tema em que isso é mais provável é o da descida do IVA da eletricidade e do gás de 23% para 6%, defendida pelos principais partidos da ‘oposição’, à esquerda e à direita.
Nos corredores do Parlamento já se fazem contas: PSD, Bloco e PCP têm juntos 118 deputados. Na prática, é uma maioria (mesmo que pareça improvável). Ora, esta semana, a líder bloquista, Catarina Martins, apresentou a sua proposta numa entrevista à TSF: “O IVA está na taxa máxima, a energia é um bem essencial que deve ir para a taxa mínima, mas não só para as empresas. Deve ir para a taxa mínima para toda a gente”, afirmou Catarina Martins. Também o PCP voltará à carga com uma proposta igual — que de resto tem levado a votos sucessivamente nos anteriores orçamentos, sem conseguir vê-la aprovada. Acontece que, desta vez, pode ter sucesso, porque o PSD de Rui Rio defendeu o mesmo na campanha eleitoral — e também vai levar o tema a votos no OE para 2020: “O PSD tem essa medida no seu programa eleitoral e iremos apresentá-la em sede de Orçamento, caso ela não venha já integrada na proposta governativa inicial”, afirma Rui Rio ao Expresso.
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É o risco de não ter uma maioria nem um acordo parlamentar: António Costa e Mário Centeno ainda não entregaram o Orçamento de 2020, mas já correm o risco de o ver substancialmente alterado no Parlamento. O tema em que isso é mais provável é o da descida do IVA da eletricidade e do gás de 23% para 6%, defendida pelos principais partidos da ‘oposição’, à esquerda e à direita.
Nos corredores do Parlamento já se fazem contas: PSD, Bloco e PCP têm juntos 118 deputados. Na prática, é uma maioria (mesmo que pareça improvável). Ora, esta semana, a líder bloquista, Catarina Martins, apresentou a sua proposta numa entrevista à TSF: “O IVA está na taxa máxima, a energia é um bem essencial que deve ir para a taxa mínima, mas não só para as empresas. Deve ir para a taxa mínima para toda a gente”, afirmou Catarina Martins. Também o PCP voltará à carga com uma proposta igual — que de resto tem levado a votos sucessivamente nos anteriores orçamentos, sem conseguir vê-la aprovada. Acontece que, desta vez, pode ter sucesso, porque o PSD de Rui Rio defendeu o mesmo na campanha eleitoral — e também vai levar o tema a votos no OE para 2020: “O PSD tem essa medida no seu programa eleitoral e iremos apresentá-la em sede de Orçamento, caso ela não venha já integrada na proposta governativa inicial”, afirma Rui Rio ao Expresso.
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