Ministro da Economia

13-04-2002
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Ministro da Economia

Quarta-feira, 3 de Abril de 2002

CARLOS TAVARES

49 anos, casado, uma filha

Vice-presidente do Banco Santander de Negócios Portugal

Licenciado em Finanças

PSD

O nome de Carlos Tavares foi dado como provável nas Finanças, onde no tempo de Miguel Cadilhe foi secretário de Estado do Tesouro (1989/91), mas a oposição dos banqueiros terá sido determinante para que acabasse no Ministério da Economia, onde deverá anexar as Telecomunicações. Colaborador do gabinete de estudos do PSD e tido como próximo de Tavares Moreira (ex-governador do Banco de Portugal), foi defensor do "choque fiscal" proposto por Durão Barroso. Mas a má vontade que o seu nome suscitou entre os banqueiros remonta a 1999, quando em conjunto com Horta Osório concebeu a venda do grupo Champalimaud ao Banco Santander Central Hispano (BSCH), violando uma lei que obrigava o grupo espanhol a comunicar previamente o negócio às autoridades portuguesas (ver texto nas páginas de Economia).

Depois de se formar na Faculdade de Economia do Porto, em 1975, Carlos Tavares integrou o gabinete de estudos do BPA, trabalhando com Miguel Cadilhe e acompanhando-o mais tarde no Governo. Regressou em 1992 ao sector bancário, como presidente do BNU, vice-presidente da CGD e administrador do banco Cisf, integrado no universo BCP. Mais tarde, aceitou um convite de António Champalimaud para a vice-presidência de vários dos seus bancos. Após a venda aos espanhóis de uma parte do grupo, foi nomeado vice-presidente do Santander de Negócios.

C.T./C.F.

Ministro da Economia

Quarta-feira, 3 de Abril de 2002

CARLOS TAVARES

49 anos, casado, uma filha

Vice-presidente do Banco Santander de Negócios Portugal

Licenciado em Finanças

PSD

O nome de Carlos Tavares foi dado como provável nas Finanças, onde no tempo de Miguel Cadilhe foi secretário de Estado do Tesouro (1989/91), mas a oposição dos banqueiros terá sido determinante para que acabasse no Ministério da Economia, onde deverá anexar as Telecomunicações. Colaborador do gabinete de estudos do PSD e tido como próximo de Tavares Moreira (ex-governador do Banco de Portugal), foi defensor do "choque fiscal" proposto por Durão Barroso. Mas a má vontade que o seu nome suscitou entre os banqueiros remonta a 1999, quando em conjunto com Horta Osório concebeu a venda do grupo Champalimaud ao Banco Santander Central Hispano (BSCH), violando uma lei que obrigava o grupo espanhol a comunicar previamente o negócio às autoridades portuguesas (ver texto nas páginas de Economia).

Depois de se formar na Faculdade de Economia do Porto, em 1975, Carlos Tavares integrou o gabinete de estudos do BPA, trabalhando com Miguel Cadilhe e acompanhando-o mais tarde no Governo. Regressou em 1992 ao sector bancário, como presidente do BNU, vice-presidente da CGD e administrador do banco Cisf, integrado no universo BCP. Mais tarde, aceitou um convite de António Champalimaud para a vice-presidência de vários dos seus bancos. Após a venda aos espanhóis de uma parte do grupo, foi nomeado vice-presidente do Santander de Negócios.

C.T./C.F.

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