Todos os administradores terão de responder na contra ordenação

20-12-2002
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Total de nove, incluindo Tavares Moreira

Todos Os Administradores Terão de Responder na Contra Ordenação

Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2002

C.F.

Já este mês, a autoridade de supervisão bancária, liderada por Vítor Constâncio, comunicou ao ex-presidente do CBI, José Tavares Moreira, a sua intenção de levantar um processo de contra-ordenação à instituição. Na sequência, o actual deputado do PSD comunicou na AR e à Bolsa de Valores de Lisboa a sua renúncia ao cargo, ficando sem imunidade parlamentar, e tornando o caso do domínio público. Tavares Moreira abandonara o CBI, onde desempenhava funções de gestão não executiva, quando se sentou no parlamento em Fevereiro de 2002. Não obstante, segundo o PÚBLICO apurou o ex-presidente do CBI ainda não foi notificado apesar de ter sido informado pessoalmente do que se estava a passar. Contactado pelo PÚBLICO, Tavares Moreira recusou falar sobre a contra-ordenação levantada pelo Banco de Portugal. De igual modo, a autoridade de supervisão disse que "não comentava assuntos de supervisão".

Dado que de acordo com a legislação, todos os membros da administração são, directa ou indirectamente, solidários com os actos de gestão, o Banco de Portugal deverá notificar, nas próximas semanas, os administradores do CBI á data das operações financeiras agora investigadas. Para além dos dois vice-presidentes executivos José Lemos e Nuno Contreras, o órgão de supervisão deverá levantar contra-ordenações a Augusto Martins, Luís Lagarto, Luís Marques, Edgar Proença e Miguel Contreras, assim como a Luís Pereira da Silva, este com funções não executivas. Curiosamente em Outubro, o vice-presidente executivo José Lemos, conotado com o Partido Socialista, deixou a instituição sem ter dado, na altura, explicações. Os processos de contra-ordenação podem resultar no pagamento de coimas.

Total de nove, incluindo Tavares Moreira

Todos Os Administradores Terão de Responder na Contra Ordenação

Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2002

C.F.

Já este mês, a autoridade de supervisão bancária, liderada por Vítor Constâncio, comunicou ao ex-presidente do CBI, José Tavares Moreira, a sua intenção de levantar um processo de contra-ordenação à instituição. Na sequência, o actual deputado do PSD comunicou na AR e à Bolsa de Valores de Lisboa a sua renúncia ao cargo, ficando sem imunidade parlamentar, e tornando o caso do domínio público. Tavares Moreira abandonara o CBI, onde desempenhava funções de gestão não executiva, quando se sentou no parlamento em Fevereiro de 2002. Não obstante, segundo o PÚBLICO apurou o ex-presidente do CBI ainda não foi notificado apesar de ter sido informado pessoalmente do que se estava a passar. Contactado pelo PÚBLICO, Tavares Moreira recusou falar sobre a contra-ordenação levantada pelo Banco de Portugal. De igual modo, a autoridade de supervisão disse que "não comentava assuntos de supervisão".

Dado que de acordo com a legislação, todos os membros da administração são, directa ou indirectamente, solidários com os actos de gestão, o Banco de Portugal deverá notificar, nas próximas semanas, os administradores do CBI á data das operações financeiras agora investigadas. Para além dos dois vice-presidentes executivos José Lemos e Nuno Contreras, o órgão de supervisão deverá levantar contra-ordenações a Augusto Martins, Luís Lagarto, Luís Marques, Edgar Proença e Miguel Contreras, assim como a Luís Pereira da Silva, este com funções não executivas. Curiosamente em Outubro, o vice-presidente executivo José Lemos, conotado com o Partido Socialista, deixou a instituição sem ter dado, na altura, explicações. Os processos de contra-ordenação podem resultar no pagamento de coimas.

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