And the winners are...

19-02-2005
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And The Winners Are...

Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2005

Inês Nadai

Cumpridas duas semanas de tempo de antena televisivo, o PÚBLICO entrega aos partidos participantes os prémios da campanha Legislativas / 2005

Prémio persistência

Para o Partido Humanista, o único a insistir, em duas semanas de tempo de antena, no mesmo bloco de imagens, fizesse chuva ou fizesse sol. Quem não mudou de canal decorou todas as intervenções dos cabeças de lista do PH.

Prémio "medley"

Para o PS, sobretudo pelo seu tempo de antena de ontem na TVI. Jaime Gama, Almeida Santos, Francisco Assis, João Cravinho, João Soares, Carlos César, António José Seguro, Pedro Nuno, Mário de Almeida, Sónia Fertuzinhos, António Vitorino e José Sócrates em três minutos é obra. Num partido que tem como regra interna a quota de um terço de mulheres na direcção, só faltou uma coisa: mais biodiversidade.

Prémio revelação

Para o PCTP-MRPP, por ter a sua própria Fátima Felgueiras, candidata independente por Lisboa.

Prémio excelência no "design"

Para o CDS-PP, o partido graficamente mais consistente ao longo das duas semanas de tempo de antena. Televisivamente, a mensagem do voto útil não poderia ter sido melhor ilustrada.

Prémio património nacional

Para o Partido Nacional Renovador, pela campanha do bigode. Não é sequer só nos tempos de antena sem-bigode-não-entra. No "site" do PNR também é possível comprar o CD "Rodrigamente Cantando", de José Campos e Sousa, seguramente um dos melhores bigodes portugueses no activo.

Prémio banda sonora original

Para a Nova Democracia, pelo tema "Nova Democracia / traz a alegria / De mais Portugal por cada um / De mais Portugal por todos nós / Como a andorinha voa / Livre no vento / Como o pensamento, como o som / Livre de voar soltar a voz", um original de Dina. Sobrepôs-se às sucessivas intervenções de mulheres de família pró-vida e de candidatos e apoiantes do Porto (a distribuição regional dos candidatos e apoiantes da Nova Democracia parece pouco paritária, a propósito).

Prémio A leste nada de novo

Para o POUS, por tempos de antena assim hoje como há 20 anos, ámen, com a vantagem de haver mais mensagem do que ruído. Caso único.

Prémio serviço público

Para o PSD, pelos seus tempos de antena na televisão e na rádio. Graças a eles pudemos conhecer "toda a verdade e nada mais do que a verdade", a saber: que Santana ganhou o debate a dois ("Sócrates nervoso, confuso, vago", "Santana claro, seguro, preparado") e, "depois de ter vencido e convencido na SIC", o debate a cinco na RTP1 ("José Sócrates mostrou-se uma vez mais irritado, convencido e nervoso"). A verdade de ontem, a propósito: "Domingo é o dia da vitória", Santana dixit.

Prémio nada a acrescentar

Para a CDU, cujo tempo de antena foi igual a si próprio.

And The Winners Are...

Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2005

Inês Nadai

Cumpridas duas semanas de tempo de antena televisivo, o PÚBLICO entrega aos partidos participantes os prémios da campanha Legislativas / 2005

Prémio persistência

Para o Partido Humanista, o único a insistir, em duas semanas de tempo de antena, no mesmo bloco de imagens, fizesse chuva ou fizesse sol. Quem não mudou de canal decorou todas as intervenções dos cabeças de lista do PH.

Prémio "medley"

Para o PS, sobretudo pelo seu tempo de antena de ontem na TVI. Jaime Gama, Almeida Santos, Francisco Assis, João Cravinho, João Soares, Carlos César, António José Seguro, Pedro Nuno, Mário de Almeida, Sónia Fertuzinhos, António Vitorino e José Sócrates em três minutos é obra. Num partido que tem como regra interna a quota de um terço de mulheres na direcção, só faltou uma coisa: mais biodiversidade.

Prémio revelação

Para o PCTP-MRPP, por ter a sua própria Fátima Felgueiras, candidata independente por Lisboa.

Prémio excelência no "design"

Para o CDS-PP, o partido graficamente mais consistente ao longo das duas semanas de tempo de antena. Televisivamente, a mensagem do voto útil não poderia ter sido melhor ilustrada.

Prémio património nacional

Para o Partido Nacional Renovador, pela campanha do bigode. Não é sequer só nos tempos de antena sem-bigode-não-entra. No "site" do PNR também é possível comprar o CD "Rodrigamente Cantando", de José Campos e Sousa, seguramente um dos melhores bigodes portugueses no activo.

Prémio banda sonora original

Para a Nova Democracia, pelo tema "Nova Democracia / traz a alegria / De mais Portugal por cada um / De mais Portugal por todos nós / Como a andorinha voa / Livre no vento / Como o pensamento, como o som / Livre de voar soltar a voz", um original de Dina. Sobrepôs-se às sucessivas intervenções de mulheres de família pró-vida e de candidatos e apoiantes do Porto (a distribuição regional dos candidatos e apoiantes da Nova Democracia parece pouco paritária, a propósito).

Prémio A leste nada de novo

Para o POUS, por tempos de antena assim hoje como há 20 anos, ámen, com a vantagem de haver mais mensagem do que ruído. Caso único.

Prémio serviço público

Para o PSD, pelos seus tempos de antena na televisão e na rádio. Graças a eles pudemos conhecer "toda a verdade e nada mais do que a verdade", a saber: que Santana ganhou o debate a dois ("Sócrates nervoso, confuso, vago", "Santana claro, seguro, preparado") e, "depois de ter vencido e convencido na SIC", o debate a cinco na RTP1 ("José Sócrates mostrou-se uma vez mais irritado, convencido e nervoso"). A verdade de ontem, a propósito: "Domingo é o dia da vitória", Santana dixit.

Prémio nada a acrescentar

Para a CDU, cujo tempo de antena foi igual a si próprio.

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