O homem da ONU em Bagdad?

01-05-2003
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O Homem da ONU em Bagdad?

Quinta-feira, 17 de Abril de 2003

O papel da ONU no Iraque ainda não está definido, mas se houver uma administração das Nações Unidas neste país, o homem que a irá liderar parece já estar escolhido. Na semana passada, o secretário-geral da ONU, Kofi Anann, escolheu Rafeeuddin Ahmed, um experiente diplomata paquistanês como o seu conselheiro especial para o Iraque.

Desde Fevereiro que Ahmed trabalha com o secretariado da ONU na elaboração de cenários para um envolvimento da organização no Iraque. Stephan Dujarric, porta-voz das Nações Unidas, disse ao PÚBLICO que Ahmed "serve como ponto central para as discussões sobre o Iraque e sobre o que a ONU poderá fazer para a reconstrução".

"[Ahmed] tem estado disponível para falar com membros do Conselho de Segurança e de outros países-membros", afirma Dujarric. Esta semana, o diplomata esteve em Washington para conversar com o Departamento de Estado norte-americano.

Irá Ahmed ter um papel semelhante ao que, por exemplo, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello teve em Timor? "Ao designá-lo, Annan está a mandar um sinal de que esta seria a sua escolha para o 'papel vital', seja ele qual for, que a ONU irá desempenhar no Iraque", opina Jeffrey Laurenti, director executivo da UNOUSA.

Ahmed entrou no serviço diplomático paquistanês em 1955 e faz parte do organigrama das Nações Unidas desde 1970. Este diplomata de carreira, próximo de Annan, assumiu várias funções dentro da organização, e tem boas relações com o mundo islâmico. P.R., em Nova Iorque

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O Homem da ONU em Bagdad?

Quinta-feira, 17 de Abril de 2003

O papel da ONU no Iraque ainda não está definido, mas se houver uma administração das Nações Unidas neste país, o homem que a irá liderar parece já estar escolhido. Na semana passada, o secretário-geral da ONU, Kofi Anann, escolheu Rafeeuddin Ahmed, um experiente diplomata paquistanês como o seu conselheiro especial para o Iraque.

Desde Fevereiro que Ahmed trabalha com o secretariado da ONU na elaboração de cenários para um envolvimento da organização no Iraque. Stephan Dujarric, porta-voz das Nações Unidas, disse ao PÚBLICO que Ahmed "serve como ponto central para as discussões sobre o Iraque e sobre o que a ONU poderá fazer para a reconstrução".

"[Ahmed] tem estado disponível para falar com membros do Conselho de Segurança e de outros países-membros", afirma Dujarric. Esta semana, o diplomata esteve em Washington para conversar com o Departamento de Estado norte-americano.

Irá Ahmed ter um papel semelhante ao que, por exemplo, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello teve em Timor? "Ao designá-lo, Annan está a mandar um sinal de que esta seria a sua escolha para o 'papel vital', seja ele qual for, que a ONU irá desempenhar no Iraque", opina Jeffrey Laurenti, director executivo da UNOUSA.

Ahmed entrou no serviço diplomático paquistanês em 1955 e faz parte do organigrama das Nações Unidas desde 1970. Este diplomata de carreira, próximo de Annan, assumiu várias funções dentro da organização, e tem boas relações com o mundo islâmico. P.R., em Nova Iorque

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