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28-09-2003
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Lusa Dois portugueses feridos no atentado contra ONU

Vieira de Mello morreu

Sérgio Vieira de Mello morreu hoje em Bagdade, confirmou o secretário-geral da organização da ONU, Kofi Annan, em comunicado distribuído à imprensa. «O secretário-geral anuncia com a sua mais profunda tristeza que teve a confirmação da morte de Sérgio Vieira de Mello no ataque de terça-feira contra o quartel-general da ONU», lê-se no comunicado de Kofi Annan. «O secretário-geral anuncia com a sua mais profunda tristeza que teve a confirmação da morte de Sérgio Vieira de Mello no ataque de terça-feira contra o quartel-general da ONU», lê-se no comunicado de Kofi Annan. Em Bagdade, um responsável pela ONU confirmou que o corpo de Vieira de Mello já se encontra na morgue. Em Bagdade, um responsável pela ONU confirmou que o corpo de Vieira de Mello já se encontra na morgue. «Vieira de Mello morreu. Ele está na morgue», declarou o funcionário da ONU em Bagdade. «Vieira de Mello morreu. Ele está na morgue», declarou o funcionário da ONU em Bagdade. O brasileiro Sérgio Vieira de Mello sucumbiu aos ferimentos provocados pelo aluimento do edifício em que estava O brasileiro Sérgio Vieira de Mello sucumbiu aos ferimentos provocados pelo aluimento do edifício em que estava sedeado o quartel-general da ONU, alvo de um atentado com um camião armadilhado. sedeado o quartel-general da ONU, alvo de um atentado com um camião armadilhado. O diplomata Sérgio Vieira de Mello, 55 anos, estava debaixo dos escombros do edifício da ONU em Bagdade. O diplomata Sérgio Vieira de Mello, 55 anos, estava debaixo dos escombros do edifício da ONU em Bagdade. Segundo Ghassan Salamé, antigo ministro libanês, o tecto do gabinete de Vieira de Mello, situado no segundo piso do edifício, abateu após a explosão. Segundo Ghassan Salamé, antigo ministro libanês, o tecto do gabinete de Vieira de Mello, situado no segundo piso do edifício, abateu após a explosão. Entretanto, o Expresso Online apurou que Carlos Veloso e Ramiro Lopes da Silva são os dois cidadãos portugueses feridos sem gravidade, no atentado contra a sede das Nações Unidas em Bagade. Carlos Veloso é funcionário do Programa Alimentar Mundial (no âmbito da FAO), enquanto Ramiro Silva é o coordenador da Ajuda Humanitária. Entretanto, o Expresso Online apurou que Carlos Veloso e Ramiro Lopes da Silva são os dois cidadãos portugueses feridos sem gravidade, no atentado contra a sede das Nações Unidas em Bagade. Carlos Veloso é funcionário do Programa Alimentar Mundial (no âmbito da FAO), enquanto Ramiro Silva é o coordenador da Ajuda Humanitária. A BBC e as agências internacionais estão constantemente a actualizar o número de mortos que neste momento soma 16 vítimas. A BBC e as agências internacionais estão constantemente a actualizar o número de mortos que neste momento soma 16 vítimas. Fontes militares norte-americanas - citadas pela televisão britânica SkyNews - dizem que a explosão foi provocada por um carro armadilhado. Fontes militares norte-americanas - citadas pela televisão britânica SkyNews - dizem que a explosão foi provocada por um carro armadilhado. Ramiro Lopes da Silva, é um funcionário de «longa data da ONU», responsável pela coordenação da assistência humanitária. Ramiro Lopes da Silva, é um funcionário de «longa data da ONU», responsável pela coordenação da assistência humanitária. Recorde-se que Vieira de Mello teve um papel crucial como representante das Nações Unidas em Timor-Leste e, neste momento, desempenhava as funções de representante especial do secretário- geral das Nações Unidas para o Iraque. Recorde-se que Vieira de Mello teve um papel crucial como representante das Nações Unidas em Timor-Leste e, neste momento, desempenhava as funções de representante especial do secretário- geral das Nações Unidas para o Iraque. Testemunhas e fontes das forças norte-americanas no local, citadas pela Reuters online, indicaram que «dezenas de pessoas» ficaram feridas. Testemunhas e fontes das forças norte-americanas no local, citadas pela Reuters online, indicaram que «dezenas de pessoas» ficaram feridas. Segundo as mesmas fontes, o edifício do Hotel Canal, situado na zona leste de Bagdade, ficou seriamente danificado. Segundo as mesmas fontes, o edifício do Hotel Canal, situado na zona leste de Bagdade, ficou seriamente danificado. Nas imagens difundidas pelas televisões é visível que um dos lados do edifício, onde trabalham centenas de funcionários das Nações Unidas, ruiu com a explosão. Nas imagens difundidas pelas televisões é visível que um dos lados do edifício, onde trabalham centenas de funcionários das Nações Unidas, ruiu com a explosão. 18:11 19 Agosto 2003

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Comentários

21 a 40 de 492 carvalho Negro 16:42 26 Agosto 2003 "A reconhecida jornalista e escritora italiana, Oriana Fallaci, afirma hoje em um longo comentário sobre a crise no Iraque, publicado no jornal norte-americano Wall Street Journal, que a Europa virou uma "província do Islã onde o pacifismo é sinônimo de antiamericanismo" e os "inimigos" de George W. Bush são a França, a Alemanha e o Vaticano.

A jornalista celebre pelas suas reportagens no mundo islâmico nos anos 70 escreve no artigo intitulado: "A raiva, o orgulho e a dúvida", que enquanto o presidente dos EUA envia tropas e meios no Oriente Médio, "não percebe que os seus inimigos (ou deveria dizer os inimigos do Ocidente) não estão apenas em Bagdá, estão também na Europa".

Os "inimigos" estão em particular em Paris, onde "o mal intencionado, Jacques Chirac, não está nem um pouco preocupado com a paz, mas espera de satisfazer a sua vaidade com um prêmio Nobel", diz o artigo. Segundo a Fallaci os "inimigos do ocidente estão em Berlin onde o partido do medíocre chanceler Schroeder venceu as eleições comparando o senhor Bush ao Hitler".

Para a jornalista o Vaticano também é um inimigo dos EUA, particularmente o papa João Paulo II pois "apresentam o mundo com o seu ecumenismo, piedade, terceiro-mundismo, e (o Papa) recebe Tariq Aziz como pomba ou um mártir que está para ser comido pelos leões".

Oriana Fallaci escreve diretamente para Bush, o convidando a aceitar o fato que a Europa e os inimigos da América "estão em todos os lugares" e que aquelas que são defendidas como "diferenças de opinião são na realidade demonstrações de puro ódio".

Isto, acrescenta a Fallaci, "porque na Europa, pacifismo é sinônimo de antiamericanismo e é acompanhado pelo mais sinistro anti-semitismo". A jornalista destaca que "a Europa não é mais a Europa. É uma província do Islã, que acolhe quase 16 milhões de imigrantes muçulmanos e que hospeda milhares de terroristas islâmicos".

Por outro lado, "para a Europa não interessam os 221.484 americanos mortos por ela na segunda guerra mundial. No lugar de gratidão, os seus cemitérios inspiram apenas ressentimento, eis porque - destaca Fallaci se voltando diretamente para o presidente norte-americano - ninguém sustentará esta guerra nem mesmo os primeiros-ministros que (como Silvio Berlusconi) lhe chamam de "o meu querido amigo George”".

Segundo a jornalista, a Casa Branca e os EUA têm na Europa "apenas um amigo, apenas um aliado: Tony Blair". Afirmando a necessidade de remover Saddam, a escritora admite porém de ter algumas duvidas, fundadas em uma série de elementos, sobre a oportunidade de uma intervenção militar no Iraque: a Fallaci se declara em particular perplexa acerca da decisão de intervir neste momento, visto que um conflito contra Saddam "deveria ter se dado um ano atrás, quando os escombros das Torres ainda estavam esfumaçando e o inteiro mundo civilizado se sentia norte-americano". " carvalho Negro 16:42 26 Agosto 2003 "Há umas boas três décadas venho escrevendo contra o Islã. Não por intolerância. Aceito todas as crenças. Que cada um cultue seu deus e boa sorte a todos. Ocorre que o Islã tem uma incontrolável vocação teocrática. Mescla-se com o Estado e o que seria preceito religioso ou, no máximo, preceito ético, vira lei e passa a regular a vida de todo cidadão, crente ou não crente. Creia ou não creia em Alá e seu profeta, em Estados islâmicos você tem de submeter-se a suas diretrizes. E - o que pior - aos preceitos de seus intérpretes, imãs, mulás, aiatolás. A Igreja católica, apesar de manter reflexos teocráticos herdados do Medievo, pelo menos separou-se há séculos do Estado e não mais ameaça com torturas ou fogueiras quando não consegue gerir a vida de todo cidadão. Aliás, até a idéia de inferno anda pouco cotada nos dias que passam.

Para quem aqui vive e daqui nunca saiu, Islã é apenas uma palavra que designa uma religião como tantas outras. O Brasil é um grande caldeirão que absorve todas as raças, religiões e diferenças. Mas se você viveu um dia em países europeus, onde os árabes se encerram em colônias e usam a religião como carapaça protetora, lá terá tropeçado com o ramadã, o muezim, as cinco chamadas às preces, as restrições ao álcool, a ablação do clitóris e infibulação da vagina. E se você teve um dia a chance de visitar países muçulmanos, aquelas cidades onde as mulheres são fantasmas tristes que se esgueiram, lívidas e veladas, pelas ruelas das casbás, você terá visto que Islã não é apenas uma palavra que designa uma religião como tantas outras.

Muitos fossos separam Ocidente e Islã: democracia, voto, liberdade de expressão, direitos do indivíduo. Mas o fosso maior é a mulher. Maior e insuperável. Nenhum diálogo é possível com povos que insistem em proibir o prazer à mulher, mutilando-a sexualmente. Impossível conviver com bárbaros que não permitem que uma mulher saia sozinha às ruas. Tampouco se pode conversar com uma cultura que proíbe a mulher de trabalhar e mesmo de educar-se. Segundo Fouad Ajami, diretor de estudos do Oriente Médio da Escola de Estudos Internacionais Avançados da Universidade Johns Hopkins, cerca de 260 milhões de indivíduos que vivem, do Marrocos ao Irã, exportam atualmente menos produtos manufaturados do que a Finlândia, que tem apenas cinco milhões de habitantes. Desenvolvimento tecnológico à parte, virtualmente metade da mão de obra de um país é excluída de sua construção. Mas a responsabilidade de suas misérias é debitada ao Ocidente, onde a mulher trabalha ombro a ombro com o homem na confecção do bolo nacional.

Uma voz ergueu-se na Europa, com hombridade, para lembrar algumas verdades que os mais delicados preferem não ouvir: Que sentido tem respeitar quem não nos respeita? - pergunta a jornalista Oriana Fallaci, florentina de cepa. - Que sentido tem defender sua cultura ou sua presunta cultura, quando eles desprezam a nossa?

Os muçulmanos dividem o mundo em fiéis e infiéis. Não é muçulmano? É infiel. Ecumenismo é palavra que desconhecem. Só a partir desta ótica pode-se entender a alegria histérica de palestinos e libaneses festejando o massacre brutal de seis mil civis americanos. Os súbitos defensores do Islã, para justificar o ódio terrorista, logo lembram as Cruzadas. Mas o Islã, escreve Paul Johnson, não só dominou e erradicou o cristianismo no Oriente Médio e norte da África, como também chegou até perto de Paris e dominou a maior parte da Espanha durante séculos. Devastou a Sicília e muitas vezes tentou conquistar a Itália.

É esta Itália, contemporânea e esplendorosa, que Fallaci defende com unhas e dentes em seu panfleto soberbo, A Raiva e o Orgulho. Em verdade, a jornalista defende não só sua Itália, mas a Europa, Estados Unidos e todo o Ocidente. Vocês não se dão conta de que os Osama bin Laden se crêem autorizados a matá-los, a vocês e a seus filhos, porque vocês bebem vinho ou cerveja, porque vocês não usam barba comprida ou chador, porque vocês vão ao teatro e ao cinema, porque vocês escutam música e cantam canções, porque vocês dançam nas discotecas ou em casa, porque vestem minissaias ou calças curtas, porque vocês estão nus ou quase no mar e nas piscinas e porque vocês fazem o amor quando bem lhes apetece, onde lhes apetece e com quem lhes apetece? Nada disto lhes importa, estúpidos? Eu sou atéia, graças a Deus. Mas não tenho nenhuma intenção de deixar-me matar por sê-lo.

Multidões de árabes estão invadindo a Europa, da Itália à Suécia, da Espanha à Áustria, com suas crenças, mesquitas e idiossincrasias. Onde chegam, já vão exigindo a sexta-feira livre para descanso, pausas diárias no trabalho para as preces, o direito de obrigarem suas mulheres a portar véus - inclusive em fotos de carteiras de identidade -, assistência social para suas quatro mulheres e quinze ou vinte filhos. Fallaci não suporta vê-los acampados nas ruas, profanando com fezes e urina os lugares sagrados de sua Florença natal e transformando as demais cidades italianas, Roma, Gênova, Milão, Veneza, em souks orientais. Prolíficos, a tomada da Europa é uma questão apenas de tempo. Impossível dialogar com eles - diz Fallaci - Raciocinar, nem pensar. Tratá-los com indulgência ou tolerância ou esperança, um suicídio. E quem acredita no contrário é um iludido.

Desde séculos, odeia-se a idéia de Europa. Este ódio está escancarado na primeira frase do Manifesto: um fantasma ronda a Europa, o fantasma do comunismo. Este fantasma foi exorcizado em menos de um século. O fantasma agora é outro. Ronda sem manifesto, sem ideologia, armado de dogmas. Os Boeings que destruíram as torres de Nova York são acidentes, comparados com a bomba que, lenta e inexoravelmente, ameaça a Europa: a bomba islâmica. " carvalho Negro 16:41 26 Agosto 2003 Claro que estas são ideias fascistas e reaccionárias.

"Oriana Fallaci analisa, com a experiência daquela que talvez seja a melhor, mais versátil e aguda jornalista do continente europeu, o que ela chama, com todas as letras, o horror, atraso medieval e arrogância dos árabes – segundo sua terminologia – que emporcalham a Itália. E o que é infinitamente mais sério: declara repetida e marteladamente que se trata de uma guerra de religião e que o islamismo quer se vingar das cruzadas européias da Idade Média e converter todos do mundo à fé em Alá, de preferência com todas as proibições e crueldades dos talibans, que não permitem que a mulher cante, seja visitada por um médico quando se sentir doente e nem que tenha qualquer papel a não ser o de reprodutora ao sabor do macho. Deve vestir a burka que a cobre até os pés, com uma pequena grade para os olhos. Deve permanecer analfabeta, rainha do lar, e sobrecarregada de quantos filhos seu marido quiser. Seu esposo poderá, pela religião, ter quatro mulheres ao mesmo tempo desde que possa sustentá-las. Abjura dela três vezes, se divorcia dela e com isso ela está lançada à rua, sem filhos, sem família. Se houver um fio de suspeita de que ela foi infiel, será apedrejada até morrer, com o corpo enterrado na terra, só a cabeça de fora, ou receberá uma bala na nuca em um estádio como os de futebol, sob os vivas entusiastas de outras mulheres e de todos os homens, da criança ao idoso.

Fallaci lamenta as grandezas ameaçadas do Ocidente – os museus, o cinema, a arquitetura, os preceitos democráticos dos EUA – e reza para que sejam esmagados Osama bin Laden e todos os terroristas impiedosos, destruidores e medievais que se possa encontrar, os islamitas fundamentalistas, como o Hamas e o Al Fatah, e os que pregam a Jihad (a guerra santa). Ela não tem meios-termos.

Critica também de maneira impiedosa e áspera a sua Itália natal racista, xenófoba, egoísta, covarde, como frisa, aliás, toda a Europa; e exalta os valores altíssimos, segundo ela, da liberdade, do heroísmo e da justiça norte-americanas, sem iguais no mundo em qualquer período da história humana." carvalho Negro 16:39 26 Agosto 2003 ""Oriana Fallaci é jornalista e escritora" e uma motherfucker duma reaccionária do piorio!

Escumalha intelectualóide! "

P.s. Oriana Fallaci combateu os invasores nazis na sua itália natal. Intrevistou todos os líderes árabes e como tal, conhece-os melhor que ninguém.

Escrevendo contra o terrorismo é, naturalmente, apelidada de fascista, na melhor deemonstração de tolerância democrática. carvalho Negro 16:24 26 Agosto 2003 Sobre o texto de Adriano Moreia

1/ “Uma liderança que repetidamente assumiu uma decisão internacionalista não suposta pela campanha eleitoral, na qual transpareceu a necessidade de um repouso, tão moderadamente isolacionista quanto possível, depois das décadas de responsabilidades externas assumidas pelo Estado até à queda do Muro em 1989.

2/ “Os factos, com os quais não se discute, foram mais determinantes do que as prospectivas disponíveis tinham deixado entrever, e a guerra contra o terrorismo, depois do 11 de Setembro, fez subir em flecha a popularidade do líder, que não parecia destinado a fazer lembrar os níveis exaltantes de Roosevelt.”

O que terá levado a alteração de política isolacionista para uma intervenção for a das fronteiras? Disso, não há dúvidas. Foi o 11 de Setembro.

O que levou a essa actuação? Parece também não haver dúvidas que foi o sentimento de insegurança. Pela primeira vez os EUA são atacados no seu “coração”. Não terão o direito de se defenderem do terrorismo?

3/ “Isto acontece quando o fim da guerra fria parecia dar consistência à esperança de todos recolherem os dividendos da paz. A tremenda agressão sofrida levou os europeus a adoptarem a dolorida expressão de Colombani _ «Neste momento trágico... somos todos americanos» _, que logo fez recordar o famoso grito de Kennedy na Berlim dividida. Tem sido inquietante que, depois desta solidariedade chamada à responsabilidade de todos os aliados, o tema do unilateralismo seja o que se tornou dominante.”

Qual a razão desse “unilaterismo”, que verdadeiramente não o é, visto que os USA têm apoio de aliados e estes não são poucos, embora os “media” se esforçem por demonstrar esse unilaterismo.

É certo que os europeus se afirmaram numa determinada altura “somos todos americanos”. Mas isso não passou da resposta políticamente correcta à barbérie de que os EUA foram alvo. A “dor” não era verdadeiramente sentida.

Quando instados a agir, roeram a corda ao prego. Afinal a América fica do outro lado do Atlântico e a europa não faz parte dos alvos terroristas. Puro engano. A europa já foi e ainda o é. Temos com exemplos, os atentados bombistas em França no intuito da obtenção dos 10% do programa de obtenção/venda de urânio empobrecido.

Acresce que o Irão e o Iraque entraram no programa nuclear francês, porque estes, assim, esperavam ver-se livres da dependância americana.

Claro que, uma nação sentindo-se ameaçada, não vai baixar os braços na sua defesa, visto que os “amigos” lhe viraram as costas. Coisa que os americanos nunca fizeram quando estes ( a europa ) precisou deles.

4/ “E que entre os sinais de crise institucional não falte um novo Muro, levantado pela guerra israelista ao custo de um milhão de dólares por quilómetro, cimentando a cólera num dos pontos críticos que dinamizam o conflito entre o islamismo e os EUA.”

A guerra israelita é que levantou o muro? Novamente os palestinianos são santinhos. Até nem foram a Munique assassinar atletas cívis israelitas. Como se pode resolver um conflito, achando que só uma das aprtes tem culpa?

Para mais, está provado que certas organizações terroristas palestinianas nem reconhecem a existência do estado judeu. O que, nesses termos, será difícil de chegar a algum lado.

5/ “Um desses efeitos, porventura o mais preocupante, é que o unilateralismo se traduziu em primeiro lugar na rejeição do papel institucional da ONU, objecto de uma negociação pouco apreciável sobre os pagamentos que lhe são devidos, olhada frequentemente como um embaraço à liberdade de acção, rejeição institucional que também tem inevitáveis reflexos na NATO.”

No Kosovo também não houve consenso com a ONU e a intervenção acabou também por ser à revelia da ONU. Curiosamente lá, tal como no Iraque continuam a ser descobertas valas comuns. Ali de muçulmanos. Ironia das ironias. Os USA são atacados pelos mesmos que defenderam da exterminação.

6/ “Mas como é inelutável ter parceiro, para agir na desordenada comunidade internacional, a rejeição do multilateralismo institucional, como tem sido acentuado pela fina análise de Montbrial, encaminha o Governo dos EUA em exercício para aceitar o conceito de Richard Haas de um multilateralismo flutuante.”

Que curiosamente existe também na recente relação Alemanha, França e Rússia.

7/ “A rude experiência deste trajecto sem grande previsibilidade, nesta data ainda afectado pela relação da política externa com a programação das próximas eleições presidenciais americanas, aponta para a necessidade de fazer uma análise e um balanço prospectivo sobre os ganhos e perdas, no que respeita à relação entre o multilateralismo institucional e o multilateralismo de circunstância, para averiguar que erosão paga o primeiro em favor das contingências do segundo.

Um balanço essencial para orientar a formulação da política externa e de segurança comum europeia, sobre a questão de saber em que medida a sua própria vontade política, e capacidades são suficientemente mobilizáveis para salvaguardar e fortalecer o multilateralismo institucional para além da cortina dos discursos.”

Ou seja, a europa tem capacidade de defender-se pelos seus próprios meios, sem a ajuda dos americanos? A europa tem capacidade para se unir na sua própria defesa, ou tudo não passa de discursos fáceis sem efeito prático que não as palavras vãs e vazias? Vitor Mango 15:42 26 Agosto 2003 caro amigo carvalho Negro 15:03 - A bomba em Bombaim nunca poderia ter sido posta por Israelitas

NUNCA !

Já agora alguem sabe que em GOA é um lugar de reunião para Judeus em Ferias ?

Como sabem GOA foi a Lisboa ou a metropole do Oriente onde o negocio ( $$$$ ) era abundante ... Allo D. Manuel I ...

Pois !

venderam-ma assim ...

Dirty Harry 15:27 26 Agosto 2003 Carvalho Negro

Então já viu que dois soldados das forças de ocupação francesas na Costa do Marfim foram mortos pelas forças da resistência deste país ? Abaixo o imperialismo franciú ! xatoo 15:17 26 Agosto 2003 a "importância" dos homens da "paz" na ONU dos States

A Time Magazine no numero a sair de 1 de Setembro a importância que dá à figura de Sérgio Vieira de Melo é um destaque com apenas o dobro do tamanho dos outros mortos da semana na secção de Efemérides. xatoo 15:12 26 Agosto 2003 "Oriana Fallaci é jornalista e escritora" e uma motherfucker duma reaccionária do piorio!

Escumalha intelectualóide!

carvalho Negro 15:03 26 Agosto 2003 Dirty Harry 14:40

Tem toda a razão.

Mais cego é aquele que não quer ver.

A culpa dos atentados em Bombaim é dos israelitas.

Só para variar ;) Dirty Harry 14:40 26 Agosto 2003 Carvalho negro

Se depois de um atentado que vitimou mortalmente o mais alto representante da ONU no Iraque há quem persista em dizer que os maus da fita são os americanos, parece-me que não vale a pena tentar outra vez abrir os olhos a esses ceguinhos.

Já agora : também serão os americanos quem tem a culpa do atentado de Bombaim ? carvalho Negro 14:40 26 Agosto 2003 por acaso, num programa televisivo chamado "sinais do tempo", foi revelado a venda de urânio químico ao Irão e ao Iraque, pelos franceses, levada a cabo pelo actual "francês pacifista".

O Iraque construi a tal central que os israelitas deitaram abaixo num raíde aéreo e os ianianos até detém 10% da produção de urânio empobrecido.

Para conseguir que os franceses pagassem a dívida ( depois da queda do Xá ), levaram a cabo atentados em Paris e raptos de cívis no Líbano.

Ninguém se interessa por estes pequenos pormenores. Diria pequenissimos. carvalho Negro 14:34 26 Agosto 2003 Melaine

"Acredite que neste momento quem ameaça, insulta jornalistas e pessoal humanitário e não só, são realmente os GI" --> é possível. Ninguém gosta de ser um alvo em movimento e é natural que se sintam nervosos.

"Nem os próprios jornalistas americanos os defende porque também começaram a sentir na pele o que os outro sofrem,francamente para tudo há limites"--> se os jornalistas fazem tudo para "atacar" os GI com notícias/comentários carecidos de veracidade, é natural que os GI comecem a "olhar essa rapaziada de lado".

Com o futebol, passa-se o mesmo. Depois de certas notícias tendênciosas, pagas à palavra para deitar abaixo e espalhar a confusão interna, vários clubes tem proibido os jornalistas de fazerem coberturas nos seus estádios.

O mesmo se passa aí com as devidas ressalvas. MP626 13:17 26 Agosto 2003 Prof. Adriano Moreira - Multilateralismos

Caro Bob Escarro,

Permita-me - ahah, o Prof. Adriano Moreira, "é um reconhecido anti-americano primário e destacado membro dos Comunistas Ortodoxos."?!!

O Amigo é um "brincalhão"! Apreciei a piada!E, a fundamentação!

Cumprimentos BOB ESCARRO 11:01 26 Agosto 2003 Os multilateralismos

A segunda guerra do Iraque fez crescer as apreensões sobre o unilateralismo americano, talvez mais exactamente sobre o modelo das forças políticas que assumiram a pilotagem dos EUA tendo o Presidente Bush como líder. Uma liderança que repetidamente assumiu uma decisão internacionalista não suposta pela campanha eleitoral, na qual transpareceu a necessidade de um repouso, tão moderadamente isolacionista quanto possível, depois das décadas de responsabilidades externas assumidas pelo Estado até à queda do Muro em 1989.

Os factos, com os quais não se discute, foram mais determinantes do que as prospectivas disponíveis tinham deixado entrever, e a guerra contra o terrorismo, depois do 11 de Setembro, fez subir em flecha a popularidade do líder, que não parecia destinado a fazer lembrar os níveis exaltantes de Roosevelt. Estando a braços com o ataque ao etnocentrismo cultural da população, encontrou em Robert Kagan uma voz de amparo, designadamente no seu Of Paradise and Power (2003), onde advoga colocar um ponto final na ideia de que europeus e americanos partilham a mesma visão do mundo.

Isto acontece quando o fim da guerra fria parecia dar consistência à esperança de todos recolherem os dividendos da paz. A tremenda agressão sofrida levou os europeus a adoptarem a dolorida expressão de Colombani _ «Neste momento trágico... somos todos americanos» _, que logo fez recordar o famoso grito de Kennedy na Berlim dividida. Tem sido inquietante que, depois desta solidariedade chamada à responsabilidade de todos os aliados, o tema do unilateralismo seja o que se tornou dominante.

E que entre os sinais de crise institucional não falte um novo Muro, levantado pela guerra israelista ao custo de um milhão de dólares por quilómetro, cimentando a cólera num dos pontos críticos que dinamizam o conflito entre o islamismo e os EUA.

udo com efeitos colaterais evidentes na erosão das convergências ocidentais. Um desses efeitos, porventura o mais preocupante, é que o unilateralismo se traduziu em primeiro lugar na rejeição do papel institucional da ONU, objecto de uma negociação pouco apreciável sobre os pagamentos que lhe são devidos, olhada frequentemente como um embaraço à liberdade de acção, rejeição institucional que também tem inevitáveis reflexos na NATO.

Mas como é inelutável ter parceiro, para agir na desordenada comunidade internacional, a rejeição do multilateralismo institucional, como tem sido acentuado pela fina análise de Montbrial, encaminha o Governo dos EUA em exercício para aceitar o conceito de Richard Haas de um multilateralismo flutuante.

Um conceito que, se descrever com exactidão a realidade, então também denuncia uma situação dominada por planos de contingência, e não uma situação avaliada em função de um plano estratégico ordenador da verdadeira anarquia madura em que nos encontramos.

A rude experiência deste trajecto sem grande previsibilidade, nesta data ainda afectado pela relação da política externa com a programação das próximas eleições presidenciais americanas, aponta para a necessidade de fazer uma análise e um balanço prospectivo sobre os ganhos e perdas, no que respeita à relação entre o multilateralismo institucional e o multilateralismo de circunstância, para averiguar que erosão paga o primeiro em favor das contingências do segundo.

Um balanço essencial para orientar a formulação da política externa e de segurança comum europeia, sobre a questão de saber em que medida a sua própria vontade política, e capacidades são suficientemente mobilizáveis para salvaguardar e fortalecer o multilateralismo institucional para além da cortina dos discursos.

http://www.dn.sapo.pt/cronica/mostra_cronica.asp?codCronica=5503&codEdicao=798

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PS - o autor deste texto, Adriano Moreira é um reconhecido anti-americano primário e destacado membro dos Comunistas Ortodoxos. BOB ESCARRO 11:01 26 Agosto 2003 A explosão

Quase todos os dias há uma explosão. Para quem vê as cadeias estrangeiras com regularidade, a Sky News, a CNN, a BBC, todos os dias aparece o momento das Breaking News que nos dá conta da explosão no Afeganistão, no Iraque, no Paquistão, na Índia, na Arábia Saudita, no Bangladesh, no Sri Lanka, na Indonésia, nas Filipinas, em Israel. E por aí fora. A bomba tornou-se parte do nosso quotidiano. O atentato suicida tornou-se parte do nosso quotidiano.

Com precisão e sincronismo, aqui e além, as células terroristas vão semeando o pânico e o estrago, matando gente. Nem nos anos 70, quando a OLP ameaçava fazer explodir aviões, ou as Brigadas Vermelhas, a ETA, o IRA e os Baader-Meinhof aterrorizavam os estados, o mundo conheceu um sobressalto semelhante a este. Nem tantos atentados. Desde o 11 de Setembro, a viagem e o avião ganharam novos significados, e os turistas fogem espavoridos dos paraísos perdidos, tão perigosos como países em guerra. A bomba é ubíqua e universal e não se faz anunciar.

No Iraque, todos os dias morrem tropas britânicas ou americanas, e o que corre mal no Iraque, onde a população se sente desprotegida e ocupada, insegura e humilhada, correrá mal noutros lugares, porque o Iraque será o erro da Casa Branca e de Downing Street que todos iremos pagar. A visão estratégica da luta anti-terrorista de Bush – nós contra eles – começa a parecer-se com a visão suicidária de uma América que não preparou, não planeou, não estudou e não tem competência para ocupar e reconstruir o Iraque. E que não quer ceder o poder, mantendo o orgulhosa solidão que tão maus resultados costuma dar nos regimes autoritários.

Imaginar que os iraquianos e os árabes irão suportar estar visão do mundo e a grelha imperialista aplicada em Bagdade sem um sentimento de forte repulsa, é ignorar a História do Médio Oriente e do mundo islâmico. O Iraque, país secular no meio de fundamentalistas, saiu da ditadura sangrenta para o caos sangrento. Sem transição. Em Israel e na Palestina, a paz afasta-se a correr todos os dias, como se esperava. Todo o mundo pagará caro os erros cometidos por meia dúzia de falcões e teóricos americanos e por um Tony Blair auto-iluminado e seduzido pela emulação de Churchill, que conduziram um Bush ignorante a esta guerra travada desta maneira.

http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=2&id_news=65693

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Prado LIVRE:

http://br.groups.yahoo.com/group/expressoparalelo MELANIE 18:26 25 Agosto 2003 Vitor Mango 17.36

Por fico-me por aqui porque o dia foi terrível,e hoje só comi fruta e bebi chá.Um abraço, boa noite. MELANIE 18:24 25 Agosto 2003 Carvalho Negro 17.29

Se eu fosse a si teria muito cuidado ao acreditar que a Al-Qaeda é responsável por tal acto,não posso dizer nada por enquanto,porque de momento não passa de meias palavras e ditas em voz baixa.mas aparentemente em troca de alguns milhares de dólares alguém está disposto a falar, acredite que está muito enganado.Algo de muito estranho se passou e se tal fôr verdade,veremos o que farão os países dispostos a concederem imunidade a certos criminosos farão.Acredite que neste momento quem ameaça, insulta jornalistas e pessoal humanitário e não só, são realmente os GI,ontem durante uma reunião um dos responsáveis americanos pediu desculpas e prometeu tomar medidas,pelo visto não tomou nenhumas porque hoje voltaram a fazer das deles,com os ingleses tal não acontece.Porque será?Nem os próprios jornalistas americanos os defende porque também começaram a sentir na pele o que os outro sofrem,francamente para tudo há limites,não defenda o que não sabe.Boa noite ELITE 18:03 25 Agosto 2003 carvalho Negro

A Ciencia já lhes fez as análises de ADN.

E biologicamente, é possível um cruzamento com islamicos. carvalho Negro 17:48 25 Agosto 2003 ELITE 17:45

Tem razão.

Cuidado, que a "Orquestra Vermelha" vai, a partir de hoje, considerá-lo como alvo. < anteriores seguintes >

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Lusa Dois portugueses feridos no atentado contra ONU

Vieira de Mello morreu

Sérgio Vieira de Mello morreu hoje em Bagdade, confirmou o secretário-geral da organização da ONU, Kofi Annan, em comunicado distribuído à imprensa. «O secretário-geral anuncia com a sua mais profunda tristeza que teve a confirmação da morte de Sérgio Vieira de Mello no ataque de terça-feira contra o quartel-general da ONU», lê-se no comunicado de Kofi Annan. «O secretário-geral anuncia com a sua mais profunda tristeza que teve a confirmação da morte de Sérgio Vieira de Mello no ataque de terça-feira contra o quartel-general da ONU», lê-se no comunicado de Kofi Annan. Em Bagdade, um responsável pela ONU confirmou que o corpo de Vieira de Mello já se encontra na morgue. Em Bagdade, um responsável pela ONU confirmou que o corpo de Vieira de Mello já se encontra na morgue. «Vieira de Mello morreu. Ele está na morgue», declarou o funcionário da ONU em Bagdade. «Vieira de Mello morreu. Ele está na morgue», declarou o funcionário da ONU em Bagdade. O brasileiro Sérgio Vieira de Mello sucumbiu aos ferimentos provocados pelo aluimento do edifício em que estava O brasileiro Sérgio Vieira de Mello sucumbiu aos ferimentos provocados pelo aluimento do edifício em que estava sedeado o quartel-general da ONU, alvo de um atentado com um camião armadilhado. sedeado o quartel-general da ONU, alvo de um atentado com um camião armadilhado. O diplomata Sérgio Vieira de Mello, 55 anos, estava debaixo dos escombros do edifício da ONU em Bagdade. O diplomata Sérgio Vieira de Mello, 55 anos, estava debaixo dos escombros do edifício da ONU em Bagdade. Segundo Ghassan Salamé, antigo ministro libanês, o tecto do gabinete de Vieira de Mello, situado no segundo piso do edifício, abateu após a explosão. Segundo Ghassan Salamé, antigo ministro libanês, o tecto do gabinete de Vieira de Mello, situado no segundo piso do edifício, abateu após a explosão. Entretanto, o Expresso Online apurou que Carlos Veloso e Ramiro Lopes da Silva são os dois cidadãos portugueses feridos sem gravidade, no atentado contra a sede das Nações Unidas em Bagade. Carlos Veloso é funcionário do Programa Alimentar Mundial (no âmbito da FAO), enquanto Ramiro Silva é o coordenador da Ajuda Humanitária. Entretanto, o Expresso Online apurou que Carlos Veloso e Ramiro Lopes da Silva são os dois cidadãos portugueses feridos sem gravidade, no atentado contra a sede das Nações Unidas em Bagade. Carlos Veloso é funcionário do Programa Alimentar Mundial (no âmbito da FAO), enquanto Ramiro Silva é o coordenador da Ajuda Humanitária. A BBC e as agências internacionais estão constantemente a actualizar o número de mortos que neste momento soma 16 vítimas. A BBC e as agências internacionais estão constantemente a actualizar o número de mortos que neste momento soma 16 vítimas. Fontes militares norte-americanas - citadas pela televisão britânica SkyNews - dizem que a explosão foi provocada por um carro armadilhado. Fontes militares norte-americanas - citadas pela televisão britânica SkyNews - dizem que a explosão foi provocada por um carro armadilhado. Ramiro Lopes da Silva, é um funcionário de «longa data da ONU», responsável pela coordenação da assistência humanitária. Ramiro Lopes da Silva, é um funcionário de «longa data da ONU», responsável pela coordenação da assistência humanitária. Recorde-se que Vieira de Mello teve um papel crucial como representante das Nações Unidas em Timor-Leste e, neste momento, desempenhava as funções de representante especial do secretário- geral das Nações Unidas para o Iraque. Recorde-se que Vieira de Mello teve um papel crucial como representante das Nações Unidas em Timor-Leste e, neste momento, desempenhava as funções de representante especial do secretário- geral das Nações Unidas para o Iraque. Testemunhas e fontes das forças norte-americanas no local, citadas pela Reuters online, indicaram que «dezenas de pessoas» ficaram feridas. Testemunhas e fontes das forças norte-americanas no local, citadas pela Reuters online, indicaram que «dezenas de pessoas» ficaram feridas. Segundo as mesmas fontes, o edifício do Hotel Canal, situado na zona leste de Bagdade, ficou seriamente danificado. Segundo as mesmas fontes, o edifício do Hotel Canal, situado na zona leste de Bagdade, ficou seriamente danificado. Nas imagens difundidas pelas televisões é visível que um dos lados do edifício, onde trabalham centenas de funcionários das Nações Unidas, ruiu com a explosão. Nas imagens difundidas pelas televisões é visível que um dos lados do edifício, onde trabalham centenas de funcionários das Nações Unidas, ruiu com a explosão. 18:11 19 Agosto 2003

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Comentários

21 a 40 de 492 carvalho Negro 16:42 26 Agosto 2003 "A reconhecida jornalista e escritora italiana, Oriana Fallaci, afirma hoje em um longo comentário sobre a crise no Iraque, publicado no jornal norte-americano Wall Street Journal, que a Europa virou uma "província do Islã onde o pacifismo é sinônimo de antiamericanismo" e os "inimigos" de George W. Bush são a França, a Alemanha e o Vaticano.

A jornalista celebre pelas suas reportagens no mundo islâmico nos anos 70 escreve no artigo intitulado: "A raiva, o orgulho e a dúvida", que enquanto o presidente dos EUA envia tropas e meios no Oriente Médio, "não percebe que os seus inimigos (ou deveria dizer os inimigos do Ocidente) não estão apenas em Bagdá, estão também na Europa".

Os "inimigos" estão em particular em Paris, onde "o mal intencionado, Jacques Chirac, não está nem um pouco preocupado com a paz, mas espera de satisfazer a sua vaidade com um prêmio Nobel", diz o artigo. Segundo a Fallaci os "inimigos do ocidente estão em Berlin onde o partido do medíocre chanceler Schroeder venceu as eleições comparando o senhor Bush ao Hitler".

Para a jornalista o Vaticano também é um inimigo dos EUA, particularmente o papa João Paulo II pois "apresentam o mundo com o seu ecumenismo, piedade, terceiro-mundismo, e (o Papa) recebe Tariq Aziz como pomba ou um mártir que está para ser comido pelos leões".

Oriana Fallaci escreve diretamente para Bush, o convidando a aceitar o fato que a Europa e os inimigos da América "estão em todos os lugares" e que aquelas que são defendidas como "diferenças de opinião são na realidade demonstrações de puro ódio".

Isto, acrescenta a Fallaci, "porque na Europa, pacifismo é sinônimo de antiamericanismo e é acompanhado pelo mais sinistro anti-semitismo". A jornalista destaca que "a Europa não é mais a Europa. É uma província do Islã, que acolhe quase 16 milhões de imigrantes muçulmanos e que hospeda milhares de terroristas islâmicos".

Por outro lado, "para a Europa não interessam os 221.484 americanos mortos por ela na segunda guerra mundial. No lugar de gratidão, os seus cemitérios inspiram apenas ressentimento, eis porque - destaca Fallaci se voltando diretamente para o presidente norte-americano - ninguém sustentará esta guerra nem mesmo os primeiros-ministros que (como Silvio Berlusconi) lhe chamam de "o meu querido amigo George”".

Segundo a jornalista, a Casa Branca e os EUA têm na Europa "apenas um amigo, apenas um aliado: Tony Blair". Afirmando a necessidade de remover Saddam, a escritora admite porém de ter algumas duvidas, fundadas em uma série de elementos, sobre a oportunidade de uma intervenção militar no Iraque: a Fallaci se declara em particular perplexa acerca da decisão de intervir neste momento, visto que um conflito contra Saddam "deveria ter se dado um ano atrás, quando os escombros das Torres ainda estavam esfumaçando e o inteiro mundo civilizado se sentia norte-americano". " carvalho Negro 16:42 26 Agosto 2003 "Há umas boas três décadas venho escrevendo contra o Islã. Não por intolerância. Aceito todas as crenças. Que cada um cultue seu deus e boa sorte a todos. Ocorre que o Islã tem uma incontrolável vocação teocrática. Mescla-se com o Estado e o que seria preceito religioso ou, no máximo, preceito ético, vira lei e passa a regular a vida de todo cidadão, crente ou não crente. Creia ou não creia em Alá e seu profeta, em Estados islâmicos você tem de submeter-se a suas diretrizes. E - o que pior - aos preceitos de seus intérpretes, imãs, mulás, aiatolás. A Igreja católica, apesar de manter reflexos teocráticos herdados do Medievo, pelo menos separou-se há séculos do Estado e não mais ameaça com torturas ou fogueiras quando não consegue gerir a vida de todo cidadão. Aliás, até a idéia de inferno anda pouco cotada nos dias que passam.

Para quem aqui vive e daqui nunca saiu, Islã é apenas uma palavra que designa uma religião como tantas outras. O Brasil é um grande caldeirão que absorve todas as raças, religiões e diferenças. Mas se você viveu um dia em países europeus, onde os árabes se encerram em colônias e usam a religião como carapaça protetora, lá terá tropeçado com o ramadã, o muezim, as cinco chamadas às preces, as restrições ao álcool, a ablação do clitóris e infibulação da vagina. E se você teve um dia a chance de visitar países muçulmanos, aquelas cidades onde as mulheres são fantasmas tristes que se esgueiram, lívidas e veladas, pelas ruelas das casbás, você terá visto que Islã não é apenas uma palavra que designa uma religião como tantas outras.

Muitos fossos separam Ocidente e Islã: democracia, voto, liberdade de expressão, direitos do indivíduo. Mas o fosso maior é a mulher. Maior e insuperável. Nenhum diálogo é possível com povos que insistem em proibir o prazer à mulher, mutilando-a sexualmente. Impossível conviver com bárbaros que não permitem que uma mulher saia sozinha às ruas. Tampouco se pode conversar com uma cultura que proíbe a mulher de trabalhar e mesmo de educar-se. Segundo Fouad Ajami, diretor de estudos do Oriente Médio da Escola de Estudos Internacionais Avançados da Universidade Johns Hopkins, cerca de 260 milhões de indivíduos que vivem, do Marrocos ao Irã, exportam atualmente menos produtos manufaturados do que a Finlândia, que tem apenas cinco milhões de habitantes. Desenvolvimento tecnológico à parte, virtualmente metade da mão de obra de um país é excluída de sua construção. Mas a responsabilidade de suas misérias é debitada ao Ocidente, onde a mulher trabalha ombro a ombro com o homem na confecção do bolo nacional.

Uma voz ergueu-se na Europa, com hombridade, para lembrar algumas verdades que os mais delicados preferem não ouvir: Que sentido tem respeitar quem não nos respeita? - pergunta a jornalista Oriana Fallaci, florentina de cepa. - Que sentido tem defender sua cultura ou sua presunta cultura, quando eles desprezam a nossa?

Os muçulmanos dividem o mundo em fiéis e infiéis. Não é muçulmano? É infiel. Ecumenismo é palavra que desconhecem. Só a partir desta ótica pode-se entender a alegria histérica de palestinos e libaneses festejando o massacre brutal de seis mil civis americanos. Os súbitos defensores do Islã, para justificar o ódio terrorista, logo lembram as Cruzadas. Mas o Islã, escreve Paul Johnson, não só dominou e erradicou o cristianismo no Oriente Médio e norte da África, como também chegou até perto de Paris e dominou a maior parte da Espanha durante séculos. Devastou a Sicília e muitas vezes tentou conquistar a Itália.

É esta Itália, contemporânea e esplendorosa, que Fallaci defende com unhas e dentes em seu panfleto soberbo, A Raiva e o Orgulho. Em verdade, a jornalista defende não só sua Itália, mas a Europa, Estados Unidos e todo o Ocidente. Vocês não se dão conta de que os Osama bin Laden se crêem autorizados a matá-los, a vocês e a seus filhos, porque vocês bebem vinho ou cerveja, porque vocês não usam barba comprida ou chador, porque vocês vão ao teatro e ao cinema, porque vocês escutam música e cantam canções, porque vocês dançam nas discotecas ou em casa, porque vestem minissaias ou calças curtas, porque vocês estão nus ou quase no mar e nas piscinas e porque vocês fazem o amor quando bem lhes apetece, onde lhes apetece e com quem lhes apetece? Nada disto lhes importa, estúpidos? Eu sou atéia, graças a Deus. Mas não tenho nenhuma intenção de deixar-me matar por sê-lo.

Multidões de árabes estão invadindo a Europa, da Itália à Suécia, da Espanha à Áustria, com suas crenças, mesquitas e idiossincrasias. Onde chegam, já vão exigindo a sexta-feira livre para descanso, pausas diárias no trabalho para as preces, o direito de obrigarem suas mulheres a portar véus - inclusive em fotos de carteiras de identidade -, assistência social para suas quatro mulheres e quinze ou vinte filhos. Fallaci não suporta vê-los acampados nas ruas, profanando com fezes e urina os lugares sagrados de sua Florença natal e transformando as demais cidades italianas, Roma, Gênova, Milão, Veneza, em souks orientais. Prolíficos, a tomada da Europa é uma questão apenas de tempo. Impossível dialogar com eles - diz Fallaci - Raciocinar, nem pensar. Tratá-los com indulgência ou tolerância ou esperança, um suicídio. E quem acredita no contrário é um iludido.

Desde séculos, odeia-se a idéia de Europa. Este ódio está escancarado na primeira frase do Manifesto: um fantasma ronda a Europa, o fantasma do comunismo. Este fantasma foi exorcizado em menos de um século. O fantasma agora é outro. Ronda sem manifesto, sem ideologia, armado de dogmas. Os Boeings que destruíram as torres de Nova York são acidentes, comparados com a bomba que, lenta e inexoravelmente, ameaça a Europa: a bomba islâmica. " carvalho Negro 16:41 26 Agosto 2003 Claro que estas são ideias fascistas e reaccionárias.

"Oriana Fallaci analisa, com a experiência daquela que talvez seja a melhor, mais versátil e aguda jornalista do continente europeu, o que ela chama, com todas as letras, o horror, atraso medieval e arrogância dos árabes – segundo sua terminologia – que emporcalham a Itália. E o que é infinitamente mais sério: declara repetida e marteladamente que se trata de uma guerra de religião e que o islamismo quer se vingar das cruzadas européias da Idade Média e converter todos do mundo à fé em Alá, de preferência com todas as proibições e crueldades dos talibans, que não permitem que a mulher cante, seja visitada por um médico quando se sentir doente e nem que tenha qualquer papel a não ser o de reprodutora ao sabor do macho. Deve vestir a burka que a cobre até os pés, com uma pequena grade para os olhos. Deve permanecer analfabeta, rainha do lar, e sobrecarregada de quantos filhos seu marido quiser. Seu esposo poderá, pela religião, ter quatro mulheres ao mesmo tempo desde que possa sustentá-las. Abjura dela três vezes, se divorcia dela e com isso ela está lançada à rua, sem filhos, sem família. Se houver um fio de suspeita de que ela foi infiel, será apedrejada até morrer, com o corpo enterrado na terra, só a cabeça de fora, ou receberá uma bala na nuca em um estádio como os de futebol, sob os vivas entusiastas de outras mulheres e de todos os homens, da criança ao idoso.

Fallaci lamenta as grandezas ameaçadas do Ocidente – os museus, o cinema, a arquitetura, os preceitos democráticos dos EUA – e reza para que sejam esmagados Osama bin Laden e todos os terroristas impiedosos, destruidores e medievais que se possa encontrar, os islamitas fundamentalistas, como o Hamas e o Al Fatah, e os que pregam a Jihad (a guerra santa). Ela não tem meios-termos.

Critica também de maneira impiedosa e áspera a sua Itália natal racista, xenófoba, egoísta, covarde, como frisa, aliás, toda a Europa; e exalta os valores altíssimos, segundo ela, da liberdade, do heroísmo e da justiça norte-americanas, sem iguais no mundo em qualquer período da história humana." carvalho Negro 16:39 26 Agosto 2003 ""Oriana Fallaci é jornalista e escritora" e uma motherfucker duma reaccionária do piorio!

Escumalha intelectualóide! "

P.s. Oriana Fallaci combateu os invasores nazis na sua itália natal. Intrevistou todos os líderes árabes e como tal, conhece-os melhor que ninguém.

Escrevendo contra o terrorismo é, naturalmente, apelidada de fascista, na melhor deemonstração de tolerância democrática. carvalho Negro 16:24 26 Agosto 2003 Sobre o texto de Adriano Moreia

1/ “Uma liderança que repetidamente assumiu uma decisão internacionalista não suposta pela campanha eleitoral, na qual transpareceu a necessidade de um repouso, tão moderadamente isolacionista quanto possível, depois das décadas de responsabilidades externas assumidas pelo Estado até à queda do Muro em 1989.

2/ “Os factos, com os quais não se discute, foram mais determinantes do que as prospectivas disponíveis tinham deixado entrever, e a guerra contra o terrorismo, depois do 11 de Setembro, fez subir em flecha a popularidade do líder, que não parecia destinado a fazer lembrar os níveis exaltantes de Roosevelt.”

O que terá levado a alteração de política isolacionista para uma intervenção for a das fronteiras? Disso, não há dúvidas. Foi o 11 de Setembro.

O que levou a essa actuação? Parece também não haver dúvidas que foi o sentimento de insegurança. Pela primeira vez os EUA são atacados no seu “coração”. Não terão o direito de se defenderem do terrorismo?

3/ “Isto acontece quando o fim da guerra fria parecia dar consistência à esperança de todos recolherem os dividendos da paz. A tremenda agressão sofrida levou os europeus a adoptarem a dolorida expressão de Colombani _ «Neste momento trágico... somos todos americanos» _, que logo fez recordar o famoso grito de Kennedy na Berlim dividida. Tem sido inquietante que, depois desta solidariedade chamada à responsabilidade de todos os aliados, o tema do unilateralismo seja o que se tornou dominante.”

Qual a razão desse “unilaterismo”, que verdadeiramente não o é, visto que os USA têm apoio de aliados e estes não são poucos, embora os “media” se esforçem por demonstrar esse unilaterismo.

É certo que os europeus se afirmaram numa determinada altura “somos todos americanos”. Mas isso não passou da resposta políticamente correcta à barbérie de que os EUA foram alvo. A “dor” não era verdadeiramente sentida.

Quando instados a agir, roeram a corda ao prego. Afinal a América fica do outro lado do Atlântico e a europa não faz parte dos alvos terroristas. Puro engano. A europa já foi e ainda o é. Temos com exemplos, os atentados bombistas em França no intuito da obtenção dos 10% do programa de obtenção/venda de urânio empobrecido.

Acresce que o Irão e o Iraque entraram no programa nuclear francês, porque estes, assim, esperavam ver-se livres da dependância americana.

Claro que, uma nação sentindo-se ameaçada, não vai baixar os braços na sua defesa, visto que os “amigos” lhe viraram as costas. Coisa que os americanos nunca fizeram quando estes ( a europa ) precisou deles.

4/ “E que entre os sinais de crise institucional não falte um novo Muro, levantado pela guerra israelista ao custo de um milhão de dólares por quilómetro, cimentando a cólera num dos pontos críticos que dinamizam o conflito entre o islamismo e os EUA.”

A guerra israelita é que levantou o muro? Novamente os palestinianos são santinhos. Até nem foram a Munique assassinar atletas cívis israelitas. Como se pode resolver um conflito, achando que só uma das aprtes tem culpa?

Para mais, está provado que certas organizações terroristas palestinianas nem reconhecem a existência do estado judeu. O que, nesses termos, será difícil de chegar a algum lado.

5/ “Um desses efeitos, porventura o mais preocupante, é que o unilateralismo se traduziu em primeiro lugar na rejeição do papel institucional da ONU, objecto de uma negociação pouco apreciável sobre os pagamentos que lhe são devidos, olhada frequentemente como um embaraço à liberdade de acção, rejeição institucional que também tem inevitáveis reflexos na NATO.”

No Kosovo também não houve consenso com a ONU e a intervenção acabou também por ser à revelia da ONU. Curiosamente lá, tal como no Iraque continuam a ser descobertas valas comuns. Ali de muçulmanos. Ironia das ironias. Os USA são atacados pelos mesmos que defenderam da exterminação.

6/ “Mas como é inelutável ter parceiro, para agir na desordenada comunidade internacional, a rejeição do multilateralismo institucional, como tem sido acentuado pela fina análise de Montbrial, encaminha o Governo dos EUA em exercício para aceitar o conceito de Richard Haas de um multilateralismo flutuante.”

Que curiosamente existe também na recente relação Alemanha, França e Rússia.

7/ “A rude experiência deste trajecto sem grande previsibilidade, nesta data ainda afectado pela relação da política externa com a programação das próximas eleições presidenciais americanas, aponta para a necessidade de fazer uma análise e um balanço prospectivo sobre os ganhos e perdas, no que respeita à relação entre o multilateralismo institucional e o multilateralismo de circunstância, para averiguar que erosão paga o primeiro em favor das contingências do segundo.

Um balanço essencial para orientar a formulação da política externa e de segurança comum europeia, sobre a questão de saber em que medida a sua própria vontade política, e capacidades são suficientemente mobilizáveis para salvaguardar e fortalecer o multilateralismo institucional para além da cortina dos discursos.”

Ou seja, a europa tem capacidade de defender-se pelos seus próprios meios, sem a ajuda dos americanos? A europa tem capacidade para se unir na sua própria defesa, ou tudo não passa de discursos fáceis sem efeito prático que não as palavras vãs e vazias? Vitor Mango 15:42 26 Agosto 2003 caro amigo carvalho Negro 15:03 - A bomba em Bombaim nunca poderia ter sido posta por Israelitas

NUNCA !

Já agora alguem sabe que em GOA é um lugar de reunião para Judeus em Ferias ?

Como sabem GOA foi a Lisboa ou a metropole do Oriente onde o negocio ( $$$$ ) era abundante ... Allo D. Manuel I ...

Pois !

venderam-ma assim ...

Dirty Harry 15:27 26 Agosto 2003 Carvalho Negro

Então já viu que dois soldados das forças de ocupação francesas na Costa do Marfim foram mortos pelas forças da resistência deste país ? Abaixo o imperialismo franciú ! xatoo 15:17 26 Agosto 2003 a "importância" dos homens da "paz" na ONU dos States

A Time Magazine no numero a sair de 1 de Setembro a importância que dá à figura de Sérgio Vieira de Melo é um destaque com apenas o dobro do tamanho dos outros mortos da semana na secção de Efemérides. xatoo 15:12 26 Agosto 2003 "Oriana Fallaci é jornalista e escritora" e uma motherfucker duma reaccionária do piorio!

Escumalha intelectualóide!

carvalho Negro 15:03 26 Agosto 2003 Dirty Harry 14:40

Tem toda a razão.

Mais cego é aquele que não quer ver.

A culpa dos atentados em Bombaim é dos israelitas.

Só para variar ;) Dirty Harry 14:40 26 Agosto 2003 Carvalho negro

Se depois de um atentado que vitimou mortalmente o mais alto representante da ONU no Iraque há quem persista em dizer que os maus da fita são os americanos, parece-me que não vale a pena tentar outra vez abrir os olhos a esses ceguinhos.

Já agora : também serão os americanos quem tem a culpa do atentado de Bombaim ? carvalho Negro 14:40 26 Agosto 2003 por acaso, num programa televisivo chamado "sinais do tempo", foi revelado a venda de urânio químico ao Irão e ao Iraque, pelos franceses, levada a cabo pelo actual "francês pacifista".

O Iraque construi a tal central que os israelitas deitaram abaixo num raíde aéreo e os ianianos até detém 10% da produção de urânio empobrecido.

Para conseguir que os franceses pagassem a dívida ( depois da queda do Xá ), levaram a cabo atentados em Paris e raptos de cívis no Líbano.

Ninguém se interessa por estes pequenos pormenores. Diria pequenissimos. carvalho Negro 14:34 26 Agosto 2003 Melaine

"Acredite que neste momento quem ameaça, insulta jornalistas e pessoal humanitário e não só, são realmente os GI" --> é possível. Ninguém gosta de ser um alvo em movimento e é natural que se sintam nervosos.

"Nem os próprios jornalistas americanos os defende porque também começaram a sentir na pele o que os outro sofrem,francamente para tudo há limites"--> se os jornalistas fazem tudo para "atacar" os GI com notícias/comentários carecidos de veracidade, é natural que os GI comecem a "olhar essa rapaziada de lado".

Com o futebol, passa-se o mesmo. Depois de certas notícias tendênciosas, pagas à palavra para deitar abaixo e espalhar a confusão interna, vários clubes tem proibido os jornalistas de fazerem coberturas nos seus estádios.

O mesmo se passa aí com as devidas ressalvas. MP626 13:17 26 Agosto 2003 Prof. Adriano Moreira - Multilateralismos

Caro Bob Escarro,

Permita-me - ahah, o Prof. Adriano Moreira, "é um reconhecido anti-americano primário e destacado membro dos Comunistas Ortodoxos."?!!

O Amigo é um "brincalhão"! Apreciei a piada!E, a fundamentação!

Cumprimentos BOB ESCARRO 11:01 26 Agosto 2003 Os multilateralismos

A segunda guerra do Iraque fez crescer as apreensões sobre o unilateralismo americano, talvez mais exactamente sobre o modelo das forças políticas que assumiram a pilotagem dos EUA tendo o Presidente Bush como líder. Uma liderança que repetidamente assumiu uma decisão internacionalista não suposta pela campanha eleitoral, na qual transpareceu a necessidade de um repouso, tão moderadamente isolacionista quanto possível, depois das décadas de responsabilidades externas assumidas pelo Estado até à queda do Muro em 1989.

Os factos, com os quais não se discute, foram mais determinantes do que as prospectivas disponíveis tinham deixado entrever, e a guerra contra o terrorismo, depois do 11 de Setembro, fez subir em flecha a popularidade do líder, que não parecia destinado a fazer lembrar os níveis exaltantes de Roosevelt. Estando a braços com o ataque ao etnocentrismo cultural da população, encontrou em Robert Kagan uma voz de amparo, designadamente no seu Of Paradise and Power (2003), onde advoga colocar um ponto final na ideia de que europeus e americanos partilham a mesma visão do mundo.

Isto acontece quando o fim da guerra fria parecia dar consistência à esperança de todos recolherem os dividendos da paz. A tremenda agressão sofrida levou os europeus a adoptarem a dolorida expressão de Colombani _ «Neste momento trágico... somos todos americanos» _, que logo fez recordar o famoso grito de Kennedy na Berlim dividida. Tem sido inquietante que, depois desta solidariedade chamada à responsabilidade de todos os aliados, o tema do unilateralismo seja o que se tornou dominante.

E que entre os sinais de crise institucional não falte um novo Muro, levantado pela guerra israelista ao custo de um milhão de dólares por quilómetro, cimentando a cólera num dos pontos críticos que dinamizam o conflito entre o islamismo e os EUA.

udo com efeitos colaterais evidentes na erosão das convergências ocidentais. Um desses efeitos, porventura o mais preocupante, é que o unilateralismo se traduziu em primeiro lugar na rejeição do papel institucional da ONU, objecto de uma negociação pouco apreciável sobre os pagamentos que lhe são devidos, olhada frequentemente como um embaraço à liberdade de acção, rejeição institucional que também tem inevitáveis reflexos na NATO.

Mas como é inelutável ter parceiro, para agir na desordenada comunidade internacional, a rejeição do multilateralismo institucional, como tem sido acentuado pela fina análise de Montbrial, encaminha o Governo dos EUA em exercício para aceitar o conceito de Richard Haas de um multilateralismo flutuante.

Um conceito que, se descrever com exactidão a realidade, então também denuncia uma situação dominada por planos de contingência, e não uma situação avaliada em função de um plano estratégico ordenador da verdadeira anarquia madura em que nos encontramos.

A rude experiência deste trajecto sem grande previsibilidade, nesta data ainda afectado pela relação da política externa com a programação das próximas eleições presidenciais americanas, aponta para a necessidade de fazer uma análise e um balanço prospectivo sobre os ganhos e perdas, no que respeita à relação entre o multilateralismo institucional e o multilateralismo de circunstância, para averiguar que erosão paga o primeiro em favor das contingências do segundo.

Um balanço essencial para orientar a formulação da política externa e de segurança comum europeia, sobre a questão de saber em que medida a sua própria vontade política, e capacidades são suficientemente mobilizáveis para salvaguardar e fortalecer o multilateralismo institucional para além da cortina dos discursos.

http://www.dn.sapo.pt/cronica/mostra_cronica.asp?codCronica=5503&codEdicao=798

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PS - o autor deste texto, Adriano Moreira é um reconhecido anti-americano primário e destacado membro dos Comunistas Ortodoxos. BOB ESCARRO 11:01 26 Agosto 2003 A explosão

Quase todos os dias há uma explosão. Para quem vê as cadeias estrangeiras com regularidade, a Sky News, a CNN, a BBC, todos os dias aparece o momento das Breaking News que nos dá conta da explosão no Afeganistão, no Iraque, no Paquistão, na Índia, na Arábia Saudita, no Bangladesh, no Sri Lanka, na Indonésia, nas Filipinas, em Israel. E por aí fora. A bomba tornou-se parte do nosso quotidiano. O atentato suicida tornou-se parte do nosso quotidiano.

Com precisão e sincronismo, aqui e além, as células terroristas vão semeando o pânico e o estrago, matando gente. Nem nos anos 70, quando a OLP ameaçava fazer explodir aviões, ou as Brigadas Vermelhas, a ETA, o IRA e os Baader-Meinhof aterrorizavam os estados, o mundo conheceu um sobressalto semelhante a este. Nem tantos atentados. Desde o 11 de Setembro, a viagem e o avião ganharam novos significados, e os turistas fogem espavoridos dos paraísos perdidos, tão perigosos como países em guerra. A bomba é ubíqua e universal e não se faz anunciar.

No Iraque, todos os dias morrem tropas britânicas ou americanas, e o que corre mal no Iraque, onde a população se sente desprotegida e ocupada, insegura e humilhada, correrá mal noutros lugares, porque o Iraque será o erro da Casa Branca e de Downing Street que todos iremos pagar. A visão estratégica da luta anti-terrorista de Bush – nós contra eles – começa a parecer-se com a visão suicidária de uma América que não preparou, não planeou, não estudou e não tem competência para ocupar e reconstruir o Iraque. E que não quer ceder o poder, mantendo o orgulhosa solidão que tão maus resultados costuma dar nos regimes autoritários.

Imaginar que os iraquianos e os árabes irão suportar estar visão do mundo e a grelha imperialista aplicada em Bagdade sem um sentimento de forte repulsa, é ignorar a História do Médio Oriente e do mundo islâmico. O Iraque, país secular no meio de fundamentalistas, saiu da ditadura sangrenta para o caos sangrento. Sem transição. Em Israel e na Palestina, a paz afasta-se a correr todos os dias, como se esperava. Todo o mundo pagará caro os erros cometidos por meia dúzia de falcões e teóricos americanos e por um Tony Blair auto-iluminado e seduzido pela emulação de Churchill, que conduziram um Bush ignorante a esta guerra travada desta maneira.

http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=2&id_news=65693

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Prado LIVRE:

http://br.groups.yahoo.com/group/expressoparalelo MELANIE 18:26 25 Agosto 2003 Vitor Mango 17.36

Por fico-me por aqui porque o dia foi terrível,e hoje só comi fruta e bebi chá.Um abraço, boa noite. MELANIE 18:24 25 Agosto 2003 Carvalho Negro 17.29

Se eu fosse a si teria muito cuidado ao acreditar que a Al-Qaeda é responsável por tal acto,não posso dizer nada por enquanto,porque de momento não passa de meias palavras e ditas em voz baixa.mas aparentemente em troca de alguns milhares de dólares alguém está disposto a falar, acredite que está muito enganado.Algo de muito estranho se passou e se tal fôr verdade,veremos o que farão os países dispostos a concederem imunidade a certos criminosos farão.Acredite que neste momento quem ameaça, insulta jornalistas e pessoal humanitário e não só, são realmente os GI,ontem durante uma reunião um dos responsáveis americanos pediu desculpas e prometeu tomar medidas,pelo visto não tomou nenhumas porque hoje voltaram a fazer das deles,com os ingleses tal não acontece.Porque será?Nem os próprios jornalistas americanos os defende porque também começaram a sentir na pele o que os outro sofrem,francamente para tudo há limites,não defenda o que não sabe.Boa noite ELITE 18:03 25 Agosto 2003 carvalho Negro

A Ciencia já lhes fez as análises de ADN.

E biologicamente, é possível um cruzamento com islamicos. carvalho Negro 17:48 25 Agosto 2003 ELITE 17:45

Tem razão.

Cuidado, que a "Orquestra Vermelha" vai, a partir de hoje, considerá-lo como alvo. < anteriores seguintes >

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