Desfrutar de olhos fechados

26-12-2003
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Desfrutar de Olhos Fechados

Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2003

%Pilar Cristóbal

Estamos habituados desde pequenos a viver através da vista em detrimento dos outros sentidos. Se anularmos os nossos olhos, o resto das sensações activam-se, especialmente a pele. Os apaixonados olham para o seu interior para perceber com maior intensidade as suas emoções, mas não só os enamorados; os amantes que querem desfrutar novas experiências podem viver a plenitude dos outros sentidos vendando os olhos.

O primeiro a activar-se é o sentido do tacto. A pele e as linhas do amante aparecem de uma forma completamente diferente. Mas quem está a receber a carícia também pode comprovar que, ao anular a sua visão, a carícia se transforma em algo deliciosamente egoísta; a falta de visão impede-nos de nos colocarmos no lugar do outro e deixa-nos sozinhos com o nosso próprio corpo. Assim, com os olhos fechados, explore o corpo do seu parceiro, palmo a palmo, use só as mãos para conhecer a sua geografia, os seus montes, as suas colinas, os seus vales húmidos e as suas covas suaves e quentes. Pode usar ligeiros instrumentos de tortura, como penas, franjas de uma mantinha, bocados de veludo ou tiras de seda. Alterne estes toques com outros um pouco mais energéticos para os quais pode usar uma escova. A barriga da perna é especialmente sensível aos arranhões lentos e suaves; as nádegas, às escovas dos bebés...

No entanto, não se esqueça que também existem outros sentidos. Como o olfacto e a audição, que podem ser estimulados com palavras ou sons (deverá investigar quais são os que o seu parceiro prefere). E sobretudo, o paladar: alternar sabores doces com salgados ou ácidos ou usar o corpo do parceiro como recipiente da sua sobremesa preferida pode converter mais uma noite de amor no sonho de uma noite de Verão.

Sexóloga

Desfrutar de Olhos Fechados

Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2003

%Pilar Cristóbal

Estamos habituados desde pequenos a viver através da vista em detrimento dos outros sentidos. Se anularmos os nossos olhos, o resto das sensações activam-se, especialmente a pele. Os apaixonados olham para o seu interior para perceber com maior intensidade as suas emoções, mas não só os enamorados; os amantes que querem desfrutar novas experiências podem viver a plenitude dos outros sentidos vendando os olhos.

O primeiro a activar-se é o sentido do tacto. A pele e as linhas do amante aparecem de uma forma completamente diferente. Mas quem está a receber a carícia também pode comprovar que, ao anular a sua visão, a carícia se transforma em algo deliciosamente egoísta; a falta de visão impede-nos de nos colocarmos no lugar do outro e deixa-nos sozinhos com o nosso próprio corpo. Assim, com os olhos fechados, explore o corpo do seu parceiro, palmo a palmo, use só as mãos para conhecer a sua geografia, os seus montes, as suas colinas, os seus vales húmidos e as suas covas suaves e quentes. Pode usar ligeiros instrumentos de tortura, como penas, franjas de uma mantinha, bocados de veludo ou tiras de seda. Alterne estes toques com outros um pouco mais energéticos para os quais pode usar uma escova. A barriga da perna é especialmente sensível aos arranhões lentos e suaves; as nádegas, às escovas dos bebés...

No entanto, não se esqueça que também existem outros sentidos. Como o olfacto e a audição, que podem ser estimulados com palavras ou sons (deverá investigar quais são os que o seu parceiro prefere). E sobretudo, o paladar: alternar sabores doces com salgados ou ácidos ou usar o corpo do parceiro como recipiente da sua sobremesa preferida pode converter mais uma noite de amor no sonho de uma noite de Verão.

Sexóloga

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