Lusomundo.net

25-10-2003
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Segundo as palavras do principal arguido do «caso» Moderna, o «croqui» delineado pelo antigo grão-mestre da Grande Loja Regular de Portugal (GLRP) «é a causa de pedir deste processo», congregando todas as pessoas com quem Nandim de Carvalho se encontrava zangado, ou se havia incompatibilizado nos últimos anos.

O documento, designado por «Loja Secreta Fenix Tipo P2», define, como aliás afirmou Nandim de Carvalho quando depôs enquanto testemunha do processo, como que uma espécie de «carta cartográfica» das ligações da Universidade Moderna a outras instituições, pessoas ou grupos, entre os quais se integram a Casa do Sino, sede maçónica da GLRP.

O organigrama, que o arguido concedeu ao «imaginário» de Nandim de Carvalho, revela as inúmeras ligações entre a cooperativa do ensino Dinensino, grupos de comunicação social, PSD, Universidade Moderna, Casa do Sino, Causa Monárquica, ONG Nau, empresas de construção civil, agências de viagem Brotur e Falcon Tours, MKT - Marketing e Publicidade e sociedade de advogados de José Braga Gonçalves, Rui Gomes da Silva e, por último, José Manuel Félix.

O organograma faz também alusão a conexões ao 21º Cartório Nacional, a Vale e Azevedo e ao Benfica, à mafia russa e chinesa, assim como a ligações entre a Casa do Sino e várias obediências maçónicas e pressões sobre altos funcionários e Governo.

Após ter defendido a ideia de que esta teia de ligações procurava dar conta das «vinganças» e inimizades de Nandim de Carvalho, José Braga Gonçalves não conseguiu persuadir o colectivo de juízes através dos argumentos que invocou.

«Disse que tinha explicações para todos os nomes e, depois, não explica nada», comentou o juiz Jorge Raposo, por inúmeras ocasiões, ouvindo do lado de José Braga Gonçalves respostas acerca de desconfianças, e não de acontecimentos ou factos concretos, especialmente no que diz respeito a outros arguidos no processo (José Júlio Gonçalves, seu pai e ex-reitor, Sousa Lara, Esmeraldo Azevedo e José Vitoriano).

«Nandim põe aqui o meu pai por ser meu pai. Não tem nada a ver com maçonaria. Apanhou por tabela por ser meu pai», declarou José Braga Gonçalves, que, esta segunda-feira, procurou fazer tudo para concentrar o seu depoimento no assunto maçonaria, de forma a, deste modo, tentar não responder a outras perguntas e, ao mesmo tempo, ser interrogado com menor frequência pelos juízes.

Segundo as palavras do principal arguido do «caso» Moderna, o «croqui» delineado pelo antigo grão-mestre da Grande Loja Regular de Portugal (GLRP) «é a causa de pedir deste processo», congregando todas as pessoas com quem Nandim de Carvalho se encontrava zangado, ou se havia incompatibilizado nos últimos anos.

O documento, designado por «Loja Secreta Fenix Tipo P2», define, como aliás afirmou Nandim de Carvalho quando depôs enquanto testemunha do processo, como que uma espécie de «carta cartográfica» das ligações da Universidade Moderna a outras instituições, pessoas ou grupos, entre os quais se integram a Casa do Sino, sede maçónica da GLRP.

O organigrama, que o arguido concedeu ao «imaginário» de Nandim de Carvalho, revela as inúmeras ligações entre a cooperativa do ensino Dinensino, grupos de comunicação social, PSD, Universidade Moderna, Casa do Sino, Causa Monárquica, ONG Nau, empresas de construção civil, agências de viagem Brotur e Falcon Tours, MKT - Marketing e Publicidade e sociedade de advogados de José Braga Gonçalves, Rui Gomes da Silva e, por último, José Manuel Félix.

O organograma faz também alusão a conexões ao 21º Cartório Nacional, a Vale e Azevedo e ao Benfica, à mafia russa e chinesa, assim como a ligações entre a Casa do Sino e várias obediências maçónicas e pressões sobre altos funcionários e Governo.

Após ter defendido a ideia de que esta teia de ligações procurava dar conta das «vinganças» e inimizades de Nandim de Carvalho, José Braga Gonçalves não conseguiu persuadir o colectivo de juízes através dos argumentos que invocou.

«Disse que tinha explicações para todos os nomes e, depois, não explica nada», comentou o juiz Jorge Raposo, por inúmeras ocasiões, ouvindo do lado de José Braga Gonçalves respostas acerca de desconfianças, e não de acontecimentos ou factos concretos, especialmente no que diz respeito a outros arguidos no processo (José Júlio Gonçalves, seu pai e ex-reitor, Sousa Lara, Esmeraldo Azevedo e José Vitoriano).

«Nandim põe aqui o meu pai por ser meu pai. Não tem nada a ver com maçonaria. Apanhou por tabela por ser meu pai», declarou José Braga Gonçalves, que, esta segunda-feira, procurou fazer tudo para concentrar o seu depoimento no assunto maçonaria, de forma a, deste modo, tentar não responder a outras perguntas e, ao mesmo tempo, ser interrogado com menor frequência pelos juízes.

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