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11-01-2003
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PS pelo direito à greve

O PS afirmou esperar que a decisão do Governo de definir serviços mínimos para os transportes colectivos não ponha em causa o direito à greve.

Em declarações à Lusa, o deputado socialista Rui Cunha afirmou, no domingo, que o «Partido Socialista deseja que os serviços fixados [pelo Governo] correspondam à designação [de serviços mínimos] e às reais necessidades».

«Que não seja qualquer exorbitância que ponha em causa um direito fundamental que é o direito à greve», sublinhou o antigo secretário de Estado adjunto do ministro do Trabalho e da Solidariedade.

O Governo quer obrigar os sindicatos das empresas de transportes a garantirem serviços mínimos na terça-feira, dia para que a CGTP convocou uma greve geral.

Os serviços mínimos para as empresas de transportes são definidos numa série de despachos assinados pelos secretários de Estado dos Transportes e do Trabalho, a que a Lusa teve ontem acesso.

A CGTP escreveu mesmo ao Presidente da República e ao primeiro-ministro a contestar a legalidade da imposição de serviços mínimos nos transportes de passageiros para o dia da greve geral.

A este propósito, Rui Cunha sustentou que, «havendo posições em conflito, espera o PS que haja bom senso na avaliação e tratamento das questões».

Entretanto, o Bloco de Esquerda (BE) considerou que esta decisão governamental é «uma declaração de guerra aos trabalhadores».

Em declarações à Lusa, o deputado bloquista Francisco Louçã disse que «a posição do Governo é inadmissível» e que os sindicatos «têm recusado, e muito bem, este conceito de serviços mínimos nos transportes».

«É uma questão de seriedade democrática, e os sindicatos não devem transigir», disse o economista, afirmando-se convicto de que «a ameaça [governamental] vai fracassar e os transportes vão parar».

PS pelo direito à greve

O PS afirmou esperar que a decisão do Governo de definir serviços mínimos para os transportes colectivos não ponha em causa o direito à greve.

Em declarações à Lusa, o deputado socialista Rui Cunha afirmou, no domingo, que o «Partido Socialista deseja que os serviços fixados [pelo Governo] correspondam à designação [de serviços mínimos] e às reais necessidades».

«Que não seja qualquer exorbitância que ponha em causa um direito fundamental que é o direito à greve», sublinhou o antigo secretário de Estado adjunto do ministro do Trabalho e da Solidariedade.

O Governo quer obrigar os sindicatos das empresas de transportes a garantirem serviços mínimos na terça-feira, dia para que a CGTP convocou uma greve geral.

Os serviços mínimos para as empresas de transportes são definidos numa série de despachos assinados pelos secretários de Estado dos Transportes e do Trabalho, a que a Lusa teve ontem acesso.

A CGTP escreveu mesmo ao Presidente da República e ao primeiro-ministro a contestar a legalidade da imposição de serviços mínimos nos transportes de passageiros para o dia da greve geral.

A este propósito, Rui Cunha sustentou que, «havendo posições em conflito, espera o PS que haja bom senso na avaliação e tratamento das questões».

Entretanto, o Bloco de Esquerda (BE) considerou que esta decisão governamental é «uma declaração de guerra aos trabalhadores».

Em declarações à Lusa, o deputado bloquista Francisco Louçã disse que «a posição do Governo é inadmissível» e que os sindicatos «têm recusado, e muito bem, este conceito de serviços mínimos nos transportes».

«É uma questão de seriedade democrática, e os sindicatos não devem transigir», disse o economista, afirmando-se convicto de que «a ameaça [governamental] vai fracassar e os transportes vão parar».

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