Bar da Portela do Homem com Nove Candidatos
Por NUNO PASSOS
Sábado, 20 de Dezembro de 2003 Há nove candidatos à concessão da exploração do bar da fronteira da Portela do Homem, em Terras de Bouro, que foi motivo de um concurso público depois de PS ter denunciado que aquela estrutura municipal foi concessionada durante quinze anos sem a câmara ter recebido qualquer contrapartida. O executivo reúne já na segunda-feira para analisar as várias propostas, sendo a mais elevada de 750 euros/mês. O edil António Afonso ficou "surpreendido" com o número de interessados, enquanto o vereador socialista Ricardo Gonçalves afirmou em comunicado que o facto comprova "o amiguismo e o compadrio político" do anterior e do actual autarca bourense na gestão do concelho. A Câmara pretende alargar o edifício do bar com o Museu da Geira, também designado por Museu dos Marcos Miliários. Assim, e para que a remodelação do imóvel arranque em Dezembro próximo e abra em 2005, apresenta em Janeiro uma candidatura ao programa comunitário transfronteiriço Interreg, fruto de parcerias com as universidades do Minho e Santiago de Compostela, o Parque Nacional da Peneda-Gerês e a autarquia de Lóbios, com vista à criação de um circuito histórico-cultural e ambiental em torno da Geira (via XVIII ou via de Antonino), interligando a arqueologia com o turismo. O concurso para a concessão do bar foi despoletado depois de Ricardo Gonçalves ter reclamado que o bar funcionava com um "duvidoso" contrato escrito há década e meia, no qual o então autarca José Araújo, actual governador civil de Braga, entregava a José Augusto Silva Almeida a concessão do estabelecimento por ser "um profissional de hotelaria" e "um distinto presidente de Junta" - curiosamente, eleito também pelo PSD -, pelo período experimental de um ano, obrigando o concessionário a pagar 25 mil escudos e a manter a estrutura em bom estado. "Se era uma decisão provisória, porque não deram o bar, que está completamente degradado e nunca levou obras, a uma instituição social ou de solidariedade? É impressionante o compadrio político que há e houve durante todos estes anos", acusou Ricardo Gonçalves ao PÚBLICO. OUTROS TÍTULOS EM LOCAL MINHO Ambiente e qualidade de vida são prioridades da Amave para 2004
Assembleia Municipal de Esposende aprovou integração na Valimar
Jovens integram elenco de ópera em cartaz na Casa das Artes, em Famalicão
Dez anos de prisão para homicida de jovem de Guimarães
Bar da Portela do Homem com nove candidatos
MANUEL D'OLIVEIRA
Categorias
Entidades
Bar da Portela do Homem com Nove Candidatos
Por NUNO PASSOS
Sábado, 20 de Dezembro de 2003 Há nove candidatos à concessão da exploração do bar da fronteira da Portela do Homem, em Terras de Bouro, que foi motivo de um concurso público depois de PS ter denunciado que aquela estrutura municipal foi concessionada durante quinze anos sem a câmara ter recebido qualquer contrapartida. O executivo reúne já na segunda-feira para analisar as várias propostas, sendo a mais elevada de 750 euros/mês. O edil António Afonso ficou "surpreendido" com o número de interessados, enquanto o vereador socialista Ricardo Gonçalves afirmou em comunicado que o facto comprova "o amiguismo e o compadrio político" do anterior e do actual autarca bourense na gestão do concelho. A Câmara pretende alargar o edifício do bar com o Museu da Geira, também designado por Museu dos Marcos Miliários. Assim, e para que a remodelação do imóvel arranque em Dezembro próximo e abra em 2005, apresenta em Janeiro uma candidatura ao programa comunitário transfronteiriço Interreg, fruto de parcerias com as universidades do Minho e Santiago de Compostela, o Parque Nacional da Peneda-Gerês e a autarquia de Lóbios, com vista à criação de um circuito histórico-cultural e ambiental em torno da Geira (via XVIII ou via de Antonino), interligando a arqueologia com o turismo. O concurso para a concessão do bar foi despoletado depois de Ricardo Gonçalves ter reclamado que o bar funcionava com um "duvidoso" contrato escrito há década e meia, no qual o então autarca José Araújo, actual governador civil de Braga, entregava a José Augusto Silva Almeida a concessão do estabelecimento por ser "um profissional de hotelaria" e "um distinto presidente de Junta" - curiosamente, eleito também pelo PSD -, pelo período experimental de um ano, obrigando o concessionário a pagar 25 mil escudos e a manter a estrutura em bom estado. "Se era uma decisão provisória, porque não deram o bar, que está completamente degradado e nunca levou obras, a uma instituição social ou de solidariedade? É impressionante o compadrio político que há e houve durante todos estes anos", acusou Ricardo Gonçalves ao PÚBLICO. OUTROS TÍTULOS EM LOCAL MINHO Ambiente e qualidade de vida são prioridades da Amave para 2004
Assembleia Municipal de Esposende aprovou integração na Valimar
Jovens integram elenco de ópera em cartaz na Casa das Artes, em Famalicão
Dez anos de prisão para homicida de jovem de Guimarães
Bar da Portela do Homem com nove candidatos
MANUEL D'OLIVEIRA