Ricardo Bexiga suspeita que agressão tem motivos políticos ressão

05-02-2005
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Ricardo Bexiga Suspeita Que Agressão Tem Motivos Políticos Ressão

Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005

O líder do PS-Gondomar pediu protecção policial, que já foi concedida

Margarida Gomes

Um dia depois de ter sido agredido na cabeça e num braço, num parque de estacionamento, na zona da Alfândega, no Porto, Ricardo Bexiga, líder da concelhia do PS de Gondomar e vereador na câmara local, solicitou ontem protecção policial para poder continuar a exercer em segurança os cargos políticos que desempenha.

"Quero ver garantida a minha segurança porque não quero desistir da vida política", declarou o dirigente socialista ao PÚBLICO, afastando liminarmente a possibilidade de as agressões terem qualquer ligação à sua actividade profissional de advogado.

O pedido foi formalizado por escrito através da federação distrital do PS ao governador civil do Porto que o fez chegar ao Ministério da Administração Interna, tendo sido deferido ainda ao final da tarde de ontem. "O dr. Ricardo Bexiga vai ter acompanhamento policial nos próximos dias", confirmou ao PÚBLICO o governador civil Manuel Moreira.

O dirigente socialista vai também apresentar hoje na PJ do Porto uma queixa-crime contra desconhecidos, na sequência das agressões de que foi vítima e que exigiram tratamento hospitalar.

Ricardo Bexiga desconhece as razões que possam estar por detrás desta agressão, mas associa-a a motivos políticos, embora não avance pormenores. Quanto aos agressores diz apenas que são dois homens jovens e suspeita de que são os mesmos que o abordaram, na semana passada, no seu escritório de advocacia.

Em comunicado ontem divulgado, a federação distrital do Porto do PS exige das autoridades competentes "a rápida e cabal investigação do ocorrido, de modo a que possam ser encontrados os responsáveis e esclarecidas as motivações do crime".

As diligências para que fosse dada protecção foram desencadeadas pela direcção nacional da PSP. O gabinete do ministro da Administração Interna explicou que, em situações idênticas, os pedidos são encaminhados para o SIS para avaliar o grau de ameaça que existe, e só depois é que são desencadeados os meios necessários para garantir protecção policial. Neste caso, porém, o processo foi conduzido de forma diferente. O pedido seguiu para a direcção nacional da PSP na tentativa de ultrapassar alguma burocracia que, regra geral, está associada a este tipo de situações.

Valentim Loureiro

e PSD-Porto repudiam

Entretanto, ao fim da tarde de ontem, numa nota divulgada pala Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro condenou "a agressão física de que foi vítima o vereador". "Quem me conhece sabe que não aceito nem pactuo com este tipo de acções", frisa o major, depois de declarar que "o dr. Ricardo Bexiga é o único dirigente socialista, a nível local como nacional", com quem cortou "relações pessoais e políticas".

Também a distrital do Porto do PSD emitiu um comunicado, no qual repudia "todo o tipo de violência na acção política" e apela às autoridades competentes para que promovam um "inquérito urgente"

Com Filomena Fontes

Ricardo Bexiga Suspeita Que Agressão Tem Motivos Políticos Ressão

Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2005

O líder do PS-Gondomar pediu protecção policial, que já foi concedida

Margarida Gomes

Um dia depois de ter sido agredido na cabeça e num braço, num parque de estacionamento, na zona da Alfândega, no Porto, Ricardo Bexiga, líder da concelhia do PS de Gondomar e vereador na câmara local, solicitou ontem protecção policial para poder continuar a exercer em segurança os cargos políticos que desempenha.

"Quero ver garantida a minha segurança porque não quero desistir da vida política", declarou o dirigente socialista ao PÚBLICO, afastando liminarmente a possibilidade de as agressões terem qualquer ligação à sua actividade profissional de advogado.

O pedido foi formalizado por escrito através da federação distrital do PS ao governador civil do Porto que o fez chegar ao Ministério da Administração Interna, tendo sido deferido ainda ao final da tarde de ontem. "O dr. Ricardo Bexiga vai ter acompanhamento policial nos próximos dias", confirmou ao PÚBLICO o governador civil Manuel Moreira.

O dirigente socialista vai também apresentar hoje na PJ do Porto uma queixa-crime contra desconhecidos, na sequência das agressões de que foi vítima e que exigiram tratamento hospitalar.

Ricardo Bexiga desconhece as razões que possam estar por detrás desta agressão, mas associa-a a motivos políticos, embora não avance pormenores. Quanto aos agressores diz apenas que são dois homens jovens e suspeita de que são os mesmos que o abordaram, na semana passada, no seu escritório de advocacia.

Em comunicado ontem divulgado, a federação distrital do Porto do PS exige das autoridades competentes "a rápida e cabal investigação do ocorrido, de modo a que possam ser encontrados os responsáveis e esclarecidas as motivações do crime".

As diligências para que fosse dada protecção foram desencadeadas pela direcção nacional da PSP. O gabinete do ministro da Administração Interna explicou que, em situações idênticas, os pedidos são encaminhados para o SIS para avaliar o grau de ameaça que existe, e só depois é que são desencadeados os meios necessários para garantir protecção policial. Neste caso, porém, o processo foi conduzido de forma diferente. O pedido seguiu para a direcção nacional da PSP na tentativa de ultrapassar alguma burocracia que, regra geral, está associada a este tipo de situações.

Valentim Loureiro

e PSD-Porto repudiam

Entretanto, ao fim da tarde de ontem, numa nota divulgada pala Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro condenou "a agressão física de que foi vítima o vereador". "Quem me conhece sabe que não aceito nem pactuo com este tipo de acções", frisa o major, depois de declarar que "o dr. Ricardo Bexiga é o único dirigente socialista, a nível local como nacional", com quem cortou "relações pessoais e políticas".

Também a distrital do Porto do PSD emitiu um comunicado, no qual repudia "todo o tipo de violência na acção política" e apela às autoridades competentes para que promovam um "inquérito urgente"

Com Filomena Fontes

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