O protesto: Realizador João Botelho critica televisões

19-11-2003
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O Protesto: Realizador João Botelho Critica Televisões

Quarta-feira, 12 de Novembro de 2003

O realizador João Botelho, que preside do júri da edição deste ano do Cinanima, acusou os programadores das televisões portuguesas de ignorarem por completo a cultura, mostrando-se céptico quanto à possibilidade de o futuro Canal Sociedade, nova versão da RTP2, alterar este panorama. "Eles transformaram os telejornais em ficção e o resto são 'reality shows'. Há cada vez menos espaço para coisas sérias, boas e rigorosas", lamentou, citado pela Lusa, o realizador, que falava anteontem na apresentação do 27º Cinanima - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho. João Botelho criticou também o decréscimo de produção cinematográfica em Portugal, mais acentuado este ano. "Estávamos habituados a chegar às 12 ou 14 longas-metragens e este ano passámos para as quatro", criticou, considerando que o cinema de animação "também sofre com essa redução". João Botelho vai presidir a um júri que integra Beatriz Pacheco Pereira, co-organizadora do Fantasporto, e representantes da cinematografia britânica, holandesa e suíça. Entre as iniciativas paralelas ao festival, que decorre até domingo, inclui-se, amanhã, um debate sobre o cinema animado e a televisão.

O Protesto: Realizador João Botelho Critica Televisões

Quarta-feira, 12 de Novembro de 2003

O realizador João Botelho, que preside do júri da edição deste ano do Cinanima, acusou os programadores das televisões portuguesas de ignorarem por completo a cultura, mostrando-se céptico quanto à possibilidade de o futuro Canal Sociedade, nova versão da RTP2, alterar este panorama. "Eles transformaram os telejornais em ficção e o resto são 'reality shows'. Há cada vez menos espaço para coisas sérias, boas e rigorosas", lamentou, citado pela Lusa, o realizador, que falava anteontem na apresentação do 27º Cinanima - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho. João Botelho criticou também o decréscimo de produção cinematográfica em Portugal, mais acentuado este ano. "Estávamos habituados a chegar às 12 ou 14 longas-metragens e este ano passámos para as quatro", criticou, considerando que o cinema de animação "também sofre com essa redução". João Botelho vai presidir a um júri que integra Beatriz Pacheco Pereira, co-organizadora do Fantasporto, e representantes da cinematografia britânica, holandesa e suíça. Entre as iniciativas paralelas ao festival, que decorre até domingo, inclui-se, amanhã, um debate sobre o cinema animado e a televisão.

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