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18-02-2003
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Os vereadores da oposição - PSD e CDU - na Câmara de Torres Vedras criticaram hoje a maioria socialista por pretender aprovar um projecto de construção de vivendas no meio de uma zona industrial. Em causa está um loteamento para vivendas unifamiliares, situadas entre lotes para indústria e serviços, e sobre o qual o presidente da Câmara, Jacinto Leandro, garantiu, na última reunião pública da autarquia, não haver qualquer tipo de ilegalidade. O vereador do PSD, Pistacchini Calhau, disse que vai votar contra o projecto e acusou a maioria socialista de "falta de transparência". "A última coisa que me passava pela cabeça era aprovar um loteamento numa zona industrial. Percebia-se que era um loteamento com vivendas, mas a configuração do terreno era estranha e comecei a fazer perguntas aos técnicos até que responderam que era área industrial", explicou Pistacchini Calhau. Segundo explicou o vereador da CDU, Caetano Dinis, trata-se de "27 lotes para indústria, sete para indústria e serviços e doze para moradias unifamiliares, ficando as casas no meio das áreas industriais". "Para mim não faz sentido, trata-se de uma incompatibilidade natural por não trazer qualidade de vida e não se saber que tipo de indústria é que vai para o local", sustentou Caetano Dinis. O vereador adiantou ainda que os técnicos propunham parecer desfavorável "mas por razões que nada têm a ver com o ordenamento do território o que deixa antever que uma vez ultrapassadas essas questões volta à Câmara para aprovação". A vereação é constituída por quatro vereadores do PS, quatro do PSD e um da CDU sendo que o presidente pode utilizar o voto de qualidade para fazer aprovar o projecto. O vice-presidente da Câmara, Carlos Miguel (PS) afirmou hoje que pediu um estudo à Divisão de Urbanismo para saber que compromissos anteriores (assumidos pela autarquia) existem relativamente a habitações para o local. "Se existirem compromissos anteriores para outras moradias e se as que lá forem construídas formarem um núcleo habitacional junto à área de serviços não me irei opor", afirmou Carlos Miguel.

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Os vereadores da oposição - PSD e CDU - na Câmara de Torres Vedras criticaram hoje a maioria socialista por pretender aprovar um projecto de construção de vivendas no meio de uma zona industrial. Em causa está um loteamento para vivendas unifamiliares, situadas entre lotes para indústria e serviços, e sobre o qual o presidente da Câmara, Jacinto Leandro, garantiu, na última reunião pública da autarquia, não haver qualquer tipo de ilegalidade. O vereador do PSD, Pistacchini Calhau, disse que vai votar contra o projecto e acusou a maioria socialista de "falta de transparência". "A última coisa que me passava pela cabeça era aprovar um loteamento numa zona industrial. Percebia-se que era um loteamento com vivendas, mas a configuração do terreno era estranha e comecei a fazer perguntas aos técnicos até que responderam que era área industrial", explicou Pistacchini Calhau. Segundo explicou o vereador da CDU, Caetano Dinis, trata-se de "27 lotes para indústria, sete para indústria e serviços e doze para moradias unifamiliares, ficando as casas no meio das áreas industriais". "Para mim não faz sentido, trata-se de uma incompatibilidade natural por não trazer qualidade de vida e não se saber que tipo de indústria é que vai para o local", sustentou Caetano Dinis. O vereador adiantou ainda que os técnicos propunham parecer desfavorável "mas por razões que nada têm a ver com o ordenamento do território o que deixa antever que uma vez ultrapassadas essas questões volta à Câmara para aprovação". A vereação é constituída por quatro vereadores do PS, quatro do PSD e um da CDU sendo que o presidente pode utilizar o voto de qualidade para fazer aprovar o projecto. O vice-presidente da Câmara, Carlos Miguel (PS) afirmou hoje que pediu um estudo à Divisão de Urbanismo para saber que compromissos anteriores (assumidos pela autarquia) existem relativamente a habitações para o local. "Se existirem compromissos anteriores para outras moradias e se as que lá forem construídas formarem um núcleo habitacional junto à área de serviços não me irei opor", afirmou Carlos Miguel.

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