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30-10-2003
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Notas soltas de «rentrée» Estes primeiros dias de recomeço da actividade política têm sido férteis em pequenos acontecimentos e sinais reveladores de estratégias e ambições, próximas e futuras. Desde a colagem que Pacheco Pereira fez do discurso de Paulo Portas à vulgata de Le Pen à remodelação governamental falhada pelo aparelho do PSD, passando pela estreia de Santana Lopes na SIC ou por uma curiosa entrevista de António Vitorino à SIC-Notícias. Pacheco, Portas e as europeias. Pacheco Pereira é, talvez, o único titular de um cargo de responsabilidade no PSD – o de eurodeputado eleito como cabeça de lista – que tem a liberdade de pensamento e a de acção necessárias e suficientes para dizer em voz alta o que verdadeiramente pensa do parceiro de coligação do seu partido. E, em particular, do seu líder, Paulo Portas. Fê-lo, esta semana, mais uma vez e com inquestionável justeza, sublinhe-se, ao identificar o excerto troglodita e xenófobo da intervenção de Paulo Portas sobre os imigrantes (que andam a tirar os postos de trabalho aos portugueses desempregados, imagine-se…) com o pior da cartilha de Le Pen. É certo que Portas, mercê dos seus erros e vulnerabilidades, depressa passou de figura de proa a uma espécie de refém do Governo, politicamente esvaziado, com um discurso empobrecido e inócuo, apenas pontuado de «sound bytes» e excessos, como o da ameaça dos imigrantes. Pacheco, Portas e as europeias. Pacheco Pereira é, talvez, o único titular de um cargo de responsabilidade no PSD – o de eurodeputado eleito como cabeça de lista – que tem a liberdade de pensamento e a de acção necessárias e suficientes para dizer em voz alta o que verdadeiramente pensa do parceiro de coligação do seu partido. E, em particular, do seu líder, Paulo Portas. Fê-lo, esta semana, mais uma vez e com inquestionável justeza, sublinhe-se, ao identificar o excerto troglodita e xenófobo da intervenção de Paulo Portas sobre os imigrantes (que andam a tirar os postos de trabalho aos portugueses desempregados, imagine-se…) com o pior da cartilha de Le Pen. É certo que Portas, mercê dos seus erros e vulnerabilidades, depressa passou de figura de proa a uma espécie de refém do Governo, politicamente esvaziado, com um discurso empobrecido e inócuo, apenas pontuado de «sound bytes» e excessos, como o da ameaça dos imigrantes. Mas também é verdade que Pacheco Pereira fala já como um «outsider», que se vê obrigado, pela força de ser coerente com o que sempre disse, a abandonar a privilegiada posição que ocupa no Parlamento Europeu, ficando fora da lista coligada PSD/CDS às europeias do próximo mês de Junho. Por considerar tal coligação incoerente e oportunista ao não reconhecer a Portas nem ao CDS o mínimo de proximidade com a matriz europeia do PSD. Mas também é verdade que Pacheco Pereira fala já como um «outsider», que se vê obrigado, pela força de ser coerente com o que sempre disse, a abandonar a privilegiada posição que ocupa no Parlamento Europeu, ficando fora da lista coligada PSD/CDS às europeias do próximo mês de Junho. Por considerar tal coligação incoerente e oportunista ao não reconhecer a Portas nem ao CDS o mínimo de proximidade com a matriz europeia do PSD. Vale, aliás, a pena seguir o contorcionismo a que o CDS se vai dedicar, nos próximos meses, a desdizer ou a tentar fazer esquecer tudo o que disse contra a União Europeia no passado recente. Para aparecer na mesma lista do PSD. Alguns dirigentes, como Mota Soares e António Pires de Lima, já nos forneceram uma pequena amostra, em entrevistas que deram nos últimos dias: evasivas, malabarismos e demagogia a rodos. E ainda falta saber em que canto se meterão Portas e o CDS no caso de avançar um referendo sobre a Europa. Vale, aliás, a pena seguir o contorcionismo a que o CDS se vai dedicar, nos próximos meses, a desdizer ou a tentar fazer esquecer tudo o que disse contra a União Europeia no passado recente. Para aparecer na mesma lista do PSD. Alguns dirigentes, como Mota Soares e António Pires de Lima, já nos forneceram uma pequena amostra, em entrevistas que deram nos últimos dias: evasivas, malabarismos e demagogia a rodos. E ainda falta saber em que canto se meterão Portas e o CDS no caso de avançar um referendo sobre a Europa. Aremodelação que ficou na gaveta. Nas duas primeiras semanas de Setembro cresceram os rumores de uma iminente remodelação do Governo. Rumores alimentados, na maioria dos casos, por fontes do PSD e do próprio Executivo. E quando se viram avançar peões como o líder distrital Marco António, próximo do secretário-geral José Luís Arnaut e de Santana Lopes, a darem publicamente a cara pela necessidade de uma mexida no Governo, em claro desafio e pressão sobre Durão Barroso, dissiparam-se as dúvidas que ainda existissem. Aremodelação que ficou na gaveta. Nas duas primeiras semanas de Setembro cresceram os rumores de uma iminente remodelação do Governo. Rumores alimentados, na maioria dos casos, por fontes do PSD e do próprio Executivo. E quando se viram avançar peões como o líder distrital Marco António, próximo do secretário-geral José Luís Arnaut e de Santana Lopes, a darem publicamente a cara pela necessidade de uma mexida no Governo, em claro desafio e pressão sobre Durão Barroso, dissiparam-se as dúvidas que ainda existissem. Por razões de estratégia política, mas também eventualmente pessoais ou de interesses lobísticos na área do Ambiente, por exemplo, a ala que domina hoje o essencial do aparelho laranja, onde avultam Arnaut e Santana, quis forçar uma remodelação por intermédio de um crescendo de notícias na comunicação social. Os ministros a abater seriam, de acordo com as ditas fontes, os mais desgastados ultimamente, como Figueiredo Lopes, ou aparentemente mais inaptos, como Amílcar Theias e Celeste Cardona, entre outras hipóteses como Luís Filipe Pereira, Pedro Roseta ou Sevinate Pinto. Por razões de estratégia política, mas também eventualmente pessoais ou de interesses lobísticos na área do Ambiente, por exemplo, a ala que domina hoje o essencial do aparelho laranja, onde avultam Arnaut e Santana, quis forçar uma remodelação por intermédio de um crescendo de notícias na comunicação social. Os ministros a abater seriam, de acordo com as ditas fontes, os mais desgastados ultimamente, como Figueiredo Lopes, ou aparentemente mais inaptos, como Amílcar Theias e Celeste Cardona, entre outras hipóteses como Luís Filipe Pereira, Pedro Roseta ou Sevinate Pinto. O pretexto e objectivo de curto prazo seria o de refrescar a imagem de um Governo com algumas debilidades patentes. Os objectivos de médio prazo – e que verdadeiramente motivaram estas pressões de bastidores – eram, no essencial, dois: reabilitar ministerialmente Paulo Portas e abrir caminho para a candidatura presidencial de Santana Lopes. O pretexto e objectivo de curto prazo seria o de refrescar a imagem de um Governo com algumas debilidades patentes. Os objectivos de médio prazo – e que verdadeiramente motivaram estas pressões de bastidores – eram, no essencial, dois: reabilitar ministerialmente Paulo Portas e abrir caminho para a candidatura presidencial de Santana Lopes. Paulo Portas está amarrado a uma pasta, a da Defesa, onde perdeu o respeito e a confiança de quase todos os que tutela, mercê dos conflitos e promessas não cumpridas que foi somando. E perdeu-os de forma irremediável. Não são reconquistáveis. Daí a necessidade urgente de o mudar de pasta para lhe dar, de novo, algum peso político no seio do Governo. E a capacidade, daqui por alguns meses, de poder ter alguma influência na imposição da candidatura presidencial do seu amigo Santana. A pasta da Administração Interna, sucedendo ao apagado e chamuscado Figueiredo Lopes, seria uma pasta ideal para Portas ganhar um novo fôlego. Paulo Portas está amarrado a uma pasta, a da Defesa, onde perdeu o respeito e a confiança de quase todos os que tutela, mercê dos conflitos e promessas não cumpridas que foi somando. E perdeu-os de forma irremediável. Não são reconquistáveis. Daí a necessidade urgente de o mudar de pasta para lhe dar, de novo, algum peso político no seio do Governo. E a capacidade, daqui por alguns meses, de poder ter alguma influência na imposição da candidatura presidencial do seu amigo Santana. A pasta da Administração Interna, sucedendo ao apagado e chamuscado Figueiredo Lopes, seria uma pasta ideal para Portas ganhar um novo fôlego. Ao mesmo tempo, antecipando para agora uma remodelação que todos apontam como previsível para a altura das eleições europeias de 2004, limpar-se-ia o terreno para, por essa mesma altura, avançar a candidatura de Santana a Belém. Ao mesmo tempo, antecipando para agora uma remodelação que todos apontam como previsível para a altura das eleições europeias de 2004, limpar-se-ia o terreno para, por essa mesma altura, avançar a candidatura de Santana a Belém. Eram estes os objectivos centrais visados pela tão falada remodelação. Durão Barroso, pelos vistos, não foi sensível à campanha. Ou não comunga da mesma estratégia… Eram estes os objectivos centrais visados pela tão falada remodelação. Durão Barroso, pelos vistos, não foi sensível à campanha. Ou não comunga da mesma estratégia… A estreia de Santana na SIC… Afinal e apesar de Santana Lopes ter apresentado como um dos argumentos para a sua saída da RTP, à procura de um novo modelo, mais moderno e original, de comentário televisivo, o seu programa às terças-feiras na SIC é uma cópia quase integral do modelo de Miguel Sousa Tavares na TVI, também às terças-feiras. A estreia de Santana na SIC… Afinal e apesar de Santana Lopes ter apresentado como um dos argumentos para a sua saída da RTP, à procura de um novo modelo, mais moderno e original, de comentário televisivo, o seu programa às terças-feiras na SIC é uma cópia quase integral do modelo de Miguel Sousa Tavares na TVI, também às terças-feiras. E se Santana tem uma empatia natural com as câmaras e uma presença televisiva marcante, este modelo favorece-o menos do que aquele que tinha na RTP. Os comentários sincopados e espalhados por pequenos blocos de noticiário dispersam a atenção dos telespectadores, captam menos audiências flutuantes e retiram consistência ao comentário. Por outro lado, a falta de debate com um opositor – onde Santana tem os seus pontos fortes, pela espontaneidade e agilidade de resposta – faz ressaltar a sua tradicional falta de profundidade na abordagem das questões, a dificuldade explicativa em temas mais áridos ou complexos e uma linha de pensamento pouco estruturada e superficial. E se Santana tem uma empatia natural com as câmaras e uma presença televisiva marcante, este modelo favorece-o menos do que aquele que tinha na RTP. Os comentários sincopados e espalhados por pequenos blocos de noticiário dispersam a atenção dos telespectadores, captam menos audiências flutuantes e retiram consistência ao comentário. Por outro lado, a falta de debate com um opositor – onde Santana tem os seus pontos fortes, pela espontaneidade e agilidade de resposta – faz ressaltar a sua tradicional falta de profundidade na abordagem das questões, a dificuldade explicativa em temas mais áridos ou complexos e uma linha de pensamento pouco estruturada e superficial. A sua estreia não foi estimulante. Quer pela banalidade dos comentários, que nada acrescentaram, quer pela média de audiência, a que também pouco acrescentou. O momento mais original foi ver Santana a distanciar-se da ministra Celeste Cardona e a admitir, implicitamente, a sua substituição. Não está mal para quem é vice-presidente do PSD. A sua estreia não foi estimulante. Quer pela banalidade dos comentários, que nada acrescentaram, quer pela média de audiência, a que também pouco acrescentou. O momento mais original foi ver Santana a distanciar-se da ministra Celeste Cardona e a admitir, implicitamente, a sua substituição. Não está mal para quem é vice-presidente do PSD. …e o Dia sem Carros. Há um ano, o presidente da Câmara de Lisboa recusou envolver a cidade no projecto internacional do Dia sem Carros, por considerar a iniciativa inútil, contraproducente e sem consequências práticas. …e o Dia sem Carros. Há um ano, o presidente da Câmara de Lisboa recusou envolver a cidade no projecto internacional do Dia sem Carros, por considerar a iniciativa inútil, contraproducente e sem consequências práticas. Passado um ano, o mesmo presidente da Câmara de Lisboa virou o bico ao prego e vai celebrar na capital o Dia sem Carros, na próxima segunda-feira, dia 22. O que terá levado a mudar de opinião? Talvez o eleitorado jovem e pró-ambientalista, que pode ter um peso relativamente importante em futuras eleições. A iniciativa passou a ser útil e a ter consequências bem práticas. Passado um ano, o mesmo presidente da Câmara de Lisboa virou o bico ao prego e vai celebrar na capital o Dia sem Carros, na próxima segunda-feira, dia 22. O que terá levado a mudar de opinião? Talvez o eleitorado jovem e pró-ambientalista, que pode ter um peso relativamente importante em futuras eleições. A iniciativa passou a ser útil e a ter consequências bem práticas. O futuro de Vitorino. Numa descontraída e oportuna entrevista à SIC-Notícias, António Vitorino veio, com a habilidade intelectual e discursiva que se lhe conhece, dizer ao país, ao PS e a Durão Barroso que não é candidato a nada. Mas, ao mesmo tempo, deixando as portas abertas para tudo: quer para aceitar mais um mandato como comissário europeu, quer para a liderança do PS (mas só a médio prazo), quer até para uma hipotética candidatura presidencial (e se Santana Lopes é um potencial candidato, porque não haveria ele de poder sê-lo com o currículo que tem?). O futuro de Vitorino. Numa descontraída e oportuna entrevista à SIC-Notícias, António Vitorino veio, com a habilidade intelectual e discursiva que se lhe conhece, dizer ao país, ao PS e a Durão Barroso que não é candidato a nada. Mas, ao mesmo tempo, deixando as portas abertas para tudo: quer para aceitar mais um mandato como comissário europeu, quer para a liderança do PS (mas só a médio prazo), quer até para uma hipotética candidatura presidencial (e se Santana Lopes é um potencial candidato, porque não haveria ele de poder sê-lo com o currículo que tem?). Não terá tranquilizado muito os espíritos de Ferro Rodrigues e Durão Barroso quanto aos seus projectos e ambições. E merece ser seguido com atenção o dilema do primeiro-ministro em substituir Vitorino em 2004 por uma figura do PSD, acelerando as hipóteses de o enfrentar como adversário político, ou em mantê-lo no cargo, dado o seu prestígio internacional e o sossego de o ter afastado até às legislativas de 2010. Não terá tranquilizado muito os espíritos de Ferro Rodrigues e Durão Barroso quanto aos seus projectos e ambições. E merece ser seguido com atenção o dilema do primeiro-ministro em substituir Vitorino em 2004 por uma figura do PSD, acelerando as hipóteses de o enfrentar como adversário político, ou em mantê-lo no cargo, dado o seu prestígio internacional e o sossego de o ter afastado até às legislativas de 2010. António Costa até quando? O líder parlamentar do PS já se confessou, há muito, publicamente, cansado e desmotivado de exercer o cargo de liderança da bancada socialista. Mas lá aceitou nova nomeação para mais um mandato. O que só não será tão contraditório como parece se o mandato se limitar a Junho do próximo ano. Quando António Costa trocar o Parlamento português pelo europeu. António Costa até quando? O líder parlamentar do PS já se confessou, há muito, publicamente, cansado e desmotivado de exercer o cargo de liderança da bancada socialista. Mas lá aceitou nova nomeação para mais um mandato. O que só não será tão contraditório como parece se o mandato se limitar a Junho do próximo ano. Quando António Costa trocar o Parlamento português pelo europeu. De Sócrates a Carrilho. Manuel Maria Carrilho não tem no PS nem peso nem influência comparáveis às de José Sócrates. É um «lone runner» que o partido tolera mas não aprecia. E o seu discurso arredondado, em tom filosófico-político, não apresenta – particularmente, em televisão – a acutilância e a eficácia das intervenções televisivas de Sócrates. De Sócrates a Carrilho. Manuel Maria Carrilho não tem no PS nem peso nem influência comparáveis às de José Sócrates. É um «lone runner» que o partido tolera mas não aprecia. E o seu discurso arredondado, em tom filosófico-político, não apresenta – particularmente, em televisão – a acutilância e a eficácia das intervenções televisivas de Sócrates. Daí que, sendo fácil perceber que Santana Lopes é, por todas as razões, um trunfo no baralho da SIC, já é mais intrigante a opção de Carrilho nos telejornais das quintas-feiras. Tirem-se as dúvidas logo à noite. Daí que, sendo fácil perceber que Santana Lopes é, por todas as razões, um trunfo no baralho da SIC, já é mais intrigante a opção de Carrilho nos telejornais das quintas-feiras. Tirem-se as dúvidas logo à noite. 18 Setembro 2003

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Comentários

41 a 60 de 240 Joana 21:10 25 Setembro 2003 Espero que a malta do Leste não leia estas inconveniências ... ou que tenha sentido de humor

Paulo Pedroso você sabe que vivemos numa sociedade de classes.

Não é que isso me incomode muito, embora me penalize a tristeza que tal causa ao zippiz.

Estando numa sociedade de classes, há tarifas muito diferenciadas. Eu não teria qualquer problema em encarregar-me dessa assistência de primeiros socorros se estivéssemos a falar de 3 ou 4 milhões de imigrantes. O dinheiro envolvido justificaria uma assistência mais especializada.

No caso de serem 999.999, você terá que ficar pelas eslavas. Julgo que não teria razões de queixa da qualificação. Se leu os meus postais, viu que é gente muito qualificada!

Vitor Mango 20:46 25 Setembro 2003 caro amigo zippiz 20:41

Se quizer ver o que vai acontecer na palestina ou melhor Israel veja o que aconteceu antes do 25 de Abril em Portugal

Se não sabe peça aqui á malta mais treinada o que vai acontecer

vem em todos os manuais de revoluções

NUNCA NUNCA NUNCA NUNCA

Se metem militares a combater contra civis !

NUNCA !

Qualquer livro de cordel tem lá isso

A razão ?

Porque ! Vitor Mango 20:42 25 Setembro 2003 A mensagem abaixo era para o guloso e amigo Paulo Pedroso 20:20

Pois ! Vitor Mango 20:41 25 Setembro 2003 Joana II já VIU O DESCARADAmento do a bater-se ao milhão !

Olha olha !

malinha de cartão vou mas é até á Suiça depositar o bago no nome do meu sobrinho

Por causa do IVA

Olha olha !

zippiz 20:41 25 Setembro 2003 boas noticias :

Vinte e cinco pilotos da força aérea israelita recusam executar missões nos territórios palestinianos, tendo entregue uma petição nesse sentido ao seu comandante, Dan Haloutz, revelou quarta-feira a rádio pública israelita. (…) As acções das forças israelitas com helicópteros e aviões de combate visando alvos mortais - activistas e responsáveis palestinianos - causam frequentemente vítimas entre os civis. A 25 de Janeiro de 2002, 52 oficiais e soldados do quadro da reserva do exército anunciaram também que não iriam operar mais em territórios palestinianos. Não continuaremos a combater além da linha verde (nos territórios palestinianos) com o objectivo de oprimir, expulsar, esfaimar e humilhar um povo, escreveram, numa petição que reuniu várias centenas de assinaturas e suscitou viva polémica em Israel.” Esta é uma notícia da LUSA

ps

PPedroso : pode-se ser piloto e cidadão do mundo !

Paulo Pedroso 20:28 25 Setembro 2003 Meu caro Zippiz,

Para todos os efeitos, a nossa (verdadeira)nacionalidade é, para além da muito querida nacionalidade portuguesa, aquela onde não há lugar para racismos, xenofobias, sexismos, etnocentrismos, intolerâncias e demais discriminações.

A nossa verdadeira identidade está no lugar onde todos os humanos têm lugar, independentemente da cor da pele, da ideologia, do sexo, da orientação sexual, das convicções religiosas, da nacionalidade, da etnia ou do clube.

Lamento que, de facto, existam pessoas incapazes de se reconhecerem na magnífica exuberância da diversidade humana.

Viva a diversidade e o direito à diferença!

Cumprimentos! Paulo Pedroso 20:20 25 Setembro 2003 Como? Um milhão????

Não pode ser!!! Zé Luiz, depressa, depressa, estou com uma apoplexia. Rápido! Falta-me o ar! Onde está você, homem, que não aparece quando é preciso?

PS1: Zé Luiz: você tem barba ou bigode? Como está essa higiene oral? E o hálito? Você tem um curso de socorrismo, não tem? Sabe fazer respiração boca-a-boca, não sabe? Não me vai introduzir a sua língua pela minha boca adentro, pois não? Venha essa respiração boca-a-boca, homem, antes que a Joana promova uma nova invasão de "bárbaros"!!!

;-)))

PS2: Joana: Não me leve a mal, mas não se quer candidatar ao lugar do Zé Luiz? Imagine que ele tem uma barba hirsuta? Ou uma infecção labial? E se ele gostar de mim e quiser repetir a experiência? Mulher, no que você me foi meter.

Prometo que baixo a quota para os 999.999 imigrantes se for você a fazer-me a respiração boca-a-boca. Ou, em alternativa, uma das muito belas eslavas que você quer trazer para cá. Certamente que, no meio de tanta gente, haverá alguma beldade!

Sem sexismos, machismos ou homofobias!

Sempre vosso!!!

Paulo Pedroso zippiz 20:15 25 Setembro 2003 Taborda 07:49 25 Setembro 2003

"Mas voce acha que pelo facto de 300.000 portugueses terem trabalhado em França há 30 ou 40 anos atrás, nós tenhamos de levar com um milhão deles agora??? Mas isso é algum castigo, ou vc tambem veio cá parar e está a passar-se por nacional?"

Eu gostei foi desta última frase : ...está a passar-se por nacional ?

2 ou 3 notas :

* a filosofia, ou a base , da xenofobia , que neste debate tem vindo a ser feito, está aqui bem patente neste discurso de Taborda .

* eu , por acaso , sou português ,mas tenho vergonha de ter como compatriotas certos irracionais.

* se pudesse escolher a nacionalidade , escolheria uma onde não houvesse Tabordas. Joana 19:59 25 Setembro 2003 Quastão de lugar

Quando escrevi emigrantes, pensava que ainda estava lá.

Com já estou cá, leia-se imigrantes. Joana 19:57 25 Setembro 2003 Caríssimo Paulo Pedroso

Vejo como sou boa negociadora!

Já encontrei maneira de trazer para cá 1 milhão de emigrantes.

Aliás, você nem sequer estabeleceu limite.

Tal era o ónus da alternativa ... Paulo Pedroso 19:21 25 Setembro 2003 Minha cara Joana,

O meu limite, para a entrada de imigrantes, será sempre superior ao número que possibilite ao Zé Luiz a oportunidade de me fazer respiração boca-a-boca.

Ele é bom rapaz, mas tanto não!!! Já estou comprometido em matéria de respiração boca-a-boca (não, não é o Paulo Portas)!!!

#%-))

Saudações!!!!

PS: duvido que consiga obter o acordo do Zé Luiz para socorrista-mor do fórum! Vitor Mango 19:03 25 Setembro 2003 ganda mana Joana II 18:31

sabe que eu fui ao banco daqui e disse em voz alta para a malta ouvir

Quero depositar 1 milhão de euros !

E...

Já viu o que era eu andar com o Zé Luis á perna

...

Mango sempre amigos pá !

Mango tenho para aí um projecto de lançamento de um newspaper pá ... Uma coisa em bom pá

Para já são só 1.000.000.000

e eu ...

De mala aviada

Taketu !

Amigos amigos malas á parte ! Joana II 18:31 25 Setembro 2003 Ó Mango, está a ser indiscreto!

Quando, há dias, num café discreto na Cova da Moura eu lhe contava, baixinho, os pormenores da minha estada na Rússia, os Capos das máfias com quem estabeleci contactos e acordos, os montantes envolvidos nesses negócios, firmados apenas com solenes apertos de mão, pois isto de papéis não é necessário entre gente honrada; acordos que envolvem a expedição para cá de cerca de 150.000 “imigras” (espero que o Paulo Pedroso não esteja a ler isto, senão o Zé Luiz terá que ir a correr fazer-lhe respiração boca-a-boca!), você prometeu não dizer nada!

E agora você faz essa denúncia pública! Francamente nunca esperei isso de si!

Que faço eu agora? Provavelmente terei que declarar alguma coisa na próxima declaração do IRS! Já viu o sarilho em que me meteu? Partilhar com o fisco um negócio em que ele não me deu a mínima ajuda. Nem os Apoios à Internacionalização do ICEP.

Vitor Mango 17:17 25 Setembro 2003 ganda mano Zé Luiz 09:39

SE encontrar 1.000.000.000 de Euros lembre-se do mango

Sempre FOMOS amigos !

A Joanna II tá cheia de bago ! Veio da Russia !

Pois veio culturalmente mais rica .

Já dizia o Confucio

manguito na vida mais vale ser rico e saudavel do que pobre e doente .

Pois !

´venha o bago Joana II 09:49 25 Setembro 2003 Zé Luiz 09:39 25 Setembro 2003

“cadeia de televisão... uns tantos jornais... revistas... emissoras de rádio... estúdios de som e imagem... agências de publicidade... duas ou três empresas de sondagens” ???

1.000.000€???

Não serão 1.000.000.000€?

Você, com isso de pensar em termos de CHF ainda não tem a noção da cotação do euro.

Também fiquei a saber que você nutre uma pontinha de inveja pelo Berlusconi.

Quem não nutre?

Zé Luiz 09:39 25 Setembro 2003 Cara Joana II:

Eu não estava a pensar em encontrar na rua um milhão de Euros. Era mais em termos de uma cadeia de televisão... uns tantos jornais... revistas... emissoras de rádio... estúdios de som e imagem... agências de publicidade... duas ou três empresas de sondagens... enfim, um modesto grupo empresarial que me permitisse ter uma palavra a dizer sobre os resultados das eleições, está a ver?

Taborda 07:49 25 Setembro 2003 zippiz

Mas voce acha que pelo facto de 300.000 portugueses terem trabalhado em França há 30 ou 40 anos atrás, nós tenhamos de levar com um milhão deles agora??? Mas isso é algum castigo, ou vc tambem veio cá parar e está a passar-se por nacional? zippiz 22:56 24 Setembro 2003 PPedroso :

Vc conhece , concerteza , a lei em vigor ...

pergunta : é cumprida em TODAS as suas vertentes ? Paulo Pedroso 22:33 24 Setembro 2003 Mais uma analogia

Meu caro Zippiz,

Acredito que você, em condições normais, aceitasse receber, em sua casa, um ou vários amigos que estivessem em dificuldade.

Duvido muito que mantivesse essa mesma disponibilidade caso ficasse desempregado, sem mais rendimentos na família e com contas para liquidar.

Seria nobre se o fizesse. Mas, o mais provável, seria você pedir aos seus amigos para se "desenrascarem"!

Se lhes pedisse para abandonarem a sua casa, você passaria a ser um "xenófobo com um discurso de Portugal para os portugueses"? Paulo Pedroso 22:28 24 Setembro 2003 Meu caro Zippiz,

Então, segundo a sua lógica, deve ser indiferente, para si, que a sua casa seja visitada, em simultâneo, por 5 pessoas ou por 500.

Se acha que a entrada descontrolada de imigrantes não causa problemas aos portugueses, pense, nem que seja dois segundos, nas palavras de Jorge Sampaio.

Porque se ele diz que não é possível integrar os imigrantes, se eles entrarem descontroladamente, quais acha que são as consequências para Portugal, se tivermos milhares de pessoas excluídas?

Ou você é ingénuo ao ponto de não saber quais as consequências de populações massivamente marginalizadas e excluídas? Sinceramente, não acredito que seja!!!

Mais uma vez lhe digo! Se acha que é indiferente que entrem 100 mil ou 500 mil, faça o favor de, quando realizar uma festa de família, convidar todos os habitantes do bairro ou da rua. Quando sentir a bolsa a doer, venha-me falar de xenofobia. < anteriores seguintes >

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Notas soltas de «rentrée» Estes primeiros dias de recomeço da actividade política têm sido férteis em pequenos acontecimentos e sinais reveladores de estratégias e ambições, próximas e futuras. Desde a colagem que Pacheco Pereira fez do discurso de Paulo Portas à vulgata de Le Pen à remodelação governamental falhada pelo aparelho do PSD, passando pela estreia de Santana Lopes na SIC ou por uma curiosa entrevista de António Vitorino à SIC-Notícias. Pacheco, Portas e as europeias. Pacheco Pereira é, talvez, o único titular de um cargo de responsabilidade no PSD – o de eurodeputado eleito como cabeça de lista – que tem a liberdade de pensamento e a de acção necessárias e suficientes para dizer em voz alta o que verdadeiramente pensa do parceiro de coligação do seu partido. E, em particular, do seu líder, Paulo Portas. Fê-lo, esta semana, mais uma vez e com inquestionável justeza, sublinhe-se, ao identificar o excerto troglodita e xenófobo da intervenção de Paulo Portas sobre os imigrantes (que andam a tirar os postos de trabalho aos portugueses desempregados, imagine-se…) com o pior da cartilha de Le Pen. É certo que Portas, mercê dos seus erros e vulnerabilidades, depressa passou de figura de proa a uma espécie de refém do Governo, politicamente esvaziado, com um discurso empobrecido e inócuo, apenas pontuado de «sound bytes» e excessos, como o da ameaça dos imigrantes. Pacheco, Portas e as europeias. Pacheco Pereira é, talvez, o único titular de um cargo de responsabilidade no PSD – o de eurodeputado eleito como cabeça de lista – que tem a liberdade de pensamento e a de acção necessárias e suficientes para dizer em voz alta o que verdadeiramente pensa do parceiro de coligação do seu partido. E, em particular, do seu líder, Paulo Portas. Fê-lo, esta semana, mais uma vez e com inquestionável justeza, sublinhe-se, ao identificar o excerto troglodita e xenófobo da intervenção de Paulo Portas sobre os imigrantes (que andam a tirar os postos de trabalho aos portugueses desempregados, imagine-se…) com o pior da cartilha de Le Pen. É certo que Portas, mercê dos seus erros e vulnerabilidades, depressa passou de figura de proa a uma espécie de refém do Governo, politicamente esvaziado, com um discurso empobrecido e inócuo, apenas pontuado de «sound bytes» e excessos, como o da ameaça dos imigrantes. Mas também é verdade que Pacheco Pereira fala já como um «outsider», que se vê obrigado, pela força de ser coerente com o que sempre disse, a abandonar a privilegiada posição que ocupa no Parlamento Europeu, ficando fora da lista coligada PSD/CDS às europeias do próximo mês de Junho. Por considerar tal coligação incoerente e oportunista ao não reconhecer a Portas nem ao CDS o mínimo de proximidade com a matriz europeia do PSD. Mas também é verdade que Pacheco Pereira fala já como um «outsider», que se vê obrigado, pela força de ser coerente com o que sempre disse, a abandonar a privilegiada posição que ocupa no Parlamento Europeu, ficando fora da lista coligada PSD/CDS às europeias do próximo mês de Junho. Por considerar tal coligação incoerente e oportunista ao não reconhecer a Portas nem ao CDS o mínimo de proximidade com a matriz europeia do PSD. Vale, aliás, a pena seguir o contorcionismo a que o CDS se vai dedicar, nos próximos meses, a desdizer ou a tentar fazer esquecer tudo o que disse contra a União Europeia no passado recente. Para aparecer na mesma lista do PSD. Alguns dirigentes, como Mota Soares e António Pires de Lima, já nos forneceram uma pequena amostra, em entrevistas que deram nos últimos dias: evasivas, malabarismos e demagogia a rodos. E ainda falta saber em que canto se meterão Portas e o CDS no caso de avançar um referendo sobre a Europa. Vale, aliás, a pena seguir o contorcionismo a que o CDS se vai dedicar, nos próximos meses, a desdizer ou a tentar fazer esquecer tudo o que disse contra a União Europeia no passado recente. Para aparecer na mesma lista do PSD. Alguns dirigentes, como Mota Soares e António Pires de Lima, já nos forneceram uma pequena amostra, em entrevistas que deram nos últimos dias: evasivas, malabarismos e demagogia a rodos. E ainda falta saber em que canto se meterão Portas e o CDS no caso de avançar um referendo sobre a Europa. Aremodelação que ficou na gaveta. Nas duas primeiras semanas de Setembro cresceram os rumores de uma iminente remodelação do Governo. Rumores alimentados, na maioria dos casos, por fontes do PSD e do próprio Executivo. E quando se viram avançar peões como o líder distrital Marco António, próximo do secretário-geral José Luís Arnaut e de Santana Lopes, a darem publicamente a cara pela necessidade de uma mexida no Governo, em claro desafio e pressão sobre Durão Barroso, dissiparam-se as dúvidas que ainda existissem. Aremodelação que ficou na gaveta. Nas duas primeiras semanas de Setembro cresceram os rumores de uma iminente remodelação do Governo. Rumores alimentados, na maioria dos casos, por fontes do PSD e do próprio Executivo. E quando se viram avançar peões como o líder distrital Marco António, próximo do secretário-geral José Luís Arnaut e de Santana Lopes, a darem publicamente a cara pela necessidade de uma mexida no Governo, em claro desafio e pressão sobre Durão Barroso, dissiparam-se as dúvidas que ainda existissem. Por razões de estratégia política, mas também eventualmente pessoais ou de interesses lobísticos na área do Ambiente, por exemplo, a ala que domina hoje o essencial do aparelho laranja, onde avultam Arnaut e Santana, quis forçar uma remodelação por intermédio de um crescendo de notícias na comunicação social. Os ministros a abater seriam, de acordo com as ditas fontes, os mais desgastados ultimamente, como Figueiredo Lopes, ou aparentemente mais inaptos, como Amílcar Theias e Celeste Cardona, entre outras hipóteses como Luís Filipe Pereira, Pedro Roseta ou Sevinate Pinto. Por razões de estratégia política, mas também eventualmente pessoais ou de interesses lobísticos na área do Ambiente, por exemplo, a ala que domina hoje o essencial do aparelho laranja, onde avultam Arnaut e Santana, quis forçar uma remodelação por intermédio de um crescendo de notícias na comunicação social. Os ministros a abater seriam, de acordo com as ditas fontes, os mais desgastados ultimamente, como Figueiredo Lopes, ou aparentemente mais inaptos, como Amílcar Theias e Celeste Cardona, entre outras hipóteses como Luís Filipe Pereira, Pedro Roseta ou Sevinate Pinto. O pretexto e objectivo de curto prazo seria o de refrescar a imagem de um Governo com algumas debilidades patentes. Os objectivos de médio prazo – e que verdadeiramente motivaram estas pressões de bastidores – eram, no essencial, dois: reabilitar ministerialmente Paulo Portas e abrir caminho para a candidatura presidencial de Santana Lopes. O pretexto e objectivo de curto prazo seria o de refrescar a imagem de um Governo com algumas debilidades patentes. Os objectivos de médio prazo – e que verdadeiramente motivaram estas pressões de bastidores – eram, no essencial, dois: reabilitar ministerialmente Paulo Portas e abrir caminho para a candidatura presidencial de Santana Lopes. Paulo Portas está amarrado a uma pasta, a da Defesa, onde perdeu o respeito e a confiança de quase todos os que tutela, mercê dos conflitos e promessas não cumpridas que foi somando. E perdeu-os de forma irremediável. Não são reconquistáveis. Daí a necessidade urgente de o mudar de pasta para lhe dar, de novo, algum peso político no seio do Governo. E a capacidade, daqui por alguns meses, de poder ter alguma influência na imposição da candidatura presidencial do seu amigo Santana. A pasta da Administração Interna, sucedendo ao apagado e chamuscado Figueiredo Lopes, seria uma pasta ideal para Portas ganhar um novo fôlego. Paulo Portas está amarrado a uma pasta, a da Defesa, onde perdeu o respeito e a confiança de quase todos os que tutela, mercê dos conflitos e promessas não cumpridas que foi somando. E perdeu-os de forma irremediável. Não são reconquistáveis. Daí a necessidade urgente de o mudar de pasta para lhe dar, de novo, algum peso político no seio do Governo. E a capacidade, daqui por alguns meses, de poder ter alguma influência na imposição da candidatura presidencial do seu amigo Santana. A pasta da Administração Interna, sucedendo ao apagado e chamuscado Figueiredo Lopes, seria uma pasta ideal para Portas ganhar um novo fôlego. Ao mesmo tempo, antecipando para agora uma remodelação que todos apontam como previsível para a altura das eleições europeias de 2004, limpar-se-ia o terreno para, por essa mesma altura, avançar a candidatura de Santana a Belém. Ao mesmo tempo, antecipando para agora uma remodelação que todos apontam como previsível para a altura das eleições europeias de 2004, limpar-se-ia o terreno para, por essa mesma altura, avançar a candidatura de Santana a Belém. Eram estes os objectivos centrais visados pela tão falada remodelação. Durão Barroso, pelos vistos, não foi sensível à campanha. Ou não comunga da mesma estratégia… Eram estes os objectivos centrais visados pela tão falada remodelação. Durão Barroso, pelos vistos, não foi sensível à campanha. Ou não comunga da mesma estratégia… A estreia de Santana na SIC… Afinal e apesar de Santana Lopes ter apresentado como um dos argumentos para a sua saída da RTP, à procura de um novo modelo, mais moderno e original, de comentário televisivo, o seu programa às terças-feiras na SIC é uma cópia quase integral do modelo de Miguel Sousa Tavares na TVI, também às terças-feiras. A estreia de Santana na SIC… Afinal e apesar de Santana Lopes ter apresentado como um dos argumentos para a sua saída da RTP, à procura de um novo modelo, mais moderno e original, de comentário televisivo, o seu programa às terças-feiras na SIC é uma cópia quase integral do modelo de Miguel Sousa Tavares na TVI, também às terças-feiras. E se Santana tem uma empatia natural com as câmaras e uma presença televisiva marcante, este modelo favorece-o menos do que aquele que tinha na RTP. Os comentários sincopados e espalhados por pequenos blocos de noticiário dispersam a atenção dos telespectadores, captam menos audiências flutuantes e retiram consistência ao comentário. Por outro lado, a falta de debate com um opositor – onde Santana tem os seus pontos fortes, pela espontaneidade e agilidade de resposta – faz ressaltar a sua tradicional falta de profundidade na abordagem das questões, a dificuldade explicativa em temas mais áridos ou complexos e uma linha de pensamento pouco estruturada e superficial. E se Santana tem uma empatia natural com as câmaras e uma presença televisiva marcante, este modelo favorece-o menos do que aquele que tinha na RTP. Os comentários sincopados e espalhados por pequenos blocos de noticiário dispersam a atenção dos telespectadores, captam menos audiências flutuantes e retiram consistência ao comentário. Por outro lado, a falta de debate com um opositor – onde Santana tem os seus pontos fortes, pela espontaneidade e agilidade de resposta – faz ressaltar a sua tradicional falta de profundidade na abordagem das questões, a dificuldade explicativa em temas mais áridos ou complexos e uma linha de pensamento pouco estruturada e superficial. A sua estreia não foi estimulante. Quer pela banalidade dos comentários, que nada acrescentaram, quer pela média de audiência, a que também pouco acrescentou. O momento mais original foi ver Santana a distanciar-se da ministra Celeste Cardona e a admitir, implicitamente, a sua substituição. Não está mal para quem é vice-presidente do PSD. A sua estreia não foi estimulante. Quer pela banalidade dos comentários, que nada acrescentaram, quer pela média de audiência, a que também pouco acrescentou. O momento mais original foi ver Santana a distanciar-se da ministra Celeste Cardona e a admitir, implicitamente, a sua substituição. Não está mal para quem é vice-presidente do PSD. …e o Dia sem Carros. Há um ano, o presidente da Câmara de Lisboa recusou envolver a cidade no projecto internacional do Dia sem Carros, por considerar a iniciativa inútil, contraproducente e sem consequências práticas. …e o Dia sem Carros. Há um ano, o presidente da Câmara de Lisboa recusou envolver a cidade no projecto internacional do Dia sem Carros, por considerar a iniciativa inútil, contraproducente e sem consequências práticas. Passado um ano, o mesmo presidente da Câmara de Lisboa virou o bico ao prego e vai celebrar na capital o Dia sem Carros, na próxima segunda-feira, dia 22. O que terá levado a mudar de opinião? Talvez o eleitorado jovem e pró-ambientalista, que pode ter um peso relativamente importante em futuras eleições. A iniciativa passou a ser útil e a ter consequências bem práticas. Passado um ano, o mesmo presidente da Câmara de Lisboa virou o bico ao prego e vai celebrar na capital o Dia sem Carros, na próxima segunda-feira, dia 22. O que terá levado a mudar de opinião? Talvez o eleitorado jovem e pró-ambientalista, que pode ter um peso relativamente importante em futuras eleições. A iniciativa passou a ser útil e a ter consequências bem práticas. O futuro de Vitorino. Numa descontraída e oportuna entrevista à SIC-Notícias, António Vitorino veio, com a habilidade intelectual e discursiva que se lhe conhece, dizer ao país, ao PS e a Durão Barroso que não é candidato a nada. Mas, ao mesmo tempo, deixando as portas abertas para tudo: quer para aceitar mais um mandato como comissário europeu, quer para a liderança do PS (mas só a médio prazo), quer até para uma hipotética candidatura presidencial (e se Santana Lopes é um potencial candidato, porque não haveria ele de poder sê-lo com o currículo que tem?). O futuro de Vitorino. Numa descontraída e oportuna entrevista à SIC-Notícias, António Vitorino veio, com a habilidade intelectual e discursiva que se lhe conhece, dizer ao país, ao PS e a Durão Barroso que não é candidato a nada. Mas, ao mesmo tempo, deixando as portas abertas para tudo: quer para aceitar mais um mandato como comissário europeu, quer para a liderança do PS (mas só a médio prazo), quer até para uma hipotética candidatura presidencial (e se Santana Lopes é um potencial candidato, porque não haveria ele de poder sê-lo com o currículo que tem?). Não terá tranquilizado muito os espíritos de Ferro Rodrigues e Durão Barroso quanto aos seus projectos e ambições. E merece ser seguido com atenção o dilema do primeiro-ministro em substituir Vitorino em 2004 por uma figura do PSD, acelerando as hipóteses de o enfrentar como adversário político, ou em mantê-lo no cargo, dado o seu prestígio internacional e o sossego de o ter afastado até às legislativas de 2010. Não terá tranquilizado muito os espíritos de Ferro Rodrigues e Durão Barroso quanto aos seus projectos e ambições. E merece ser seguido com atenção o dilema do primeiro-ministro em substituir Vitorino em 2004 por uma figura do PSD, acelerando as hipóteses de o enfrentar como adversário político, ou em mantê-lo no cargo, dado o seu prestígio internacional e o sossego de o ter afastado até às legislativas de 2010. António Costa até quando? O líder parlamentar do PS já se confessou, há muito, publicamente, cansado e desmotivado de exercer o cargo de liderança da bancada socialista. Mas lá aceitou nova nomeação para mais um mandato. O que só não será tão contraditório como parece se o mandato se limitar a Junho do próximo ano. Quando António Costa trocar o Parlamento português pelo europeu. António Costa até quando? O líder parlamentar do PS já se confessou, há muito, publicamente, cansado e desmotivado de exercer o cargo de liderança da bancada socialista. Mas lá aceitou nova nomeação para mais um mandato. O que só não será tão contraditório como parece se o mandato se limitar a Junho do próximo ano. Quando António Costa trocar o Parlamento português pelo europeu. De Sócrates a Carrilho. Manuel Maria Carrilho não tem no PS nem peso nem influência comparáveis às de José Sócrates. É um «lone runner» que o partido tolera mas não aprecia. E o seu discurso arredondado, em tom filosófico-político, não apresenta – particularmente, em televisão – a acutilância e a eficácia das intervenções televisivas de Sócrates. De Sócrates a Carrilho. Manuel Maria Carrilho não tem no PS nem peso nem influência comparáveis às de José Sócrates. É um «lone runner» que o partido tolera mas não aprecia. E o seu discurso arredondado, em tom filosófico-político, não apresenta – particularmente, em televisão – a acutilância e a eficácia das intervenções televisivas de Sócrates. Daí que, sendo fácil perceber que Santana Lopes é, por todas as razões, um trunfo no baralho da SIC, já é mais intrigante a opção de Carrilho nos telejornais das quintas-feiras. Tirem-se as dúvidas logo à noite. Daí que, sendo fácil perceber que Santana Lopes é, por todas as razões, um trunfo no baralho da SIC, já é mais intrigante a opção de Carrilho nos telejornais das quintas-feiras. Tirem-se as dúvidas logo à noite. 18 Setembro 2003

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Comentários

41 a 60 de 240 Joana 21:10 25 Setembro 2003 Espero que a malta do Leste não leia estas inconveniências ... ou que tenha sentido de humor

Paulo Pedroso você sabe que vivemos numa sociedade de classes.

Não é que isso me incomode muito, embora me penalize a tristeza que tal causa ao zippiz.

Estando numa sociedade de classes, há tarifas muito diferenciadas. Eu não teria qualquer problema em encarregar-me dessa assistência de primeiros socorros se estivéssemos a falar de 3 ou 4 milhões de imigrantes. O dinheiro envolvido justificaria uma assistência mais especializada.

No caso de serem 999.999, você terá que ficar pelas eslavas. Julgo que não teria razões de queixa da qualificação. Se leu os meus postais, viu que é gente muito qualificada!

Vitor Mango 20:46 25 Setembro 2003 caro amigo zippiz 20:41

Se quizer ver o que vai acontecer na palestina ou melhor Israel veja o que aconteceu antes do 25 de Abril em Portugal

Se não sabe peça aqui á malta mais treinada o que vai acontecer

vem em todos os manuais de revoluções

NUNCA NUNCA NUNCA NUNCA

Se metem militares a combater contra civis !

NUNCA !

Qualquer livro de cordel tem lá isso

A razão ?

Porque ! Vitor Mango 20:42 25 Setembro 2003 A mensagem abaixo era para o guloso e amigo Paulo Pedroso 20:20

Pois ! Vitor Mango 20:41 25 Setembro 2003 Joana II já VIU O DESCARADAmento do a bater-se ao milhão !

Olha olha !

malinha de cartão vou mas é até á Suiça depositar o bago no nome do meu sobrinho

Por causa do IVA

Olha olha !

zippiz 20:41 25 Setembro 2003 boas noticias :

Vinte e cinco pilotos da força aérea israelita recusam executar missões nos territórios palestinianos, tendo entregue uma petição nesse sentido ao seu comandante, Dan Haloutz, revelou quarta-feira a rádio pública israelita. (…) As acções das forças israelitas com helicópteros e aviões de combate visando alvos mortais - activistas e responsáveis palestinianos - causam frequentemente vítimas entre os civis. A 25 de Janeiro de 2002, 52 oficiais e soldados do quadro da reserva do exército anunciaram também que não iriam operar mais em territórios palestinianos. Não continuaremos a combater além da linha verde (nos territórios palestinianos) com o objectivo de oprimir, expulsar, esfaimar e humilhar um povo, escreveram, numa petição que reuniu várias centenas de assinaturas e suscitou viva polémica em Israel.” Esta é uma notícia da LUSA

ps

PPedroso : pode-se ser piloto e cidadão do mundo !

Paulo Pedroso 20:28 25 Setembro 2003 Meu caro Zippiz,

Para todos os efeitos, a nossa (verdadeira)nacionalidade é, para além da muito querida nacionalidade portuguesa, aquela onde não há lugar para racismos, xenofobias, sexismos, etnocentrismos, intolerâncias e demais discriminações.

A nossa verdadeira identidade está no lugar onde todos os humanos têm lugar, independentemente da cor da pele, da ideologia, do sexo, da orientação sexual, das convicções religiosas, da nacionalidade, da etnia ou do clube.

Lamento que, de facto, existam pessoas incapazes de se reconhecerem na magnífica exuberância da diversidade humana.

Viva a diversidade e o direito à diferença!

Cumprimentos! Paulo Pedroso 20:20 25 Setembro 2003 Como? Um milhão????

Não pode ser!!! Zé Luiz, depressa, depressa, estou com uma apoplexia. Rápido! Falta-me o ar! Onde está você, homem, que não aparece quando é preciso?

PS1: Zé Luiz: você tem barba ou bigode? Como está essa higiene oral? E o hálito? Você tem um curso de socorrismo, não tem? Sabe fazer respiração boca-a-boca, não sabe? Não me vai introduzir a sua língua pela minha boca adentro, pois não? Venha essa respiração boca-a-boca, homem, antes que a Joana promova uma nova invasão de "bárbaros"!!!

;-)))

PS2: Joana: Não me leve a mal, mas não se quer candidatar ao lugar do Zé Luiz? Imagine que ele tem uma barba hirsuta? Ou uma infecção labial? E se ele gostar de mim e quiser repetir a experiência? Mulher, no que você me foi meter.

Prometo que baixo a quota para os 999.999 imigrantes se for você a fazer-me a respiração boca-a-boca. Ou, em alternativa, uma das muito belas eslavas que você quer trazer para cá. Certamente que, no meio de tanta gente, haverá alguma beldade!

Sem sexismos, machismos ou homofobias!

Sempre vosso!!!

Paulo Pedroso zippiz 20:15 25 Setembro 2003 Taborda 07:49 25 Setembro 2003

"Mas voce acha que pelo facto de 300.000 portugueses terem trabalhado em França há 30 ou 40 anos atrás, nós tenhamos de levar com um milhão deles agora??? Mas isso é algum castigo, ou vc tambem veio cá parar e está a passar-se por nacional?"

Eu gostei foi desta última frase : ...está a passar-se por nacional ?

2 ou 3 notas :

* a filosofia, ou a base , da xenofobia , que neste debate tem vindo a ser feito, está aqui bem patente neste discurso de Taborda .

* eu , por acaso , sou português ,mas tenho vergonha de ter como compatriotas certos irracionais.

* se pudesse escolher a nacionalidade , escolheria uma onde não houvesse Tabordas. Joana 19:59 25 Setembro 2003 Quastão de lugar

Quando escrevi emigrantes, pensava que ainda estava lá.

Com já estou cá, leia-se imigrantes. Joana 19:57 25 Setembro 2003 Caríssimo Paulo Pedroso

Vejo como sou boa negociadora!

Já encontrei maneira de trazer para cá 1 milhão de emigrantes.

Aliás, você nem sequer estabeleceu limite.

Tal era o ónus da alternativa ... Paulo Pedroso 19:21 25 Setembro 2003 Minha cara Joana,

O meu limite, para a entrada de imigrantes, será sempre superior ao número que possibilite ao Zé Luiz a oportunidade de me fazer respiração boca-a-boca.

Ele é bom rapaz, mas tanto não!!! Já estou comprometido em matéria de respiração boca-a-boca (não, não é o Paulo Portas)!!!

#%-))

Saudações!!!!

PS: duvido que consiga obter o acordo do Zé Luiz para socorrista-mor do fórum! Vitor Mango 19:03 25 Setembro 2003 ganda mana Joana II 18:31

sabe que eu fui ao banco daqui e disse em voz alta para a malta ouvir

Quero depositar 1 milhão de euros !

E...

Já viu o que era eu andar com o Zé Luis á perna

...

Mango sempre amigos pá !

Mango tenho para aí um projecto de lançamento de um newspaper pá ... Uma coisa em bom pá

Para já são só 1.000.000.000

e eu ...

De mala aviada

Taketu !

Amigos amigos malas á parte ! Joana II 18:31 25 Setembro 2003 Ó Mango, está a ser indiscreto!

Quando, há dias, num café discreto na Cova da Moura eu lhe contava, baixinho, os pormenores da minha estada na Rússia, os Capos das máfias com quem estabeleci contactos e acordos, os montantes envolvidos nesses negócios, firmados apenas com solenes apertos de mão, pois isto de papéis não é necessário entre gente honrada; acordos que envolvem a expedição para cá de cerca de 150.000 “imigras” (espero que o Paulo Pedroso não esteja a ler isto, senão o Zé Luiz terá que ir a correr fazer-lhe respiração boca-a-boca!), você prometeu não dizer nada!

E agora você faz essa denúncia pública! Francamente nunca esperei isso de si!

Que faço eu agora? Provavelmente terei que declarar alguma coisa na próxima declaração do IRS! Já viu o sarilho em que me meteu? Partilhar com o fisco um negócio em que ele não me deu a mínima ajuda. Nem os Apoios à Internacionalização do ICEP.

Vitor Mango 17:17 25 Setembro 2003 ganda mano Zé Luiz 09:39

SE encontrar 1.000.000.000 de Euros lembre-se do mango

Sempre FOMOS amigos !

A Joanna II tá cheia de bago ! Veio da Russia !

Pois veio culturalmente mais rica .

Já dizia o Confucio

manguito na vida mais vale ser rico e saudavel do que pobre e doente .

Pois !

´venha o bago Joana II 09:49 25 Setembro 2003 Zé Luiz 09:39 25 Setembro 2003

“cadeia de televisão... uns tantos jornais... revistas... emissoras de rádio... estúdios de som e imagem... agências de publicidade... duas ou três empresas de sondagens” ???

1.000.000€???

Não serão 1.000.000.000€?

Você, com isso de pensar em termos de CHF ainda não tem a noção da cotação do euro.

Também fiquei a saber que você nutre uma pontinha de inveja pelo Berlusconi.

Quem não nutre?

Zé Luiz 09:39 25 Setembro 2003 Cara Joana II:

Eu não estava a pensar em encontrar na rua um milhão de Euros. Era mais em termos de uma cadeia de televisão... uns tantos jornais... revistas... emissoras de rádio... estúdios de som e imagem... agências de publicidade... duas ou três empresas de sondagens... enfim, um modesto grupo empresarial que me permitisse ter uma palavra a dizer sobre os resultados das eleições, está a ver?

Taborda 07:49 25 Setembro 2003 zippiz

Mas voce acha que pelo facto de 300.000 portugueses terem trabalhado em França há 30 ou 40 anos atrás, nós tenhamos de levar com um milhão deles agora??? Mas isso é algum castigo, ou vc tambem veio cá parar e está a passar-se por nacional? zippiz 22:56 24 Setembro 2003 PPedroso :

Vc conhece , concerteza , a lei em vigor ...

pergunta : é cumprida em TODAS as suas vertentes ? Paulo Pedroso 22:33 24 Setembro 2003 Mais uma analogia

Meu caro Zippiz,

Acredito que você, em condições normais, aceitasse receber, em sua casa, um ou vários amigos que estivessem em dificuldade.

Duvido muito que mantivesse essa mesma disponibilidade caso ficasse desempregado, sem mais rendimentos na família e com contas para liquidar.

Seria nobre se o fizesse. Mas, o mais provável, seria você pedir aos seus amigos para se "desenrascarem"!

Se lhes pedisse para abandonarem a sua casa, você passaria a ser um "xenófobo com um discurso de Portugal para os portugueses"? Paulo Pedroso 22:28 24 Setembro 2003 Meu caro Zippiz,

Então, segundo a sua lógica, deve ser indiferente, para si, que a sua casa seja visitada, em simultâneo, por 5 pessoas ou por 500.

Se acha que a entrada descontrolada de imigrantes não causa problemas aos portugueses, pense, nem que seja dois segundos, nas palavras de Jorge Sampaio.

Porque se ele diz que não é possível integrar os imigrantes, se eles entrarem descontroladamente, quais acha que são as consequências para Portugal, se tivermos milhares de pessoas excluídas?

Ou você é ingénuo ao ponto de não saber quais as consequências de populações massivamente marginalizadas e excluídas? Sinceramente, não acredito que seja!!!

Mais uma vez lhe digo! Se acha que é indiferente que entrem 100 mil ou 500 mil, faça o favor de, quando realizar uma festa de família, convidar todos os habitantes do bairro ou da rua. Quando sentir a bolsa a doer, venha-me falar de xenofobia. < anteriores seguintes >

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