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16-07-2003
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Governo pode demitir administração

Presidente do BPI na Casa da Música

O ministro da Cultura deverá demitir hoje a administração da Casa da Música, revelam o «Público» e o «Jornal de Notícias» («JN») nas edições desta manhã, apontando o banqueiro Artur Santos Silva como a hipótese mais forte para o lugar. A queda em bloco da administração presidida por Rui Amaral é, segundo aqueles jornais, a saída encontrada por Pedro Roseta para a crise provocada pelas declarações do pianista Pedro Burmester, que integra a actual administração e que criticou a gestão da instituição numa recente entrevista ao «JN». A queda em bloco da administração presidida por Rui Amaral é, segundo aqueles jornais, a saída encontrada por Pedro Roseta para a crise provocada pelas declarações do pianista Pedro Burmester, que integra a actual administração e que criticou a gestão da instituição numa recente entrevista ao «JN». As críticas do pianista provocaram mal-estar dentro do próprio conselho de administração a que pertence, que se demarcou das suas declarações. As críticas do pianista provocaram mal-estar dentro do próprio conselho de administração a que pertence, que se demarcou das suas declarações. Também o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, reagiu, aconselhando Burmester a demitir-se, já que, disse, o pianista não pode criticar publicamente os accionistas da Casa da Música (Ministério da Cultura e Câmara Municipal do Porto) sem primeiro apresentar a demissão. Também o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, reagiu, aconselhando Burmester a demitir-se, já que, disse, o pianista não pode criticar publicamente os accionistas da Casa da Música (Ministério da Cultura e Câmara Municipal do Porto) sem primeiro apresentar a demissão. Segunda-feira, Pedro Burmester foi, porém, muito elogiado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, que o considerou «uma figura incontornável e de grande prestígio» acrescentando esperar que «continue associado à Casa da Música». Segunda-feira, Pedro Burmester foi, porém, muito elogiado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, que o considerou «uma figura incontornável e de grande prestígio» acrescentando esperar que «continue associado à Casa da Música». Segundo o «Público» e o «JN» de hoje, o presidente do BPI, Artur Santos Silva, primeiro comissário da Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, é o nome apontado para suceder a Rui Amaral na presidência da administração da Casa da Música. Segundo o «Público» e o «JN» de hoje, o presidente do BPI, Artur Santos Silva, primeiro comissário da Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, é o nome apontado para suceder a Rui Amaral na presidência da administração da Casa da Música. De acordo com os dois jornais, que citam fontes ministeriais, o futuro daquele equipamento cultural da cidade do Porto passará ainda por Pedro Burmester, que, após demitido (tal como toda a administração), deverá ser convidado para director de programação. De acordo com os dois jornais, que citam fontes ministeriais, o futuro daquele equipamento cultural da cidade do Porto passará ainda por Pedro Burmester, que, após demitido (tal como toda a administração), deverá ser convidado para director de programação. O ministro Pedro Roseta deverá anunciar a decisão ao fim da tarde de hoje, numa conferência de imprensa, a realizar nas instalações da Casa da Música. O ministro Pedro Roseta deverá anunciar a decisão ao fim da tarde de hoje, numa conferência de imprensa, a realizar nas instalações da Casa da Música. 09:38 24 Junho 2003

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Comentários

1 a 20 de 32 Debunker 00:10 25 Junho 2003 SOUTH BANK TO GO

Prezado Xatoo,

O complexo cultural de South Bank nao e curiosamente assim tao frequentado por turistas que so agora comecam a atravessar para margem sul do rio Tamisa, mas para visitar sobretudo o novo museu da Tate Gallery - Tate Modern.

O excelente museu d Moving Image esta fechado ao publico ha ja bastante tempo ( obras ?) e o varios projectos para para "modernizar" o complexo culural de South Bank ficaram nas maos dos avrios arquitectos, um deles o Foster, mas opiniao de grande maortia do Londrinos e que esse labirinto de betao armado deveria ser deitado abaixo para se construir coisa noca, bonita, funcional, vidros e madeira por toda a parte donde se possa entrar e sair sem se ter a impressao que estamos num "bunker" da segunda guerra mundial.

Debunker

Londres

www.welling.freewire.co.uk

canigia 19:23 24 Junho 2003 Os Santos tão na moda.

Foi o Santo António foi o S.João,agora vamos ter o Santos Silva.Digam-me por favor além de ser um GRANDE Banqueiro este Santos Silva não foi um dos culpados de DESASTRE do PORTO 2001?Ele pirou-se na altura e agora vão lhe dar uma Comenda na Casa da Musica?Não tenho nada contra o homem mas não estão a dar os taxos sempre aos mesmos?Ponham lá alguem que saiba de musica e obras,porque dinheiro ha-de aparecer.Porque não o António Pinho Vargas a substituir o Menino Burmester?e o irmão do Santos Silva o do P.S.tambem cabe na Casa da Musica.Por favor acabem com a obra para termos sempre os mesmos lá a tocar. xatoo 19:20 24 Junho 2003 possy 17:17 24 Junho 2003

não lhe chamo aquilo que Vc quer,,,chamo-lhe apenas Elitista.

E já agora,,,acha que o Mao é que "matou" tanto milhão sózinho?

Não terá Bóscência uma visão distorcida da História?

Esse pequeno tremelique será por se antever sujeito a utente de praça de touros caso algum vendaval que por aqui passásse?

Segismunde Freud xatoo 19:13 24 Junho 2003 Zé Luiz 17:33 24 Junho 2003

Um professor, ou um músico,ou um artista de circo,é claro que são trabalhadores intelectuais.

Ao que eu me quis referir é assim a modos que a intelectuais tipo PachecoPereira que só têm essa "ocupação" em exclusivo. possy 18:35 24 Junho 2003 Lembremo-nos do exemplo do actual Presidente da Câmara de Marco de Canavezes, que rodeou a Igreja do Sisa por uma lixeira. Que identificava com desprezo como – O arquitecto vermelho!

Esta obra ganhou um dos principais prémios mundiais de arquitectura em que, entre outros, concorreu com o Guggenheim de Bilbao!

Só começou a cuidar da obra quando, inteligentemente(!?), constatou que vinham pessoas de todo o mundo, visitar o edifício.

Dar-me-ia vontade de rir, não fosse a pena que tenho pelos habitantes da dita terra, com uma pessoa deste nível dirigindo o futuro da autarquia que, não esqueçamos, foram eles que o elegeram.

Exemplos não faltam!

O castramento cultural, que acaba por alimentar o próprio sistema, constituindo uma pescadinha de rabo na boca, tenciona perpetuá-lo, e dá-se principalmente a nível Micro.

Nas pequenas coisas do dia-a-dia. No conceito estético. No direccionamento de verbas e de esforço.

E são por muitos Micro, que é constituído o Macro.

As próprias pessoas que governam, até podem não fazê-lo intencionalmente – pois são elas próprias vitimas do ambiente estetico-cultural em que viveram e vivem.

Repare-se que as barbaridades que aqui foram ditas por alguns intervenientes, podem até ser honestas e sinceras – mas não deixam de ser barbaras por isso – algumas pessoas não se dão conta da pequenina mediocridade em que vivem!

Como se muda?

Não faço a mínima ideia! Mas presumo que demore muito tempo e que exija muito esforço!

possy 17:55 24 Junho 2003 ZÉ LUIS

Lembremo-nos, por exemplo, do antigo Secretário de Estado da Cultura (?)Sousa Lara, que sempre se negou a reconhecer o valor do Saramago (quer se goste ou não dele!).

Esses exemplos encontra em qualquer ideologia, em qualquer tempo.

O meu reparo foi pela generalização que me pareceu subjacente.

Cumprimentos Zé Luiz 17:44 24 Junho 2003 Caro possy:

Eu não me situo nos antípodas do pensamento comunista; simplesmente não me situo nele, e é tudo.

Mas no meu comentário não me estava a referir ao pensamento comunista nem à doutrina marxista, mas sim e apenas à mentalidade que há vinte anos - e, tanto quanto sei, ainda hoje - era possível observar nalguns dos militantes de base do PC.

Nunca me pareceu que a doutrina marxista em si fosse anti-intelectual ou filistina, mas conheci muitos comunistas que o eram.

Para além disso houve certas correntes dentro do marxismo que o foram nitidamente: lembremo-nos da Revolução Cultural chinesa, ou da imperdoável sobranceria de Estaline para com o compositor Dmitri Shostakovitch.

Zé Luiz 17:33 24 Junho 2003 Caro Xatoo:

Se um violinista passa um dia sem praticar três a seis horas, no dia seguinte já nota a diferença. Se passar dois dias, outreo violinista nota a difewrença. Se passar três dias, o público nota a diferença.

Isto sem sábados, domingos, feriados ou férias.

Um escritor que não escrava um dia, no dia seguinte já o faz com mais dificuldade.

Um professor universitário tem de dar aulas, ler TUDO o que se publica na sua área, elaborar índices e ficheiros do que leu, escrever e publicar artigos nas revistas da especialidade, ler e arguir teses, fazer investigação, orientar e coordenar investigações alheias.

Mas você acha que a vida intelectual é uma actividade para os tempos livres, como o dominó. Como se de manhã fosse possível andar a abrir valas na rua e à noite dançar o "Lago dos Cisnes".

possy 17:17 24 Junho 2003 que xatoo !!!!!!!

Enquanto palitava os dentes que ainda tinha, o Zé verberava – “então e vocês quando foram levar 3 secas a Vidal Pinheiro? Vai-te f**** mais essa tua conversa. Tu e o tonino háden ver o que são elas quando a gente ...”.

Chamem-me elitista, chamem-me o que quiserem! Mas que bom seria entrar num café, silencioso e agradável, neste meu mundo, onde o futebol – o Ópio do Povo – não tivesse a importância que tem!

Comparar gastos com estádios de futebol com a casa da música (quer se goste da arquitectura ou não – para mim é excelente), ou com outra qualquer infra-estrutura cultural, parece-me obsceno!

“ Ó Manel, não te parece que a visão proto-existencialista de Kierkegaard, sustenta, em grande parte, a ideia de Homo-maximile de Proust? – Ai que bom! O mundo é maravilhosamente complexo, não é Alzira? Agora não tenho tempo, ainda me falta cozer dez pares!

Não seja ingénuo – “desce a calçada, desce que desce ... sobe que sobe” – não há tempo, não há paciência, não há pachorra, não há preparação para que a senhora consuma algo que não esteja já “pronto a comer”!

Seria tão bom que tivesse-mos todos a bola colorida!

É a vida! É uma injustiça, pois é! Mas é assim!

INTELECTUAIS=PARASITAS – È com essas que se estraga tudo.

Já agora esqueceu-se de referir os MILHÕESZITOS que o Mau despachou (leia-se, quinou). xatoo 16:46 24 Junho 2003 Escaravelho 14:23 24 Junho 2003

esse "e outros" tb inclui o "nosso" Álvaro Sisa xatoo 16:40 24 Junho 2003 Zé Luiz 16:02 24 Junho 2003

a Revolução Cultural maoista com os seus "médicos de pé descalço". Os Guardas Vermelhos achavam que o melhor que havia a fazer com os intelectuais e outros "parasitas" era pôr-lhes uma picareta nas mãos e "reeducá-los"

e se calhar fizeram bem,,,pq se não tem havido essa purga a China (Republica Popular)não tinha saido da maior das misérias onde ainda há cem anos se morria de fome nas ruas, e onde hoje é um País á beira do desenvolvimento sem terem perdido a Independência.

Intelectuais? acho que pode bem ser tarefa para os tempos livres, alem que não vejo qual a incompatibilidade em que por ser operário não se possa tb ser intelectual. possy 16:18 24 Junho 2003 ZÉ LUIS

Touché

Permita-me apenas um reparo:

Situando-me nas antípodas do pensamento dito “Comunista”, não deixo de atribuir alguma injustiça às suas palavras, no que se refere ao mero interesse material dessa ideologia.

Temos que reconhecer que enorme produção cultural, intangível ou não, deve-se, em boa parte a conceitos de entendimento do mundo, altamente conotados com essa “esquerda” que refere (muitas vezes direccionada e condicionada, é certo! Mas com grande valor artístico-cultural).

Zé Luiz 16:02 24 Junho 2003 Caro Karlitos 1:

A questão é que, para mim, o dinheiro gasto em cultura ou em desporto não é dinheiro esbanjado, é dinheiro bem gasto.

Tudo depende, é claro, daquilo que se entende por "produção". Lembro-me que há cerca de vinte anos tive uma discussão com um primo meu que achava que só produz quem faz objectos materiais, tangíveis, como uma cadeira ou uma mesa. Para ele, um professor, um médico, um gestor, um contabilista, não produziam. Em vão argumentei que por essa lógica quem produz um livro são os tipógrafos, e que o autor é uma excescência parasitária - nada o demoveu da sua posição.

O meu primo era, na altura, um comunista puro e duro, com cartão e tudo, e tinha pelo trabalho manual a admiração típica dos comunistas.

O que me admira é que você - que tudo me indica ser um liberal de centro-direita - tenha uma mentalidade tão parecida com a do meu primo. É claro que você não vai tão longe como ele, que nem sequer admitia que os hospitais ou as universidades pudessem ser infra-estruturas produtivas. Mas mesmo assim, quando leio o que você escreve contra os funcionários públicos e contra as infra-estruturas culturais não posso deixar de me lembrar - perdoe-me a injustiça - da Revolução Cultural maoista com os seus "médicos de pé descalço". Os Guardas Vermelhos achavam que o melhor que havia a fazer com os intelectuais e outros "parasitas" era pôr-lhes uma picareta nas mãos e "reeducá-los" pelo trabalho forçado. Peço-lhe mais uma vez perdão pela eventual injustiça, mas vejo em si laivos desta mentalidade.

BWV 1004 15:19 24 Junho 2003 Amigo Pseudoeter

Ora agora é que você disse tudo! Eu assino por baixo.

P.S. - já li a sua resposta. Grato pelas suas palavras. Pseudoeter 14:55 24 Junho 2003 Nos dias que correm, há poucas ideias que me entusiasmem.

A ‘ideia’ da Casa da Música é uma delas.

Espero, em breve, esquecer-me das labreguices - com a devida vénia aos habitantes de Labruges - que se vão dizendo e escrevendo em redor desta ideia, enquanto assisto a um concerto de música, confortavelmente sentado na platéia de uma das salas da Casa.

Cumprimentos.

P.

Escaravelho 14:23 24 Junho 2003 "arquitecto Rem Koolhaas, um entre muitos dos arquitectos superstar a nivel mundial como Renzo Piano,Ricardo Boffil, Santiago Calatrava,Rafael Moneo, Richard Rodgers e outros."

São todos muito conhecidos... pelos familiares mais próximos. Em particular, os referenciados em último lugar ("e outros"). Escaravelho 14:22 24 Junho 2003 Artur Santos Silva

Pelo menos, toca baixinho, e está habituado ao tilintar do dinheiro. Esperemos que contribua para reduzir o custo associado ao diletantismo (aproveito a deixa dos prezados colegas comentadores) da casa da música, onde o pianista toca sozinho. Será ao bicho ? Karlitos1 13:36 24 Junho 2003 Zé Luis

Caro Zé Luís:

Pelo menos duas coisas temos em comum:

Gostamos da Música

Não Gostamos de Futebol.

Penso no entanto que isso não é razão para se esbanjarem milhões para gáudio de uns tantos amantes da bola ou da arpa.

Assim, e na minha opinião, é criminoso utilizar os dinheiros dos nossos impostos para satistação de uns quantos que por constituirem uma potência eleitoral,por diletantismo (a maioria), ou por gostarem mesmo de música, promovem a dissipação de milhões que tanta falta fazem em infra-estruturas para fins produtivos,Universidades, Hospitais, etc..

Kostas Kalimera 13:36 24 Junho 2003 Verdadeiro espanto

Que um sujeito, tão profundamente incompetente como o Rui Amaral possa estar à frente da Casa de Música ou do que quer que seja.

Só de me lembrar desse cara, do tempo em que foi meu professor universitário (aguentamos alguns meses até corrermos com ele) ainda sinto arrepios...

Fogo, como é possível... A. Vaz 13:21 24 Junho 2003 Em termos culturais, acho que foi uma boa troca!...

Pelo menos, acho eu, está mais de acordo com o governo que temos. seguintes >

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Governo pode demitir administração

Presidente do BPI na Casa da Música

O ministro da Cultura deverá demitir hoje a administração da Casa da Música, revelam o «Público» e o «Jornal de Notícias» («JN») nas edições desta manhã, apontando o banqueiro Artur Santos Silva como a hipótese mais forte para o lugar. A queda em bloco da administração presidida por Rui Amaral é, segundo aqueles jornais, a saída encontrada por Pedro Roseta para a crise provocada pelas declarações do pianista Pedro Burmester, que integra a actual administração e que criticou a gestão da instituição numa recente entrevista ao «JN». A queda em bloco da administração presidida por Rui Amaral é, segundo aqueles jornais, a saída encontrada por Pedro Roseta para a crise provocada pelas declarações do pianista Pedro Burmester, que integra a actual administração e que criticou a gestão da instituição numa recente entrevista ao «JN». As críticas do pianista provocaram mal-estar dentro do próprio conselho de administração a que pertence, que se demarcou das suas declarações. As críticas do pianista provocaram mal-estar dentro do próprio conselho de administração a que pertence, que se demarcou das suas declarações. Também o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, reagiu, aconselhando Burmester a demitir-se, já que, disse, o pianista não pode criticar publicamente os accionistas da Casa da Música (Ministério da Cultura e Câmara Municipal do Porto) sem primeiro apresentar a demissão. Também o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, reagiu, aconselhando Burmester a demitir-se, já que, disse, o pianista não pode criticar publicamente os accionistas da Casa da Música (Ministério da Cultura e Câmara Municipal do Porto) sem primeiro apresentar a demissão. Segunda-feira, Pedro Burmester foi, porém, muito elogiado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, que o considerou «uma figura incontornável e de grande prestígio» acrescentando esperar que «continue associado à Casa da Música». Segunda-feira, Pedro Burmester foi, porém, muito elogiado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, que o considerou «uma figura incontornável e de grande prestígio» acrescentando esperar que «continue associado à Casa da Música». Segundo o «Público» e o «JN» de hoje, o presidente do BPI, Artur Santos Silva, primeiro comissário da Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, é o nome apontado para suceder a Rui Amaral na presidência da administração da Casa da Música. Segundo o «Público» e o «JN» de hoje, o presidente do BPI, Artur Santos Silva, primeiro comissário da Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, é o nome apontado para suceder a Rui Amaral na presidência da administração da Casa da Música. De acordo com os dois jornais, que citam fontes ministeriais, o futuro daquele equipamento cultural da cidade do Porto passará ainda por Pedro Burmester, que, após demitido (tal como toda a administração), deverá ser convidado para director de programação. De acordo com os dois jornais, que citam fontes ministeriais, o futuro daquele equipamento cultural da cidade do Porto passará ainda por Pedro Burmester, que, após demitido (tal como toda a administração), deverá ser convidado para director de programação. O ministro Pedro Roseta deverá anunciar a decisão ao fim da tarde de hoje, numa conferência de imprensa, a realizar nas instalações da Casa da Música. O ministro Pedro Roseta deverá anunciar a decisão ao fim da tarde de hoje, numa conferência de imprensa, a realizar nas instalações da Casa da Música. 09:38 24 Junho 2003

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1 a 20 de 32 Debunker 00:10 25 Junho 2003 SOUTH BANK TO GO

Prezado Xatoo,

O complexo cultural de South Bank nao e curiosamente assim tao frequentado por turistas que so agora comecam a atravessar para margem sul do rio Tamisa, mas para visitar sobretudo o novo museu da Tate Gallery - Tate Modern.

O excelente museu d Moving Image esta fechado ao publico ha ja bastante tempo ( obras ?) e o varios projectos para para "modernizar" o complexo culural de South Bank ficaram nas maos dos avrios arquitectos, um deles o Foster, mas opiniao de grande maortia do Londrinos e que esse labirinto de betao armado deveria ser deitado abaixo para se construir coisa noca, bonita, funcional, vidros e madeira por toda a parte donde se possa entrar e sair sem se ter a impressao que estamos num "bunker" da segunda guerra mundial.

Debunker

Londres

www.welling.freewire.co.uk

canigia 19:23 24 Junho 2003 Os Santos tão na moda.

Foi o Santo António foi o S.João,agora vamos ter o Santos Silva.Digam-me por favor além de ser um GRANDE Banqueiro este Santos Silva não foi um dos culpados de DESASTRE do PORTO 2001?Ele pirou-se na altura e agora vão lhe dar uma Comenda na Casa da Musica?Não tenho nada contra o homem mas não estão a dar os taxos sempre aos mesmos?Ponham lá alguem que saiba de musica e obras,porque dinheiro ha-de aparecer.Porque não o António Pinho Vargas a substituir o Menino Burmester?e o irmão do Santos Silva o do P.S.tambem cabe na Casa da Musica.Por favor acabem com a obra para termos sempre os mesmos lá a tocar. xatoo 19:20 24 Junho 2003 possy 17:17 24 Junho 2003

não lhe chamo aquilo que Vc quer,,,chamo-lhe apenas Elitista.

E já agora,,,acha que o Mao é que "matou" tanto milhão sózinho?

Não terá Bóscência uma visão distorcida da História?

Esse pequeno tremelique será por se antever sujeito a utente de praça de touros caso algum vendaval que por aqui passásse?

Segismunde Freud xatoo 19:13 24 Junho 2003 Zé Luiz 17:33 24 Junho 2003

Um professor, ou um músico,ou um artista de circo,é claro que são trabalhadores intelectuais.

Ao que eu me quis referir é assim a modos que a intelectuais tipo PachecoPereira que só têm essa "ocupação" em exclusivo. possy 18:35 24 Junho 2003 Lembremo-nos do exemplo do actual Presidente da Câmara de Marco de Canavezes, que rodeou a Igreja do Sisa por uma lixeira. Que identificava com desprezo como – O arquitecto vermelho!

Esta obra ganhou um dos principais prémios mundiais de arquitectura em que, entre outros, concorreu com o Guggenheim de Bilbao!

Só começou a cuidar da obra quando, inteligentemente(!?), constatou que vinham pessoas de todo o mundo, visitar o edifício.

Dar-me-ia vontade de rir, não fosse a pena que tenho pelos habitantes da dita terra, com uma pessoa deste nível dirigindo o futuro da autarquia que, não esqueçamos, foram eles que o elegeram.

Exemplos não faltam!

O castramento cultural, que acaba por alimentar o próprio sistema, constituindo uma pescadinha de rabo na boca, tenciona perpetuá-lo, e dá-se principalmente a nível Micro.

Nas pequenas coisas do dia-a-dia. No conceito estético. No direccionamento de verbas e de esforço.

E são por muitos Micro, que é constituído o Macro.

As próprias pessoas que governam, até podem não fazê-lo intencionalmente – pois são elas próprias vitimas do ambiente estetico-cultural em que viveram e vivem.

Repare-se que as barbaridades que aqui foram ditas por alguns intervenientes, podem até ser honestas e sinceras – mas não deixam de ser barbaras por isso – algumas pessoas não se dão conta da pequenina mediocridade em que vivem!

Como se muda?

Não faço a mínima ideia! Mas presumo que demore muito tempo e que exija muito esforço!

possy 17:55 24 Junho 2003 ZÉ LUIS

Lembremo-nos, por exemplo, do antigo Secretário de Estado da Cultura (?)Sousa Lara, que sempre se negou a reconhecer o valor do Saramago (quer se goste ou não dele!).

Esses exemplos encontra em qualquer ideologia, em qualquer tempo.

O meu reparo foi pela generalização que me pareceu subjacente.

Cumprimentos Zé Luiz 17:44 24 Junho 2003 Caro possy:

Eu não me situo nos antípodas do pensamento comunista; simplesmente não me situo nele, e é tudo.

Mas no meu comentário não me estava a referir ao pensamento comunista nem à doutrina marxista, mas sim e apenas à mentalidade que há vinte anos - e, tanto quanto sei, ainda hoje - era possível observar nalguns dos militantes de base do PC.

Nunca me pareceu que a doutrina marxista em si fosse anti-intelectual ou filistina, mas conheci muitos comunistas que o eram.

Para além disso houve certas correntes dentro do marxismo que o foram nitidamente: lembremo-nos da Revolução Cultural chinesa, ou da imperdoável sobranceria de Estaline para com o compositor Dmitri Shostakovitch.

Zé Luiz 17:33 24 Junho 2003 Caro Xatoo:

Se um violinista passa um dia sem praticar três a seis horas, no dia seguinte já nota a diferença. Se passar dois dias, outreo violinista nota a difewrença. Se passar três dias, o público nota a diferença.

Isto sem sábados, domingos, feriados ou férias.

Um escritor que não escrava um dia, no dia seguinte já o faz com mais dificuldade.

Um professor universitário tem de dar aulas, ler TUDO o que se publica na sua área, elaborar índices e ficheiros do que leu, escrever e publicar artigos nas revistas da especialidade, ler e arguir teses, fazer investigação, orientar e coordenar investigações alheias.

Mas você acha que a vida intelectual é uma actividade para os tempos livres, como o dominó. Como se de manhã fosse possível andar a abrir valas na rua e à noite dançar o "Lago dos Cisnes".

possy 17:17 24 Junho 2003 que xatoo !!!!!!!

Enquanto palitava os dentes que ainda tinha, o Zé verberava – “então e vocês quando foram levar 3 secas a Vidal Pinheiro? Vai-te f**** mais essa tua conversa. Tu e o tonino háden ver o que são elas quando a gente ...”.

Chamem-me elitista, chamem-me o que quiserem! Mas que bom seria entrar num café, silencioso e agradável, neste meu mundo, onde o futebol – o Ópio do Povo – não tivesse a importância que tem!

Comparar gastos com estádios de futebol com a casa da música (quer se goste da arquitectura ou não – para mim é excelente), ou com outra qualquer infra-estrutura cultural, parece-me obsceno!

“ Ó Manel, não te parece que a visão proto-existencialista de Kierkegaard, sustenta, em grande parte, a ideia de Homo-maximile de Proust? – Ai que bom! O mundo é maravilhosamente complexo, não é Alzira? Agora não tenho tempo, ainda me falta cozer dez pares!

Não seja ingénuo – “desce a calçada, desce que desce ... sobe que sobe” – não há tempo, não há paciência, não há pachorra, não há preparação para que a senhora consuma algo que não esteja já “pronto a comer”!

Seria tão bom que tivesse-mos todos a bola colorida!

É a vida! É uma injustiça, pois é! Mas é assim!

INTELECTUAIS=PARASITAS – È com essas que se estraga tudo.

Já agora esqueceu-se de referir os MILHÕESZITOS que o Mau despachou (leia-se, quinou). xatoo 16:46 24 Junho 2003 Escaravelho 14:23 24 Junho 2003

esse "e outros" tb inclui o "nosso" Álvaro Sisa xatoo 16:40 24 Junho 2003 Zé Luiz 16:02 24 Junho 2003

a Revolução Cultural maoista com os seus "médicos de pé descalço". Os Guardas Vermelhos achavam que o melhor que havia a fazer com os intelectuais e outros "parasitas" era pôr-lhes uma picareta nas mãos e "reeducá-los"

e se calhar fizeram bem,,,pq se não tem havido essa purga a China (Republica Popular)não tinha saido da maior das misérias onde ainda há cem anos se morria de fome nas ruas, e onde hoje é um País á beira do desenvolvimento sem terem perdido a Independência.

Intelectuais? acho que pode bem ser tarefa para os tempos livres, alem que não vejo qual a incompatibilidade em que por ser operário não se possa tb ser intelectual. possy 16:18 24 Junho 2003 ZÉ LUIS

Touché

Permita-me apenas um reparo:

Situando-me nas antípodas do pensamento dito “Comunista”, não deixo de atribuir alguma injustiça às suas palavras, no que se refere ao mero interesse material dessa ideologia.

Temos que reconhecer que enorme produção cultural, intangível ou não, deve-se, em boa parte a conceitos de entendimento do mundo, altamente conotados com essa “esquerda” que refere (muitas vezes direccionada e condicionada, é certo! Mas com grande valor artístico-cultural).

Zé Luiz 16:02 24 Junho 2003 Caro Karlitos 1:

A questão é que, para mim, o dinheiro gasto em cultura ou em desporto não é dinheiro esbanjado, é dinheiro bem gasto.

Tudo depende, é claro, daquilo que se entende por "produção". Lembro-me que há cerca de vinte anos tive uma discussão com um primo meu que achava que só produz quem faz objectos materiais, tangíveis, como uma cadeira ou uma mesa. Para ele, um professor, um médico, um gestor, um contabilista, não produziam. Em vão argumentei que por essa lógica quem produz um livro são os tipógrafos, e que o autor é uma excescência parasitária - nada o demoveu da sua posição.

O meu primo era, na altura, um comunista puro e duro, com cartão e tudo, e tinha pelo trabalho manual a admiração típica dos comunistas.

O que me admira é que você - que tudo me indica ser um liberal de centro-direita - tenha uma mentalidade tão parecida com a do meu primo. É claro que você não vai tão longe como ele, que nem sequer admitia que os hospitais ou as universidades pudessem ser infra-estruturas produtivas. Mas mesmo assim, quando leio o que você escreve contra os funcionários públicos e contra as infra-estruturas culturais não posso deixar de me lembrar - perdoe-me a injustiça - da Revolução Cultural maoista com os seus "médicos de pé descalço". Os Guardas Vermelhos achavam que o melhor que havia a fazer com os intelectuais e outros "parasitas" era pôr-lhes uma picareta nas mãos e "reeducá-los" pelo trabalho forçado. Peço-lhe mais uma vez perdão pela eventual injustiça, mas vejo em si laivos desta mentalidade.

BWV 1004 15:19 24 Junho 2003 Amigo Pseudoeter

Ora agora é que você disse tudo! Eu assino por baixo.

P.S. - já li a sua resposta. Grato pelas suas palavras. Pseudoeter 14:55 24 Junho 2003 Nos dias que correm, há poucas ideias que me entusiasmem.

A ‘ideia’ da Casa da Música é uma delas.

Espero, em breve, esquecer-me das labreguices - com a devida vénia aos habitantes de Labruges - que se vão dizendo e escrevendo em redor desta ideia, enquanto assisto a um concerto de música, confortavelmente sentado na platéia de uma das salas da Casa.

Cumprimentos.

P.

Escaravelho 14:23 24 Junho 2003 "arquitecto Rem Koolhaas, um entre muitos dos arquitectos superstar a nivel mundial como Renzo Piano,Ricardo Boffil, Santiago Calatrava,Rafael Moneo, Richard Rodgers e outros."

São todos muito conhecidos... pelos familiares mais próximos. Em particular, os referenciados em último lugar ("e outros"). Escaravelho 14:22 24 Junho 2003 Artur Santos Silva

Pelo menos, toca baixinho, e está habituado ao tilintar do dinheiro. Esperemos que contribua para reduzir o custo associado ao diletantismo (aproveito a deixa dos prezados colegas comentadores) da casa da música, onde o pianista toca sozinho. Será ao bicho ? Karlitos1 13:36 24 Junho 2003 Zé Luis

Caro Zé Luís:

Pelo menos duas coisas temos em comum:

Gostamos da Música

Não Gostamos de Futebol.

Penso no entanto que isso não é razão para se esbanjarem milhões para gáudio de uns tantos amantes da bola ou da arpa.

Assim, e na minha opinião, é criminoso utilizar os dinheiros dos nossos impostos para satistação de uns quantos que por constituirem uma potência eleitoral,por diletantismo (a maioria), ou por gostarem mesmo de música, promovem a dissipação de milhões que tanta falta fazem em infra-estruturas para fins produtivos,Universidades, Hospitais, etc..

Kostas Kalimera 13:36 24 Junho 2003 Verdadeiro espanto

Que um sujeito, tão profundamente incompetente como o Rui Amaral possa estar à frente da Casa de Música ou do que quer que seja.

Só de me lembrar desse cara, do tempo em que foi meu professor universitário (aguentamos alguns meses até corrermos com ele) ainda sinto arrepios...

Fogo, como é possível... A. Vaz 13:21 24 Junho 2003 Em termos culturais, acho que foi uma boa troca!...

Pelo menos, acho eu, está mais de acordo com o governo que temos. seguintes >

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