XV Governo Constitucional

13-02-2005
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Ministro da Cultura

Pedro Roseta

É, certamente, um dos ministros com menor grau notoriedade entre a equipa governamental de Durão Barroso. A sua acção à frente do Ministério da Cultura tem sido tão subtil, que quase não se deu por ela. Além da suspensão do projecto do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa e das reestruturações e fusões que operou em institutos ligados ao seu Ministério, pouco mais se viu de Pedro Roseta.

A surpresa que rodeou a sua nomeação para o cargo, fez com que grande parte da comunidade artística mantivesse algumas reticências e dúvidas em relação ao seu projecto para a Cultura. Talvez por isso, Pedro Roseta iniciou o seu mandato com uma atitude dialogante, secundando-se de um secretário de Estado - José Manuel Amaral Lopes -, com experiência nesta área, sobretudo nas artes cénicas.

As reestruturações e fusões de institutos obrigaram-no a ir ao Parlamento para dar explicações, mas também a ouvir os primeiros sinais de contestação, sobretudo no sector da arqueologia, com a fusão do IPA e do IPPAR e a criação do Conselho Superior de Arqueologia, que servirá de órgão de aconselhamento da tutela.

Optou por suspender a construção do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, por considerar excessivo o investimento exigido - 30 milhões de euros -, mas prometeu a construção de uma estrutura semelhante, porém de muito menor dimensão.

Resolveu problemas que se arrastavam há largo tempo, como a exoneração da administradora financeira do Teatro Nacional de São Carlos, Maria Caiado, o regresso do encenador Ricardo Pais ao cargo de director do Teatro Nacional de São João, depois de três longos meses de negociações, ou a regularização das dívidas do IPAE aos criadores.

Os seus problemas futuros vão se prender, sobretudo, com a gestão do magro orçamento do seu Ministério em 2003, que sofreu uma significativa redução de seis por cento em relação ao presente ano. É que em tempo de crise, a Cultura é sempre um dos primeiros sectores a sofrer com os cortes.

F.F.

Ministro da Cultura

Pedro Roseta

É, certamente, um dos ministros com menor grau notoriedade entre a equipa governamental de Durão Barroso. A sua acção à frente do Ministério da Cultura tem sido tão subtil, que quase não se deu por ela. Além da suspensão do projecto do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa e das reestruturações e fusões que operou em institutos ligados ao seu Ministério, pouco mais se viu de Pedro Roseta.

A surpresa que rodeou a sua nomeação para o cargo, fez com que grande parte da comunidade artística mantivesse algumas reticências e dúvidas em relação ao seu projecto para a Cultura. Talvez por isso, Pedro Roseta iniciou o seu mandato com uma atitude dialogante, secundando-se de um secretário de Estado - José Manuel Amaral Lopes -, com experiência nesta área, sobretudo nas artes cénicas.

As reestruturações e fusões de institutos obrigaram-no a ir ao Parlamento para dar explicações, mas também a ouvir os primeiros sinais de contestação, sobretudo no sector da arqueologia, com a fusão do IPA e do IPPAR e a criação do Conselho Superior de Arqueologia, que servirá de órgão de aconselhamento da tutela.

Optou por suspender a construção do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, por considerar excessivo o investimento exigido - 30 milhões de euros -, mas prometeu a construção de uma estrutura semelhante, porém de muito menor dimensão.

Resolveu problemas que se arrastavam há largo tempo, como a exoneração da administradora financeira do Teatro Nacional de São Carlos, Maria Caiado, o regresso do encenador Ricardo Pais ao cargo de director do Teatro Nacional de São João, depois de três longos meses de negociações, ou a regularização das dívidas do IPAE aos criadores.

Os seus problemas futuros vão se prender, sobretudo, com a gestão do magro orçamento do seu Ministério em 2003, que sofreu uma significativa redução de seis por cento em relação ao presente ano. É que em tempo de crise, a Cultura é sempre um dos primeiros sectores a sofrer com os cortes.

F.F.

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