Estudantes combatem desertificação do "casco histórico"

08-03-2004
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Estudantes Combatem Desertificação do "Casco Histórico"

Por M.F.V.

Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2004

Uma das críticas que a oposição social-democrata de Abrantes tem feito ao executivo de maioria PS é a de o município, apesar dos investimentos feitos no núcleo histórico, estar a assistir à sua crescente desertificação. Pedro Marques, vereador e provável candidato do PSD à presidência da Câmara de Abrantes daqui a dois anos, é bastante contundente sobre o tema. "O PS matou a nossa cidade. Alindou-a mas tirou-lhe a vida, o vigor e o ânimo. Secou-lhe a alma", diz. O autarca adianta que o PSD "não quer uma cidade desgarrada onde o centro histórico morre em lenta agonia a cada dia que passa", sublinhando também que "tem havido uma sangria de serviços públicos para a periferia".

O presidente da câmara, Nelson de Carvalho, considera que "a crítica é falsa e é o tema recorrente utilizado há anos pelo PSD quando quer acusar o executivo". O autarca reconhece que houve "um ciclo de declínio do centro histórico" mas, sublinha, "essa fase já passou".

Nelson de Carvalho salienta o papel fundamental que os cerca de 300 jovens alunos da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) trouxeram para a animação cívica do "casco histórico", onde a instituição se integra. "Não foi só alindar a zona histórica. Introduzimos factores de convívio capazes de atrair as pessoas, houve a reabilitação de praças urbanas, de igrejas, a zona comercial beneficiou de projectos de urbanismo comercial e os cerca de 40 comerciantes que aderiram à modernização dos seus estabelecimentos foram apoiados. Além disso, tem havido serviços públicos com instalações reabilitadas no centro de Abrantes", esclarece o presidente do executivo. Nelson de Carvalho adianta que vários edifícios antigos próximos da ESTA foram recuperados pelos seus proprietários para acolher os alunos da instituição de ensino superior, o que se traduziu numa "forte juvenilização do centro de Abrantes". A câmara prepara-se entretanto para isentar do pagamento de taxas de licenciamento todas as obras de reabilitação de edifícios no centro histórico de Abrantes (e também do Rossio ao Sul do Tejo). Por outro lado, os edifícios que se mantiverem em estado de degradação vão sofrer um agravamento no imposto municipal sobre o património.

Estudantes Combatem Desertificação do "Casco Histórico"

Por M.F.V.

Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2004

Uma das críticas que a oposição social-democrata de Abrantes tem feito ao executivo de maioria PS é a de o município, apesar dos investimentos feitos no núcleo histórico, estar a assistir à sua crescente desertificação. Pedro Marques, vereador e provável candidato do PSD à presidência da Câmara de Abrantes daqui a dois anos, é bastante contundente sobre o tema. "O PS matou a nossa cidade. Alindou-a mas tirou-lhe a vida, o vigor e o ânimo. Secou-lhe a alma", diz. O autarca adianta que o PSD "não quer uma cidade desgarrada onde o centro histórico morre em lenta agonia a cada dia que passa", sublinhando também que "tem havido uma sangria de serviços públicos para a periferia".

O presidente da câmara, Nelson de Carvalho, considera que "a crítica é falsa e é o tema recorrente utilizado há anos pelo PSD quando quer acusar o executivo". O autarca reconhece que houve "um ciclo de declínio do centro histórico" mas, sublinha, "essa fase já passou".

Nelson de Carvalho salienta o papel fundamental que os cerca de 300 jovens alunos da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) trouxeram para a animação cívica do "casco histórico", onde a instituição se integra. "Não foi só alindar a zona histórica. Introduzimos factores de convívio capazes de atrair as pessoas, houve a reabilitação de praças urbanas, de igrejas, a zona comercial beneficiou de projectos de urbanismo comercial e os cerca de 40 comerciantes que aderiram à modernização dos seus estabelecimentos foram apoiados. Além disso, tem havido serviços públicos com instalações reabilitadas no centro de Abrantes", esclarece o presidente do executivo. Nelson de Carvalho adianta que vários edifícios antigos próximos da ESTA foram recuperados pelos seus proprietários para acolher os alunos da instituição de ensino superior, o que se traduziu numa "forte juvenilização do centro de Abrantes". A câmara prepara-se entretanto para isentar do pagamento de taxas de licenciamento todas as obras de reabilitação de edifícios no centro histórico de Abrantes (e também do Rossio ao Sul do Tejo). Por outro lado, os edifícios que se mantiverem em estado de degradação vão sofrer um agravamento no imposto municipal sobre o património.

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