EXPRESSO online

04-12-2002
marcar artigo

António Costa contesta Código do Trabalho

PS contra «empresas manhosas»

O líder parlamentar do PS afirmou hoje na Marinha Grande que o Código do Trabalho vem favorecer as «empresas manhosas» que pretendem manter a sua competitividade apenas com maus salários (mais informação em Código do Trabalho ).

Durante uma visita à Marinha Grande, onde contactou com dirigentes sindicais do distrito e com empresas de referência no capítulo da produtividade e competitividade, António Costa defendeu que a nova legislação mantém a lógica de funcionamento da economia nacional.

O novo Código do Trabalho só favorece os empresários que «estão preocupados em competir com os países asiáticos e o terceiro mundo», defendeu.

«Não podemos querer competir com os países subdesenvolvidos. O nosso objectivo é competir com os países mais desenvolvidos para que possamos desenvolver o país e vencer o atraso estrutural que temos com a União Europeia», salientou o líder do grupo parlamentar socialista.

No entender de António Costa, existem «bons exemplos» de empresas portugueses competitivas, que devem ser conhecidas e inspirar novos projectos que apostem na inovação, na qualidade e na formação dos quadros.

«Uma estratégia assente em baixos salários e fragilização dos direitos dos trabalhadores é competir no mercado dos pobrezinhos», destacou António Costa.

«Não podemos viver num país do choradinho», em que «maus empresários se queixam do universo em vez de olharem para as responsabilidades que começam nas suas próprias empresas», frisou o dirigente socialista.

O antigo ministro da Justiça revelou ainda que o Código do Trabalho não foi tema de conversa com os empresários, que preferiram apontar outros factores de preocupação, como é o caso das infra-estruturas ou do fornecimento de electricidade.

António Costa contesta Código do Trabalho

PS contra «empresas manhosas»

O líder parlamentar do PS afirmou hoje na Marinha Grande que o Código do Trabalho vem favorecer as «empresas manhosas» que pretendem manter a sua competitividade apenas com maus salários (mais informação em Código do Trabalho ).

Durante uma visita à Marinha Grande, onde contactou com dirigentes sindicais do distrito e com empresas de referência no capítulo da produtividade e competitividade, António Costa defendeu que a nova legislação mantém a lógica de funcionamento da economia nacional.

O novo Código do Trabalho só favorece os empresários que «estão preocupados em competir com os países asiáticos e o terceiro mundo», defendeu.

«Não podemos querer competir com os países subdesenvolvidos. O nosso objectivo é competir com os países mais desenvolvidos para que possamos desenvolver o país e vencer o atraso estrutural que temos com a União Europeia», salientou o líder do grupo parlamentar socialista.

No entender de António Costa, existem «bons exemplos» de empresas portugueses competitivas, que devem ser conhecidas e inspirar novos projectos que apostem na inovação, na qualidade e na formação dos quadros.

«Uma estratégia assente em baixos salários e fragilização dos direitos dos trabalhadores é competir no mercado dos pobrezinhos», destacou António Costa.

«Não podemos viver num país do choradinho», em que «maus empresários se queixam do universo em vez de olharem para as responsabilidades que começam nas suas próprias empresas», frisou o dirigente socialista.

O antigo ministro da Justiça revelou ainda que o Código do Trabalho não foi tema de conversa com os empresários, que preferiram apontar outros factores de preocupação, como é o caso das infra-estruturas ou do fornecimento de electricidade.

marcar artigo