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20-04-2002
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Portugal ocupa o primeiro lugar na lista negra da Organização Mundial de Saúde, entre os países com a maior taxa de mortalidade por AVC. Só em 1998, segundo o INE, cerca de 19500 portugueses foram vítimas de doença cerebro-vascular.

Um dos factores de prevenção e controlo deste tipo de patologia passa efectivamente pela verificação da pressão arterial, por parte do doente, mas principalmente pelo médico.

"É preciso controlar a pressão arterial e chamar a atenção do doente para o problema, ao mesmo tempo que se tem de comunicar com ele", garante Pedro Marques da Silva, do Núcleo de Investigação Arterial do Serviço de Medicina do Hospital de St. Marta, acrescentando que "na conjugação destes esforços é preciso que os médicos mudem a sua atitude e percebam que a hipertensão arterial é um mal que é necessário controlar". Cerca de oitenta por cento dos médicos consideram que têm os doentes controlados, quando em termos reais só 25 por cento o fazem correctamente. De acordo com o especialista, que falava num encontro científico, no Porto, estes valores têm de ser estudados levando em consideração diversas realidades. "Existe uma série de doentes que têm hipertensão e desconhecem-no, enquanto outros sabem que sofrem da patologia e julgam que estão controlados. Por outro lado, há ainda doentes que sabem que são hipertensos mas não seguem medicação e isso faz com que a percentagem de doentes com hipertensão arterial tratados e controlados seja muito baixa", garante Pedro Marques da Silva.

Para uma prevenção e tratamento mais eficaz da Hipertensão arterial, os Antagonistas da Angiotensina II, recomendados pela OMS, vieram acrescentar especificidade, selectividade e tolerabilidade.

Segundo Pedro Marques da Silva, é um grupo farmacológico que pelo perfil de efeitos adversos, tão semelhante ao placebo permite que o doente receba a terapêutica aderindo ao tratamento.

A Hipertensão Arterial é uma doença que afecta entre 300 a 640 milhões da população mundial, sobretudo na camada mais idosa. Contudo o cidadão comum encara a patologia como sendo curável, por isso o indivíduo hipertenso tem dificuldade em aceitar-se como tal, dado que está habituado a ter um estilo de vida e uma forma de estar que objectivamente se alteram.

O descontrolo da pressão arterial, ainda que frequentemente assintomático, pode causar cefaleias, perturbações da visão, ameaça de AVC (perda de força nos membros, perturbações da fala, ou situação de maior défice neurológico).

Portugal ocupa o primeiro lugar na lista negra da Organização Mundial de Saúde, entre os países com a maior taxa de mortalidade por AVC. Só em 1998, segundo o INE, cerca de 19500 portugueses foram vítimas de doença cerebro-vascular.

Um dos factores de prevenção e controlo deste tipo de patologia passa efectivamente pela verificação da pressão arterial, por parte do doente, mas principalmente pelo médico.

"É preciso controlar a pressão arterial e chamar a atenção do doente para o problema, ao mesmo tempo que se tem de comunicar com ele", garante Pedro Marques da Silva, do Núcleo de Investigação Arterial do Serviço de Medicina do Hospital de St. Marta, acrescentando que "na conjugação destes esforços é preciso que os médicos mudem a sua atitude e percebam que a hipertensão arterial é um mal que é necessário controlar". Cerca de oitenta por cento dos médicos consideram que têm os doentes controlados, quando em termos reais só 25 por cento o fazem correctamente. De acordo com o especialista, que falava num encontro científico, no Porto, estes valores têm de ser estudados levando em consideração diversas realidades. "Existe uma série de doentes que têm hipertensão e desconhecem-no, enquanto outros sabem que sofrem da patologia e julgam que estão controlados. Por outro lado, há ainda doentes que sabem que são hipertensos mas não seguem medicação e isso faz com que a percentagem de doentes com hipertensão arterial tratados e controlados seja muito baixa", garante Pedro Marques da Silva.

Para uma prevenção e tratamento mais eficaz da Hipertensão arterial, os Antagonistas da Angiotensina II, recomendados pela OMS, vieram acrescentar especificidade, selectividade e tolerabilidade.

Segundo Pedro Marques da Silva, é um grupo farmacológico que pelo perfil de efeitos adversos, tão semelhante ao placebo permite que o doente receba a terapêutica aderindo ao tratamento.

A Hipertensão Arterial é uma doença que afecta entre 300 a 640 milhões da população mundial, sobretudo na camada mais idosa. Contudo o cidadão comum encara a patologia como sendo curável, por isso o indivíduo hipertenso tem dificuldade em aceitar-se como tal, dado que está habituado a ter um estilo de vida e uma forma de estar que objectivamente se alteram.

O descontrolo da pressão arterial, ainda que frequentemente assintomático, pode causar cefaleias, perturbações da visão, ameaça de AVC (perda de força nos membros, perturbações da fala, ou situação de maior défice neurológico).

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