Paulo Portas quer eleger

14-01-2005
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Paulo Portas Quer Eleger

Por CLÁUDIA VELOSO

Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2005

dois deputados por Setúbal

Foram rasgados os elogios de Paulo Portas, ontem, ao "benjamim dos secretários de Estado do CDS", agora número um da lista por Setúbal, distrito onde o partido está apostado em eleger dois deputados a 20 de Fevereiro.

Nuno Magalhães, secretário de Estado da Administração Interna, é, para Paulo Portas, o obreiro de três "marcas emblemáticas" da última governação e um exemplo de "alguém que exerceu com notável eficácia as responsabilidades que lhe foram confiadas".

Ao secretário de Estado se devem, entende o líder do CDS/PP, os resultados da política de combate à sinistralidade nas estradas portuguesas. "Menos 232 mortos e menos 538 feridos graves são vidas salvas", sublinhou Paulo Portas.

A "lição de segurança" que Portugal deu à Europa com a organização do Euro 2004 e as medidas adoptadas para o controlo da imigração são duas outras referências que, diz o ministro da Defesa, Nuno Magalhães deixa. "O que o consulado socialista permitiu foram mais 200 mil novos imigrantes sem que tenham sido criadas condições de integração", afirmou, acusando o PS de promover o "facilitismo à entrada, a falta de decência do ponto de vista humano e a cumplicidade com a exploração da mão-de-obra barata".

Paulo Portas prometeu voltar a Setúbal durante a campanha, reforçando o "particular empenho" no combate político num distrito que acredita ter um "potencial de crescimento muito grande" para o CDS/PP.

No que respeita a estratégia para o distrito, Nuno Magalhães destacou a "aposta no turismo, no mar, no ambiente e nas acessibilidades", desafiando o líder do PS a esclarecer "definitivamente" se a co-incineração na Arrábida vai avançar. "Os setubalenses têm de saber, antes de votar, com o que contam", disse o cabeça-de-lista do CDS/PP.

A Nuno Magalhães seguem-se, na lista por Setúbal, Carlos Dantas, Miguel Roquete, João Titta Maurício e João Viegas. O CDS tem eleito um deputado por Setúbal. Em 2002, o cabeça de lsita foi Narana Coissoró, que agora concorre por Faro.

Negrão aposta em "bom resultado"

Minutos depois de Paulo Portas deixar Setúbal foi a vez de Fernando Negrão apresentar a lista que encabeça, numa outra unidade hoteleira da cidade. Um "bom resultado" para o PSD é também o que espera o actual ministro da Segurança Social, da Família e da Criança, que reafirmou um "claro não à co-incineração no Outão".

O Ambiente será uma marca da campanha eleitoral em Setúbal, reforçada com a possibilidade de Luís Carloto Marques, do Movimento Partido da Terra (MPT) vir a ser eleito. O engenheiro técnico florestal é o número três na lista, logo a seguir ao presidente da distrital, Luís Rodrigues, embora a decisão não tenha sido pacífica no seio das estruturas locais do PSD.

A lista não conta com o apoio dos sociais-democratas de Sines, que em protesto decidiram retirar o candidato proposto à distrital. José Manuel da Silva Costa aparecia em 16º lugar, o penúltimo da lista dos candidatos efectivos. Em comunicado, a comissão política da secção de Sines do PSD diz discordar dos critérios aplicados na elaboração das listas nacionais de candidatos às legislativas de 20 de Fevereiro e manifestou "por unanimidade o seu total desacordo", na reunião da passada sexta-feira.

Longe das polémicas, Fernando Negrão frisou ser "um dos 800 mil habitantes deste distrito" e garantiu ter vivido com "particular angústia" os anos de dificuldades económicas que "tanto têm sacrificado o distrito de Setúbal".

Bruno Vitorino, Pedro Roque Oliveira, Pedro do Ó Ramos e Isabel Alves Ribeiro são os nomes que se seguem na lista do PSD por Setúbal.

Paulo Portas Quer Eleger

Por CLÁUDIA VELOSO

Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2005

dois deputados por Setúbal

Foram rasgados os elogios de Paulo Portas, ontem, ao "benjamim dos secretários de Estado do CDS", agora número um da lista por Setúbal, distrito onde o partido está apostado em eleger dois deputados a 20 de Fevereiro.

Nuno Magalhães, secretário de Estado da Administração Interna, é, para Paulo Portas, o obreiro de três "marcas emblemáticas" da última governação e um exemplo de "alguém que exerceu com notável eficácia as responsabilidades que lhe foram confiadas".

Ao secretário de Estado se devem, entende o líder do CDS/PP, os resultados da política de combate à sinistralidade nas estradas portuguesas. "Menos 232 mortos e menos 538 feridos graves são vidas salvas", sublinhou Paulo Portas.

A "lição de segurança" que Portugal deu à Europa com a organização do Euro 2004 e as medidas adoptadas para o controlo da imigração são duas outras referências que, diz o ministro da Defesa, Nuno Magalhães deixa. "O que o consulado socialista permitiu foram mais 200 mil novos imigrantes sem que tenham sido criadas condições de integração", afirmou, acusando o PS de promover o "facilitismo à entrada, a falta de decência do ponto de vista humano e a cumplicidade com a exploração da mão-de-obra barata".

Paulo Portas prometeu voltar a Setúbal durante a campanha, reforçando o "particular empenho" no combate político num distrito que acredita ter um "potencial de crescimento muito grande" para o CDS/PP.

No que respeita a estratégia para o distrito, Nuno Magalhães destacou a "aposta no turismo, no mar, no ambiente e nas acessibilidades", desafiando o líder do PS a esclarecer "definitivamente" se a co-incineração na Arrábida vai avançar. "Os setubalenses têm de saber, antes de votar, com o que contam", disse o cabeça-de-lista do CDS/PP.

A Nuno Magalhães seguem-se, na lista por Setúbal, Carlos Dantas, Miguel Roquete, João Titta Maurício e João Viegas. O CDS tem eleito um deputado por Setúbal. Em 2002, o cabeça de lsita foi Narana Coissoró, que agora concorre por Faro.

Negrão aposta em "bom resultado"

Minutos depois de Paulo Portas deixar Setúbal foi a vez de Fernando Negrão apresentar a lista que encabeça, numa outra unidade hoteleira da cidade. Um "bom resultado" para o PSD é também o que espera o actual ministro da Segurança Social, da Família e da Criança, que reafirmou um "claro não à co-incineração no Outão".

O Ambiente será uma marca da campanha eleitoral em Setúbal, reforçada com a possibilidade de Luís Carloto Marques, do Movimento Partido da Terra (MPT) vir a ser eleito. O engenheiro técnico florestal é o número três na lista, logo a seguir ao presidente da distrital, Luís Rodrigues, embora a decisão não tenha sido pacífica no seio das estruturas locais do PSD.

A lista não conta com o apoio dos sociais-democratas de Sines, que em protesto decidiram retirar o candidato proposto à distrital. José Manuel da Silva Costa aparecia em 16º lugar, o penúltimo da lista dos candidatos efectivos. Em comunicado, a comissão política da secção de Sines do PSD diz discordar dos critérios aplicados na elaboração das listas nacionais de candidatos às legislativas de 20 de Fevereiro e manifestou "por unanimidade o seu total desacordo", na reunião da passada sexta-feira.

Longe das polémicas, Fernando Negrão frisou ser "um dos 800 mil habitantes deste distrito" e garantiu ter vivido com "particular angústia" os anos de dificuldades económicas que "tanto têm sacrificado o distrito de Setúbal".

Bruno Vitorino, Pedro Roque Oliveira, Pedro do Ó Ramos e Isabel Alves Ribeiro são os nomes que se seguem na lista do PSD por Setúbal.

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