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29-08-2002
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Os touros de Barrancos

PS ganha terreno com PSD em baixa DURÃO Barroso volta a perder popularidade e o seu Governo de Convergência Democrática afunda-se nas críticas do eleitorado, enquanto o PSD perde terreno para o PS nas intenções de voto dos portugueses, revela a sondagem de Junho realizada pela Eurosondagem para o EXPRESSO e Rádio Renascença. Se as eleições fossem hoje, o PS seria o partido mais votado, deixando o PSD a quase cinco pontos percentuais - os socialistas de Ferro Rodrigues conseguiriam 37,5% dos votos, contra 32% dos sociais-democratas de Durão Barroso. O que quer dizer que o balanço do eleitorado aos primeiros três meses de governação PSD/PP não é dos melhores. Bem antes pelo contrário, mas é só o PSD - e o seu líder - que paga a factura. Já que o CDS/PP e Paulo Portas não só reforçam o seu peso eleitoral em relação à última sondagem como até em relação às legislativas. Sem qualquer ponderação dos indecisos, o CDS/PP recolheria hoje mais votos do que os que obteve a 17 de Março. E Paulo Portas recupera a liderança no «top» de popularidade dos dirigentes partidários. Se as eleições fossem hoje, o PS seria o partido mais votado, deixando o PSD a quase cinco pontos percentuais - os socialistas de Ferro Rodrigues conseguiriam 37,5% dos votos, contra 32% dos sociais-democratas de Durão Barroso. O que quer dizer que o balanço do eleitorado aos primeiros três meses de governação PSD/PP não é dos melhores. Bem antes pelo contrário, mas é só o PSD - e o seu líder - que paga a factura. Já que o CDS/PP e Paulo Portas não só reforçam o seu peso eleitoral em relação à última sondagem como até em relação às legislativas. Sem qualquer ponderação dos indecisos, o CDS/PP recolheria hoje mais votos do que os que obteve a 17 de Março. E Paulo Portas recupera a liderança no «top» de popularidade dos dirigentes partidários. PS esmaga em Lisboa PS esmaga em Lisboa Significativos são os dados relativos à área metropolitana de Lisboa. Aqui, o PS consegue mais de 13 pontos percentuais de vantagem sobre o PSD. O que quer dizer que nem a soma de votos dos dois parceiros de coligação governamental (25% do PSD e 9% do CDS/PP) seriam bastantes para derrotar o PS (com 39%). Significativos são os dados relativos à área metropolitana de Lisboa. Aqui, o PS consegue mais de 13 pontos percentuais de vantagem sobre o PSD. O que quer dizer que nem a soma de votos dos dois parceiros de coligação governamental (25% do PSD e 9% do CDS/PP) seriam bastantes para derrotar o PS (com 39%). Sampaio «cai» em Barrancos Sampaio «cai» em Barrancos Razões de preocupação com esta sondagem de Junho terá também o inquilino de Belém: Jorge Sampaio «cai» 13 pontos no seu saldo de popularidade, entre o decréscimo de seis pontos nas opiniões que lhe são favoráveis e o aumento de sete pontos nas que lhe são desfavoráveis. Ainda assim, o Presidente da República continua com mais de 50% de apreciações positivas relativamente à sua actuação. Razões de preocupação com esta sondagem de Junho terá também o inquilino de Belém: Jorge Sampaio «cai» 13 pontos no seu saldo de popularidade, entre o decréscimo de seis pontos nas opiniões que lhe são favoráveis e o aumento de sete pontos nas que lhe são desfavoráveis. Ainda assim, o Presidente da República continua com mais de 50% de apreciações positivas relativamente à sua actuação. Facto que não deverá ser alheio a esta «queda» presidencial foi o «tropeção» em Barrancos. Durante a presidência aberta no Baixo Alentejo, Jorge Sampaio defendeu a reapreciação da legislação sobre touros de morte, pugnando pela aprovação de um regime de excepção para as tradicionais festas barranquenhas. Uma medida contra a qual se manifestam mais de dois terços do eleitorado. Facto que não deverá ser alheio a esta «queda» presidencial foi o «tropeção» em Barrancos. Durante a presidência aberta no Baixo Alentejo, Jorge Sampaio defendeu a reapreciação da legislação sobre touros de morte, pugnando pela aprovação de um regime de excepção para as tradicionais festas barranquenhas. Uma medida contra a qual se manifestam mais de dois terços do eleitorado. Curiosa é a empatia que graça entre o eleitorado e a Assembleia da República. O Parlamento consegue nesta sondagem de Junho mesmo o feito «histórico» de alcançar saldo positivo, muito provavelmente em função da intensa actividade legislativa que tem atraído a atenção da opinião pública. Curiosa é a empatia que graça entre o eleitorado e a Assembleia da República. O Parlamento consegue nesta sondagem de Junho mesmo o feito «histórico» de alcançar saldo positivo, muito provavelmente em função da intensa actividade legislativa que tem atraído a atenção da opinião pública. enviar imprimir comentar [1]

Os touros de Barrancos

PS ganha terreno com PSD em baixa DURÃO Barroso volta a perder popularidade e o seu Governo de Convergência Democrática afunda-se nas críticas do eleitorado, enquanto o PSD perde terreno para o PS nas intenções de voto dos portugueses, revela a sondagem de Junho realizada pela Eurosondagem para o EXPRESSO e Rádio Renascença. Se as eleições fossem hoje, o PS seria o partido mais votado, deixando o PSD a quase cinco pontos percentuais - os socialistas de Ferro Rodrigues conseguiriam 37,5% dos votos, contra 32% dos sociais-democratas de Durão Barroso. O que quer dizer que o balanço do eleitorado aos primeiros três meses de governação PSD/PP não é dos melhores. Bem antes pelo contrário, mas é só o PSD - e o seu líder - que paga a factura. Já que o CDS/PP e Paulo Portas não só reforçam o seu peso eleitoral em relação à última sondagem como até em relação às legislativas. Sem qualquer ponderação dos indecisos, o CDS/PP recolheria hoje mais votos do que os que obteve a 17 de Março. E Paulo Portas recupera a liderança no «top» de popularidade dos dirigentes partidários. Se as eleições fossem hoje, o PS seria o partido mais votado, deixando o PSD a quase cinco pontos percentuais - os socialistas de Ferro Rodrigues conseguiriam 37,5% dos votos, contra 32% dos sociais-democratas de Durão Barroso. O que quer dizer que o balanço do eleitorado aos primeiros três meses de governação PSD/PP não é dos melhores. Bem antes pelo contrário, mas é só o PSD - e o seu líder - que paga a factura. Já que o CDS/PP e Paulo Portas não só reforçam o seu peso eleitoral em relação à última sondagem como até em relação às legislativas. Sem qualquer ponderação dos indecisos, o CDS/PP recolheria hoje mais votos do que os que obteve a 17 de Março. E Paulo Portas recupera a liderança no «top» de popularidade dos dirigentes partidários. PS esmaga em Lisboa PS esmaga em Lisboa Significativos são os dados relativos à área metropolitana de Lisboa. Aqui, o PS consegue mais de 13 pontos percentuais de vantagem sobre o PSD. O que quer dizer que nem a soma de votos dos dois parceiros de coligação governamental (25% do PSD e 9% do CDS/PP) seriam bastantes para derrotar o PS (com 39%). Significativos são os dados relativos à área metropolitana de Lisboa. Aqui, o PS consegue mais de 13 pontos percentuais de vantagem sobre o PSD. O que quer dizer que nem a soma de votos dos dois parceiros de coligação governamental (25% do PSD e 9% do CDS/PP) seriam bastantes para derrotar o PS (com 39%). Sampaio «cai» em Barrancos Sampaio «cai» em Barrancos Razões de preocupação com esta sondagem de Junho terá também o inquilino de Belém: Jorge Sampaio «cai» 13 pontos no seu saldo de popularidade, entre o decréscimo de seis pontos nas opiniões que lhe são favoráveis e o aumento de sete pontos nas que lhe são desfavoráveis. Ainda assim, o Presidente da República continua com mais de 50% de apreciações positivas relativamente à sua actuação. Razões de preocupação com esta sondagem de Junho terá também o inquilino de Belém: Jorge Sampaio «cai» 13 pontos no seu saldo de popularidade, entre o decréscimo de seis pontos nas opiniões que lhe são favoráveis e o aumento de sete pontos nas que lhe são desfavoráveis. Ainda assim, o Presidente da República continua com mais de 50% de apreciações positivas relativamente à sua actuação. Facto que não deverá ser alheio a esta «queda» presidencial foi o «tropeção» em Barrancos. Durante a presidência aberta no Baixo Alentejo, Jorge Sampaio defendeu a reapreciação da legislação sobre touros de morte, pugnando pela aprovação de um regime de excepção para as tradicionais festas barranquenhas. Uma medida contra a qual se manifestam mais de dois terços do eleitorado. Facto que não deverá ser alheio a esta «queda» presidencial foi o «tropeção» em Barrancos. Durante a presidência aberta no Baixo Alentejo, Jorge Sampaio defendeu a reapreciação da legislação sobre touros de morte, pugnando pela aprovação de um regime de excepção para as tradicionais festas barranquenhas. Uma medida contra a qual se manifestam mais de dois terços do eleitorado. Curiosa é a empatia que graça entre o eleitorado e a Assembleia da República. O Parlamento consegue nesta sondagem de Junho mesmo o feito «histórico» de alcançar saldo positivo, muito provavelmente em função da intensa actividade legislativa que tem atraído a atenção da opinião pública. Curiosa é a empatia que graça entre o eleitorado e a Assembleia da República. O Parlamento consegue nesta sondagem de Junho mesmo o feito «histórico» de alcançar saldo positivo, muito provavelmente em função da intensa actividade legislativa que tem atraído a atenção da opinião pública. enviar imprimir comentar [1]

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