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24-06-2003
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Caso Moderna Testemunha no caso Moderna evita falar sobre eventuais

Documentos «comprometedores» para Portas Um dos ex-sócios da Amostra, Nuno Gonçalves, evitou hoje no julgamento do «caso Moderna» revelar se conversou com Sousa Lara sobre a existência de «documentos comprometedores» para Paulo Portas, que terão contribuído para o fim da AD em 1999. A testemunha afirmou, quarta-feira, ter sido recebida no gabinete do então vice-reitor da Moderna Sousa Lara e arguido no processo para «solicitar apoio para o centro de sondagens que, na altura, estava quase a fechar». A testemunha afirmou, quarta-feira, ter sido recebida no gabinete do então vice-reitor da Moderna Sousa Lara e arguido no processo para «solicitar apoio para o centro de sondagens que, na altura, estava quase a fechar». A altura era Fevereiro de 1999, quando as primeiras notícias sobre a universidade começaram a vir a público e é criada a Aliança Democrática (AD) entre Paulo Portas e Marcelo Rebelo de Sousa. A altura era Fevereiro de 1999, quando as primeiras notícias sobre a universidade começaram a vir a público e é criada a Aliança Democrática (AD) entre Paulo Portas e Marcelo Rebelo de Sousa. A versão de António de Sousa Lara é diferente, já que, segundo o arguido, Nuno Gonçalves foi um dia ao seu gabinete dizer que «era fundamental avisar Paulo Portas de que o governo (então socialista) tinha informações muito comprometedoras sobre» o actual ministro e que «o deviam forçar a tomar posse como eurodeputado (nas eleições de Junho de 1999) para poder usufruir de imunidade parlamentar». A versão de António de Sousa Lara é diferente, já que, segundo o arguido, Nuno Gonçalves foi um dia ao seu gabinete dizer que «era fundamental avisar Paulo Portas de que o governo (então socialista) tinha informações muito comprometedoras sobre» o actual ministro e que «o deviam forçar a tomar posse como eurodeputado (nas eleições de Junho de 1999) para poder usufruir de imunidade parlamentar». «Falou em viagens e foi-se embora», referiu. «Falou em viagens e foi-se embora», referiu. Numa história que o ex-secretário de Estado da Cultura já tinha descrito ao tribunal, Sousa Lara referiu ter tentado avisar Paulo Portas, o que não conseguiu, seguindo-se na lista Pedro Santana Lopes que, segundo afirmou, «ficou perturbado». Numa história que o ex-secretário de Estado da Cultura já tinha descrito ao tribunal, Sousa Lara referiu ter tentado avisar Paulo Portas, o que não conseguiu, seguindo-se na lista Pedro Santana Lopes que, segundo afirmou, «ficou perturbado». Seguiu-se uma «visita» à sede do PSD, onde contou o sucedido ao então secretário-geral do partido, Horta e Costa. Seguiu-se uma «visita» à sede do PSD, onde contou o sucedido ao então secretário-geral do partido, Horta e Costa. «Logo depois dá-se a queda da Aliança Democrática» entre o CDS/PP de Paulo Portas e o PSD de Marcelo Rebelo de Sousa, alegadamente por falta de confiança deste último no primeiro dadas as suspeições levantadas em relação ao actual ministro da Defesa no âmbito do processo do caso Moderna. «Logo depois dá-se a queda da Aliança Democrática» entre o CDS/PP de Paulo Portas e o PSD de Marcelo Rebelo de Sousa, alegadamente por falta de confiança deste último no primeiro dadas as suspeições levantadas em relação ao actual ministro da Defesa no âmbito do processo do caso Moderna. «Fui ao gabinete do doutor Sousa Lara pedir apoio para o centro de sondagens, que ele me prometeu, e custa-me muito a ideia de o desmentir. Era natural que falasse do doutor Paulo Portas, mas fui lá para falar sobre o centro», contrapôs a testemunha. «Fui ao gabinete do doutor Sousa Lara pedir apoio para o centro de sondagens, que ele me prometeu, e custa-me muito a ideia de o desmentir. Era natural que falasse do doutor Paulo Portas, mas fui lá para falar sobre o centro», contrapôs a testemunha. Nuno Gonçalves não soube no entanto justificar porque se dirigiu a Sousa Lara, «uma pessoa que nada tinha a ver com o centro de sondagens», mas apenas porque «ele era vice-reitor e tinha um grande peso». Nuno Gonçalves não soube no entanto justificar porque se dirigiu a Sousa Lara, «uma pessoa que nada tinha a ver com o centro de sondagens», mas apenas porque «ele era vice-reitor e tinha um grande peso». E «porque o reitor já tinha tentado reduzir as sondagens de cariz político». E «porque o reitor já tinha tentado reduzir as sondagens de cariz político». Mas o juíz Ricardo Cardoso insistiu, exigindo saber se a conversa relatada por Sousa Lara era verdade ou mentira: «Não é verdade, quer dizer, não me lembro de falar para além do que fui pedir. Não foi essa a razão que me levou lá e não me lembro de falar de pessoas do governo», referiu Nuno Gonçalves. Mas o juíz Ricardo Cardoso insistiu, exigindo saber se a conversa relatada por Sousa Lara era verdade ou mentira: «Não é verdade, quer dizer, não me lembro de falar para além do que fui pedir. Não foi essa a razão que me levou lá e não me lembro de falar de pessoas do governo», referiu Nuno Gonçalves. E mais tarde disse: «Não posso desmentir nem confirmar. Não fui lá na qualidade de me encontrar com um político mas com um vice-reitor». E mais tarde disse: «Não posso desmentir nem confirmar. Não fui lá na qualidade de me encontrar com um político mas com um vice-reitor». Aos jornalistas, Sousa Lara respondeu fora do tribunal: «Há-de haver uma altura em que as amnésias colectivas acabarão, as comadres se zangarão e a verdade virá ao de cima quando não for politicamente inconveniente». Aos jornalistas, Sousa Lara respondeu fora do tribunal: «Há-de haver uma altura em que as amnésias colectivas acabarão, as comadres se zangarão e a verdade virá ao de cima quando não for politicamente inconveniente». «É politicamente incorrecto falar disso agora que existe uma coligação no governo», referiu o social-democrata, sem querer avaliar o impacto desta história no actual governo, já que «este país resiste a tudo». «É politicamente incorrecto falar disso agora que existe uma coligação no governo», referiu o social-democrata, sem querer avaliar o impacto desta história no actual governo, já que «este país resiste a tudo». No seu testemunho, Nuno Gonçalves afirmou ainda que «não havia interferência da Dinensino no centro de sondagens» da universidade. No seu testemunho, Nuno Gonçalves afirmou ainda que «não havia interferência da Dinensino no centro de sondagens» da universidade. Gonçalves tentou explicar o facto de a Amostra, apesar de ter deixado de gerir o centro de sondagens a partir de Setembro de 1998, continuar a receber dinheiro da cooperativa de ensino da Moderna (Dinensino). Gonçalves tentou explicar o facto de a Amostra, apesar de ter deixado de gerir o centro de sondagens a partir de Setembro de 1998, continuar a receber dinheiro da cooperativa de ensino da Moderna (Dinensino). «Não sei explicar, talvez porque havia um contrato com o Diário de Notícias para realização de um sondagem por mês até ao final desse ano». «Não sei explicar, talvez porque havia um contrato com o Diário de Notícias para realização de um sondagem por mês até ao final desse ano». Da mesma forma, a testemunha não conseguiu encontrar justificação para a transferência de mais de 15 mil contos da Dinensino para a Amostra, o dobro do recebido de acordo com o protocolo estabelecido entre as duas entidades e já depois do centro de sondagens passar para a «tutela» da Dinensino, no final de Agosto de 1998. Da mesma forma, a testemunha não conseguiu encontrar justificação para a transferência de mais de 15 mil contos da Dinensino para a Amostra, o dobro do recebido de acordo com o protocolo estabelecido entre as duas entidades e já depois do centro de sondagens passar para a «tutela» da Dinensino, no final de Agosto de 1998. «Não sei explicar porque foi assim. Na altura, o doutor Paulo Portas já não era o gerente da Amostra, embora gostasse de saber como corriam as sondagens», explicou. «Não sei explicar porque foi assim. Na altura, o doutor Paulo Portas já não era o gerente da Amostra, embora gostasse de saber como corriam as sondagens», explicou. Na esfera do desconhecimento de Nuno Gonçalves moram ainda outros cheques, nomeadamente um de 5.500 contos passado em nome de uma sociedade de construções (Remco) e assinado por Paulo Portas, outro da Amostra, de 2000 contos, proveniente da Amostra, e ainda um de 5.150 contos, da empresa Boas Festas, gerida pelo actual ministro da Defesa, à ordem, passado em nome da offshore «Dominor Holdings». Na esfera do desconhecimento de Nuno Gonçalves moram ainda outros cheques, nomeadamente um de 5.500 contos passado em nome de uma sociedade de construções (Remco) e assinado por Paulo Portas, outro da Amostra, de 2000 contos, proveniente da Amostra, e ainda um de 5.150 contos, da empresa Boas Festas, gerida pelo actual ministro da Defesa, à ordem, passado em nome da offshore «Dominor Holdings». enviar imprimir comentar [28]

Caso Moderna Testemunha no caso Moderna evita falar sobre eventuais

Documentos «comprometedores» para Portas Um dos ex-sócios da Amostra, Nuno Gonçalves, evitou hoje no julgamento do «caso Moderna» revelar se conversou com Sousa Lara sobre a existência de «documentos comprometedores» para Paulo Portas, que terão contribuído para o fim da AD em 1999. A testemunha afirmou, quarta-feira, ter sido recebida no gabinete do então vice-reitor da Moderna Sousa Lara e arguido no processo para «solicitar apoio para o centro de sondagens que, na altura, estava quase a fechar». A testemunha afirmou, quarta-feira, ter sido recebida no gabinete do então vice-reitor da Moderna Sousa Lara e arguido no processo para «solicitar apoio para o centro de sondagens que, na altura, estava quase a fechar». A altura era Fevereiro de 1999, quando as primeiras notícias sobre a universidade começaram a vir a público e é criada a Aliança Democrática (AD) entre Paulo Portas e Marcelo Rebelo de Sousa. A altura era Fevereiro de 1999, quando as primeiras notícias sobre a universidade começaram a vir a público e é criada a Aliança Democrática (AD) entre Paulo Portas e Marcelo Rebelo de Sousa. A versão de António de Sousa Lara é diferente, já que, segundo o arguido, Nuno Gonçalves foi um dia ao seu gabinete dizer que «era fundamental avisar Paulo Portas de que o governo (então socialista) tinha informações muito comprometedoras sobre» o actual ministro e que «o deviam forçar a tomar posse como eurodeputado (nas eleições de Junho de 1999) para poder usufruir de imunidade parlamentar». A versão de António de Sousa Lara é diferente, já que, segundo o arguido, Nuno Gonçalves foi um dia ao seu gabinete dizer que «era fundamental avisar Paulo Portas de que o governo (então socialista) tinha informações muito comprometedoras sobre» o actual ministro e que «o deviam forçar a tomar posse como eurodeputado (nas eleições de Junho de 1999) para poder usufruir de imunidade parlamentar». «Falou em viagens e foi-se embora», referiu. «Falou em viagens e foi-se embora», referiu. Numa história que o ex-secretário de Estado da Cultura já tinha descrito ao tribunal, Sousa Lara referiu ter tentado avisar Paulo Portas, o que não conseguiu, seguindo-se na lista Pedro Santana Lopes que, segundo afirmou, «ficou perturbado». Numa história que o ex-secretário de Estado da Cultura já tinha descrito ao tribunal, Sousa Lara referiu ter tentado avisar Paulo Portas, o que não conseguiu, seguindo-se na lista Pedro Santana Lopes que, segundo afirmou, «ficou perturbado». Seguiu-se uma «visita» à sede do PSD, onde contou o sucedido ao então secretário-geral do partido, Horta e Costa. Seguiu-se uma «visita» à sede do PSD, onde contou o sucedido ao então secretário-geral do partido, Horta e Costa. «Logo depois dá-se a queda da Aliança Democrática» entre o CDS/PP de Paulo Portas e o PSD de Marcelo Rebelo de Sousa, alegadamente por falta de confiança deste último no primeiro dadas as suspeições levantadas em relação ao actual ministro da Defesa no âmbito do processo do caso Moderna. «Logo depois dá-se a queda da Aliança Democrática» entre o CDS/PP de Paulo Portas e o PSD de Marcelo Rebelo de Sousa, alegadamente por falta de confiança deste último no primeiro dadas as suspeições levantadas em relação ao actual ministro da Defesa no âmbito do processo do caso Moderna. «Fui ao gabinete do doutor Sousa Lara pedir apoio para o centro de sondagens, que ele me prometeu, e custa-me muito a ideia de o desmentir. Era natural que falasse do doutor Paulo Portas, mas fui lá para falar sobre o centro», contrapôs a testemunha. «Fui ao gabinete do doutor Sousa Lara pedir apoio para o centro de sondagens, que ele me prometeu, e custa-me muito a ideia de o desmentir. Era natural que falasse do doutor Paulo Portas, mas fui lá para falar sobre o centro», contrapôs a testemunha. Nuno Gonçalves não soube no entanto justificar porque se dirigiu a Sousa Lara, «uma pessoa que nada tinha a ver com o centro de sondagens», mas apenas porque «ele era vice-reitor e tinha um grande peso». Nuno Gonçalves não soube no entanto justificar porque se dirigiu a Sousa Lara, «uma pessoa que nada tinha a ver com o centro de sondagens», mas apenas porque «ele era vice-reitor e tinha um grande peso». E «porque o reitor já tinha tentado reduzir as sondagens de cariz político». E «porque o reitor já tinha tentado reduzir as sondagens de cariz político». Mas o juíz Ricardo Cardoso insistiu, exigindo saber se a conversa relatada por Sousa Lara era verdade ou mentira: «Não é verdade, quer dizer, não me lembro de falar para além do que fui pedir. Não foi essa a razão que me levou lá e não me lembro de falar de pessoas do governo», referiu Nuno Gonçalves. Mas o juíz Ricardo Cardoso insistiu, exigindo saber se a conversa relatada por Sousa Lara era verdade ou mentira: «Não é verdade, quer dizer, não me lembro de falar para além do que fui pedir. Não foi essa a razão que me levou lá e não me lembro de falar de pessoas do governo», referiu Nuno Gonçalves. E mais tarde disse: «Não posso desmentir nem confirmar. Não fui lá na qualidade de me encontrar com um político mas com um vice-reitor». E mais tarde disse: «Não posso desmentir nem confirmar. Não fui lá na qualidade de me encontrar com um político mas com um vice-reitor». Aos jornalistas, Sousa Lara respondeu fora do tribunal: «Há-de haver uma altura em que as amnésias colectivas acabarão, as comadres se zangarão e a verdade virá ao de cima quando não for politicamente inconveniente». Aos jornalistas, Sousa Lara respondeu fora do tribunal: «Há-de haver uma altura em que as amnésias colectivas acabarão, as comadres se zangarão e a verdade virá ao de cima quando não for politicamente inconveniente». «É politicamente incorrecto falar disso agora que existe uma coligação no governo», referiu o social-democrata, sem querer avaliar o impacto desta história no actual governo, já que «este país resiste a tudo». «É politicamente incorrecto falar disso agora que existe uma coligação no governo», referiu o social-democrata, sem querer avaliar o impacto desta história no actual governo, já que «este país resiste a tudo». No seu testemunho, Nuno Gonçalves afirmou ainda que «não havia interferência da Dinensino no centro de sondagens» da universidade. No seu testemunho, Nuno Gonçalves afirmou ainda que «não havia interferência da Dinensino no centro de sondagens» da universidade. Gonçalves tentou explicar o facto de a Amostra, apesar de ter deixado de gerir o centro de sondagens a partir de Setembro de 1998, continuar a receber dinheiro da cooperativa de ensino da Moderna (Dinensino). Gonçalves tentou explicar o facto de a Amostra, apesar de ter deixado de gerir o centro de sondagens a partir de Setembro de 1998, continuar a receber dinheiro da cooperativa de ensino da Moderna (Dinensino). «Não sei explicar, talvez porque havia um contrato com o Diário de Notícias para realização de um sondagem por mês até ao final desse ano». «Não sei explicar, talvez porque havia um contrato com o Diário de Notícias para realização de um sondagem por mês até ao final desse ano». Da mesma forma, a testemunha não conseguiu encontrar justificação para a transferência de mais de 15 mil contos da Dinensino para a Amostra, o dobro do recebido de acordo com o protocolo estabelecido entre as duas entidades e já depois do centro de sondagens passar para a «tutela» da Dinensino, no final de Agosto de 1998. Da mesma forma, a testemunha não conseguiu encontrar justificação para a transferência de mais de 15 mil contos da Dinensino para a Amostra, o dobro do recebido de acordo com o protocolo estabelecido entre as duas entidades e já depois do centro de sondagens passar para a «tutela» da Dinensino, no final de Agosto de 1998. «Não sei explicar porque foi assim. Na altura, o doutor Paulo Portas já não era o gerente da Amostra, embora gostasse de saber como corriam as sondagens», explicou. «Não sei explicar porque foi assim. Na altura, o doutor Paulo Portas já não era o gerente da Amostra, embora gostasse de saber como corriam as sondagens», explicou. Na esfera do desconhecimento de Nuno Gonçalves moram ainda outros cheques, nomeadamente um de 5.500 contos passado em nome de uma sociedade de construções (Remco) e assinado por Paulo Portas, outro da Amostra, de 2000 contos, proveniente da Amostra, e ainda um de 5.150 contos, da empresa Boas Festas, gerida pelo actual ministro da Defesa, à ordem, passado em nome da offshore «Dominor Holdings». Na esfera do desconhecimento de Nuno Gonçalves moram ainda outros cheques, nomeadamente um de 5.500 contos passado em nome de uma sociedade de construções (Remco) e assinado por Paulo Portas, outro da Amostra, de 2000 contos, proveniente da Amostra, e ainda um de 5.150 contos, da empresa Boas Festas, gerida pelo actual ministro da Defesa, à ordem, passado em nome da offshore «Dominor Holdings». enviar imprimir comentar [28]

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