Ministro rejeita afirmações de pereira Coelho

12-01-2005
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Ministro Rejeita Afirmações de Pereira Coelho

Por DGJDFHJKFKGFU

Sábado, 18 de Dezembro de 2004

O ministro da Administração Interna demarcou-se ontem de declarações do seu secretário de Estado adjunto, Paulo Pereira Coelho, que disse sentir-se envergonhado do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e afirmou existirem "lutas partidárias" naquele organismo.

"Fiquei surpreendido, porque, de facto, não me revejo em ter qualquer tipo de vergonha no Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC)", disse ontem em Lisboa Daniel Sanches, à margem de uma cerimónia de entrega de material à Brigada de Trânsito da GNR.

Pereira Coelho declarou que se sentia "envergonhado" com o funcionamento do serviço. As declarações foram gravadas na segunda-feira, mas só na quarta-feira foram passadas pela Rádio Portalegre. Um dia depois, ao empossar a nova direcção do SNBPC, Coelho qualificou as "lutas político-partidárias" como "a grande fraqueza" daquele organismo estatal.

"Desconheço completamente lutas partidárias no SNBPC", disse ontem Daniel Sanches. "Provavelmente [o secretário de Estado], queria referir-se a outro tipo de lutas, lutas externas de áreas concomitantes com o SNBPC mas não dentro do SNBPC", sublinhou. O ministro negou ainda a inexistência de planos de emergência neste serviço, ao contrário de declarações de Paulo Pereira Coelho. "Quero deixar uma palavra de serenidade ao povo português. Haverá algum voluntarismo da parte do senhor secretário de Estado. Existem, felizmente, planos de emergência e planos de contingência, no que respeita a sismos e a calamidades; alguns deles estão em construção. Julgo que não há razão para alarme", sublinhou o ministro.

O secretário de Estado adjunto tinha afirmado que "o SNBPC não tinha e não tem nenhum estudo criterioso para saber que dispositivo, que ameaças, que riscos existem em Portugal e com que meios os pode combater".

Escusando-se a afirmar se perdeu confiança política em Paulo Pereira Coelho, Daniel Sanches insistiu que "não acompanha" as declarações proferidas pelo seu secretário de Estado. O ministro classificou ainda as declarações de Coelho como a "sua opinião pessoal". Sanches disse ainda julgar que algumas das declarações surgiram "num ambiente restrito" e que "não eram para ser divulgadas publicamente". Ressalvou também que ainda não ouviu todas as declarações do secretário de Estado e que ainda não falou com ele sobre o assunto. Lusa

Ministro Rejeita Afirmações de Pereira Coelho

Por DGJDFHJKFKGFU

Sábado, 18 de Dezembro de 2004

O ministro da Administração Interna demarcou-se ontem de declarações do seu secretário de Estado adjunto, Paulo Pereira Coelho, que disse sentir-se envergonhado do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e afirmou existirem "lutas partidárias" naquele organismo.

"Fiquei surpreendido, porque, de facto, não me revejo em ter qualquer tipo de vergonha no Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC)", disse ontem em Lisboa Daniel Sanches, à margem de uma cerimónia de entrega de material à Brigada de Trânsito da GNR.

Pereira Coelho declarou que se sentia "envergonhado" com o funcionamento do serviço. As declarações foram gravadas na segunda-feira, mas só na quarta-feira foram passadas pela Rádio Portalegre. Um dia depois, ao empossar a nova direcção do SNBPC, Coelho qualificou as "lutas político-partidárias" como "a grande fraqueza" daquele organismo estatal.

"Desconheço completamente lutas partidárias no SNBPC", disse ontem Daniel Sanches. "Provavelmente [o secretário de Estado], queria referir-se a outro tipo de lutas, lutas externas de áreas concomitantes com o SNBPC mas não dentro do SNBPC", sublinhou. O ministro negou ainda a inexistência de planos de emergência neste serviço, ao contrário de declarações de Paulo Pereira Coelho. "Quero deixar uma palavra de serenidade ao povo português. Haverá algum voluntarismo da parte do senhor secretário de Estado. Existem, felizmente, planos de emergência e planos de contingência, no que respeita a sismos e a calamidades; alguns deles estão em construção. Julgo que não há razão para alarme", sublinhou o ministro.

O secretário de Estado adjunto tinha afirmado que "o SNBPC não tinha e não tem nenhum estudo criterioso para saber que dispositivo, que ameaças, que riscos existem em Portugal e com que meios os pode combater".

Escusando-se a afirmar se perdeu confiança política em Paulo Pereira Coelho, Daniel Sanches insistiu que "não acompanha" as declarações proferidas pelo seu secretário de Estado. O ministro classificou ainda as declarações de Coelho como a "sua opinião pessoal". Sanches disse ainda julgar que algumas das declarações surgiram "num ambiente restrito" e que "não eram para ser divulgadas publicamente". Ressalvou também que ainda não ouviu todas as declarações do secretário de Estado e que ainda não falou com ele sobre o assunto. Lusa

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