Advogado de Paulo Pedroso recorre da prisão preventiva

07-06-2003
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Advogado de Paulo Pedroso Recorre da Prisão Preventiva

Por ISABEL BRAGA

Sábado, 24 de Maio de 2003

O advogado de Paulo Pedroso, Celso Cruzeiro, preparou ontem, no seu escritório, em Aveiro, o recurso que irá apresentar da decisão de prisão preventiva do porta-voz do Partido Socialista, tomada pelo juiz de instrução criminal, Rui Teixeira, na madrugada de quinta-feira.

"O dr. Celso Cruzeiro comunicou-me, logo à saída do Tribunal de Instrução Criminal, que ia recorrer da decisão, porque a fundamentação para a prisão preventiva do meu irmão não cumpre os requisitos legais. E disse-me que tinha comunicado essa decisão ao juiz", afirmou ao PÚBLICO João Pedroso, irmão de Paulo Pedroso. E acrescentou: "A aplicação da prisão preventiva ao meu irmão não tem cobertura legal, não há perigo de fuga, nem para a prova, não há perturbação da ordem e, quanto a alarme social, a questão não se pode pôr pelo facto de ele ser amigo do dr. Ferro Rodrigues ou do dr. António Costa".

João Pedroso frisou que não sabe qual a fundamentação concreta que o advogado vai utilizar no seu recurso da medida de prisão preventiva, mas garantiu que o recurso "não é nenhum pró-forma". "O dr. Celso Cruzeiro entende mesmo que a prisão preventiva, neste caso, não tem cobertura legal", acrescentou.

E adiantou ainda que esse recurso também não é a única diligência a que o advogado de defesa do ex-ministro do Trabalho vai deitar mão nesta fase do processo. "O dr. Celso Cruzeiro não me disse que outras diligências vai pedir, apenas me comunicou que ia proceder a novas diligências", disse o irmão de Paulo Pedroso, que negou ter estado presente quando este foi ouvido pelo juiz Rui Teixeira, no Tribunal de Instrução criminal. "Não estive presente no interrogatório, não tinha serenidade para isso", garantiu.

O advogado Celso Cruzeiro passou o dia de ontem incomunicável, no seu escritório em Aveiro, a trabalhar no recurso de Paulo Pedroso. Ao final do dia, a sua secretária comunicou ao PÚBLICO que não prestava declarações a ninguém. "Ele vai deixar o processo rolar", afirmou.

Advogado de Paulo Pedroso Recorre da Prisão Preventiva

Por ISABEL BRAGA

Sábado, 24 de Maio de 2003

O advogado de Paulo Pedroso, Celso Cruzeiro, preparou ontem, no seu escritório, em Aveiro, o recurso que irá apresentar da decisão de prisão preventiva do porta-voz do Partido Socialista, tomada pelo juiz de instrução criminal, Rui Teixeira, na madrugada de quinta-feira.

"O dr. Celso Cruzeiro comunicou-me, logo à saída do Tribunal de Instrução Criminal, que ia recorrer da decisão, porque a fundamentação para a prisão preventiva do meu irmão não cumpre os requisitos legais. E disse-me que tinha comunicado essa decisão ao juiz", afirmou ao PÚBLICO João Pedroso, irmão de Paulo Pedroso. E acrescentou: "A aplicação da prisão preventiva ao meu irmão não tem cobertura legal, não há perigo de fuga, nem para a prova, não há perturbação da ordem e, quanto a alarme social, a questão não se pode pôr pelo facto de ele ser amigo do dr. Ferro Rodrigues ou do dr. António Costa".

João Pedroso frisou que não sabe qual a fundamentação concreta que o advogado vai utilizar no seu recurso da medida de prisão preventiva, mas garantiu que o recurso "não é nenhum pró-forma". "O dr. Celso Cruzeiro entende mesmo que a prisão preventiva, neste caso, não tem cobertura legal", acrescentou.

E adiantou ainda que esse recurso também não é a única diligência a que o advogado de defesa do ex-ministro do Trabalho vai deitar mão nesta fase do processo. "O dr. Celso Cruzeiro não me disse que outras diligências vai pedir, apenas me comunicou que ia proceder a novas diligências", disse o irmão de Paulo Pedroso, que negou ter estado presente quando este foi ouvido pelo juiz Rui Teixeira, no Tribunal de Instrução criminal. "Não estive presente no interrogatório, não tinha serenidade para isso", garantiu.

O advogado Celso Cruzeiro passou o dia de ontem incomunicável, no seu escritório em Aveiro, a trabalhar no recurso de Paulo Pedroso. Ao final do dia, a sua secretária comunicou ao PÚBLICO que não prestava declarações a ninguém. "Ele vai deixar o processo rolar", afirmou.

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