Breves

20-07-2003
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Quarta-feira, 09 de Julho de 2003

$Trabalhadores da RTP e RDP temem perder direitos

Ouvidas pela comissão parlamentar do trabalho e assuntos sociais no âmbito da discussão pública da proposta de lei que reestrutura o sector, as comissões de trabalhadores (CT) das duas empresas (a Lusa fora igualmente convocada mas não se fez representar) mostraram-se preocupadas nomeadamente com a iminência de desaparecerem os contratos colectivos de trabalho, ficando os funcionários despojados de direitos negociados e conquistados ao longo dos anos.

A proposta prevê a transferência dos trabalhadores para a nova "holding", a Rádio e Televisão de Portugal, sujeitando-os à renegociação, no prazo de um ano, dos seus contratos e, portanto, dos direitos e regalias adquiridos. Os representantes dos trabalhadores entendem que a nova companhia deve assegurar o que os acordos de empresa em vigor estipulam. E apesar de haver deputados, como o social-democrata Patinha Antão, a considerar que "pôr o conta quilómetros a zero" pode permitir melhorar as condições de trabalho, as CT admitem que a capacidade negocial dos trabalhadores ficará muito reduzida.

Por outro lado, queixaram-se da falta de esclarecimento, na proposta de lei, quanto ao financiamento das empresas e quanto às suas garantias de independência face ao poder político. E confessaram ainda temer que, à luz de conceitos como economia de escala e sinergias de trabalho, alguns empregados venham a ser dispensados no processo de fusão dos "media" públicos.

%E.V.

$RTP2 acaba com programas de informação

%S.R.

Quarta-feira, 09 de Julho de 2003

$Trabalhadores da RTP e RDP temem perder direitos

Ouvidas pela comissão parlamentar do trabalho e assuntos sociais no âmbito da discussão pública da proposta de lei que reestrutura o sector, as comissões de trabalhadores (CT) das duas empresas (a Lusa fora igualmente convocada mas não se fez representar) mostraram-se preocupadas nomeadamente com a iminência de desaparecerem os contratos colectivos de trabalho, ficando os funcionários despojados de direitos negociados e conquistados ao longo dos anos.

A proposta prevê a transferência dos trabalhadores para a nova "holding", a Rádio e Televisão de Portugal, sujeitando-os à renegociação, no prazo de um ano, dos seus contratos e, portanto, dos direitos e regalias adquiridos. Os representantes dos trabalhadores entendem que a nova companhia deve assegurar o que os acordos de empresa em vigor estipulam. E apesar de haver deputados, como o social-democrata Patinha Antão, a considerar que "pôr o conta quilómetros a zero" pode permitir melhorar as condições de trabalho, as CT admitem que a capacidade negocial dos trabalhadores ficará muito reduzida.

Por outro lado, queixaram-se da falta de esclarecimento, na proposta de lei, quanto ao financiamento das empresas e quanto às suas garantias de independência face ao poder político. E confessaram ainda temer que, à luz de conceitos como economia de escala e sinergias de trabalho, alguns empregados venham a ser dispensados no processo de fusão dos "media" públicos.

%E.V.

$RTP2 acaba com programas de informação

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