Caro leitor, chamo-me Francisco e tenho 17 anos.
Interesso-me por política desde sempre, mas nos dias que correm este interesse intensificou-se, porque não me conformo com o estado do meu país. Sou apologista de uma política de centro, moderada e reformista. Racionalmente, sou anti-extremos. Considero igualmente incomportável a forma de estar de Catarina Martins, de Jerónimo de Sousa e de André Ventura. São uns puros extremistas, populistas e demagogos, que com propostas vazias e perigosas aliciam as massas.
Contudo, não sou contra acordos parlamentares do PS com o PCP e o BE, nem do PSD com o Chega!, desde que sempre sensatos e nunca governamentais.
O centro tem a obrigação de erguer pontes sensatas com os extremos e não muros intransponíveis, conseguindo assim governar Portugal com base nesses acordos. Caso contrário, enfrentamos um claro e penoso destino: ou ficamos ingovernáveis, ou adotamos uma imprudente política de bloco central, que fará os extremos galgar perigosamente.
Reitero, defendo o centro político e a moderação. Mas o verdadeiramente essencial é reformar Portugal.
Quem não reforma, é quem se conforma cobardemente com o atual estado do nosso país. E eu, pura e simplesmente, não me conformo.
Não me conformo com o facto de todos os Portugueses pagarem 23% de IVA independentemente da sua situação financeira, mas, simultaneamente, todos receberem manuais escolares grátis indiscriminadamente.
Seria justificado voltar às taxas moderadoras e acabar com os manuais escolares grátis para todos. É preciso seguir a filosofia de que quem tem possibilidades deve pagar e a quem não tem deve ser assegurado pelo Estado.
Não me conformo com uma Justiça desigual, cuja venda é destapada para beneficiar os fortes e prejudicar os fracos.
É fundamental recuperar a fragmentada confiança dos cidadãos no seu sistema. É vital fazer as mudanças necessárias para acabar com a impunidade dos poderosos. É necessário mudar o regulamento de custas processuais, a fim de ricos e pobres terem igual acesso à Justiça.
Não me conformo com um sistema de ensino desigual, que abre escancaradamente a porta do ensino superior aos que têm possibilidades, fechando-a aos que não têm.
É urgente acabar com o recorrente facilitismo e implementar uma política de máxima exigência para com os alunos, combatendo ao mesmo tempo a inflação de notas que beneficia descaradamente tanto alunos de alguns colégios privados, como alunos de algumas escolas públicas.
Não me conformo com um sistema de saúde onde o tempo de espera para obter uma consulta de especialidade é frequentemente o dobro do tempo máximo de espera definido por lei. É indispensável tornar o sistema mais pragmático e menos ideológico. Se o setor social e privado fazem o mesmo de modo mais eficiente, quer em termos de custos, quer em termos de resultados, há que abandonar complexos.
É de máxima importância reformar Portugal!
Não passo de um miúdo que pouco ou nada sabe, mas um miúdo que acredita num Portugal diferente.Num Portugal com um futuro melhor para a minha geração, promissor para as que hão de vir e fonte de segurança para as que me precedem.
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Caro leitor, chamo-me Francisco e tenho 17 anos.
Interesso-me por política desde sempre, mas nos dias que correm este interesse intensificou-se, porque não me conformo com o estado do meu país. Sou apologista de uma política de centro, moderada e reformista. Racionalmente, sou anti-extremos. Considero igualmente incomportável a forma de estar de Catarina Martins, de Jerónimo de Sousa e de André Ventura. São uns puros extremistas, populistas e demagogos, que com propostas vazias e perigosas aliciam as massas.
Contudo, não sou contra acordos parlamentares do PS com o PCP e o BE, nem do PSD com o Chega!, desde que sempre sensatos e nunca governamentais.
O centro tem a obrigação de erguer pontes sensatas com os extremos e não muros intransponíveis, conseguindo assim governar Portugal com base nesses acordos. Caso contrário, enfrentamos um claro e penoso destino: ou ficamos ingovernáveis, ou adotamos uma imprudente política de bloco central, que fará os extremos galgar perigosamente.
Reitero, defendo o centro político e a moderação. Mas o verdadeiramente essencial é reformar Portugal.
Quem não reforma, é quem se conforma cobardemente com o atual estado do nosso país. E eu, pura e simplesmente, não me conformo.
Não me conformo com o facto de todos os Portugueses pagarem 23% de IVA independentemente da sua situação financeira, mas, simultaneamente, todos receberem manuais escolares grátis indiscriminadamente.
Seria justificado voltar às taxas moderadoras e acabar com os manuais escolares grátis para todos. É preciso seguir a filosofia de que quem tem possibilidades deve pagar e a quem não tem deve ser assegurado pelo Estado.
Não me conformo com uma Justiça desigual, cuja venda é destapada para beneficiar os fortes e prejudicar os fracos.
É fundamental recuperar a fragmentada confiança dos cidadãos no seu sistema. É vital fazer as mudanças necessárias para acabar com a impunidade dos poderosos. É necessário mudar o regulamento de custas processuais, a fim de ricos e pobres terem igual acesso à Justiça.
Não me conformo com um sistema de ensino desigual, que abre escancaradamente a porta do ensino superior aos que têm possibilidades, fechando-a aos que não têm.
É urgente acabar com o recorrente facilitismo e implementar uma política de máxima exigência para com os alunos, combatendo ao mesmo tempo a inflação de notas que beneficia descaradamente tanto alunos de alguns colégios privados, como alunos de algumas escolas públicas.
Não me conformo com um sistema de saúde onde o tempo de espera para obter uma consulta de especialidade é frequentemente o dobro do tempo máximo de espera definido por lei. É indispensável tornar o sistema mais pragmático e menos ideológico. Se o setor social e privado fazem o mesmo de modo mais eficiente, quer em termos de custos, quer em termos de resultados, há que abandonar complexos.
É de máxima importância reformar Portugal!
Não passo de um miúdo que pouco ou nada sabe, mas um miúdo que acredita num Portugal diferente.Num Portugal com um futuro melhor para a minha geração, promissor para as que hão de vir e fonte de segurança para as que me precedem.