Ventura quer Justiça e Administração Interna em futuro Governo de direita

12-12-2020
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André Ventura não recua: se das próximas eleições legislativas vier a resultar uma maioria de direita, o Chega só apoiará qualquer solução se vier a fazer parte do Governo. O líder do Chega já fez saber, aliás, que vai exigir quatro ministros nesse Executivo: Justiça, Administração Interna, Segurança Social e Agricultura.

A declaração de interesses surge numa nota enviada pelo próprio a vários dirigentes do Chega depois de, em entrevista ao Público e Rádio Renascença, André Ventura ter dito que Rui Rio nunca seria primeiro-ministro se não integrasse o Chega no Governo. As declarações de André Ventura, sabe o Observador, causaram mal-estar dentro do partido, uma vez que traçavam um quadro de difícil concretização de qualquer maioria de direita.

Na nota enviada aos dirigentes, e a que o Observador teve acesso, Ventura não nega vontade de fazer parte da solução, mas define as linhas vermelhas. “O Chega não será muleta de nenhum Governo social-democrata e apenas aceitará viabilizar um executivo que promova reformas que até hoje nunca houve coragem para fazer. Sistema político, sistema fiscal e sistema de justiça”, começa por dizer Ventura, antes de concretizar mais à frente:

O cenário normal, atendendo aos números relativos de cada partido à direita (de acordo com as sondagens) seria atribuir ao Chega as pastas da Justiça, Administração Interna, segurança social e agricultura.”

Ventura explica ainda que o Chega não está em condições de ser “mera muleta parlamentar como o BE e o PCP foram durante os últimos anos” e argumenta que, sem o partido, nenhum Governo do PSD terá vontade política de fazer as reformas que o Chega entende serem necessários.

“Quem acredita que um ministro social democrata ou da iniciativa liberal aceitará fazer as reformas que se impõem na segurança social, como o fim desta subsidiodependência vergonhosa, tal como consta do programa do Chega? Impossível!”, escreve André Ventura, antes de rematar: “Foi isso que quis transmitir: para reformar temos de participar e não apenas apoiar, exigir transformações e não apenas fazer de muleta governativa.”

André Ventura não recua: se das próximas eleições legislativas vier a resultar uma maioria de direita, o Chega só apoiará qualquer solução se vier a fazer parte do Governo. O líder do Chega já fez saber, aliás, que vai exigir quatro ministros nesse Executivo: Justiça, Administração Interna, Segurança Social e Agricultura.

A declaração de interesses surge numa nota enviada pelo próprio a vários dirigentes do Chega depois de, em entrevista ao Público e Rádio Renascença, André Ventura ter dito que Rui Rio nunca seria primeiro-ministro se não integrasse o Chega no Governo. As declarações de André Ventura, sabe o Observador, causaram mal-estar dentro do partido, uma vez que traçavam um quadro de difícil concretização de qualquer maioria de direita.

Na nota enviada aos dirigentes, e a que o Observador teve acesso, Ventura não nega vontade de fazer parte da solução, mas define as linhas vermelhas. “O Chega não será muleta de nenhum Governo social-democrata e apenas aceitará viabilizar um executivo que promova reformas que até hoje nunca houve coragem para fazer. Sistema político, sistema fiscal e sistema de justiça”, começa por dizer Ventura, antes de concretizar mais à frente:

O cenário normal, atendendo aos números relativos de cada partido à direita (de acordo com as sondagens) seria atribuir ao Chega as pastas da Justiça, Administração Interna, segurança social e agricultura.”

Ventura explica ainda que o Chega não está em condições de ser “mera muleta parlamentar como o BE e o PCP foram durante os últimos anos” e argumenta que, sem o partido, nenhum Governo do PSD terá vontade política de fazer as reformas que o Chega entende serem necessários.

“Quem acredita que um ministro social democrata ou da iniciativa liberal aceitará fazer as reformas que se impõem na segurança social, como o fim desta subsidiodependência vergonhosa, tal como consta do programa do Chega? Impossível!”, escreve André Ventura, antes de rematar: “Foi isso que quis transmitir: para reformar temos de participar e não apenas apoiar, exigir transformações e não apenas fazer de muleta governativa.”

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