SergeiCartoons.blog: junho 2004 Archives

19-10-2004
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Ricardo, novo herói nacional!

O homem do jogo! Ricardo Pereira, o único Guarda-Redes com um Golo no Euro 2004! Força Portugal, vamos ser campeões!! Comentários: (5) Posted by Psergei at 12:56 PM O homem do jogo! Ricardo Pereira, o único Guarda-Redes com um Golo no Euro 2004! Força Portugal, vamos ser campeões!!

Lema de vida!

Se algum dia alguém te disser que teu trabalho não é o de um profissional, lembre-te: Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais construíram o Titanic!

Comentários: (1) Posted by Psergei at 12:56 PM

Qual o papel dos festivais de Banda desenhada? O festival de BD é um fenómeno relativamente recente, que visa a promoção da banda desenhada, afastando-a da sua finalidade essencial, a leitura.

No festival de BD, a banda desenhada é exposta ou comercializada, mas raramente é para ser lida.

Sobre este aspecto, importa considerar as palavras que Roussado Pinto, um dos nomes fundamentais da BD portuguesa, escreveu num artigo "Qual o Futuro da Banda Desenhada?", publicado no Jornal do Cuto nº 166, Ano 5, de 1 de Junho de... 1977: "Desta maneira — e considerando os factos expostos de grosso modo como o fizemos — qual o futuro da banda desenhada? - repetimos.

Ela acabará por ser uma arte eleita, uma arte de raiz, uma arte dirigida a determinado público (como a pintura, a música, o teatro, etc.), e o seu futuro serão as paredes ou os álbuns de luxo. Passar-se-á a fazer banda desenhada para emoldurar em quadros (cada quadro será um pequeno conto, com princípio, meio e fim, que terá espaço e vida completa num quadro), e nos álbuns de luxo, quando as 'histórias' (que de histórias terão muito pouco, tal como na música, por exemplo), forem um pouco mais longas, e onde os apreciadores se deleitarão em boas reproduções, boas cores, boas concepções. Os jornais deixarão de incluir as suas tradicionais 'tiras' e passarão a fazer crítica às exposições de banda desenhada do artista tal e tal, e dos álbuns publicados.

Dir-se-á então que a banda desenhada atingiu a sua idade adulta — arte pela arte —, mas ficará a nostalgia de quando vivia e pulsava nos milhões de mãos que com ela vibravam. O tempo não perdoa. E se é certo que nada morre, também não é menos certo que tudo se transforma... A banda desenhada não pode fugir à regra."

Este futuro adivinhado por Roussado Pinto não está muito longe da realidade actual. Releva efectivamente este conflito entre a promoção da parte e do valor artístico, e a promoção do todo. Regra geral, um festival de BD é incapaz de evidenciar aquilo que atraiu a maior parte dos leitores para esta forma de linguagem.

Pedro Mota in www.noticiasdaamadora.com.pt Comentários: (0) Posted by Psergei at 12:17 PM O festival de BD é um fenómeno relativamente recente, que visa a promoção da banda desenhada, afastando-a da sua finalidade essencial, a leitura.No festival de BD, a banda desenhada é exposta ou comercializada, mas raramente é para ser lida.Sobre este aspecto, importa considerar as palavras que Roussado Pinto, um dos nomes fundamentais da BD portuguesa, escreveu num artigo "Qual o Futuro da Banda Desenhada?", publicado no Jornal do Cuto nº 166, Ano 5, de 1 de Junho de... 1977: "Desta maneira — e considerando os factos expostos de grosso modo como o fizemos — qual o futuro da banda desenhada? - repetimos.Ela acabará por ser uma arte eleita, uma arte de raiz, uma arte dirigida a determinado público (como a pintura, a música, o teatro, etc.), e o seu futuro serão as paredes ou os álbuns de luxo. Passar-se-á a fazer banda desenhada para emoldurar em quadros (cada quadro será um pequeno conto, com princípio, meio e fim, que terá espaço e vida completa num quadro), e nos álbuns de luxo, quando as 'histórias' (que de histórias terão muito pouco, tal como na música, por exemplo), forem um pouco mais longas, e onde os apreciadores se deleitarão em boas reproduções, boas cores, boas concepções. Os jornais deixarão de incluir as suas tradicionais 'tiras' e passarão a fazer crítica às exposições de banda desenhada do artista tal e tal, e dos álbuns publicados.Dir-se-á então que a banda desenhada atingiu a sua idade adulta — arte pela arte —, mas ficará a nostalgia de quando vivia e pulsava nos milhões de mãos que com ela vibravam. O tempo não perdoa. E se é certo que nada morre, também não é menos certo que tudo se transforma... A banda desenhada não pode fugir à regra."Este futuro adivinhado por Roussado Pinto não está muito longe da realidade actual. Releva efectivamente este conflito entre a promoção da parte e do valor artístico, e a promoção do todo. Regra geral, um festival de BD é incapaz de evidenciar aquilo que atraiu a maior parte dos leitores para esta forma de linguagem.Pedro Mota in www.noticiasdaamadora.com.pt

Legalizaram a marijuana na suíça

...e os nossos sonhos de infância desfeitos...!

Comentários: (0) Posted by Psergei at 02:00 PM

Cartoon de Rico

RICO é cartoonista e ilustrador tem 26 anos. E é brasileiro. Publica em muitos meios no brasil. Para verem o seu excelente trabalho, cliquem aqui:Site do Rico Comentários: (0) Posted by Psergei at 12:33 PM

Angeli, do brasil para o mundo... Arnaldo Angeli Filho nasceu em 1956 em São Paulo, e aos 14 anos já publicava seu primeiro desenho, na extinta revista Senhor.

Angeli é o principal nome de uma geração de ótimos cartunistas paulistas – entre eles, Laerte e Glauco – que desenvolveram uma linguagem urbana, iconoclasta, recheada de referências pop. Essa geração esteve reunida na revista Chiclete com Banana, que marcou na época no Brasil e cujo título é o mesmo da tira diária que Angeli mantém na Folha de S. Paulo há três décadas – ele também faz charges políticas para o jornal.

Personagens criados por Angeli como Rê Bordosa, Bob Cuspe, Os Skrotinhos, Wood & Stock, Luke & Tantra transcenderam as tirinhas e se tornaram referência para mais de uma geração. Esses personagens estarão no longa-metragem “Sexo, Orégano e Rock’n’roll”, dirigido por Otto Guerra. Angeli colabora com o Diário de Notícias, de Lisboa, e já teve livros publicados em Portugal, Espanha, Itália, México e Argentina.

Obras:

Wood & amp; Stock – Psicodelia e Colesterol (Devir)

Sexo É Uma Coisa Suja (Devir)

Rê Bordosa – Vida e Obra da Porraloca (Devir)

Luke & Tantra (Devir)

Os Skrotinhos 2 (Devir)

Os Skrotinhos (Devir)

O Presidente Que Sabia Javanês (Boitempo) – textos de Carlos Heitor Cony

Copyright © FLIP - Festa Literária Internacional de Parati

Em 2000, a TV Cultura (Brasil) co-produziu com Portugal uma série em animação das suas personagens, chamada Angelitos. Vejam aqui um clip! Comentários: (1) Posted by Psergei at 01:57 PM

Ilustração Portuguesa 2004 A exposição de Ilustração Portuguesa 2004 irá decorrer no mês de Outubro, estando aberta a recepção de outras propostas além dos seleccionados por convite.

Realizar-se-á no mês de Outubro a edição 2004 da mostra de Ilustração Portuguesa (exposição e publicação do respectivo catálogo), comissariada por Alice Geirinhas, da Bedeteca de Lisboa e ilustradora; por Vicente Ferrer, ilustrador e editor da Media Vaca e por Cristina Sampaio, ilustradora.

Os ilustradores são previamente seleccionados por convite pelo comissariado embora esteja em aberto a recepção de outras propostas. Para tal, os interessados deverão enviar para a Bedeteca de Lisboa, obrigatoriamente até dia 25 de Junho , um portfolio constituído por um mínimo de três e um máximo de doze trabalhos (publicados, em processo de publicação ou inéditos), realizados entre 01 de Junho de 2002 e 15 de Junho de 2004. (a morada está no fim do artigo, o envio deverá ser dirigido ao cuidado de Rosa Barreto).Os ilustradores interessados, poderão contactar a Bedeteca via e-mail ou via telefone para receber as fichas de identificação, para serem correctamente preenchidas e coladas no verso de cada ilustração. As ilustrações em formato digital deverão ser apresentadas em zip ou CD e acompanhadas por prints de qualidade (papel fotográfico) para constarem como originais na exposição, nos formatos A3 ou A4. Os trabalhos deverão vir embalados de maneira a que possam ser devolvidos na mesma embalagem.

O número de peças a apresentar no catálogo e na exposição serão da responsabilidade dos comissários que se reservam o direito de recusar expor e editar material que não se enquadre nos critérios da mostra: domínio técnico, originalidade, coerência formal e contemporaneidade.

Cada original será segurado no valor de €500 sobre riscos de dano ou furto. Os prints das ilustrações digitais serão excluídos do seguro.

As ilustrações ficarão na posse da Bedeteca de Lisboa desde o dia 25 de Junho até ao fim da mostra (Novembro), Após essa data as ilustrações têm o prazo de duas semanas para serem levantadas, altura em que termina o seguro dos originais, sendo que depois dessa data a Bedeteca de Lisboa não se responsabiliza por qualquer dano.

E-mail: geral@bedeteca.com

Morada:

Bedeteca de Lisboa

Palácio do Contador-mor

Rua Cidade do Lobito

1800-088 Lisboa.

Texto: VPAG e Bedeteca de Lisboa

Comentários: (0) Posted by Psergei at 01:48 PM

VI PortoCartoon World Festival começa dia 18 No dia 18 de Junho de 2004, às 11.30 h, é a inauguração do VI PortoCartoon World Festival, no edíficio do Museu Nacional da Imprensa, no Porto.

A cerimónia oficial de entrega de prémios ocorrerá no encerramento da exposição (Setembro/Outubro) com a presença das entidades oficiais. Durante a próxima semana será colocada na webpage a lista final de premiados, menções honrosas e seleccionados para o catálogo. Para verem os horários e datas correctas (ainda estão em estudo), vistem o site: www.imultimedia.pt/museuvirtpress Comentários: (0) Posted by Psergei at 12:44 AM

Pato Donald com 70 anos! O Pato Donald, criado pelos estúdios Disney, completou 70 anos. Criado em 1934, o desenho nasceu como coadjuvante nas histórias de Mickey Mouse. Porém, o personagem rabugento com voz rouca ganhou uma legião de fãs no mundo. Para comemorar a data, a Disney deve lançar ainda neste ano um DVD sobre a cronologia de Donald, um website com curiosidades sobre o desenho e uma revista comemorativa com tiragem limitada.

Além disso, será lançada uma revista especial comemorativa de 64 páginas com as melhores histórias em quadrinhos do personagem.

Comentários: (0) Posted by Psergei at 07:10 PM

Museu da Imprensa abre VIPortoCartoon Riso do Mundo analisa Desporto

O Museu Nacional da Imprensa vai inaugurar no próximo dia 18, às 11.30h, a sexta edição do PortoCartoon-World Festival, este ano subordinado ao tema ?Desporto e Sociedade? em sintonia com o Euro 2004 e os Jogos Olímpicos em Atenas.

O PortoCartoon é considerado pela FECO (Federation of Cartoonists Organisations), um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo.

A exposição é constituída por 226 cartoons e apresenta os trabalhos premiados, as menções honrosas atribuídas e os melhores cartoons seleccionados dos quatro cantos do mundo.

O grande vencedor do concurso foi Grzegorz Szumowski da Polónia, que em 2003, já havia arrecadado o 2º prémio do VPortoCartoon. O segundo prémio foi atribuido a Borislav Stankovic da Sérvia e Montenegro e o terceiro ex-aequo a Achille Superbi, de Itália, e a Michael Kountouris, da Grécia.

O primeiro prémio, um trabalho sobre o terrorismo, foi apresentado no âmbito do tema livre, mas a sua qualidade superou, na opinião do júri internacional, todos os outros do tema pré-definido. Os restantes cartoons premiados foram subordinados ao tema principal do concurso.

O júri internacional do concurso, constituído pelo director do Museu, Luís Humberto Marcos (Presidente), Georges Wolinski, cartunista da Paris Match e do Charlie Hebdo, Xaquin Marin, Director do Museu do Humor de Fene (Galiza), António, cartunista do Expresso (Portugal), Luís Mendonça, Faculdade de Belas Artes do Porto (Portugal), Roberto Merino, encenador chileno e Inês Moreira, representante do Instituto das Artes/Ministério da Cultura, atribuiu ainda 14 Menções Honrosas. Três para o Brasil e Roménia, duas para a Rússia e Ucrânia e as restantes para Portugal, Espanha, Itália e Polónia.

A participação deste ano bateu todos os festivais anteriores ao receber a concurso 2146 cartoons, de 606 autores, de 64 países. 1596 trabalhos concorreram ao tema proposto e 550 ao tema Livre. Globalmente, a edição deste ano teve um crescimento de 20% em relação ao VPortoCartoon. Com este acolhimento e o valor dos prémios o PortoCartoon reforça o seu lugar cimeiro nos concursos mundiais do desenho de humor.

O Brasil é o país mais representado, no festival, com 18 artistas, num total de 25 cartoons. A Polónia regista a segunda maior participação com 14 cartunistas.

Na exposição estão presentes países tão diferentes como o Azerbeijão, a Colômbia, a China, a Coreia do Sul, a Indonésia, o Peru e o Uruguai, para além dos principais países europeus. Podem também ser apreciados trabalhos de três renomados caricaturistas portugueses: Cid, Metello e Vasco.

O VIPortoCartoon-World Festival vai estar patente ao público na Galeria da Caricatura do Museu Nacional da Imprensa até final de Setembro no seu horário habitual: todos os dias (incluindo domingos e feriados) das 15h às 20h.

O Museu Nacional da Imprensa fica situado na margem direita do Rio Douro, junto ao Palácio do Freixo. Comentários: (0) Posted by Psergei at 05:47 PM

Essa palavra "FANZINE" Só o amor à camisola justifica a sua existência

Em virtude das suas características, são publicações inconstantes e desconhecidas do grande público, mas já têm os seus óscares e uma Feira Internacional. Fruto de uma grande paixão e muito amor à camisola, exigem um grande desgaste por parte dos seus editores. Falemos então de fanzines, essa forma de leitura alternativa que propicia uma comunhão de interesses ímpar entre leitores e editores

Os fanzines surgiram na década de 30 nos Estados Unidos. Inicialmente ligados à ficção científica, rapidamente atingiram grande projecção, passando rapidamente o termo a ser associado a publicações de aficionados de outros géneros, como a banda desenhada, a música, o terror ou a literatura policial, só para referir alguns dos temas abordados. A palavra fanzine, no entanto, só viria a ser criada em 1941, por Russ Chauvenet, resultando da contracção dos termos anglo-saxónicos fanatic e magazine, que literalmente significam magazine de (ou para) fanáticos (ou fãs).

Mas o que é, afinal, um fanzine? Segundo o brasileiro Henrique Magalhães, na sua tese de mestrado "O rebuliço apaixonante dos fanzines", trata-se de "uma publicação alternativa e amadora, geralmente de pequena tiragem e impressa por meios artesanais. É editado e produzido por indivíduos, grupos ou clubes de fãs de determinada arte, personagem, personalidade, hobby ou género de expressão artística, e é dirigido a um público específico, abordando, quase sempre, um único tema". Uma das características mais importantes dos fanzines é que, desde a concepção da ideia, até à recolha de informações, à composição, às ilustrações, à montagem, à paginação, à divulgação, à distribuição e à venda, enfim, todo o processo de produção, tudo passa pelas mãos dos editores. É um trabalho muitas vezes desgastante e talvez seja por isso que os fanzines são tão inconstantes, sem prazos para sair, com variação do número de páginas e de exemplares de número para número, não existindo propriamente regras para a sua edição, pois estão dependentes da disponibilidade, do orçamento e do interesse dos respectivos editores que, não vivendo da sua edição, enquadram esta actividade o melhor que podem dentro dos seus tempos livres. Com a crescente banalização dos meios informáticos e o progressivo aumento da qualidade dos métodos de impressão, nomeadamente das fotocopiadoras, certos "faneditores"(ver glossário) conseguem operar pequenos milagres na concepção das suas publicações, trazendo-lhes um cada vez maior valor acrescentado. Alguns fanzines dão mesmo um passo em frente, passando a ser impressos em tipografias, com um consequente aumento da tiragem, mas com dificuldades acrescidas no domínio da distribuição, o eterno problema deste género de imprensa alternativa.

À conquista do mundo

A partir da experiência americana, os fanzines espalharam-se pelo mundo, sendo a Inglaterra o primeiro país a seguir o exemplo dos seus congéneres do outro lado do Atlântico. Os fanzines ingleses, mesmo assim, só viriam a ter grande força na década de 70, com a explosão do movimento punk. No ínicio dos anos sessenta, em 62, sai em França o primeiro número de "Giff-Wiff", fanzine que mais tarde se viria a transformar em luxuosa revista. Estava dado o pontapé de saída na Europa em matéria de fanzines de banda desenhada. Logo lhe sucederam "Sphinx", "Schtroumpf", "Zine-Zone" e uma interminável lista de títulos que perdura até hoje. Em 1989 seria mesmo criado um templo para os fanzines, a Fanzinothèque de Poitiers (França), primeira do género no velho continente, com os objectivos de catalogar, expor, conservar e fazer a promoção deste tipo de publicações.

Fanzines à portuguesa

Em Portugal os fanzines de banda desenhada apareceram na década de 70, sendo "Argon", editado em 1972 em Lisboa, considerado o primeiro fanzine moderno publicado no nosso país. Durou 5 números, de Janeiro de 72 ao 1º trimestre de 1973, e começou por conter apenas bandas desenhadas de alunos do Liceu Gil Vicente e mais tarde alguns artigos. Seguiram-se-lhe, igualmente em 72 e numa autêntica febre editorial, "Saga", "Quadrinhos", "Copra", "Orion", "Ploc!" e "Yellow Kid". "Dédalo dos fanzines" é uma publicação amadora, também ela elaborada "à moda fanzine", que pretende recencear todos os fanzines portugueses de banda desenhada publicados até Outubro de 1997, altura em que foi editado. Nas suas páginas podem-se encontrar referências a cerca de 260 diferentes títulos, o que faz pressupor alguma vitalidade do meio. Dados posteriores, referentes apenas ao ano de 1998, indicam-nos que se editaram 44. E quanto aos títulos propriamente ditos, há os que pretendem transmitir uma imagem séria, como o Boletim do Clube Português de Banda Desenhada ou os Cadernos de Banda Desenhada, e há os que, pura e simplesmente, são produtos da imaginação fértil dos seus criadores, como Carneiro Mal Morto, Besta Quadrada ou Mesinha de Cabeceira. Os conteúdos, esses variam entre a publicação de banda desenhada, a publicação de artigos ou a combinação dos dois. Este último tipo de fanzines é o mais comum, ficando para a história títulos como "Banda", "Eros", ou "O Moscardo".

Há de tudo, entre os fanzines portugueses de banda desenhada: títulos que só duraram um número, outros que, pelo contrário, chegaram às várias dezenas, como "Dossier Top Secret", e outros ainda que se mantiveram por muitos anos, como "Nemo", que, ao longo de duas séries, cada uma em seu formato, produziu excelentes artigos sobre o tema.

Mas é muito difícil encontrar fanzines à venda. As suas tiragens quase confidenciais, na ordem da centena de exemplares, escoam-se geralmente entre amigos, através da venda por correspondência, por troca com outros fanzines ou em alguns locais que os colocam ao dispor dos eventuais leitores. A sua divulgação está praticamente confinada aos espaços especializados existentes na imprensa, nacional e regional, ou ao tradicional "boca-a-boca". O sítio ideal para o grande público os encontrar parecem ser as manifestações ligadas à banda desenhada, como o Festival da Amadora ou o Salão Lisboa. E mesmo assim¿ É que, se fazer um fanzine pode estar ao alcance de qualquer um, depois distribuí-lo e vendê-lo é que são elas. Mas existem excepções, no que respeita à distribuição. "Quadrado" é uma delas. Com uma tiragem na ordem do milhar de exemplares, este luxuoso fanzine-revista (prozine), que publica bandas desenhadas de autores consagrados a par de outras de autores nacionais e artigos diversos, pode ser encontrado em algumas livrarias, pois beneficia dos serviços de uma empresa distribuidora. Fartos de matutar sobre este assunto, alguns faneditores avançaram com pequenas e artesanais distribuidoras de fanzines e discos, editando, na maioria das vezes sob a forma de fotocópia, imaginativos catálogos, que divulgam por correspondência, na tentativa de aumentarem o seu leque de clientes. São exemplos a "Experimental Distro", a "Lowfly Records" ou a "Esquilo Gigante". "Azul BD Três", outro prozine, montou a sua própria rede de distribuição, conseguindo assim manter um determinado número de leitores que, aliado aos apoios que foi obtendo, lhe permitiram ir fazendo face aos elevados custos que acarreta a decisão de ter optado por uma impressão em tipografia.

Quem colabora nos fanzines?

Fernando Vieira, jornalista e estudioso deste fenómeno, no número 20 do extinto fanzine Banda traçou o perfil dos colaboradores destas publicações: "Nos fanzines portugueses participam vários estratos de bedéfilos: os que demonstram tendências artísticas, mas que não têm quaisquer hipóteses de serem publicados de outra forma; os que gostam de escrever, quer se trate de argumentos, estudos ou críticas; e por último, os que preferem ser editores, seja para divulgarem as suas próprias produções, seja para terem o prazer de publicar autores que conhecem e apreciam." Em qualquer dos casos, vários nomes actualmente bem conhecidos no meio tiveram a sua estreia em fanzines. Alguns autores chegaram mesmo a editar o seu próprio fanzine, com outros colaboradores, como foi o caso de Nuno Saraiva, com "Hips!", Lacas, com "Comicala-te", João Fazenda com o seu "Comtrastes" ou Diniz Conefrey, com "Gasp".

"Óscares" da bd

Face à sua crescente importância o Clube Português de Banda Desenhada (CPBD) instituiu, sensivelmente a meio da década de 80, o troféu "Vinheta" para "Melhor Fanzine", que se veio juntar aos troféus "Mosquito", uma espécie de "Óscar" da banda desenhada portuguesa que pretendia recompensar o fanzine que se tivesse destacado no ano imediatamente anterior. A atribuição de todos estes troféus encontra-se presentemente suspensa devido a um vazio de Direcção no CPBD. Mais tarde, em 1993, também o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora viria a criar a modalidade "Melhor Fanzine", que perdura até hoje, para os seus troféus "Zé Pacóvio e Grilinho". Açambarcador destas distinções foi Banda, o fanzine mais premiado de Portugal.

Enquanto existirem fanzines, haverá onde albergar as produções artísticas e literárias de todos os bedéfilos, jovens ou menos jovens, com maior ou menor habilidade. Com a sua vitalidade e, algumas vezes, irreverência, os fanzines significam, no mínimo, um permanente ponto de encontro e conhecimento mútuo de todos os que amam a banda desenhada. Em última análise, é graças aos fanzines que o meio permanece vivo e se vai estendendo, qual teia de aranha, de norte a sul do país. Tudo por amor à camisola. Tudo por amor à bd.

Artigo: Rui Brito - Ex-editor de fanzines, Editor das edições "Polvo" Fonte: Revista do consumidor

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Recordar Sousa Franco

Sousa Franco sofreu um ataque cardiaco na doca de Matosinhos. Antigo ministro das finanças, morre de uma forma trágica. Aqui fica a minha homenagem, com uma caricatura publicada no Diário de Noticias no distante ano de 1999. Nada melhor que recordar com um sorriso...

Comentários: (0) Posted by Psergei at 10:48 AM

“Zé e o pinguim” em Annecy” Temos notado uma falta de apoio constante ao cartunistas e desenhadores portugueses, que até chega a ser frustrante de tanto remar contra a maré. Mas neste país de comodistas ainda há quem consegue furar a barreira e ser reconhecido dentro e fora de fronteiras. Este é o caso de Francisco Lança, que com a sua curta-metragem “Zé e o Pinguim” tem ganho prémios e reconhecimento do publico em geral.

Produzido pelo CCA, foi já distinguido e seleccionado para a competição de festivais em todo o mundo: Bolonha (Itália), San Roque (Espanha), Cairo (Egipto), Bimini (Letónia), Coimbra e Algarve. “Zé e o Pinguim” proximamente irá estar na competição dos festivais de Zlín 2004 (R.Checa), Huesca (Espanha), Santiago de Compostela (Espanha) e na mostra do Festróia.

Depois de ter estreado no AVANCA2002 a curta-metragem “1999”, Francisco Lança, um dos mais carismáticos realizadores do cinema de animação português, estreou o seu novo filme “Zé e o Pinguim” no Avanca'2003, tendo ganho o prémio Competição Avanca. Este filme vocacionado para toda a família, conta a história de um jovem rapaz que encontra no amigo pinguim o refúgio para os constantes desentendimentos dos pais. A chegada dos divertimentos populares à cidade vai despoletar uma fantástica aventura. Produzido pelo Cine-Clube de Avanca, este filme é a obra de maior folgo do realizador.

Francisco Lança foi bolseiro da Fundação Gulbenkian para estudar animação no “Royal College” de Londres, tendo posteriormente também estudado em Bruxelas e Alemanha. Conceituado ilustrador, com obras publicadas regularmente em periódicos como “Diário de Notícias” e “O Público”, Lança é autor de alguns dos mais significativos filmes do cinema de animação nacional, nomeadamente “Mar Português”, “Ana”, “História do Reino Pintalgado” e “África”.

“Zé e o Pinguim” contou com o apoio financeiro do ICAM / Ministério da Cultura e da RTP – Radiotelevisão Portuguesa. Comentários: (0) Posted by Psergei at 02:39 PM

Cartoonistas do Ano 2003 António, Cid, Maia e Vasco são 4 dos grandes cartoonistas portugueses que mais uma vez se reúnem em livro. Como sublinha Fernando Madrinha no prefácio, «um bom “cartoon” é uma leitura simples e directa de um facto noticioso complexo. Uma opinião com valor acrescentado pela força da imagem, do humor e da malícia, que nunca pode ser neutra e asséptica – ou não seria “cartoon”».

Os quatros “cartoonistas”, apesar de uma abordagem estética e conceptual distinta, certamente se revêem nesta descrição.

Neste livro, temos a análise crítica e muito bem-humorada dos quatro artistas sobre factos que marcaram a agenda noticiosa do último ano: «Caso Universidade Moderna», a Justiça, a Guerra do Iraque, «caso Felgueiras», Governo e Oposição, entre outros. Uma obra indispensável. Comentários: (0) Posted by Psergei at 02:10 PM

Cid na Feira do Livro de Lisboa

O cartunista Augusto Cid vai estar presente na Feira do Livro de Lisboa, no próximo sábdo, dia 5, às 16h., para uma sessão de autógrafos de lançamento do livro Augusto Cid, O Cavaleiro do Cartoon, editado conjuntamente pelo Museu Nacional da Imprensa e pela ASA.

Reunindo mais de 120 trabalhos, o livro retrata as turbulências da vida política nacional, ajudando o público a rever alguns dos principais momentos da história portuguesa, desde 1974 até a actualidade.

Do livro fazem parte uma mensagem do Presidente da República, uma apreciação da obra de Cid pelo director do Museu Nacional da Imprensa e uma extensa entrevista com o cartunista.

Jorge Sampaio mostra-se admirador do trabalho do cartunista com estas palavras:"Habituámo-nos a ver, na imprensa, os seus desenhos humorísticos e satíricos, que põem em causa políticos e os seus actos, deixando-nos, através do seu inconfundível e inteligente traço, comentários certeiros sobre a nossa actualidade. Admirador do seu trabalho, mesmo quando sou visado ou dele discordo, quero testemunhar o meu apreço pela obra de Cid" Augusto Cid trabalhou em diversos jornais e revistas (Vida Mundial, Jornal Novo, A Tarde, O Diabo, entre outros) e tem sido um dos mais acérrimos defensores da clarificação do ?processo de Camarate?. Actualmente, faz o ?cãoTraste? para o semanário Independente e todas as semanas apresenta ?O Desenho? na revista Focus.

O livro deu nome à exposição que foi inaugurada em Fevereiro pelo Ministro Nuno Morais Sarmento, na Galeria da Caricatura do Museu Nacional da Imprensa, no Porto. Comentários: (0) Posted by Psergei at 07:44 PM

O Zé Povinho Raros foram os povos que conseguiram criar um símbolo caricatural, como síntese da sua imagem. Temos o John Bull, o Tio Sam e o Zé Povinho. Enquanto a Inglaterra ou os Estados Unidos criaram uma imagem de Nação, nós criamos a imagem de um povo, de um Zé Ninguém, porque o ser ninguém é ser tudo.

O Zé é a criação de uma tipologia-povo que Raphael Bordalo Pinheirodesenvolveu e sintetizou num "boneco". A força deste boneco foi tal que, de imediato, ganhou foros de nacionalidade, e foi utilizado por todos os artistas, até aos nossos dias. Rural deslocado, Zé Povinho assume uma situação ambígua, que é a da real sociedade portuguesa do libero-capitalismo que dificilmente marca posições urbanas, por pobreza endémica, e despreza o campo de onde essa pobreza lhe vem. Comentários: (0) Posted by Psergei at 03:34 PM

Shrek 2 bate recordes de bilheteria nos Estados Unidos O ogre verde da DreamWorks caminha para se tornar o maior blockbuster do verão americano. SHREK 2 estreou dia 19 de maio nos Estados Unidos e desde então está a bater recordes de bilheteria.

No primeiro fim de semana nos cinemas, o filme arrecadou US$104,3 milhões, acumulando US$125,3 milhões em apenas cinco dias em cartaz . Os números impressionantes do fim de semana fazem de SHREK 2 a segunda maior estreia da história do cinema, ficando atrás apenas de "Homem-Aranha" (US$114 milhões). O total acumulado em cinco dias de exibição supera ainda o recorde anterior, que pertencia a "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei", com US$124 milhões. Para completar, SHREK 2 entra para a história como o filme que mais arrecadou num simples dia: US$44 milhões só no sábado.

No mercado internacional, SHREK 2 também vem fazendo a festa nas bilheterias. O ogro verde, burro e companhia levaram para casa US$1,42 milhão no fim de semana de estréia em Cingapura, Malásia, Filipinas e Tailândia. Nas Filipinas e em Cingapura, os resultados correspondem ao dobro do que foi arrecadado pelo filme original no mesmo período.

O sucesso arrasador de SHREK 2 nas bilheterias começou no dia da estréia americana, na última quarta-feira. Com US$11,8 milhões, o filme teve a maior abertura da história de um desenho animado com estreia no meio da semana. Comentários: (1) Posted by Psergei at 02:18 PM

Prémio Stuart - E os vencedores são...

A primeira edição do Prémio Stuart de Desenho de Imprensa El Corte Inglés / Casa da Imprensa distinguiu “Miss Outro Universo”, que José Bandeira publicou no Diário de Notícias no dia 7 de Junho de 2003. Além do valor pecuniário de 12.500 Euros, o Prémio, único no seu género entre nós, inclui ainda a edição, em Novembro, na Assírio & Alvim, de um livro dedicado ao trabalho deste cartunista.

O júri, constituído por Miguel Sousa Tavares, João Alferes Gonçalves, da Casa de Imprensa, João Paulo Cotrim e dois representantes do El Corte Inglés, deliberou ainda atribuir duas menções honrosas, no valor de 2.500 Euros cada, a “A Cruz de Maria”, de António Antunes, publicada no Expresso de 18 de Junho de 2003, e “O Segredo de Justiça”, de Augusto Cid, publicado em O Independente de 28 de Novembro de 2003.

Esta primeira edição pode já ser considerada um sucesso, tendo em conta os 51 participantes, a qualidade dos cerca de 500 trabalhos a concurso, publicados em todos os grandes títulos da imprensa nacional e nos mais variados estilos. Mais do que um autor, o que este prémio distingue é um trabalho em concreto, a força de uma opinião expressa com humor e/ou riqueza plástica.

Comentários: (0) Posted by Psergei at 02:01 PM

Ricardo, novo herói nacional!

O homem do jogo! Ricardo Pereira, o único Guarda-Redes com um Golo no Euro 2004! Força Portugal, vamos ser campeões!! Comentários: (5) Posted by Psergei at 12:56 PM O homem do jogo! Ricardo Pereira, o único Guarda-Redes com um Golo no Euro 2004! Força Portugal, vamos ser campeões!!

Lema de vida!

Se algum dia alguém te disser que teu trabalho não é o de um profissional, lembre-te: Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais construíram o Titanic!

Comentários: (1) Posted by Psergei at 12:56 PM

Qual o papel dos festivais de Banda desenhada? O festival de BD é um fenómeno relativamente recente, que visa a promoção da banda desenhada, afastando-a da sua finalidade essencial, a leitura.

No festival de BD, a banda desenhada é exposta ou comercializada, mas raramente é para ser lida.

Sobre este aspecto, importa considerar as palavras que Roussado Pinto, um dos nomes fundamentais da BD portuguesa, escreveu num artigo "Qual o Futuro da Banda Desenhada?", publicado no Jornal do Cuto nº 166, Ano 5, de 1 de Junho de... 1977: "Desta maneira — e considerando os factos expostos de grosso modo como o fizemos — qual o futuro da banda desenhada? - repetimos.

Ela acabará por ser uma arte eleita, uma arte de raiz, uma arte dirigida a determinado público (como a pintura, a música, o teatro, etc.), e o seu futuro serão as paredes ou os álbuns de luxo. Passar-se-á a fazer banda desenhada para emoldurar em quadros (cada quadro será um pequeno conto, com princípio, meio e fim, que terá espaço e vida completa num quadro), e nos álbuns de luxo, quando as 'histórias' (que de histórias terão muito pouco, tal como na música, por exemplo), forem um pouco mais longas, e onde os apreciadores se deleitarão em boas reproduções, boas cores, boas concepções. Os jornais deixarão de incluir as suas tradicionais 'tiras' e passarão a fazer crítica às exposições de banda desenhada do artista tal e tal, e dos álbuns publicados.

Dir-se-á então que a banda desenhada atingiu a sua idade adulta — arte pela arte —, mas ficará a nostalgia de quando vivia e pulsava nos milhões de mãos que com ela vibravam. O tempo não perdoa. E se é certo que nada morre, também não é menos certo que tudo se transforma... A banda desenhada não pode fugir à regra."

Este futuro adivinhado por Roussado Pinto não está muito longe da realidade actual. Releva efectivamente este conflito entre a promoção da parte e do valor artístico, e a promoção do todo. Regra geral, um festival de BD é incapaz de evidenciar aquilo que atraiu a maior parte dos leitores para esta forma de linguagem.

Pedro Mota in www.noticiasdaamadora.com.pt Comentários: (0) Posted by Psergei at 12:17 PM O festival de BD é um fenómeno relativamente recente, que visa a promoção da banda desenhada, afastando-a da sua finalidade essencial, a leitura.No festival de BD, a banda desenhada é exposta ou comercializada, mas raramente é para ser lida.Sobre este aspecto, importa considerar as palavras que Roussado Pinto, um dos nomes fundamentais da BD portuguesa, escreveu num artigo "Qual o Futuro da Banda Desenhada?", publicado no Jornal do Cuto nº 166, Ano 5, de 1 de Junho de... 1977: "Desta maneira — e considerando os factos expostos de grosso modo como o fizemos — qual o futuro da banda desenhada? - repetimos.Ela acabará por ser uma arte eleita, uma arte de raiz, uma arte dirigida a determinado público (como a pintura, a música, o teatro, etc.), e o seu futuro serão as paredes ou os álbuns de luxo. Passar-se-á a fazer banda desenhada para emoldurar em quadros (cada quadro será um pequeno conto, com princípio, meio e fim, que terá espaço e vida completa num quadro), e nos álbuns de luxo, quando as 'histórias' (que de histórias terão muito pouco, tal como na música, por exemplo), forem um pouco mais longas, e onde os apreciadores se deleitarão em boas reproduções, boas cores, boas concepções. Os jornais deixarão de incluir as suas tradicionais 'tiras' e passarão a fazer crítica às exposições de banda desenhada do artista tal e tal, e dos álbuns publicados.Dir-se-á então que a banda desenhada atingiu a sua idade adulta — arte pela arte —, mas ficará a nostalgia de quando vivia e pulsava nos milhões de mãos que com ela vibravam. O tempo não perdoa. E se é certo que nada morre, também não é menos certo que tudo se transforma... A banda desenhada não pode fugir à regra."Este futuro adivinhado por Roussado Pinto não está muito longe da realidade actual. Releva efectivamente este conflito entre a promoção da parte e do valor artístico, e a promoção do todo. Regra geral, um festival de BD é incapaz de evidenciar aquilo que atraiu a maior parte dos leitores para esta forma de linguagem.Pedro Mota in www.noticiasdaamadora.com.pt

Legalizaram a marijuana na suíça

...e os nossos sonhos de infância desfeitos...!

Comentários: (0) Posted by Psergei at 02:00 PM

Cartoon de Rico

RICO é cartoonista e ilustrador tem 26 anos. E é brasileiro. Publica em muitos meios no brasil. Para verem o seu excelente trabalho, cliquem aqui:Site do Rico Comentários: (0) Posted by Psergei at 12:33 PM

Angeli, do brasil para o mundo... Arnaldo Angeli Filho nasceu em 1956 em São Paulo, e aos 14 anos já publicava seu primeiro desenho, na extinta revista Senhor.

Angeli é o principal nome de uma geração de ótimos cartunistas paulistas – entre eles, Laerte e Glauco – que desenvolveram uma linguagem urbana, iconoclasta, recheada de referências pop. Essa geração esteve reunida na revista Chiclete com Banana, que marcou na época no Brasil e cujo título é o mesmo da tira diária que Angeli mantém na Folha de S. Paulo há três décadas – ele também faz charges políticas para o jornal.

Personagens criados por Angeli como Rê Bordosa, Bob Cuspe, Os Skrotinhos, Wood & Stock, Luke & Tantra transcenderam as tirinhas e se tornaram referência para mais de uma geração. Esses personagens estarão no longa-metragem “Sexo, Orégano e Rock’n’roll”, dirigido por Otto Guerra. Angeli colabora com o Diário de Notícias, de Lisboa, e já teve livros publicados em Portugal, Espanha, Itália, México e Argentina.

Obras:

Wood & amp; Stock – Psicodelia e Colesterol (Devir)

Sexo É Uma Coisa Suja (Devir)

Rê Bordosa – Vida e Obra da Porraloca (Devir)

Luke & Tantra (Devir)

Os Skrotinhos 2 (Devir)

Os Skrotinhos (Devir)

O Presidente Que Sabia Javanês (Boitempo) – textos de Carlos Heitor Cony

Copyright © FLIP - Festa Literária Internacional de Parati

Em 2000, a TV Cultura (Brasil) co-produziu com Portugal uma série em animação das suas personagens, chamada Angelitos. Vejam aqui um clip! Comentários: (1) Posted by Psergei at 01:57 PM

Ilustração Portuguesa 2004 A exposição de Ilustração Portuguesa 2004 irá decorrer no mês de Outubro, estando aberta a recepção de outras propostas além dos seleccionados por convite.

Realizar-se-á no mês de Outubro a edição 2004 da mostra de Ilustração Portuguesa (exposição e publicação do respectivo catálogo), comissariada por Alice Geirinhas, da Bedeteca de Lisboa e ilustradora; por Vicente Ferrer, ilustrador e editor da Media Vaca e por Cristina Sampaio, ilustradora.

Os ilustradores são previamente seleccionados por convite pelo comissariado embora esteja em aberto a recepção de outras propostas. Para tal, os interessados deverão enviar para a Bedeteca de Lisboa, obrigatoriamente até dia 25 de Junho , um portfolio constituído por um mínimo de três e um máximo de doze trabalhos (publicados, em processo de publicação ou inéditos), realizados entre 01 de Junho de 2002 e 15 de Junho de 2004. (a morada está no fim do artigo, o envio deverá ser dirigido ao cuidado de Rosa Barreto).Os ilustradores interessados, poderão contactar a Bedeteca via e-mail ou via telefone para receber as fichas de identificação, para serem correctamente preenchidas e coladas no verso de cada ilustração. As ilustrações em formato digital deverão ser apresentadas em zip ou CD e acompanhadas por prints de qualidade (papel fotográfico) para constarem como originais na exposição, nos formatos A3 ou A4. Os trabalhos deverão vir embalados de maneira a que possam ser devolvidos na mesma embalagem.

O número de peças a apresentar no catálogo e na exposição serão da responsabilidade dos comissários que se reservam o direito de recusar expor e editar material que não se enquadre nos critérios da mostra: domínio técnico, originalidade, coerência formal e contemporaneidade.

Cada original será segurado no valor de €500 sobre riscos de dano ou furto. Os prints das ilustrações digitais serão excluídos do seguro.

As ilustrações ficarão na posse da Bedeteca de Lisboa desde o dia 25 de Junho até ao fim da mostra (Novembro), Após essa data as ilustrações têm o prazo de duas semanas para serem levantadas, altura em que termina o seguro dos originais, sendo que depois dessa data a Bedeteca de Lisboa não se responsabiliza por qualquer dano.

E-mail: geral@bedeteca.com

Morada:

Bedeteca de Lisboa

Palácio do Contador-mor

Rua Cidade do Lobito

1800-088 Lisboa.

Texto: VPAG e Bedeteca de Lisboa

Comentários: (0) Posted by Psergei at 01:48 PM

VI PortoCartoon World Festival começa dia 18 No dia 18 de Junho de 2004, às 11.30 h, é a inauguração do VI PortoCartoon World Festival, no edíficio do Museu Nacional da Imprensa, no Porto.

A cerimónia oficial de entrega de prémios ocorrerá no encerramento da exposição (Setembro/Outubro) com a presença das entidades oficiais. Durante a próxima semana será colocada na webpage a lista final de premiados, menções honrosas e seleccionados para o catálogo. Para verem os horários e datas correctas (ainda estão em estudo), vistem o site: www.imultimedia.pt/museuvirtpress Comentários: (0) Posted by Psergei at 12:44 AM

Pato Donald com 70 anos! O Pato Donald, criado pelos estúdios Disney, completou 70 anos. Criado em 1934, o desenho nasceu como coadjuvante nas histórias de Mickey Mouse. Porém, o personagem rabugento com voz rouca ganhou uma legião de fãs no mundo. Para comemorar a data, a Disney deve lançar ainda neste ano um DVD sobre a cronologia de Donald, um website com curiosidades sobre o desenho e uma revista comemorativa com tiragem limitada.

Além disso, será lançada uma revista especial comemorativa de 64 páginas com as melhores histórias em quadrinhos do personagem.

Comentários: (0) Posted by Psergei at 07:10 PM

Museu da Imprensa abre VIPortoCartoon Riso do Mundo analisa Desporto

O Museu Nacional da Imprensa vai inaugurar no próximo dia 18, às 11.30h, a sexta edição do PortoCartoon-World Festival, este ano subordinado ao tema ?Desporto e Sociedade? em sintonia com o Euro 2004 e os Jogos Olímpicos em Atenas.

O PortoCartoon é considerado pela FECO (Federation of Cartoonists Organisations), um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo.

A exposição é constituída por 226 cartoons e apresenta os trabalhos premiados, as menções honrosas atribuídas e os melhores cartoons seleccionados dos quatro cantos do mundo.

O grande vencedor do concurso foi Grzegorz Szumowski da Polónia, que em 2003, já havia arrecadado o 2º prémio do VPortoCartoon. O segundo prémio foi atribuido a Borislav Stankovic da Sérvia e Montenegro e o terceiro ex-aequo a Achille Superbi, de Itália, e a Michael Kountouris, da Grécia.

O primeiro prémio, um trabalho sobre o terrorismo, foi apresentado no âmbito do tema livre, mas a sua qualidade superou, na opinião do júri internacional, todos os outros do tema pré-definido. Os restantes cartoons premiados foram subordinados ao tema principal do concurso.

O júri internacional do concurso, constituído pelo director do Museu, Luís Humberto Marcos (Presidente), Georges Wolinski, cartunista da Paris Match e do Charlie Hebdo, Xaquin Marin, Director do Museu do Humor de Fene (Galiza), António, cartunista do Expresso (Portugal), Luís Mendonça, Faculdade de Belas Artes do Porto (Portugal), Roberto Merino, encenador chileno e Inês Moreira, representante do Instituto das Artes/Ministério da Cultura, atribuiu ainda 14 Menções Honrosas. Três para o Brasil e Roménia, duas para a Rússia e Ucrânia e as restantes para Portugal, Espanha, Itália e Polónia.

A participação deste ano bateu todos os festivais anteriores ao receber a concurso 2146 cartoons, de 606 autores, de 64 países. 1596 trabalhos concorreram ao tema proposto e 550 ao tema Livre. Globalmente, a edição deste ano teve um crescimento de 20% em relação ao VPortoCartoon. Com este acolhimento e o valor dos prémios o PortoCartoon reforça o seu lugar cimeiro nos concursos mundiais do desenho de humor.

O Brasil é o país mais representado, no festival, com 18 artistas, num total de 25 cartoons. A Polónia regista a segunda maior participação com 14 cartunistas.

Na exposição estão presentes países tão diferentes como o Azerbeijão, a Colômbia, a China, a Coreia do Sul, a Indonésia, o Peru e o Uruguai, para além dos principais países europeus. Podem também ser apreciados trabalhos de três renomados caricaturistas portugueses: Cid, Metello e Vasco.

O VIPortoCartoon-World Festival vai estar patente ao público na Galeria da Caricatura do Museu Nacional da Imprensa até final de Setembro no seu horário habitual: todos os dias (incluindo domingos e feriados) das 15h às 20h.

O Museu Nacional da Imprensa fica situado na margem direita do Rio Douro, junto ao Palácio do Freixo. Comentários: (0) Posted by Psergei at 05:47 PM

Essa palavra "FANZINE" Só o amor à camisola justifica a sua existência

Em virtude das suas características, são publicações inconstantes e desconhecidas do grande público, mas já têm os seus óscares e uma Feira Internacional. Fruto de uma grande paixão e muito amor à camisola, exigem um grande desgaste por parte dos seus editores. Falemos então de fanzines, essa forma de leitura alternativa que propicia uma comunhão de interesses ímpar entre leitores e editores

Os fanzines surgiram na década de 30 nos Estados Unidos. Inicialmente ligados à ficção científica, rapidamente atingiram grande projecção, passando rapidamente o termo a ser associado a publicações de aficionados de outros géneros, como a banda desenhada, a música, o terror ou a literatura policial, só para referir alguns dos temas abordados. A palavra fanzine, no entanto, só viria a ser criada em 1941, por Russ Chauvenet, resultando da contracção dos termos anglo-saxónicos fanatic e magazine, que literalmente significam magazine de (ou para) fanáticos (ou fãs).

Mas o que é, afinal, um fanzine? Segundo o brasileiro Henrique Magalhães, na sua tese de mestrado "O rebuliço apaixonante dos fanzines", trata-se de "uma publicação alternativa e amadora, geralmente de pequena tiragem e impressa por meios artesanais. É editado e produzido por indivíduos, grupos ou clubes de fãs de determinada arte, personagem, personalidade, hobby ou género de expressão artística, e é dirigido a um público específico, abordando, quase sempre, um único tema". Uma das características mais importantes dos fanzines é que, desde a concepção da ideia, até à recolha de informações, à composição, às ilustrações, à montagem, à paginação, à divulgação, à distribuição e à venda, enfim, todo o processo de produção, tudo passa pelas mãos dos editores. É um trabalho muitas vezes desgastante e talvez seja por isso que os fanzines são tão inconstantes, sem prazos para sair, com variação do número de páginas e de exemplares de número para número, não existindo propriamente regras para a sua edição, pois estão dependentes da disponibilidade, do orçamento e do interesse dos respectivos editores que, não vivendo da sua edição, enquadram esta actividade o melhor que podem dentro dos seus tempos livres. Com a crescente banalização dos meios informáticos e o progressivo aumento da qualidade dos métodos de impressão, nomeadamente das fotocopiadoras, certos "faneditores"(ver glossário) conseguem operar pequenos milagres na concepção das suas publicações, trazendo-lhes um cada vez maior valor acrescentado. Alguns fanzines dão mesmo um passo em frente, passando a ser impressos em tipografias, com um consequente aumento da tiragem, mas com dificuldades acrescidas no domínio da distribuição, o eterno problema deste género de imprensa alternativa.

À conquista do mundo

A partir da experiência americana, os fanzines espalharam-se pelo mundo, sendo a Inglaterra o primeiro país a seguir o exemplo dos seus congéneres do outro lado do Atlântico. Os fanzines ingleses, mesmo assim, só viriam a ter grande força na década de 70, com a explosão do movimento punk. No ínicio dos anos sessenta, em 62, sai em França o primeiro número de "Giff-Wiff", fanzine que mais tarde se viria a transformar em luxuosa revista. Estava dado o pontapé de saída na Europa em matéria de fanzines de banda desenhada. Logo lhe sucederam "Sphinx", "Schtroumpf", "Zine-Zone" e uma interminável lista de títulos que perdura até hoje. Em 1989 seria mesmo criado um templo para os fanzines, a Fanzinothèque de Poitiers (França), primeira do género no velho continente, com os objectivos de catalogar, expor, conservar e fazer a promoção deste tipo de publicações.

Fanzines à portuguesa

Em Portugal os fanzines de banda desenhada apareceram na década de 70, sendo "Argon", editado em 1972 em Lisboa, considerado o primeiro fanzine moderno publicado no nosso país. Durou 5 números, de Janeiro de 72 ao 1º trimestre de 1973, e começou por conter apenas bandas desenhadas de alunos do Liceu Gil Vicente e mais tarde alguns artigos. Seguiram-se-lhe, igualmente em 72 e numa autêntica febre editorial, "Saga", "Quadrinhos", "Copra", "Orion", "Ploc!" e "Yellow Kid". "Dédalo dos fanzines" é uma publicação amadora, também ela elaborada "à moda fanzine", que pretende recencear todos os fanzines portugueses de banda desenhada publicados até Outubro de 1997, altura em que foi editado. Nas suas páginas podem-se encontrar referências a cerca de 260 diferentes títulos, o que faz pressupor alguma vitalidade do meio. Dados posteriores, referentes apenas ao ano de 1998, indicam-nos que se editaram 44. E quanto aos títulos propriamente ditos, há os que pretendem transmitir uma imagem séria, como o Boletim do Clube Português de Banda Desenhada ou os Cadernos de Banda Desenhada, e há os que, pura e simplesmente, são produtos da imaginação fértil dos seus criadores, como Carneiro Mal Morto, Besta Quadrada ou Mesinha de Cabeceira. Os conteúdos, esses variam entre a publicação de banda desenhada, a publicação de artigos ou a combinação dos dois. Este último tipo de fanzines é o mais comum, ficando para a história títulos como "Banda", "Eros", ou "O Moscardo".

Há de tudo, entre os fanzines portugueses de banda desenhada: títulos que só duraram um número, outros que, pelo contrário, chegaram às várias dezenas, como "Dossier Top Secret", e outros ainda que se mantiveram por muitos anos, como "Nemo", que, ao longo de duas séries, cada uma em seu formato, produziu excelentes artigos sobre o tema.

Mas é muito difícil encontrar fanzines à venda. As suas tiragens quase confidenciais, na ordem da centena de exemplares, escoam-se geralmente entre amigos, através da venda por correspondência, por troca com outros fanzines ou em alguns locais que os colocam ao dispor dos eventuais leitores. A sua divulgação está praticamente confinada aos espaços especializados existentes na imprensa, nacional e regional, ou ao tradicional "boca-a-boca". O sítio ideal para o grande público os encontrar parecem ser as manifestações ligadas à banda desenhada, como o Festival da Amadora ou o Salão Lisboa. E mesmo assim¿ É que, se fazer um fanzine pode estar ao alcance de qualquer um, depois distribuí-lo e vendê-lo é que são elas. Mas existem excepções, no que respeita à distribuição. "Quadrado" é uma delas. Com uma tiragem na ordem do milhar de exemplares, este luxuoso fanzine-revista (prozine), que publica bandas desenhadas de autores consagrados a par de outras de autores nacionais e artigos diversos, pode ser encontrado em algumas livrarias, pois beneficia dos serviços de uma empresa distribuidora. Fartos de matutar sobre este assunto, alguns faneditores avançaram com pequenas e artesanais distribuidoras de fanzines e discos, editando, na maioria das vezes sob a forma de fotocópia, imaginativos catálogos, que divulgam por correspondência, na tentativa de aumentarem o seu leque de clientes. São exemplos a "Experimental Distro", a "Lowfly Records" ou a "Esquilo Gigante". "Azul BD Três", outro prozine, montou a sua própria rede de distribuição, conseguindo assim manter um determinado número de leitores que, aliado aos apoios que foi obtendo, lhe permitiram ir fazendo face aos elevados custos que acarreta a decisão de ter optado por uma impressão em tipografia.

Quem colabora nos fanzines?

Fernando Vieira, jornalista e estudioso deste fenómeno, no número 20 do extinto fanzine Banda traçou o perfil dos colaboradores destas publicações: "Nos fanzines portugueses participam vários estratos de bedéfilos: os que demonstram tendências artísticas, mas que não têm quaisquer hipóteses de serem publicados de outra forma; os que gostam de escrever, quer se trate de argumentos, estudos ou críticas; e por último, os que preferem ser editores, seja para divulgarem as suas próprias produções, seja para terem o prazer de publicar autores que conhecem e apreciam." Em qualquer dos casos, vários nomes actualmente bem conhecidos no meio tiveram a sua estreia em fanzines. Alguns autores chegaram mesmo a editar o seu próprio fanzine, com outros colaboradores, como foi o caso de Nuno Saraiva, com "Hips!", Lacas, com "Comicala-te", João Fazenda com o seu "Comtrastes" ou Diniz Conefrey, com "Gasp".

"Óscares" da bd

Face à sua crescente importância o Clube Português de Banda Desenhada (CPBD) instituiu, sensivelmente a meio da década de 80, o troféu "Vinheta" para "Melhor Fanzine", que se veio juntar aos troféus "Mosquito", uma espécie de "Óscar" da banda desenhada portuguesa que pretendia recompensar o fanzine que se tivesse destacado no ano imediatamente anterior. A atribuição de todos estes troféus encontra-se presentemente suspensa devido a um vazio de Direcção no CPBD. Mais tarde, em 1993, também o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora viria a criar a modalidade "Melhor Fanzine", que perdura até hoje, para os seus troféus "Zé Pacóvio e Grilinho". Açambarcador destas distinções foi Banda, o fanzine mais premiado de Portugal.

Enquanto existirem fanzines, haverá onde albergar as produções artísticas e literárias de todos os bedéfilos, jovens ou menos jovens, com maior ou menor habilidade. Com a sua vitalidade e, algumas vezes, irreverência, os fanzines significam, no mínimo, um permanente ponto de encontro e conhecimento mútuo de todos os que amam a banda desenhada. Em última análise, é graças aos fanzines que o meio permanece vivo e se vai estendendo, qual teia de aranha, de norte a sul do país. Tudo por amor à camisola. Tudo por amor à bd.

Artigo: Rui Brito - Ex-editor de fanzines, Editor das edições "Polvo" Fonte: Revista do consumidor

Comentários: (0) Posted by Psergei at 04:12 PM

Recordar Sousa Franco

Sousa Franco sofreu um ataque cardiaco na doca de Matosinhos. Antigo ministro das finanças, morre de uma forma trágica. Aqui fica a minha homenagem, com uma caricatura publicada no Diário de Noticias no distante ano de 1999. Nada melhor que recordar com um sorriso...

Comentários: (0) Posted by Psergei at 10:48 AM

“Zé e o pinguim” em Annecy” Temos notado uma falta de apoio constante ao cartunistas e desenhadores portugueses, que até chega a ser frustrante de tanto remar contra a maré. Mas neste país de comodistas ainda há quem consegue furar a barreira e ser reconhecido dentro e fora de fronteiras. Este é o caso de Francisco Lança, que com a sua curta-metragem “Zé e o Pinguim” tem ganho prémios e reconhecimento do publico em geral.

Produzido pelo CCA, foi já distinguido e seleccionado para a competição de festivais em todo o mundo: Bolonha (Itália), San Roque (Espanha), Cairo (Egipto), Bimini (Letónia), Coimbra e Algarve. “Zé e o Pinguim” proximamente irá estar na competição dos festivais de Zlín 2004 (R.Checa), Huesca (Espanha), Santiago de Compostela (Espanha) e na mostra do Festróia.

Depois de ter estreado no AVANCA2002 a curta-metragem “1999”, Francisco Lança, um dos mais carismáticos realizadores do cinema de animação português, estreou o seu novo filme “Zé e o Pinguim” no Avanca'2003, tendo ganho o prémio Competição Avanca. Este filme vocacionado para toda a família, conta a história de um jovem rapaz que encontra no amigo pinguim o refúgio para os constantes desentendimentos dos pais. A chegada dos divertimentos populares à cidade vai despoletar uma fantástica aventura. Produzido pelo Cine-Clube de Avanca, este filme é a obra de maior folgo do realizador.

Francisco Lança foi bolseiro da Fundação Gulbenkian para estudar animação no “Royal College” de Londres, tendo posteriormente também estudado em Bruxelas e Alemanha. Conceituado ilustrador, com obras publicadas regularmente em periódicos como “Diário de Notícias” e “O Público”, Lança é autor de alguns dos mais significativos filmes do cinema de animação nacional, nomeadamente “Mar Português”, “Ana”, “História do Reino Pintalgado” e “África”.

“Zé e o Pinguim” contou com o apoio financeiro do ICAM / Ministério da Cultura e da RTP – Radiotelevisão Portuguesa. Comentários: (0) Posted by Psergei at 02:39 PM

Cartoonistas do Ano 2003 António, Cid, Maia e Vasco são 4 dos grandes cartoonistas portugueses que mais uma vez se reúnem em livro. Como sublinha Fernando Madrinha no prefácio, «um bom “cartoon” é uma leitura simples e directa de um facto noticioso complexo. Uma opinião com valor acrescentado pela força da imagem, do humor e da malícia, que nunca pode ser neutra e asséptica – ou não seria “cartoon”».

Os quatros “cartoonistas”, apesar de uma abordagem estética e conceptual distinta, certamente se revêem nesta descrição.

Neste livro, temos a análise crítica e muito bem-humorada dos quatro artistas sobre factos que marcaram a agenda noticiosa do último ano: «Caso Universidade Moderna», a Justiça, a Guerra do Iraque, «caso Felgueiras», Governo e Oposição, entre outros. Uma obra indispensável. Comentários: (0) Posted by Psergei at 02:10 PM

Cid na Feira do Livro de Lisboa

O cartunista Augusto Cid vai estar presente na Feira do Livro de Lisboa, no próximo sábdo, dia 5, às 16h., para uma sessão de autógrafos de lançamento do livro Augusto Cid, O Cavaleiro do Cartoon, editado conjuntamente pelo Museu Nacional da Imprensa e pela ASA.

Reunindo mais de 120 trabalhos, o livro retrata as turbulências da vida política nacional, ajudando o público a rever alguns dos principais momentos da história portuguesa, desde 1974 até a actualidade.

Do livro fazem parte uma mensagem do Presidente da República, uma apreciação da obra de Cid pelo director do Museu Nacional da Imprensa e uma extensa entrevista com o cartunista.

Jorge Sampaio mostra-se admirador do trabalho do cartunista com estas palavras:"Habituámo-nos a ver, na imprensa, os seus desenhos humorísticos e satíricos, que põem em causa políticos e os seus actos, deixando-nos, através do seu inconfundível e inteligente traço, comentários certeiros sobre a nossa actualidade. Admirador do seu trabalho, mesmo quando sou visado ou dele discordo, quero testemunhar o meu apreço pela obra de Cid" Augusto Cid trabalhou em diversos jornais e revistas (Vida Mundial, Jornal Novo, A Tarde, O Diabo, entre outros) e tem sido um dos mais acérrimos defensores da clarificação do ?processo de Camarate?. Actualmente, faz o ?cãoTraste? para o semanário Independente e todas as semanas apresenta ?O Desenho? na revista Focus.

O livro deu nome à exposição que foi inaugurada em Fevereiro pelo Ministro Nuno Morais Sarmento, na Galeria da Caricatura do Museu Nacional da Imprensa, no Porto. Comentários: (0) Posted by Psergei at 07:44 PM

O Zé Povinho Raros foram os povos que conseguiram criar um símbolo caricatural, como síntese da sua imagem. Temos o John Bull, o Tio Sam e o Zé Povinho. Enquanto a Inglaterra ou os Estados Unidos criaram uma imagem de Nação, nós criamos a imagem de um povo, de um Zé Ninguém, porque o ser ninguém é ser tudo.

O Zé é a criação de uma tipologia-povo que Raphael Bordalo Pinheirodesenvolveu e sintetizou num "boneco". A força deste boneco foi tal que, de imediato, ganhou foros de nacionalidade, e foi utilizado por todos os artistas, até aos nossos dias. Rural deslocado, Zé Povinho assume uma situação ambígua, que é a da real sociedade portuguesa do libero-capitalismo que dificilmente marca posições urbanas, por pobreza endémica, e despreza o campo de onde essa pobreza lhe vem. Comentários: (0) Posted by Psergei at 03:34 PM

Shrek 2 bate recordes de bilheteria nos Estados Unidos O ogre verde da DreamWorks caminha para se tornar o maior blockbuster do verão americano. SHREK 2 estreou dia 19 de maio nos Estados Unidos e desde então está a bater recordes de bilheteria.

No primeiro fim de semana nos cinemas, o filme arrecadou US$104,3 milhões, acumulando US$125,3 milhões em apenas cinco dias em cartaz . Os números impressionantes do fim de semana fazem de SHREK 2 a segunda maior estreia da história do cinema, ficando atrás apenas de "Homem-Aranha" (US$114 milhões). O total acumulado em cinco dias de exibição supera ainda o recorde anterior, que pertencia a "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei", com US$124 milhões. Para completar, SHREK 2 entra para a história como o filme que mais arrecadou num simples dia: US$44 milhões só no sábado.

No mercado internacional, SHREK 2 também vem fazendo a festa nas bilheterias. O ogro verde, burro e companhia levaram para casa US$1,42 milhão no fim de semana de estréia em Cingapura, Malásia, Filipinas e Tailândia. Nas Filipinas e em Cingapura, os resultados correspondem ao dobro do que foi arrecadado pelo filme original no mesmo período.

O sucesso arrasador de SHREK 2 nas bilheterias começou no dia da estréia americana, na última quarta-feira. Com US$11,8 milhões, o filme teve a maior abertura da história de um desenho animado com estreia no meio da semana. Comentários: (1) Posted by Psergei at 02:18 PM

Prémio Stuart - E os vencedores são...

A primeira edição do Prémio Stuart de Desenho de Imprensa El Corte Inglés / Casa da Imprensa distinguiu “Miss Outro Universo”, que José Bandeira publicou no Diário de Notícias no dia 7 de Junho de 2003. Além do valor pecuniário de 12.500 Euros, o Prémio, único no seu género entre nós, inclui ainda a edição, em Novembro, na Assírio & Alvim, de um livro dedicado ao trabalho deste cartunista.

O júri, constituído por Miguel Sousa Tavares, João Alferes Gonçalves, da Casa de Imprensa, João Paulo Cotrim e dois representantes do El Corte Inglés, deliberou ainda atribuir duas menções honrosas, no valor de 2.500 Euros cada, a “A Cruz de Maria”, de António Antunes, publicada no Expresso de 18 de Junho de 2003, e “O Segredo de Justiça”, de Augusto Cid, publicado em O Independente de 28 de Novembro de 2003.

Esta primeira edição pode já ser considerada um sucesso, tendo em conta os 51 participantes, a qualidade dos cerca de 500 trabalhos a concurso, publicados em todos os grandes títulos da imprensa nacional e nos mais variados estilos. Mais do que um autor, o que este prémio distingue é um trabalho em concreto, a força de uma opinião expressa com humor e/ou riqueza plástica.

Comentários: (0) Posted by Psergei at 02:01 PM

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