Enviados ao Iraque Homenageados
Por E.V.
Quarta-feira, 18 de Junho de 2003 Quando, anteontem, distribuiu placas comemorativas e ofereceu um jantar aos jornalistas que se empenharam na cobertura da guerra contra o Iraque, Nuno Morais Sarmento, o ministro que tutela o sector, quis sublinhar que a ocasião não se comparava a um beija-mão. Aludia ao título do jornal "24 Horas" desse dia, segundo o qual nenhum dos repórteres enviados faltaria "ao beija-mão". E contrapôs: "Se algum cumprimento há, é o do Governo às mãos que escreveram e filmaram" o horror e sofrimento da guerra. Ao todo, foram 28 os redactores, fotógrafos, repórteres e operadores de imagem a receber a "homenagem" do ministro "pela cobertura jornalística do conflito" - uma homenagem que levou o nome "Operação Informar Portugal". No entanto, 11 dos "condecorados" estiveram ausentes da cerimónia, que decorreu no Palácio Foz, em Lisboa. E se alguns dos faltosos estavam fora em trabalho, tendo-se feito representar por colegas - como Carlos Fino, da RTP, que enviou na sua vez o jornalista Carlos Vargas - outros houve cuja ausência pode ter outras leituras. É o caso do jornalista Pedro Sousa Pereira, da SIC, que já à época dos ataques ao hotel onde estavam os jornalistas na capital iraquiana recusara um telefonema do gabinete do ministro da Defesa, Paulo Portas. OUTROS TÍTULOS EM MEDIA Sarmento reclama direito do Governo a manifestar-se sobre trabalho da RTP
Enviados ao Iraque homenageados
Tribunal de apelo
Crónicas de Rui P
108
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Quarta-feira, 18 de Junho de 2003 Quando, anteontem, distribuiu placas comemorativas e ofereceu um jantar aos jornalistas que se empenharam na cobertura da guerra contra o Iraque, Nuno Morais Sarmento, o ministro que tutela o sector, quis sublinhar que a ocasião não se comparava a um beija-mão. Aludia ao título do jornal "24 Horas" desse dia, segundo o qual nenhum dos repórteres enviados faltaria "ao beija-mão". E contrapôs: "Se algum cumprimento há, é o do Governo às mãos que escreveram e filmaram" o horror e sofrimento da guerra. Ao todo, foram 28 os redactores, fotógrafos, repórteres e operadores de imagem a receber a "homenagem" do ministro "pela cobertura jornalística do conflito" - uma homenagem que levou o nome "Operação Informar Portugal". No entanto, 11 dos "condecorados" estiveram ausentes da cerimónia, que decorreu no Palácio Foz, em Lisboa. E se alguns dos faltosos estavam fora em trabalho, tendo-se feito representar por colegas - como Carlos Fino, da RTP, que enviou na sua vez o jornalista Carlos Vargas - outros houve cuja ausência pode ter outras leituras. É o caso do jornalista Pedro Sousa Pereira, da SIC, que já à época dos ataques ao hotel onde estavam os jornalistas na capital iraquiana recusara um telefonema do gabinete do ministro da Defesa, Paulo Portas. OUTROS TÍTULOS EM MEDIA Sarmento reclama direito do Governo a manifestar-se sobre trabalho da RTP
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