XV Governo Constitucional

28-03-2003
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Ministro da Presidência

Nuno Morais Sarmento

Nuno Morais Sarmento torna-se ministro da Presidência aos 41 anos, mas o vice-presidente do PSD prefere definir-se como "um advogado que não estudou para ser político".

No domingo, surpreendeu ao confessar, durante uma entrevista televisiva, que foi toxicodependente e ultrapassou o problema com a ajuda da família e de alguns amigos, como Durão Barroso e José Miguel Júdice.

Nuno Albuquerque de Morais Sarmento nasceu e mora em Lisboa, é casado, tem dois filhos e tem gabinete no mesmo escritório de José Miguel Júdice, bastonário da Ordem dos Advogados.

Formou-se em Direito pela Universidade Católica, onde fez também uma pós-graduação em Direito Comunitário.

Foi assessor jurídico do Alto Comissário para o Projecto Vida, é membro da Comissão Nacional de Protecção de Dados Pessoais , representou Portugal na Autoridade de Controlo Comum de Schengen e é membro do Conselho Superior do Ministério Público.

Um dos membros do "núcleo duro" de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento mostrou desde sempre apoio incondicional ao presidente do PSD, afirmando-se seu vice-presidente "por convicção".

,No congresso de Viseu em 2000, esteve ao lado do líder contra Marques Mendes e Santana Lopes e afirmou que estaria solidário mesmo que Barroso perdesse a liderança.

Quanto a Paulo Portas, agora seu colega de Governo, Morais Sarmento acusou-o no passado de ter "dupla personalidade política", irritado com a intenção do líder democrata-cristão em candidatar Basílio Horta às presidenciais de 2001, retirando depois a candidatura.

Nos últimos anos, Nuno Morais Sarmento foi uma das vozes mais críticas do que chamou o "casamento" entre órgãos de comunicação e o PS, chegando mesmo a dizer que António Guterres tinha "um império maior que o de Berlusconi".

Em 2000, Nuno Morais Sarmento confessava em entrevista ao "Semanário" estar "farto de alguma política que se faz em Portugal", mesmo dentro do PSD, e afirmava que "cada vez mais é noutra coisa que a vida faz sentido".

"Espero que a minha vida profissional me venha a exigir cada vez mais para que cada vez fique menos tempo para a política", afirmou.

Contudo, agora que o PSD chegou ao poder e se concretizou a profecia de Durão Barroso de que viria a ser primeiro-ministro, Morais Sarmento poderá ter que rever as suas prioridades.

Lusa

Ministro da Presidência

Nuno Morais Sarmento

Nuno Morais Sarmento torna-se ministro da Presidência aos 41 anos, mas o vice-presidente do PSD prefere definir-se como "um advogado que não estudou para ser político".

No domingo, surpreendeu ao confessar, durante uma entrevista televisiva, que foi toxicodependente e ultrapassou o problema com a ajuda da família e de alguns amigos, como Durão Barroso e José Miguel Júdice.

Nuno Albuquerque de Morais Sarmento nasceu e mora em Lisboa, é casado, tem dois filhos e tem gabinete no mesmo escritório de José Miguel Júdice, bastonário da Ordem dos Advogados.

Formou-se em Direito pela Universidade Católica, onde fez também uma pós-graduação em Direito Comunitário.

Foi assessor jurídico do Alto Comissário para o Projecto Vida, é membro da Comissão Nacional de Protecção de Dados Pessoais , representou Portugal na Autoridade de Controlo Comum de Schengen e é membro do Conselho Superior do Ministério Público.

Um dos membros do "núcleo duro" de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento mostrou desde sempre apoio incondicional ao presidente do PSD, afirmando-se seu vice-presidente "por convicção".

,No congresso de Viseu em 2000, esteve ao lado do líder contra Marques Mendes e Santana Lopes e afirmou que estaria solidário mesmo que Barroso perdesse a liderança.

Quanto a Paulo Portas, agora seu colega de Governo, Morais Sarmento acusou-o no passado de ter "dupla personalidade política", irritado com a intenção do líder democrata-cristão em candidatar Basílio Horta às presidenciais de 2001, retirando depois a candidatura.

Nos últimos anos, Nuno Morais Sarmento foi uma das vozes mais críticas do que chamou o "casamento" entre órgãos de comunicação e o PS, chegando mesmo a dizer que António Guterres tinha "um império maior que o de Berlusconi".

Em 2000, Nuno Morais Sarmento confessava em entrevista ao "Semanário" estar "farto de alguma política que se faz em Portugal", mesmo dentro do PSD, e afirmava que "cada vez mais é noutra coisa que a vida faz sentido".

"Espero que a minha vida profissional me venha a exigir cada vez mais para que cada vez fique menos tempo para a política", afirmou.

Contudo, agora que o PSD chegou ao poder e se concretizou a profecia de Durão Barroso de que viria a ser primeiro-ministro, Morais Sarmento poderá ter que rever as suas prioridades.

Lusa

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