As posições dos presidentes das distritais da JS

17-09-2004
marcar artigo

As Posições dos Presidentes das Distritais da JS

Por CATARINA PEREIRA E GUSTAVO SAMPAIO

Segunda-feira, 13 de Setembro de 2004 Açores A JS-Açores organizou recentemente uma reunião do secretariado regional, onde se decidiu não apoiar oficialmente nenhum candidato. A estrutura subscreve deste modo a "posição neutral da JS nacional", afirma o presidente Nuno Tomé. Contudo, a "esmagadora maioria" dos membros da JS-Açores apoia pessoalmente, e enquanto militantes do PS, o candidato José Sócrates, tal como o próprio Nuno Tomé. Aveiro Pedro Vaz, do secretariado distrital da JS-Aveiro, subscreve a posição de "neutralidade" sustentada pelo secretário-geral da JS, Pedro Nuno Santos, o qual, na prática, ainda é presidente da JS-Aveiro. Vaz defende a "autonomia" dos jovens em relação ao partido, sublinhando a "distinção entre os militantes do PS e os militantes da JS". Para "não confundir" essas duas condições, Vaz prefere não indicar qual o candidato que apoia pessoalmente. Contudo, não deixa de considerar que "praticamente todos os militantes da JS que são militantes do PS estão a apoiar José Sócrates". Beja A JS-Beja tem uma posição "unânime" em relação à eleição do secretário-geral: "está com todos os candidatos". Quem o afirma é o presidente da estrutura. A título pessoal, Nelson Brito apoia Manuel Alegre, um candidato que, segundo defende, "não deve nem precisa de evocar todo o passado dele, porque está à vista". Na sua opinião, o PS deveria assumir Alegre como "uma figura consensual para secretário-geral", remetendo a escolha dos candidatos às eleições para a comissão política, "o órgão que garante a escolha democrática dos candidatos". Braga A JS-Braga "não tomou nenhuma posição nem vai tomar", afirma o presidente Nuno Sá. Não obstante, enquanto militante do PS, Nuno Sá apoia José Sócrates, candidatura na qual se irá envolver "de corpo e alma". O líder da JS-Braga entende que a eleição do secretário-geral equivale, na prática, a "uma espécie de primárias" para a escolha do candidato a primeiro-ministro. Sá destaca a "experiência", o "currículo", a "capacidade" e o "carisma" de Sócrates. "Ninguém imagina Manuel Alegre ou João Soares como candidatos a primeiro-ministro", acrescenta. Bragança Bruno Veloso refere que a JS-Bragança "não vai tomar nenhuma posição oficial", de forma a preservar "a autonomia da estrutura". Contudo, a título pessoal, o líder da JS-Bragança apoiará "provavelmente" o candidato José Sócrates, "uma das pessoas que pode credibilizar o PS". Bruno Veloso garante que "nunca escolheria" Manuel Alegre por discordar de "uma esquerda estagnada no 25 de Abril". Castelo Branco A JS-Castelo Branco irá realizar proximamente uma reunião da comissão política para decidir se apoia ou não um dos candidatos. "À partida, não vamos apoiar ninguém oficialmente", declara Hélio Fazendeiro. O presidente da estrutura não vai defender "nenhum vínculo a qualquer uma das candidaturas". Contudo, como militante do PS, Fazendeiro apoia José Sócrates e considera que "a esmagadora maioria" de militantes da JS desta distrital tem a mesma posição, pois grande parte "já teve a oportunidade de trabalhar directamente com ele". Coimbra A JS-Coimbra tem agendada uma reunião da comissão política para o próximo fim-de-semana, podendo assumir uma posição oficial de apoio a um candidato. "Respeito a posição de neutralidade da JS nacional mas isso não impede a JS de Coimbra de se pronunciar", afirma o presidente João Portugal. Tendo em conta os "contactos oficiais" efectuados, Portugal garante que "existe praticamente unanimidade" na JS-Coimbra quanto ao apoio a José Sócrates, referindo valores na ordem dos "100 por cento". Sócrates é também o seu candidato pessoal. "É de longe o melhor candidato a primeiro-ministro e o que tem melhores capacidades, para além do imenso valor de toda a sua equipa", afirma. Évora A JS-Évora reúne-se no fim do mês para tomar uma posição oficial. Trata-se de "uma prática comum na JS de Évora, uma vez que somos poucos e não vale a pena estarmos a criar divisões internas", refere o presidente João Pedro Piado. O líder da JS-Évora concorda "inteiramente" com a neutralidade defendida por Pedro Nuno Santos. Contudo, "isso não implica que não possamos marcar a nossa posição", afirma. Pessoalmente, Piado garante que "ainda não" escolheu um candidato, decisão que tomará "tendo em conta as moções de orientação política". Quanto ao candidato mais apoiado no interior da JS-Évora, "depois se verá", conclui. Faro A distrital da JS de Faro "não tem uma posição definida" sobre a eleição do secretário-geral do PS, pois trata-se de "um assunto do PS e não da JS", afirma o presidente Fernando Correia. Enquanto militante do PS, Fernando Correia tem a sua "preferência" quanto a um candidato, mas prefere não a tornar pública. "Penso que se assumisse publicamente a minha escolha estaria indirectamente a influenciar os militantes", reitera. Guarda De acordo com o presidente da JS-Guarda, Cláudio Rebelo, a estrutura decidiu este sábado que "não haverá qualquer interferência" da JS-Guarda nas eleições do PS. Cláudio Rebelo é também coordenador da concelhia do PS da Meda, pelo que, enquanto militante do PS, decidiu apoiar José Sócrates: "Foi a vontade da minha concelhia", diz. Claúdio Rebelo explica ainda que conhece o candidato "há mais tempo". Leiria O líder da JS-Leiria, Nuno Rainho, refere que esta federação "não tem uma posição oficial", subscrevendo a posição neutral da JS ao nível nacional. No entanto, "enquanto militante do PS irei votar José Sócrates", declara. Na sua opinião, Sócrates é o candidato que "personifica os novos tempos", enquanto "os outros talvez estejam num trilho um tudo ou nada saudosista". Rainho considera também que "os valores de esquerda são idênticos, o modo como cada um os interpreta é que é diferente". Lisboa Rita Neves refere que "as posições da federação de Lisboa respeitam única e exclusivamente à JS", pelo que preservará a sua neutralidade. Contudo, a presidente da federação afirma que "enquanto militante do PS" apoia José Sócrates. Rita Neves considera que Sócrates foi o candidato que se preocupou mais em proferir "os dois discursos, para dentro e para fora do partido", alcançando mais facilmente a "sociedade civil". O que notei mais no discurso dos outros candidatos foi a orientação para a vertente eleitoral do partido", afirma. Madeira Célia Pessegueiro considera que "não faz sentido" a JS-Madeira apoiar um candidato à liderança do PS. Ao nível pessoal, a líder da federação regional não tem ainda uma posição definida. Revê-se, por um lado, na "esquerda mais acentuada" de Manuel Alegre, destacando, por outro, o facto de José Sócrates "ser mais novo" e estar "rodeado de uma outra geração que pode jogar a favor dele". Portalegre O presidente da JS-Portalegre, João Pina, afirma que esta estrutura é "solidária" com a posição neutral da direcção nacional da JS, pelo que não vai "demonstrar apoio a nenhum candidato". Pina garante que enquanto militante do PS não se vai envolver em nenhuma das candidaturas, para que "não se confunda" com a posição do líder da JS-Portalegre. "Acho que [as duas posições] não são dissociáveis", considera. No entanto, respeita o facto de alguns colegas apoiarem um candidato. Porto A JS-Porto não vai tomar posição sobre a eleição do secretário-geral. Enquanto militante do PS, Gustavo Carranca apoia José Sócrates. Justificando a sua escolha, refere as questões políticas defendidas pelo candidato, como a interrupção voluntária da gravidez, a assunção da toxicodependência como doença, a defesa do consumidor ou a actualização automática do seguro automóvel. Gustavo Carranca elogia ainda a equipa de Sócrates, e destaca "a própria imagem de confiança e credibilidade" do candidato. Santarém O líder da JS-Santarém declara que a estrutura "não apoia nenhum dos candidatos" e preservará a sua neutralidade. Não obstante, enquanto militante do PS, Nuno Antão apoia o candidato José Sócrates. "Neste momento é o camarada que está melhor posicionado para liderar o PS, e o que tem o melhor projecto para o PS e para o país", afirma. Antão destaca também a "experiência política" do candidato e o facto de se rodear de "uma equipa muito boa", reunindo condições "para combater este governo". Setúbal O presidente da JS-Setúbal, Luís Carlos Santos, afirma que "não há uma posição" tomada por esta estrutura. Falando enquanto militante do PS, considera que todos os candidatos "têm excelentes condições para ocupar o cargo" de secretário-geral do PS. Antes de decidir quem apoia, o líder da JS-Setúbal quer "ler aprofundadamente" as três moções. Viana do Castelo A distrital da JS de Viana do Castelo tinha agendada uma reunião para este fim de semana, mas até ao fecho da edição não foi possível contactar o presidente, Pedro Soares. Em declarações anteriores ao PÚBLICO, Soares considerou que "deve ser cada militante a decidir", e preferiu não revelar quem apoia pessoalmente para "não vincular a posição da federação" e para "dar maior liberdade de escolha a todos os militantes"."Penso que neste momento aqui no distrito de Viana há uma maioria [de militantes da JS] que apoiará o engenheiro José Sócrates", acrescentou. Viseu A JS-Viseu entende que "deve ser cada militante a decidir de acordo com a sua consciência" qual o melhor candidato. O presidente Filipe Nunes apoia José Sócrates a título pessoal, enquanto militante do PS. Na sua opinião, Sócrates tem "um percurso político brilhante" e "grande capacidade para ser o próximo primeiro-ministro de Portugal". Nunes considera que o aparecimento de "três boas candidaturas" é "bastante positivo" para o debate interno, e acrescenta que, na sua perspectiva, não existe dentro do partido "nenhuma ala esquerda nem direita". Vila Real Com o objectivo de manter uma posição "imparcial", a distrital da JS de Vila Real relega o debate sobre a eleição do próximo secretário-geral do PS a "uma escolha pessoal de cada um dos militantes". O líder da JS de Vila Real, Fernando Morgado, apoia pessoalmente o candidato José Sócrates, de quem se sente "ideologicamente mais próximo". "A visão estática da esquerda não me parece a mais adequada ao nosso país", acrescenta. Na sua opinião, Sócrates "é completamente de esquerda", embora tenha uma "maior abertura relativamente ao centro". OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL Presidente da República é "parceiro de mudança" do Governo

"A revisão das funções do Estado é prioritária"

"Não tenho dúvida nenhuma que em 2004 vamos recorrer a receitas extraordinárias"

Soares condena "bloco social dos interesses"

Sócrates critica "ataques pessoais" e "maledicência"

Manuel Seabra pede levantamento da suspensão

Maioria dos jovens socialistas apoia Sócrates apesar da neutralidade institucional

Os secretários-gerais da JS

As posições dos presidentes das distritais da JS

As Posições dos Presidentes das Distritais da JS

Por CATARINA PEREIRA E GUSTAVO SAMPAIO

Segunda-feira, 13 de Setembro de 2004 Açores A JS-Açores organizou recentemente uma reunião do secretariado regional, onde se decidiu não apoiar oficialmente nenhum candidato. A estrutura subscreve deste modo a "posição neutral da JS nacional", afirma o presidente Nuno Tomé. Contudo, a "esmagadora maioria" dos membros da JS-Açores apoia pessoalmente, e enquanto militantes do PS, o candidato José Sócrates, tal como o próprio Nuno Tomé. Aveiro Pedro Vaz, do secretariado distrital da JS-Aveiro, subscreve a posição de "neutralidade" sustentada pelo secretário-geral da JS, Pedro Nuno Santos, o qual, na prática, ainda é presidente da JS-Aveiro. Vaz defende a "autonomia" dos jovens em relação ao partido, sublinhando a "distinção entre os militantes do PS e os militantes da JS". Para "não confundir" essas duas condições, Vaz prefere não indicar qual o candidato que apoia pessoalmente. Contudo, não deixa de considerar que "praticamente todos os militantes da JS que são militantes do PS estão a apoiar José Sócrates". Beja A JS-Beja tem uma posição "unânime" em relação à eleição do secretário-geral: "está com todos os candidatos". Quem o afirma é o presidente da estrutura. A título pessoal, Nelson Brito apoia Manuel Alegre, um candidato que, segundo defende, "não deve nem precisa de evocar todo o passado dele, porque está à vista". Na sua opinião, o PS deveria assumir Alegre como "uma figura consensual para secretário-geral", remetendo a escolha dos candidatos às eleições para a comissão política, "o órgão que garante a escolha democrática dos candidatos". Braga A JS-Braga "não tomou nenhuma posição nem vai tomar", afirma o presidente Nuno Sá. Não obstante, enquanto militante do PS, Nuno Sá apoia José Sócrates, candidatura na qual se irá envolver "de corpo e alma". O líder da JS-Braga entende que a eleição do secretário-geral equivale, na prática, a "uma espécie de primárias" para a escolha do candidato a primeiro-ministro. Sá destaca a "experiência", o "currículo", a "capacidade" e o "carisma" de Sócrates. "Ninguém imagina Manuel Alegre ou João Soares como candidatos a primeiro-ministro", acrescenta. Bragança Bruno Veloso refere que a JS-Bragança "não vai tomar nenhuma posição oficial", de forma a preservar "a autonomia da estrutura". Contudo, a título pessoal, o líder da JS-Bragança apoiará "provavelmente" o candidato José Sócrates, "uma das pessoas que pode credibilizar o PS". Bruno Veloso garante que "nunca escolheria" Manuel Alegre por discordar de "uma esquerda estagnada no 25 de Abril". Castelo Branco A JS-Castelo Branco irá realizar proximamente uma reunião da comissão política para decidir se apoia ou não um dos candidatos. "À partida, não vamos apoiar ninguém oficialmente", declara Hélio Fazendeiro. O presidente da estrutura não vai defender "nenhum vínculo a qualquer uma das candidaturas". Contudo, como militante do PS, Fazendeiro apoia José Sócrates e considera que "a esmagadora maioria" de militantes da JS desta distrital tem a mesma posição, pois grande parte "já teve a oportunidade de trabalhar directamente com ele". Coimbra A JS-Coimbra tem agendada uma reunião da comissão política para o próximo fim-de-semana, podendo assumir uma posição oficial de apoio a um candidato. "Respeito a posição de neutralidade da JS nacional mas isso não impede a JS de Coimbra de se pronunciar", afirma o presidente João Portugal. Tendo em conta os "contactos oficiais" efectuados, Portugal garante que "existe praticamente unanimidade" na JS-Coimbra quanto ao apoio a José Sócrates, referindo valores na ordem dos "100 por cento". Sócrates é também o seu candidato pessoal. "É de longe o melhor candidato a primeiro-ministro e o que tem melhores capacidades, para além do imenso valor de toda a sua equipa", afirma. Évora A JS-Évora reúne-se no fim do mês para tomar uma posição oficial. Trata-se de "uma prática comum na JS de Évora, uma vez que somos poucos e não vale a pena estarmos a criar divisões internas", refere o presidente João Pedro Piado. O líder da JS-Évora concorda "inteiramente" com a neutralidade defendida por Pedro Nuno Santos. Contudo, "isso não implica que não possamos marcar a nossa posição", afirma. Pessoalmente, Piado garante que "ainda não" escolheu um candidato, decisão que tomará "tendo em conta as moções de orientação política". Quanto ao candidato mais apoiado no interior da JS-Évora, "depois se verá", conclui. Faro A distrital da JS de Faro "não tem uma posição definida" sobre a eleição do secretário-geral do PS, pois trata-se de "um assunto do PS e não da JS", afirma o presidente Fernando Correia. Enquanto militante do PS, Fernando Correia tem a sua "preferência" quanto a um candidato, mas prefere não a tornar pública. "Penso que se assumisse publicamente a minha escolha estaria indirectamente a influenciar os militantes", reitera. Guarda De acordo com o presidente da JS-Guarda, Cláudio Rebelo, a estrutura decidiu este sábado que "não haverá qualquer interferência" da JS-Guarda nas eleições do PS. Cláudio Rebelo é também coordenador da concelhia do PS da Meda, pelo que, enquanto militante do PS, decidiu apoiar José Sócrates: "Foi a vontade da minha concelhia", diz. Claúdio Rebelo explica ainda que conhece o candidato "há mais tempo". Leiria O líder da JS-Leiria, Nuno Rainho, refere que esta federação "não tem uma posição oficial", subscrevendo a posição neutral da JS ao nível nacional. No entanto, "enquanto militante do PS irei votar José Sócrates", declara. Na sua opinião, Sócrates é o candidato que "personifica os novos tempos", enquanto "os outros talvez estejam num trilho um tudo ou nada saudosista". Rainho considera também que "os valores de esquerda são idênticos, o modo como cada um os interpreta é que é diferente". Lisboa Rita Neves refere que "as posições da federação de Lisboa respeitam única e exclusivamente à JS", pelo que preservará a sua neutralidade. Contudo, a presidente da federação afirma que "enquanto militante do PS" apoia José Sócrates. Rita Neves considera que Sócrates foi o candidato que se preocupou mais em proferir "os dois discursos, para dentro e para fora do partido", alcançando mais facilmente a "sociedade civil". O que notei mais no discurso dos outros candidatos foi a orientação para a vertente eleitoral do partido", afirma. Madeira Célia Pessegueiro considera que "não faz sentido" a JS-Madeira apoiar um candidato à liderança do PS. Ao nível pessoal, a líder da federação regional não tem ainda uma posição definida. Revê-se, por um lado, na "esquerda mais acentuada" de Manuel Alegre, destacando, por outro, o facto de José Sócrates "ser mais novo" e estar "rodeado de uma outra geração que pode jogar a favor dele". Portalegre O presidente da JS-Portalegre, João Pina, afirma que esta estrutura é "solidária" com a posição neutral da direcção nacional da JS, pelo que não vai "demonstrar apoio a nenhum candidato". Pina garante que enquanto militante do PS não se vai envolver em nenhuma das candidaturas, para que "não se confunda" com a posição do líder da JS-Portalegre. "Acho que [as duas posições] não são dissociáveis", considera. No entanto, respeita o facto de alguns colegas apoiarem um candidato. Porto A JS-Porto não vai tomar posição sobre a eleição do secretário-geral. Enquanto militante do PS, Gustavo Carranca apoia José Sócrates. Justificando a sua escolha, refere as questões políticas defendidas pelo candidato, como a interrupção voluntária da gravidez, a assunção da toxicodependência como doença, a defesa do consumidor ou a actualização automática do seguro automóvel. Gustavo Carranca elogia ainda a equipa de Sócrates, e destaca "a própria imagem de confiança e credibilidade" do candidato. Santarém O líder da JS-Santarém declara que a estrutura "não apoia nenhum dos candidatos" e preservará a sua neutralidade. Não obstante, enquanto militante do PS, Nuno Antão apoia o candidato José Sócrates. "Neste momento é o camarada que está melhor posicionado para liderar o PS, e o que tem o melhor projecto para o PS e para o país", afirma. Antão destaca também a "experiência política" do candidato e o facto de se rodear de "uma equipa muito boa", reunindo condições "para combater este governo". Setúbal O presidente da JS-Setúbal, Luís Carlos Santos, afirma que "não há uma posição" tomada por esta estrutura. Falando enquanto militante do PS, considera que todos os candidatos "têm excelentes condições para ocupar o cargo" de secretário-geral do PS. Antes de decidir quem apoia, o líder da JS-Setúbal quer "ler aprofundadamente" as três moções. Viana do Castelo A distrital da JS de Viana do Castelo tinha agendada uma reunião para este fim de semana, mas até ao fecho da edição não foi possível contactar o presidente, Pedro Soares. Em declarações anteriores ao PÚBLICO, Soares considerou que "deve ser cada militante a decidir", e preferiu não revelar quem apoia pessoalmente para "não vincular a posição da federação" e para "dar maior liberdade de escolha a todos os militantes"."Penso que neste momento aqui no distrito de Viana há uma maioria [de militantes da JS] que apoiará o engenheiro José Sócrates", acrescentou. Viseu A JS-Viseu entende que "deve ser cada militante a decidir de acordo com a sua consciência" qual o melhor candidato. O presidente Filipe Nunes apoia José Sócrates a título pessoal, enquanto militante do PS. Na sua opinião, Sócrates tem "um percurso político brilhante" e "grande capacidade para ser o próximo primeiro-ministro de Portugal". Nunes considera que o aparecimento de "três boas candidaturas" é "bastante positivo" para o debate interno, e acrescenta que, na sua perspectiva, não existe dentro do partido "nenhuma ala esquerda nem direita". Vila Real Com o objectivo de manter uma posição "imparcial", a distrital da JS de Vila Real relega o debate sobre a eleição do próximo secretário-geral do PS a "uma escolha pessoal de cada um dos militantes". O líder da JS de Vila Real, Fernando Morgado, apoia pessoalmente o candidato José Sócrates, de quem se sente "ideologicamente mais próximo". "A visão estática da esquerda não me parece a mais adequada ao nosso país", acrescenta. Na sua opinião, Sócrates "é completamente de esquerda", embora tenha uma "maior abertura relativamente ao centro". OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL Presidente da República é "parceiro de mudança" do Governo

"A revisão das funções do Estado é prioritária"

"Não tenho dúvida nenhuma que em 2004 vamos recorrer a receitas extraordinárias"

Soares condena "bloco social dos interesses"

Sócrates critica "ataques pessoais" e "maledicência"

Manuel Seabra pede levantamento da suspensão

Maioria dos jovens socialistas apoia Sócrates apesar da neutralidade institucional

Os secretários-gerais da JS

As posições dos presidentes das distritais da JS

marcar artigo