«Avante!» N.º 1435

13-12-2002
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Greve dos médicos

A Federação Nacional dos Médicos enviou sexta-feira o pré-aviso para uma greve nacional a realizar nos dias 11, 12 e 13 de Junho, em protesto contra a «instrumentalização dos médicos» e a política do Ministério da Saúde.

A paralisação, decidida pela FNAM a 21 de Abril, pretende ainda dar voz à discordância do sindicato contra a proposta apresentada pela tutela no anteprojecto de Lei de Bases da Saúde, segundo a qual os médicos do Serviço Nacional de Saúde podem ser admitidos através de contratos individuais de trabalho. Em declarações à Agência Lusa, Cílio Correia, apontou esta proposta como uma forma de «estrangular as carreiras médicas», que mais não visa do que a «instrumentalização dos médicos». Quanto à política seguida pelo Ministério tutelado por Manuela Arcanjo, o presidente da FNAM considera ser hoje «visível a não implantação de qualquer reforma no SNS», acusando ainda a ministra de pretender «empurrar para fora das discussões os sindicatos incómodos».

Precários protestam

Jovens trabalhadores sem vínculo contratual manifestaram-se sexta-feira, em Coimbra, contra a exploração de mão-de-obra barata pelo Ministério da Saúde, e entregaram uma carta-aberta ao secretário de Estado Nelson Baltazar. Marli Antunes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro, entregou ao governante o documento, em que o Governo é acusado de «usar e abusar da mão-de-obra barata».

«Nos hospitais, centros de saúde e sedes das administrações regionais de Saúde têm estado a laborar centenas de trabalhadores ao abrigo dos programas ocupacionais», afirma o sindicato, citado pela Lusa, frisando que tais programas «foram criados para outros fins, que não o de substituir postos de trabalho permanentes».

A carta-aberta é dirigida à ministra da Saúde, Manuela Arcanjo, que, na inauguração de um edifício anexo ao Centro Regional de Oncologia de Coimbra, foi substituída pelo secretário de Estado dos Recursos Humanos e da Modernização da Saúde.

«Avante!» N.º 1435 - 31.Maio.2001

Greve dos médicos

A Federação Nacional dos Médicos enviou sexta-feira o pré-aviso para uma greve nacional a realizar nos dias 11, 12 e 13 de Junho, em protesto contra a «instrumentalização dos médicos» e a política do Ministério da Saúde.

A paralisação, decidida pela FNAM a 21 de Abril, pretende ainda dar voz à discordância do sindicato contra a proposta apresentada pela tutela no anteprojecto de Lei de Bases da Saúde, segundo a qual os médicos do Serviço Nacional de Saúde podem ser admitidos através de contratos individuais de trabalho. Em declarações à Agência Lusa, Cílio Correia, apontou esta proposta como uma forma de «estrangular as carreiras médicas», que mais não visa do que a «instrumentalização dos médicos». Quanto à política seguida pelo Ministério tutelado por Manuela Arcanjo, o presidente da FNAM considera ser hoje «visível a não implantação de qualquer reforma no SNS», acusando ainda a ministra de pretender «empurrar para fora das discussões os sindicatos incómodos».

Precários protestam

Jovens trabalhadores sem vínculo contratual manifestaram-se sexta-feira, em Coimbra, contra a exploração de mão-de-obra barata pelo Ministério da Saúde, e entregaram uma carta-aberta ao secretário de Estado Nelson Baltazar. Marli Antunes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro, entregou ao governante o documento, em que o Governo é acusado de «usar e abusar da mão-de-obra barata».

«Nos hospitais, centros de saúde e sedes das administrações regionais de Saúde têm estado a laborar centenas de trabalhadores ao abrigo dos programas ocupacionais», afirma o sindicato, citado pela Lusa, frisando que tais programas «foram criados para outros fins, que não o de substituir postos de trabalho permanentes».

A carta-aberta é dirigida à ministra da Saúde, Manuela Arcanjo, que, na inauguração de um edifício anexo ao Centro Regional de Oncologia de Coimbra, foi substituída pelo secretário de Estado dos Recursos Humanos e da Modernização da Saúde.

«Avante!» N.º 1435 - 31.Maio.2001

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