Portugal Diário

28-01-2005
marcar artigo

«A partir daqui é sempre a subir», diz social-democrata. Desvaloriza sondagem O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, desvalorizou hoje a sondagem que dá 46 por cento das intenções de voto ao PS, assegurando que o seu partido só agora iniciou a campanha e que vai «ganhar o prémio da montanha». «Se iniciamos a campanha com 33 por cento e o PS já está em campanha há um mês, a partir daqui é sempre a subir, vamos ganhar o prémio da montanha», afirmou Miguel Relvas no final da apresentação dos candidatos sociais- democratas pelo círculo eleitoral de Santarém às legislativas de 20 de Fevereiro, feita numa quinta no concelho do Entroncamento. Comentando a sondagem publicada hoje pelo semanário Expresso, que dá 46 por cento ao PS e 33 por cento ao PSD, Relvas afirmou que as sondagens «valem o que valem» e a «grande sondagem será a de dia 20 [de Fevereiro]». «Acredito convictamente que o PSD vai ganhar, não só porque temos o melhor projecto, como porque Pedro Santana Lopes é muito melhor primeiro-ministro e tem um passado atrás de si que honra quem o fez», afirmou. Miguel Relvas assegurou que a notícia segundo a qual foi ordenada a colagem do cartaz com a imagem dos cinco primeiros-ministros sociais-democratas mesmo depois da rejeição de Cavaco Silva, «é falsa». «Se algum cartaz tivesse sido colado teriam aparecido as provas», afirmou, acrescentando que o novo cartaz, apenas com a figura de Pedro Santana Lopes e a frase «Contra ventos e marés a favor de Portugal», vai começar a ser colado na segunda-feira. Miguel Relvas, que lidera a lista de deputados pelo círculo de Santarém, assegurou que as listas «estão concluídas» e que as pessoas que entraram à última hora «entraram pelo seu mérito» e que as alterações visaram «abrir o partido». Refutando as acusações de «clientelismo» na elaboração das listas, Relvas disse ser compreensível que essas críticas partam de quem ficou excluído e assegurou que «fazer listas não é fácil». «É um processo difícil, traumatizante. Se é difícil incluir uma pessoa, mais difícil é excluir. Temos é que caminhar para um modelo que seja por primárias ou por círculos uninominais, pois tem de haver maior aproximação entre eleitores e eleitos», afirmou. No caso de Santarém, o nome de Natália Carrascalão foi acrescentado à última hora, no quarto lugar da lista, o que gerou algum descontentamento interno, atenuado pelo facto de não ser um lugar cimeiro. «Incluímos uma pessoa de fora em quarto lugar, privilegiando mais as pessoas da região que o PS, que incluiu um nome externo (Vitalino Canas) em segundo lugar», disse, sublinhando que só aceitaria ser candidato por Santarém, distrito ao qual está ligado e no qual pode «prestar contas e assumir compromissos». Miguel Relvas é secundado na lista por Mário Albuquerque, até aqui governador civil do distrito, e pelo deputado Vasco Cunha. A entrada de Natália Carrascalão obrigou à descida para quinto lugar do actual director distrital da Segurança Social, António Campos, só existindo uma outra mulher na lista, em nono lugar, a professora Sílvia Ferreira. O presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), José Eduardo Carvalho (independente), aceitou ser mandatário distrital, afirmando que nos momentos difíceis «não se pode dizer que não» e que espera que o debate que antecederá as eleições tenha elevação e que sirva para «romper com o amorfismo» que se vive na região e «espevite o distrito». Relvas declarou o seu «orgulho» na obra feita em todo o distrito - o quinto a nível nacional na atribuição de verbas da Administração Central na última legislatura, disse - disponibilizando-se para debater com o cabeça de lista socialista, Jorge Lacão, «o trabalho feito» e as propostas para o futuro. Nas últimas legislativas, o PSD elegeu quatro dos dez deputados do círculo de Santarém, tendo o PS eleito outros quatro, a CDU um e o CDS/PP outro.

«A partir daqui é sempre a subir», diz social-democrata. Desvaloriza sondagem O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, desvalorizou hoje a sondagem que dá 46 por cento das intenções de voto ao PS, assegurando que o seu partido só agora iniciou a campanha e que vai «ganhar o prémio da montanha». «Se iniciamos a campanha com 33 por cento e o PS já está em campanha há um mês, a partir daqui é sempre a subir, vamos ganhar o prémio da montanha», afirmou Miguel Relvas no final da apresentação dos candidatos sociais- democratas pelo círculo eleitoral de Santarém às legislativas de 20 de Fevereiro, feita numa quinta no concelho do Entroncamento. Comentando a sondagem publicada hoje pelo semanário Expresso, que dá 46 por cento ao PS e 33 por cento ao PSD, Relvas afirmou que as sondagens «valem o que valem» e a «grande sondagem será a de dia 20 [de Fevereiro]». «Acredito convictamente que o PSD vai ganhar, não só porque temos o melhor projecto, como porque Pedro Santana Lopes é muito melhor primeiro-ministro e tem um passado atrás de si que honra quem o fez», afirmou. Miguel Relvas assegurou que a notícia segundo a qual foi ordenada a colagem do cartaz com a imagem dos cinco primeiros-ministros sociais-democratas mesmo depois da rejeição de Cavaco Silva, «é falsa». «Se algum cartaz tivesse sido colado teriam aparecido as provas», afirmou, acrescentando que o novo cartaz, apenas com a figura de Pedro Santana Lopes e a frase «Contra ventos e marés a favor de Portugal», vai começar a ser colado na segunda-feira. Miguel Relvas, que lidera a lista de deputados pelo círculo de Santarém, assegurou que as listas «estão concluídas» e que as pessoas que entraram à última hora «entraram pelo seu mérito» e que as alterações visaram «abrir o partido». Refutando as acusações de «clientelismo» na elaboração das listas, Relvas disse ser compreensível que essas críticas partam de quem ficou excluído e assegurou que «fazer listas não é fácil». «É um processo difícil, traumatizante. Se é difícil incluir uma pessoa, mais difícil é excluir. Temos é que caminhar para um modelo que seja por primárias ou por círculos uninominais, pois tem de haver maior aproximação entre eleitores e eleitos», afirmou. No caso de Santarém, o nome de Natália Carrascalão foi acrescentado à última hora, no quarto lugar da lista, o que gerou algum descontentamento interno, atenuado pelo facto de não ser um lugar cimeiro. «Incluímos uma pessoa de fora em quarto lugar, privilegiando mais as pessoas da região que o PS, que incluiu um nome externo (Vitalino Canas) em segundo lugar», disse, sublinhando que só aceitaria ser candidato por Santarém, distrito ao qual está ligado e no qual pode «prestar contas e assumir compromissos». Miguel Relvas é secundado na lista por Mário Albuquerque, até aqui governador civil do distrito, e pelo deputado Vasco Cunha. A entrada de Natália Carrascalão obrigou à descida para quinto lugar do actual director distrital da Segurança Social, António Campos, só existindo uma outra mulher na lista, em nono lugar, a professora Sílvia Ferreira. O presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), José Eduardo Carvalho (independente), aceitou ser mandatário distrital, afirmando que nos momentos difíceis «não se pode dizer que não» e que espera que o debate que antecederá as eleições tenha elevação e que sirva para «romper com o amorfismo» que se vive na região e «espevite o distrito». Relvas declarou o seu «orgulho» na obra feita em todo o distrito - o quinto a nível nacional na atribuição de verbas da Administração Central na última legislatura, disse - disponibilizando-se para debater com o cabeça de lista socialista, Jorge Lacão, «o trabalho feito» e as propostas para o futuro. Nas últimas legislativas, o PSD elegeu quatro dos dez deputados do círculo de Santarém, tendo o PS eleito outros quatro, a CDU um e o CDS/PP outro.

marcar artigo