Portugal Diário

16-11-2002
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OE 2003: Corte nos seguros pode afectar agricultores

PD 04-10-2002 17:14

Dotação orçamental para seguros agrícolas em 2003 foi cortada em cerca de dois terços

A dotação orçamental para os seguros agrícolas em 2003 foi cortada em cerca de dois terços, segundo a proposta de Lei do Orçamento do estado (OE), apresentado esta semana, acusou hoje o Partido Socialista (PS).

Segundo um comunicado assinado pelo deputado socialista Miguel Ginestal, o montante inscrito para seguros agrícolas desceu para 14 milhões de euros, quase um terço menos que em 2002, quando atingiu cerca de 50 milhões de euros.

Para o PS, a situação põe em risco o seguro de colheitas de 150 mil agricultores que contam com a ajuda do Estado para pagar uma parte dos prémios de seguro.

Esta quebra «significa, na prática, que não está assegurado o pagamento do seguro de colheitas aos nossos agricultores para a próxima campanha», refere um comunicado do PS.

Destinado tanto a pequenos como a grandes agricultores, o Sistema Integrado de Protecção contra as Aleatoriedades Climáticas (SIPAC) revelou-se «um instrumento precioso para assegurar uma política de estabilidade do rendimento agrícola».

A comparticipação no seguro agrícola, que pode ir até 85 por cento, começou a ser praticada em 1995, quando eram cerca de três mil os aderentes. Em 2002 já eram 150 mil.

Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas não prestou quaisquer esclarecimentos sobre esta matéria.

OE 2003: Corte nos seguros pode afectar agricultores

PD 04-10-2002 17:14

Dotação orçamental para seguros agrícolas em 2003 foi cortada em cerca de dois terços

A dotação orçamental para os seguros agrícolas em 2003 foi cortada em cerca de dois terços, segundo a proposta de Lei do Orçamento do estado (OE), apresentado esta semana, acusou hoje o Partido Socialista (PS).

Segundo um comunicado assinado pelo deputado socialista Miguel Ginestal, o montante inscrito para seguros agrícolas desceu para 14 milhões de euros, quase um terço menos que em 2002, quando atingiu cerca de 50 milhões de euros.

Para o PS, a situação põe em risco o seguro de colheitas de 150 mil agricultores que contam com a ajuda do Estado para pagar uma parte dos prémios de seguro.

Esta quebra «significa, na prática, que não está assegurado o pagamento do seguro de colheitas aos nossos agricultores para a próxima campanha», refere um comunicado do PS.

Destinado tanto a pequenos como a grandes agricultores, o Sistema Integrado de Protecção contra as Aleatoriedades Climáticas (SIPAC) revelou-se «um instrumento precioso para assegurar uma política de estabilidade do rendimento agrícola».

A comparticipação no seguro agrícola, que pode ir até 85 por cento, começou a ser praticada em 1995, quando eram cerca de três mil os aderentes. Em 2002 já eram 150 mil.

Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas não prestou quaisquer esclarecimentos sobre esta matéria.

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