Alterações podem chegar a outros ministérios

02-05-2003
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Alterações Podem Chegar a Outros Ministérios

Por H.P.

Sábado, 05 de Abril de 2003

Membros do Governo e dirigentes do PSD era a de que o primeiro-ministro aproveite para fazer uma remodelação ainda mais ampla ou peça aos ministros que procedessem a alterações cirúrgicas a nível das secretarias de Estado. Enquanto o PSd e o CDS se remeteram ao silêncio, o líder da distrital social-demcorata de Coimbra, Jaime Soares, voltou ontem a pedir a substituição do ministro da Asdministração Interna, Figueiredo Lopes.

Segundo informações que o PÚBLICO recolheu, os candidatos apontados a sair do Governo são o secretário de Estado da Administração Educativa, Abílio Morgado, (devido a inabilidade na gestão de alguns dossiers e feitura de leis) o secretário de Estado-adjunto do ministro da Administração Interna, Luís Pais de Sousa (devido à polémica da fusão do Serviço Nacional de Bombeiros com a Protecção Civil), o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Miguel Frasquilho (falta de confiança da ministra das Finanças, uma vez que Frasquilho foi o único secretário de Estado que não foi por ela escolhido).

Durão Barroso, que cancelou a visita a Cabo Verde no início da próxima semana, só pretende mexer no dossier dos secretários de Estado depois da tomada de posse dos ministros, hoje, estando em aberto a possibilidade de haver mais alterações para além dos dois ministérios em causa.

Embora sejam alvo de críticas dentro do Governo, ministros como Martins da Cruz, Carlos Tavares e Pedro Roseta não farão parte das preocupações do primeiro-ministro. O ministro dos Negócios Estrangeiros tem boas relações pessoais com Durão Barroso. Carlos Tavares é pressionado por alguns sectores empresariais por acharem que este tem pouco espaço de manobra face à ministra das Finanças. O discreto Pedro Roseta já terá até pedido para sair.

Aparentemente, os governantes do CDS-PP não têm mostrado problemas. A maior fragilidade continua a ser Celeste Cardona. Alterações na divisão de pastas entre PSD e CDS só se justificariam numa remodelação muito profunda.

Ontem, no círculo social-democrata era veiculada ainda a informação que a remodelação do Governo poderia estender-se ao próprio PSD com a saída de José Luís Arnaut, ministro-adjunto, da secretaria-geral para que tivesse mais tempo para se dedicar ao Governo. Membro do gabinete do ministro-adjunto afirmou, contudo, ao PÚBLICO que "nunca esteve em cima da mesa" essa hipótese.

Alterações Podem Chegar a Outros Ministérios

Por H.P.

Sábado, 05 de Abril de 2003

Membros do Governo e dirigentes do PSD era a de que o primeiro-ministro aproveite para fazer uma remodelação ainda mais ampla ou peça aos ministros que procedessem a alterações cirúrgicas a nível das secretarias de Estado. Enquanto o PSd e o CDS se remeteram ao silêncio, o líder da distrital social-demcorata de Coimbra, Jaime Soares, voltou ontem a pedir a substituição do ministro da Asdministração Interna, Figueiredo Lopes.

Segundo informações que o PÚBLICO recolheu, os candidatos apontados a sair do Governo são o secretário de Estado da Administração Educativa, Abílio Morgado, (devido a inabilidade na gestão de alguns dossiers e feitura de leis) o secretário de Estado-adjunto do ministro da Administração Interna, Luís Pais de Sousa (devido à polémica da fusão do Serviço Nacional de Bombeiros com a Protecção Civil), o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Miguel Frasquilho (falta de confiança da ministra das Finanças, uma vez que Frasquilho foi o único secretário de Estado que não foi por ela escolhido).

Durão Barroso, que cancelou a visita a Cabo Verde no início da próxima semana, só pretende mexer no dossier dos secretários de Estado depois da tomada de posse dos ministros, hoje, estando em aberto a possibilidade de haver mais alterações para além dos dois ministérios em causa.

Embora sejam alvo de críticas dentro do Governo, ministros como Martins da Cruz, Carlos Tavares e Pedro Roseta não farão parte das preocupações do primeiro-ministro. O ministro dos Negócios Estrangeiros tem boas relações pessoais com Durão Barroso. Carlos Tavares é pressionado por alguns sectores empresariais por acharem que este tem pouco espaço de manobra face à ministra das Finanças. O discreto Pedro Roseta já terá até pedido para sair.

Aparentemente, os governantes do CDS-PP não têm mostrado problemas. A maior fragilidade continua a ser Celeste Cardona. Alterações na divisão de pastas entre PSD e CDS só se justificariam numa remodelação muito profunda.

Ontem, no círculo social-democrata era veiculada ainda a informação que a remodelação do Governo poderia estender-se ao próprio PSD com a saída de José Luís Arnaut, ministro-adjunto, da secretaria-geral para que tivesse mais tempo para se dedicar ao Governo. Membro do gabinete do ministro-adjunto afirmou, contudo, ao PÚBLICO que "nunca esteve em cima da mesa" essa hipótese.

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