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20-04-2002
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Governo de coligação em preparação

Barroso inicia negociações com PP O líder do PSD, Durão Barroso, vai ser hoje indigitado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, como primeiro-ministro, abrindo o caminho a um processo negocial entre os sociais-democratas e o CDS/PP para a formação de um governo de coligação. O Conselho Nacional do PSD aprovou, na quarta-feira, por maioria, com a abstenção do eurodeputado Pacheco Pereira, a aliança com os populares, considerada necessária devido «à situação de emergência nacional» descrita por Durão Barroso aos conselheiros. A necessidade de um governo «estável, credível e que dure uma legislatura» esteve na base da decisão de avançar para o modelo de coligação, apesar dos incómodos que o nome do presidente do CDS-PP, Paulo Portas, continua a provocar em alguns sectores do PSD. A necessidade de um governo «estável, credível e que dure uma legislatura» esteve na base da decisão de avançar para o modelo de coligação, apesar dos incómodos que o nome do presidente do CDS-PP, Paulo Portas, continua a provocar em alguns sectores do PSD. À indigitação de Durão Barroso como primeiro-ministro, seguir-se-á o início formal das negociações entre os dois partidos, na continuidade de contactos exploratórios já efectuados entre dirigentes das duas formações. À indigitação de Durão Barroso como primeiro-ministro, seguir-se-á o início formal das negociações entre os dois partidos, na continuidade de contactos exploratórios já efectuados entre dirigentes das duas formações. Declarando partir para as negociações com «boa fé e empenho total» e acreditar em idêntica postura por parte dos seus futuros aliados, a direcção do PSD diz-se confiante num «entendimento total». Declarando partir para as negociações com «boa fé e empenho total» e acreditar em idêntica postura por parte dos seus futuros aliados, a direcção do PSD diz-se confiante num «entendimento total». 09:36 21 Março 2002

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. CDS/PP aguarda «contacto formal» do PSD . Pacheco compara Portas a Le Pen

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1 a 13 de 13 Vodka Orange 17:52 21 Março 2002 OU HÁ JUSTIÇA OU NÃO COME NINGUÉM !!!

ATÉ O LOUÇÃ SONHA EM TER 8,8% PARA SER PRIMEIRO MINISTRO... JOROSOS 17:33 21 Março 2002 Há por aí uns xuxas com mau perder que não param de escrever mal, sobre o PSD e Durão Barroso.

Já percebemos que devem ser uns "boys" em risco de ver o tacho a voar, mas paciência com o nosso dinheiro, NÃO!!!

Vão xuxar para outro lado, pois já fizeram muito mal ao país!! Vodka Orange 16:34 21 Março 2002 DOIS SEMI-PRIMEIROS-MINISTROS

É ÓBVIO QUE A PATENTE INCOMPETÊNCIA DE DURÃO BARROSO COMO LÍDER POLÍTICO E GOVERNANTE ( QUEM NÃO SE LEMBRA DO INSUCESSO DO PSD NO CASO DE TIMOR E DO ALI ALATAS A RIR-SE NA CARA DO APRENDIZ DE MINISTRO; OU DO QUE DEU O ACORDO DE BICESSE ENTRE MPLA E UNITA FEITO PELO BOY LARANJA) NECESSITA DA AJUDA DE ALGUÉM.

COMO O ÚNICO DISPONÍVEL É O PAULO PORTAS, PODE SER QUE SIRVA.

DAS NOVE ÀS CINCO GOVERNA O SEMI-PRIMEIRO-MINISTRO PAULO PORTAS DAS CINCO ÀS NOVE GOVERNA O SEMI-PRIMEIRO-MINISTRO ZÉ MANEL...

Vodka Orange 16:31 21 Março 2002 POR FALAR EM ENGOLIR SAPOS...

VOCÊS DÊEM QUALQUER COISA AO ZÉ MANEL ANTES DE ELE TER QUE ENGOLIR A LIDERANÇA DO PAULO PORTAS !!!!

UNS VODKAS ORANGES OU UMAS MARTELADAS NA CABEÇA DURA.

É QUE PODE DAR ALGUMA COISA AO RAPAZ...

ALGARVIO 14:58 21 Março 2002 MAS GOZAM TANTO, DO QUÊ??

O País votou, e o que é que se constatou?

Preferimos comer CHERNE, a comer ALFORRECA.

A propósito dos comentários cómicos, sobre o Durão Barroso,pergunto-me se estes não se ficarão a dever ao ar de "CANTIFLAS" do Ferro Rodrigues e á "tropa fandanga", tipo elenco de novela mexicana que o acompanha? DETECTAMENTIRAS 11:38 21 Março 2002 Eles Até Se Tratam por Tu (no comments...)

in "Publico"

Eles Até Se Tratam por Tu

Por EUNICE LOURENÇO E HELENA PEREIRA

Quinta-feira, 21 de Março de 2002

Relações entre Durão e Portas

Líderes do PSD e do CDS deixaram muitas vezes os ataques pessoais ultrapassarem o debate político

A "realpolitik" tem destas coisas: num momento duas pessoas estão a insultar-se e no momento seguinte já são amigas. Paulo Portas e Durão Barroso tratam-se por "tu" desde os tempos em que o primeiro era director do semanário "O Independente". Quando adversários políticos, protagonizaram algumas das cenas mais crispadas da política portuguesa, com os ataques pessoais a ultrapassarem o debate de ideias.

Fica na história da relação entre ambos, o frente-a-frente televisivo na pré-campanha para as eleições legislativas de 1999. Maoísta, nazi, estalinista, troca-tintas foram apenas alguns dos insultos trocados nessa ocasião entre Paulo Portas e Durão Barroso, onde valeu tudo.

Durão recordou até um texto de "O Independente" no qual Portas o elogiava desmesuradamente pelo exercício de funções no Ministério dos Negócios Estrangeiros. O presidente do PSD passou o debate inteiro a atacar a credibilidade do adversário para provar que não era um parceiro de confiança. Por seu lado, Paulo Portas acusava Durão de ter minado a AD feita entre ele e Marcelo Rebelo de Sousa e recordou que, enquanto em 1975 o CDS andava a lutar pela liberdade, Barroso era maoísta e, portanto, anti-democrático.

Foi só depois dessas legislativas que Portas e Durão se encontraram na Assembleia da República. Debates houve em que todas as atenções recaiam sobre ambos, enquanto o PS aplaudia e Guterres sorria descansado do alto da bancada do governo. Nesses debates à direita, ficava evidente as suas personalidades tão diferentes: Portas mais emotivo, com um discurso muitas vezes demagógico, onde cabia sempre a piada ou o trocadilho, de preferência a rimar; Durão, racional, sério, com uma atitude de Estado, mas a não conseguir captar as atenções.

Este clima de "guerrilha" de Paulo Portas em relação ao PSD teve tréguas por volta do Outono de 2000, quando o líder do CDS tentou mostrar que era responsável e quis de novo formar uma AD para as eleições presidenciais, autárquicas e legislativas. Quanto às primeiras, Basílio Horta desistiu da sua candidatura como sinal de boa vontade para com o candidato do PSD, mas os sociais-democratas não ligaram grande coisa ao assunto. Depois, nas autárquicas não chegou a haver acordo global. Os coordenadores autárquicos, José Luís Arnaut, pelo PSD, e Miguel Anacoreta Correia, do CDS, sanaram, aparentemente, as divergências entre os dois partidos e construíram quase 50 coligações autárquicas, que deram a vitória à direita em concelhos tão importantes como Sintra, Porto e Coimbra. Apesar da melhoria das relações institucionais entre os dois partidos e das boas relações pessoais entre Paulo Portas e Santana Lopes o acordo em Lisboa nunca chegou a concretizar-se.

Todos estes passos de aproximação não conseguiram, contudo, dissipar um clima de desconfiança entre os dois líderes. Só o resultado eleitoral e o "interesse nacional" o parecem fazer.

alarme 11:10 21 Março 2002 Sirene

Já me faz lembrar a anedota da ambulância, o Cherne MRPP aos berros, a falar de "emergência", e o outro, muito acelerado, a imitar uma sirene, pela rua fora: oóóóóóoóóóó´´oinnnnnnnhhhhh.... ´´óóóó´´óó´´oóóó´´oinnnnhhhhhhh...

( O pessoal, cá em casa, continua a rir, às gargalhadas com o cenário e os intervenientes ) Peter Boss 10:52 21 Março 2002 Bom dia Palitozinho!

É sempre um prazer tê-lo por aqui. Ainda não me respondeu à pergunta de ontem, o que pensa de Carlos Tavares, sétima escolha, como Min. das Finanças? E sobre as advertências do BCE ao choque fiscal? Está contente com o seu novo parceiro a ministro dos cassetetes, ou preferia um governo seu minoritário?

Têm a palavra os eleitores do PSD, legítimos vencedores destas eleições!

Acha bem o Acabado e o Martelo andarem a condicionar o seu líder nas escolhas para o Governo? Palitinho 10:40 21 Março 2002 Maremoto - Pensamento positivo

Nem mais ! Mas são dois cérebros jovens, dinâmicos e estou convencido que serão bem sucedidos. Não nos esqueçamos que o gabarito dos adversários deles comparado com os que tiveram Sá Carneiro e Freitas do Amaral é muito inferior, até porque na altura a esquerda era um poder em Portugal, neste momento é um avião de 4 motores com apenas 2 a funcionar... aguenta-se, mas mal e não têm nem a maldade nem a perspicácia dos políticos da altura. Para além disso, o povo português já não vai em fantochadas como ia antigamente e agora de nada adiantam as "soarices" e outras manobras para nos tentar atirar poeira para os olhos (se bem que a mim Soares nunca enganou) ! Gostei do seu comentário ! Também amo Portugal e por isso é que me preocupo em segurar essa praga chamada socialismo.

Peter Boss 10:34 21 Março 2002 Choque fiscal!

Parece que o choque não foi lá muito bem estruturado. A ver vamos como eles se entendem. Pelo menos têm 6 meses de estado de graça.

In "Diário Económico"

21 de Março

Zona Euro - Política monetária: BCE avisa contra choques fiscais

Depois da Comissão Europeia, ontem foi a vez do economista-chefe do BCE, Otmar Issing, desaconselhar, implicitamente, Durão Barroso a avançar com um «choque fiscal».

por Eva Gaspar

O Banco Central Europeu (BCE) renovou ontem o seu apelo aos Governos da zona euro para que resistam à tentação de baixar os impostos e prossigam, com a maior determinação, com o processo de consolidação orçamental, sublinhado que este «não é certamente o momento para avançar com estímulos fiscais». O recado, transmitido por Otmar Issing, o economista-chefe do BCE, foi particularmente dirigido aos países que ainda se encontram longe de uma situação de equilíbrio orçamental - Portugal, Alemanha, França e Itália - e assenta que nem uma luva ao caso português, onde, ao contrário das orientações europeias, Durão Barroso pondera avançar com um «choque fiscal» para tentar reanimar a economia portuguesa.

Teresa Ferreira 10:31 21 Março 2002 Sempre ouvi dizer que "quem não arrisca não petisca". Será necessário correr este risco, para mais tarde todos virmos a ganhar.

Também não será demais lembrar que "cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém". Com o Paulo Portas não há que fiar.

Inferisto 10:17 21 Março 2002 Já começa

Emergência nacional?

Governo estável, credível e que dure uma legislatura?

Forças de bloqueio?

O chão está inclinado?

Lembram-se do Vale e Azevedo? Olhos nos olhos, sejamos sérios... Está preso Maremoto 09:44 21 Março 2002 Durão Barroso, pelo sentido de justiça que tem, pela integridade e determinação que sempre demonstrou - ou há muito teria desistido - saberá segurar "o bicho" com rédea curta e fazer acordos pontuais com o Ps.

Não é só a militante a falar, mas a cidadã portuguesa que ama Portugal e quer que tudo MELHORE!

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Governo de coligação em preparação

Barroso inicia negociações com PP O líder do PSD, Durão Barroso, vai ser hoje indigitado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, como primeiro-ministro, abrindo o caminho a um processo negocial entre os sociais-democratas e o CDS/PP para a formação de um governo de coligação. O Conselho Nacional do PSD aprovou, na quarta-feira, por maioria, com a abstenção do eurodeputado Pacheco Pereira, a aliança com os populares, considerada necessária devido «à situação de emergência nacional» descrita por Durão Barroso aos conselheiros. A necessidade de um governo «estável, credível e que dure uma legislatura» esteve na base da decisão de avançar para o modelo de coligação, apesar dos incómodos que o nome do presidente do CDS-PP, Paulo Portas, continua a provocar em alguns sectores do PSD. A necessidade de um governo «estável, credível e que dure uma legislatura» esteve na base da decisão de avançar para o modelo de coligação, apesar dos incómodos que o nome do presidente do CDS-PP, Paulo Portas, continua a provocar em alguns sectores do PSD. À indigitação de Durão Barroso como primeiro-ministro, seguir-se-á o início formal das negociações entre os dois partidos, na continuidade de contactos exploratórios já efectuados entre dirigentes das duas formações. À indigitação de Durão Barroso como primeiro-ministro, seguir-se-á o início formal das negociações entre os dois partidos, na continuidade de contactos exploratórios já efectuados entre dirigentes das duas formações. Declarando partir para as negociações com «boa fé e empenho total» e acreditar em idêntica postura por parte dos seus futuros aliados, a direcção do PSD diz-se confiante num «entendimento total». Declarando partir para as negociações com «boa fé e empenho total» e acreditar em idêntica postura por parte dos seus futuros aliados, a direcção do PSD diz-se confiante num «entendimento total». 09:36 21 Março 2002

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1 a 13 de 13 Vodka Orange 17:52 21 Março 2002 OU HÁ JUSTIÇA OU NÃO COME NINGUÉM !!!

ATÉ O LOUÇÃ SONHA EM TER 8,8% PARA SER PRIMEIRO MINISTRO... JOROSOS 17:33 21 Março 2002 Há por aí uns xuxas com mau perder que não param de escrever mal, sobre o PSD e Durão Barroso.

Já percebemos que devem ser uns "boys" em risco de ver o tacho a voar, mas paciência com o nosso dinheiro, NÃO!!!

Vão xuxar para outro lado, pois já fizeram muito mal ao país!! Vodka Orange 16:34 21 Março 2002 DOIS SEMI-PRIMEIROS-MINISTROS

É ÓBVIO QUE A PATENTE INCOMPETÊNCIA DE DURÃO BARROSO COMO LÍDER POLÍTICO E GOVERNANTE ( QUEM NÃO SE LEMBRA DO INSUCESSO DO PSD NO CASO DE TIMOR E DO ALI ALATAS A RIR-SE NA CARA DO APRENDIZ DE MINISTRO; OU DO QUE DEU O ACORDO DE BICESSE ENTRE MPLA E UNITA FEITO PELO BOY LARANJA) NECESSITA DA AJUDA DE ALGUÉM.

COMO O ÚNICO DISPONÍVEL É O PAULO PORTAS, PODE SER QUE SIRVA.

DAS NOVE ÀS CINCO GOVERNA O SEMI-PRIMEIRO-MINISTRO PAULO PORTAS DAS CINCO ÀS NOVE GOVERNA O SEMI-PRIMEIRO-MINISTRO ZÉ MANEL...

Vodka Orange 16:31 21 Março 2002 POR FALAR EM ENGOLIR SAPOS...

VOCÊS DÊEM QUALQUER COISA AO ZÉ MANEL ANTES DE ELE TER QUE ENGOLIR A LIDERANÇA DO PAULO PORTAS !!!!

UNS VODKAS ORANGES OU UMAS MARTELADAS NA CABEÇA DURA.

É QUE PODE DAR ALGUMA COISA AO RAPAZ...

ALGARVIO 14:58 21 Março 2002 MAS GOZAM TANTO, DO QUÊ??

O País votou, e o que é que se constatou?

Preferimos comer CHERNE, a comer ALFORRECA.

A propósito dos comentários cómicos, sobre o Durão Barroso,pergunto-me se estes não se ficarão a dever ao ar de "CANTIFLAS" do Ferro Rodrigues e á "tropa fandanga", tipo elenco de novela mexicana que o acompanha? DETECTAMENTIRAS 11:38 21 Março 2002 Eles Até Se Tratam por Tu (no comments...)

in "Publico"

Eles Até Se Tratam por Tu

Por EUNICE LOURENÇO E HELENA PEREIRA

Quinta-feira, 21 de Março de 2002

Relações entre Durão e Portas

Líderes do PSD e do CDS deixaram muitas vezes os ataques pessoais ultrapassarem o debate político

A "realpolitik" tem destas coisas: num momento duas pessoas estão a insultar-se e no momento seguinte já são amigas. Paulo Portas e Durão Barroso tratam-se por "tu" desde os tempos em que o primeiro era director do semanário "O Independente". Quando adversários políticos, protagonizaram algumas das cenas mais crispadas da política portuguesa, com os ataques pessoais a ultrapassarem o debate de ideias.

Fica na história da relação entre ambos, o frente-a-frente televisivo na pré-campanha para as eleições legislativas de 1999. Maoísta, nazi, estalinista, troca-tintas foram apenas alguns dos insultos trocados nessa ocasião entre Paulo Portas e Durão Barroso, onde valeu tudo.

Durão recordou até um texto de "O Independente" no qual Portas o elogiava desmesuradamente pelo exercício de funções no Ministério dos Negócios Estrangeiros. O presidente do PSD passou o debate inteiro a atacar a credibilidade do adversário para provar que não era um parceiro de confiança. Por seu lado, Paulo Portas acusava Durão de ter minado a AD feita entre ele e Marcelo Rebelo de Sousa e recordou que, enquanto em 1975 o CDS andava a lutar pela liberdade, Barroso era maoísta e, portanto, anti-democrático.

Foi só depois dessas legislativas que Portas e Durão se encontraram na Assembleia da República. Debates houve em que todas as atenções recaiam sobre ambos, enquanto o PS aplaudia e Guterres sorria descansado do alto da bancada do governo. Nesses debates à direita, ficava evidente as suas personalidades tão diferentes: Portas mais emotivo, com um discurso muitas vezes demagógico, onde cabia sempre a piada ou o trocadilho, de preferência a rimar; Durão, racional, sério, com uma atitude de Estado, mas a não conseguir captar as atenções.

Este clima de "guerrilha" de Paulo Portas em relação ao PSD teve tréguas por volta do Outono de 2000, quando o líder do CDS tentou mostrar que era responsável e quis de novo formar uma AD para as eleições presidenciais, autárquicas e legislativas. Quanto às primeiras, Basílio Horta desistiu da sua candidatura como sinal de boa vontade para com o candidato do PSD, mas os sociais-democratas não ligaram grande coisa ao assunto. Depois, nas autárquicas não chegou a haver acordo global. Os coordenadores autárquicos, José Luís Arnaut, pelo PSD, e Miguel Anacoreta Correia, do CDS, sanaram, aparentemente, as divergências entre os dois partidos e construíram quase 50 coligações autárquicas, que deram a vitória à direita em concelhos tão importantes como Sintra, Porto e Coimbra. Apesar da melhoria das relações institucionais entre os dois partidos e das boas relações pessoais entre Paulo Portas e Santana Lopes o acordo em Lisboa nunca chegou a concretizar-se.

Todos estes passos de aproximação não conseguiram, contudo, dissipar um clima de desconfiança entre os dois líderes. Só o resultado eleitoral e o "interesse nacional" o parecem fazer.

alarme 11:10 21 Março 2002 Sirene

Já me faz lembrar a anedota da ambulância, o Cherne MRPP aos berros, a falar de "emergência", e o outro, muito acelerado, a imitar uma sirene, pela rua fora: oóóóóóoóóóó´´oinnnnnnnhhhhh.... ´´óóóó´´óó´´oóóó´´oinnnnhhhhhhh...

( O pessoal, cá em casa, continua a rir, às gargalhadas com o cenário e os intervenientes ) Peter Boss 10:52 21 Março 2002 Bom dia Palitozinho!

É sempre um prazer tê-lo por aqui. Ainda não me respondeu à pergunta de ontem, o que pensa de Carlos Tavares, sétima escolha, como Min. das Finanças? E sobre as advertências do BCE ao choque fiscal? Está contente com o seu novo parceiro a ministro dos cassetetes, ou preferia um governo seu minoritário?

Têm a palavra os eleitores do PSD, legítimos vencedores destas eleições!

Acha bem o Acabado e o Martelo andarem a condicionar o seu líder nas escolhas para o Governo? Palitinho 10:40 21 Março 2002 Maremoto - Pensamento positivo

Nem mais ! Mas são dois cérebros jovens, dinâmicos e estou convencido que serão bem sucedidos. Não nos esqueçamos que o gabarito dos adversários deles comparado com os que tiveram Sá Carneiro e Freitas do Amaral é muito inferior, até porque na altura a esquerda era um poder em Portugal, neste momento é um avião de 4 motores com apenas 2 a funcionar... aguenta-se, mas mal e não têm nem a maldade nem a perspicácia dos políticos da altura. Para além disso, o povo português já não vai em fantochadas como ia antigamente e agora de nada adiantam as "soarices" e outras manobras para nos tentar atirar poeira para os olhos (se bem que a mim Soares nunca enganou) ! Gostei do seu comentário ! Também amo Portugal e por isso é que me preocupo em segurar essa praga chamada socialismo.

Peter Boss 10:34 21 Março 2002 Choque fiscal!

Parece que o choque não foi lá muito bem estruturado. A ver vamos como eles se entendem. Pelo menos têm 6 meses de estado de graça.

In "Diário Económico"

21 de Março

Zona Euro - Política monetária: BCE avisa contra choques fiscais

Depois da Comissão Europeia, ontem foi a vez do economista-chefe do BCE, Otmar Issing, desaconselhar, implicitamente, Durão Barroso a avançar com um «choque fiscal».

por Eva Gaspar

O Banco Central Europeu (BCE) renovou ontem o seu apelo aos Governos da zona euro para que resistam à tentação de baixar os impostos e prossigam, com a maior determinação, com o processo de consolidação orçamental, sublinhado que este «não é certamente o momento para avançar com estímulos fiscais». O recado, transmitido por Otmar Issing, o economista-chefe do BCE, foi particularmente dirigido aos países que ainda se encontram longe de uma situação de equilíbrio orçamental - Portugal, Alemanha, França e Itália - e assenta que nem uma luva ao caso português, onde, ao contrário das orientações europeias, Durão Barroso pondera avançar com um «choque fiscal» para tentar reanimar a economia portuguesa.

Teresa Ferreira 10:31 21 Março 2002 Sempre ouvi dizer que "quem não arrisca não petisca". Será necessário correr este risco, para mais tarde todos virmos a ganhar.

Também não será demais lembrar que "cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém". Com o Paulo Portas não há que fiar.

Inferisto 10:17 21 Março 2002 Já começa

Emergência nacional?

Governo estável, credível e que dure uma legislatura?

Forças de bloqueio?

O chão está inclinado?

Lembram-se do Vale e Azevedo? Olhos nos olhos, sejamos sérios... Está preso Maremoto 09:44 21 Março 2002 Durão Barroso, pelo sentido de justiça que tem, pela integridade e determinação que sempre demonstrou - ou há muito teria desistido - saberá segurar "o bicho" com rédea curta e fazer acordos pontuais com o Ps.

Não é só a militante a falar, mas a cidadã portuguesa que ama Portugal e quer que tudo MELHORE!

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