Avelino Ferreira Torres no Parlamento
Maioria rejeita protestos do PS «contra os comportamentos incorrectos de vários agentes ligados ao futebol», mas rejeitou um outro do PS que condenava o comportamento do autarca Avelino Ferreira Torres. A Assembleia da República aprovou quinta-feira um voto de protesto da maioria parlamentar, mas rejeitou um outro do PS que condenava o comportamento do autarca Avelino Ferreira Torres. O voto apresentado por PSD e CDS contou com a aprovação de todas as bancadas, à excepção do BE, que se absteve, mas a maioria foi acusada de «tentar desvalorizar» o comportamento do autarca democrata- cristão de Marco de Canavezes, que a 29 de Fevereiro invadiu um estádio de futebol e pontapeou material da equipa de arbitragem. O voto apresentado por PSD e CDS contou com a aprovação de todas as bancadas, à excepção do BE, que se absteve, mas a maioria foi acusada deo comportamento do autarca democrata- cristão de Marco de Canavezes, que a 29 de Fevereiro invadiu um estádio de futebol e pontapeou material da equipa de arbitragem. «O voto da maioria remete a questão para o foro exclusivamente desportivo mas ela ultrapassa esse âmbito», criticou o deputado do PCP António Filipe, acusando PSD/CDS-PP de «embrulharem o comportamento de Ferreira Torres entre outros para diminuir a sua gravidade». , criticou o deputado do PCP António Filipe, acusando PSD/CDS-PP de Apesar de considerar o comportamento de Avelino Ferreira Torres «inaceitável e repudiável», o voto da maioria refere também como condenáveis outros acontecimentos, como os registados nos jogos Sporting-FC Porto e Vitória de Guimarães-Boavista, preferindo repudiar «todos os comportamentos contrários à boa ética desportiva». Apesar de considerar o comportamento de Avelino Ferreira Torres, o voto da maioria refere também como condenáveis outros acontecimentos, como os registados nos jogos Sporting-FC Porto e Vitória de Guimarães-Boavista, preferindo repudiar O deputado comunista questionou ainda o CDS se «retira ou não a confiança política a Avelino Ferreira Torres e se vai apoiar a sua já anunciada candidatura à Câmara Municipal de Amarante». O deputado comunista questionou ainda o CDS se Também o PS, autor de um voto de protesto chumbado pela maioria que condenava especificamente os acontecimentos de Marco de Canavezes, acusou o CDS de «sectarismo político e compadrio». Também o PS, autor de um voto de protesto chumbado pela maioria que condenava especificamente os acontecimentos de Marco de Canavezes, acusou o CDS de «Infelizmente o CDS fez com que o Parlamento não pudesse tomar a tempo uma posição clara sobre estes acontecimentos», criticou Vitalino Canas, referindo-se ao direito regimental exercido pelos populares e que permitiu adiar a votação do texto dos socialistas por uma semana. , criticou Vitalino Canas, referindo-se ao direito regimental exercido pelos populares e que permitiu adiar a votação do texto dos socialistas por uma semana. Francisco Louçã, pelo Bloco de Esquerda, acusou o voto de PSD/CDS de «ser uma fraude política» e lamentou que apenas na exposição de motivos se condene o comportamento de Ferreira Torres. Francisco Louçã, pelo Bloco de Esquerda, acusou o voto de PSD/CDS dee lamentou que apenas na exposição de motivos se condene o comportamento de Ferreira Torres. A deputada do Partido Ecologista «Os Verdes», Isabel de Castro, acusou também a maioria de «fugir à questão central» com o voto. A deputada do Partido Ecologista «Os Verdes», Isabel de Castro, acusou também a maioria decom o voto. Na resposta, o deputado do CDS-PP João Almeida considerou que os dois votos têm «filosofias diferentes». Na resposta, o deputado do CDS-PP João Almeida considerou que os dois votos têm «O da maioria tem uma filosofia de condenação de todos os comportamentos contrários à boa ética desportiva, enquanto o do PS tem por intenção pessoalizar e fazer um número partidário que não aceitamos», afirmou o deputado popular. , afirmou o deputado popular. Aos que desafiaram o CDS a esclarecer os seus critérios autárquicos, João Almeida contra-atacou e recordou que «em 1991 Mesquita Machado invadiu o campo do Braga para agredir um árbitro». Aos que desafiaram o CDS a esclarecer os seus critérios autárquicos, João Almeida contra-atacou e recordou que «Depois disso, foi eleito por três vezes pelo PS para a presidência da Câmara de Braga», afirmou. , afirmou. O PSD, através do deputado Melchior Moreira, considerou «absolutamente inaceitáveis» o comportamento do autarca do Marco e reiterou que os sociais-democratas repudiam «todos os comportamentos contrários à boa ética desportiva, sejam eles praticados por agentes desportivos ou responsáveis políticos». O PSD, através do deputado Melchior Moreira, considerouo comportamento do autarca do Marco e reiterou que os sociais-democratas repudiam 09:22 12 Março 2004
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Avelino Ferreira Torres no Parlamento
Maioria rejeita protestos do PS «contra os comportamentos incorrectos de vários agentes ligados ao futebol», mas rejeitou um outro do PS que condenava o comportamento do autarca Avelino Ferreira Torres. A Assembleia da República aprovou quinta-feira um voto de protesto da maioria parlamentar, mas rejeitou um outro do PS que condenava o comportamento do autarca Avelino Ferreira Torres. O voto apresentado por PSD e CDS contou com a aprovação de todas as bancadas, à excepção do BE, que se absteve, mas a maioria foi acusada de «tentar desvalorizar» o comportamento do autarca democrata- cristão de Marco de Canavezes, que a 29 de Fevereiro invadiu um estádio de futebol e pontapeou material da equipa de arbitragem. O voto apresentado por PSD e CDS contou com a aprovação de todas as bancadas, à excepção do BE, que se absteve, mas a maioria foi acusada deo comportamento do autarca democrata- cristão de Marco de Canavezes, que a 29 de Fevereiro invadiu um estádio de futebol e pontapeou material da equipa de arbitragem. «O voto da maioria remete a questão para o foro exclusivamente desportivo mas ela ultrapassa esse âmbito», criticou o deputado do PCP António Filipe, acusando PSD/CDS-PP de «embrulharem o comportamento de Ferreira Torres entre outros para diminuir a sua gravidade». , criticou o deputado do PCP António Filipe, acusando PSD/CDS-PP de Apesar de considerar o comportamento de Avelino Ferreira Torres «inaceitável e repudiável», o voto da maioria refere também como condenáveis outros acontecimentos, como os registados nos jogos Sporting-FC Porto e Vitória de Guimarães-Boavista, preferindo repudiar «todos os comportamentos contrários à boa ética desportiva». Apesar de considerar o comportamento de Avelino Ferreira Torres, o voto da maioria refere também como condenáveis outros acontecimentos, como os registados nos jogos Sporting-FC Porto e Vitória de Guimarães-Boavista, preferindo repudiar O deputado comunista questionou ainda o CDS se «retira ou não a confiança política a Avelino Ferreira Torres e se vai apoiar a sua já anunciada candidatura à Câmara Municipal de Amarante». O deputado comunista questionou ainda o CDS se Também o PS, autor de um voto de protesto chumbado pela maioria que condenava especificamente os acontecimentos de Marco de Canavezes, acusou o CDS de «sectarismo político e compadrio». Também o PS, autor de um voto de protesto chumbado pela maioria que condenava especificamente os acontecimentos de Marco de Canavezes, acusou o CDS de «Infelizmente o CDS fez com que o Parlamento não pudesse tomar a tempo uma posição clara sobre estes acontecimentos», criticou Vitalino Canas, referindo-se ao direito regimental exercido pelos populares e que permitiu adiar a votação do texto dos socialistas por uma semana. , criticou Vitalino Canas, referindo-se ao direito regimental exercido pelos populares e que permitiu adiar a votação do texto dos socialistas por uma semana. Francisco Louçã, pelo Bloco de Esquerda, acusou o voto de PSD/CDS de «ser uma fraude política» e lamentou que apenas na exposição de motivos se condene o comportamento de Ferreira Torres. Francisco Louçã, pelo Bloco de Esquerda, acusou o voto de PSD/CDS dee lamentou que apenas na exposição de motivos se condene o comportamento de Ferreira Torres. A deputada do Partido Ecologista «Os Verdes», Isabel de Castro, acusou também a maioria de «fugir à questão central» com o voto. A deputada do Partido Ecologista «Os Verdes», Isabel de Castro, acusou também a maioria decom o voto. Na resposta, o deputado do CDS-PP João Almeida considerou que os dois votos têm «filosofias diferentes». Na resposta, o deputado do CDS-PP João Almeida considerou que os dois votos têm «O da maioria tem uma filosofia de condenação de todos os comportamentos contrários à boa ética desportiva, enquanto o do PS tem por intenção pessoalizar e fazer um número partidário que não aceitamos», afirmou o deputado popular. , afirmou o deputado popular. Aos que desafiaram o CDS a esclarecer os seus critérios autárquicos, João Almeida contra-atacou e recordou que «em 1991 Mesquita Machado invadiu o campo do Braga para agredir um árbitro». Aos que desafiaram o CDS a esclarecer os seus critérios autárquicos, João Almeida contra-atacou e recordou que «Depois disso, foi eleito por três vezes pelo PS para a presidência da Câmara de Braga», afirmou. , afirmou. O PSD, através do deputado Melchior Moreira, considerou «absolutamente inaceitáveis» o comportamento do autarca do Marco e reiterou que os sociais-democratas repudiam «todos os comportamentos contrários à boa ética desportiva, sejam eles praticados por agentes desportivos ou responsáveis políticos». O PSD, através do deputado Melchior Moreira, considerouo comportamento do autarca do Marco e reiterou que os sociais-democratas repudiam 09:22 12 Março 2004