Carlos Marta Não Se Deve Recandidatar à Liderança do PSD-Viseu
Por MARIA ALBUQUERQUE
Terça-feira, 02 de Setembro de 2003 O presidente da Comissão Política Distrital de Viseu do PSD, Carlos Marta, não se deverá recandidatar a um novo mandato, nas eleições de 2004. Sem nunca afirmar claramente que não será de novo candidato, Marta referiu ontem em conferência de imprensa que o "poder é algo de passageiro". O líder distrital dos sociais-democratas viseenses repetiu ainda por diversas vezes que "em Janeiro haverá novidades" acerca do seu percurso político. Limitando-se a acrescentar que "sabe ocupar o seu lugar" e sabe "quando deve sair", deixando nas entrelinhas o desejo de vir a abandonar algum dos cargos que ocupa. "Sempre me manifestei claramente a favor da limitação de mandatos e não é agora, porque estou a ocupar cargos públicos, que vou mudar de opinião", acrescentou. Carlos Marta exerceu o lugar de deputado na Assembleia da República entre 1991 e 2001, altura em que abandonou o Parlamento para assumir a cadeira da presidência da Câmara Municipal de Tondela, deixada vaga por Tenreiro da Cruz - que saiu para ocupar o lugar de administrador no Planalto Beirão. Em Fevereiro de 2004, Marta vai terminar o segundo mandato à frente do PSD-Viseu. Na primeira vez que foi eleito teve como adversário Jorge Antas de Barros, tendo vencido com larga vantagem. Na segunda votação, o actual líder reuniu o consenso dos militantes, não tendo tido qualquer adversário nas urnas. Ontem, o presidente da Comissão Política do PSD no distrito de Viseu afirmou: "Quem olhar para o meu percurso verá que não fico muito tempo nas coisas. Só fico nos lugares enquanto sinto que sou útil e que estou a fazer um bom trabalho, senão dá barracada". Quando confrontado com a possibilidade de estar a ponderar vir a abandonar a Câmara de Tondela, rejeitou linearmente a hipótese, garantindo que vai cumprir o mandato até ao fim. A reacção foi, no entanto, diferente quando foi inquirido sobre se se voltará a candidatar à liderança da Comissão Política do partido. "Não me vou pronunciar sobre essa matéria. Saberão em tempo oportuno. Talvez venha a tomar uma posição em Janeiro", explicou com um sorriso nos lábios. O líder distrital do PSD-Viseu recusou-se também a indicar o nome de um eventual sucessor. Explicou: "Os partidos têm de ter a liberdade de escolher as pessoas que entendam. Além disso, quando saio de algum sítio, não me volto a meter em nada [da vida dessa entidade]". Uma fonte próxima do PSD Viseu confirmou ao PÚBLICO que nos meandros do partido circula a informação da provável retirada de Carlos Marta. Entre os nomes mais falados para a eventual corrida à liderança, destaca-se o de Almeida Henriques, actual deputado na Assembleia da República e empresário que ocupa neste momento a liderança do Concelho Empresarial do Centro. Fala-se também de Melchior Moreira, deputado no Parlamento; Mota Faria, vice presidente da actual Comissão Política do PSD e coordenador da Sub-Região de Saúde de Viseu e António Carlos Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul. OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL PSD diz que é cedo demais para se discutir acordos pré-eleitorais
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O livro
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Terça-feira, 02 de Setembro de 2003 O presidente da Comissão Política Distrital de Viseu do PSD, Carlos Marta, não se deverá recandidatar a um novo mandato, nas eleições de 2004. Sem nunca afirmar claramente que não será de novo candidato, Marta referiu ontem em conferência de imprensa que o "poder é algo de passageiro". O líder distrital dos sociais-democratas viseenses repetiu ainda por diversas vezes que "em Janeiro haverá novidades" acerca do seu percurso político. Limitando-se a acrescentar que "sabe ocupar o seu lugar" e sabe "quando deve sair", deixando nas entrelinhas o desejo de vir a abandonar algum dos cargos que ocupa. "Sempre me manifestei claramente a favor da limitação de mandatos e não é agora, porque estou a ocupar cargos públicos, que vou mudar de opinião", acrescentou. Carlos Marta exerceu o lugar de deputado na Assembleia da República entre 1991 e 2001, altura em que abandonou o Parlamento para assumir a cadeira da presidência da Câmara Municipal de Tondela, deixada vaga por Tenreiro da Cruz - que saiu para ocupar o lugar de administrador no Planalto Beirão. Em Fevereiro de 2004, Marta vai terminar o segundo mandato à frente do PSD-Viseu. Na primeira vez que foi eleito teve como adversário Jorge Antas de Barros, tendo vencido com larga vantagem. Na segunda votação, o actual líder reuniu o consenso dos militantes, não tendo tido qualquer adversário nas urnas. Ontem, o presidente da Comissão Política do PSD no distrito de Viseu afirmou: "Quem olhar para o meu percurso verá que não fico muito tempo nas coisas. Só fico nos lugares enquanto sinto que sou útil e que estou a fazer um bom trabalho, senão dá barracada". Quando confrontado com a possibilidade de estar a ponderar vir a abandonar a Câmara de Tondela, rejeitou linearmente a hipótese, garantindo que vai cumprir o mandato até ao fim. A reacção foi, no entanto, diferente quando foi inquirido sobre se se voltará a candidatar à liderança da Comissão Política do partido. "Não me vou pronunciar sobre essa matéria. Saberão em tempo oportuno. Talvez venha a tomar uma posição em Janeiro", explicou com um sorriso nos lábios. O líder distrital do PSD-Viseu recusou-se também a indicar o nome de um eventual sucessor. Explicou: "Os partidos têm de ter a liberdade de escolher as pessoas que entendam. Além disso, quando saio de algum sítio, não me volto a meter em nada [da vida dessa entidade]". Uma fonte próxima do PSD Viseu confirmou ao PÚBLICO que nos meandros do partido circula a informação da provável retirada de Carlos Marta. Entre os nomes mais falados para a eventual corrida à liderança, destaca-se o de Almeida Henriques, actual deputado na Assembleia da República e empresário que ocupa neste momento a liderança do Concelho Empresarial do Centro. Fala-se também de Melchior Moreira, deputado no Parlamento; Mota Faria, vice presidente da actual Comissão Política do PSD e coordenador da Sub-Região de Saúde de Viseu e António Carlos Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul. OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL PSD diz que é cedo demais para se discutir acordos pré-eleitorais
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