Marcelo sofre abalo ligeiro em tempos de isolamento

21-03-2020
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A avaliação dos portugueses à atuação do Presidente da República no Barómetro Político de Março realizado pela Aximage para o Jornal Económico decorre de entrevistas levadas a cabo quando Marcelo Rebelo de Sousa se encontrava em isolamento voluntário na sua residência particular, em Cascais, depois de ter estado com alunos de uma escola com casos de infeção da Covid-19. E isso poderá ter contribuído para um ligeiro abalo, que se traduziu na descida da nota resultante da média ponderada das respostas, de 15,8 em fevereiro para 15,6 em março, mantendo-se a tendência negativa desde setembro de 2019, quando tinha a elevada nota de 16,8.

Entre os entrevistados pela Aximage, dias antes da comunicação aos portugueses em que anunciou a convocação do Conselho de Estado para discutir a declaração do estado de emergência, confirmada na passada quarta-feira, 64,1% responderam que o Presidente da República agira bem nos 30 dias anteriores, sendo 19% os que optavam pelo “assim-assim” e apenas 12,7% os que consideravam que agia mal.

Tal como no mês anterior, continuava a ser entre os eleitores do PS nas legislativas de 2019 que Marcelo Rebelo de Sousa era mais unânime: 84,6% dos socialistas deram boa avaliação ao Presidente da República no Barómetro Político de Março, contra apenas 4,6% que responderam que estava a agir mal. Logo a seguir, por muito que isto possa parecer surpreendente, vinham aqueles que votaram na CDU, com 78,9% de avaliações positivas e apenas 7,1% negativas.

Nem o retrato na galeria de ex-presidentes na sede do partido levava a que Marcelo Rebelo de Sousa estivesse nas boas graças dos sociais-democratas, apenas o quinto eleitorado com melhor avaliação do seu desempenho presidencial. Os 65,3% de respostas “bem” entre aqueles que votaram PSD ficavam aquém dos 70,9% dos eleitores do CDS-PP – outro partido que deu apoio à candidatura presidencial do então professor universitário e comentador televisivo em 2016 – e dos 65,9% dos eleitores do Bloco de Esquerda, sendo estes últimos também dos menos propensos a avaliar mal a atuação do Chefe de Estado, com apenas 4,7% de respostas “mal”.

Apesar de ser presidido e representado na Assembleia da República por André Ventura, muito crítico do mandato de Marcelo Rebelo de Sousa e que já apresentou a sua candidatura às eleições presidenciais de 2021, o Chega tem um eleitorado relativamente satisfeito com a atuação do Presidente da República, contando com 65,1% de avaliações positivas e 25,3% de negativas.

Campeões na rejeição de Marcelo Rebelo de Sousa são os eleitores do PAN – Pessoas, Animais, Natureza, entre os quais 33,6% consideram que estava a agir mal, contra 40,2% de avaliações positivas. Quase tão negativas só mesmo as respostas daqueles que votaram no Iniciativa Liberal (49,3% de respostas “bem”) e do Livre (51,9%), embora a Aximage alerte para o reduzido número de entrevistados nestes segmentos.

Artigo publicado na edição de 20-03-2020 do Jornal Económico. Para ler a edição completa, aceda aqui ao JE Leitor

A avaliação dos portugueses à atuação do Presidente da República no Barómetro Político de Março realizado pela Aximage para o Jornal Económico decorre de entrevistas levadas a cabo quando Marcelo Rebelo de Sousa se encontrava em isolamento voluntário na sua residência particular, em Cascais, depois de ter estado com alunos de uma escola com casos de infeção da Covid-19. E isso poderá ter contribuído para um ligeiro abalo, que se traduziu na descida da nota resultante da média ponderada das respostas, de 15,8 em fevereiro para 15,6 em março, mantendo-se a tendência negativa desde setembro de 2019, quando tinha a elevada nota de 16,8.

Entre os entrevistados pela Aximage, dias antes da comunicação aos portugueses em que anunciou a convocação do Conselho de Estado para discutir a declaração do estado de emergência, confirmada na passada quarta-feira, 64,1% responderam que o Presidente da República agira bem nos 30 dias anteriores, sendo 19% os que optavam pelo “assim-assim” e apenas 12,7% os que consideravam que agia mal.

Tal como no mês anterior, continuava a ser entre os eleitores do PS nas legislativas de 2019 que Marcelo Rebelo de Sousa era mais unânime: 84,6% dos socialistas deram boa avaliação ao Presidente da República no Barómetro Político de Março, contra apenas 4,6% que responderam que estava a agir mal. Logo a seguir, por muito que isto possa parecer surpreendente, vinham aqueles que votaram na CDU, com 78,9% de avaliações positivas e apenas 7,1% negativas.

Nem o retrato na galeria de ex-presidentes na sede do partido levava a que Marcelo Rebelo de Sousa estivesse nas boas graças dos sociais-democratas, apenas o quinto eleitorado com melhor avaliação do seu desempenho presidencial. Os 65,3% de respostas “bem” entre aqueles que votaram PSD ficavam aquém dos 70,9% dos eleitores do CDS-PP – outro partido que deu apoio à candidatura presidencial do então professor universitário e comentador televisivo em 2016 – e dos 65,9% dos eleitores do Bloco de Esquerda, sendo estes últimos também dos menos propensos a avaliar mal a atuação do Chefe de Estado, com apenas 4,7% de respostas “mal”.

Apesar de ser presidido e representado na Assembleia da República por André Ventura, muito crítico do mandato de Marcelo Rebelo de Sousa e que já apresentou a sua candidatura às eleições presidenciais de 2021, o Chega tem um eleitorado relativamente satisfeito com a atuação do Presidente da República, contando com 65,1% de avaliações positivas e 25,3% de negativas.

Campeões na rejeição de Marcelo Rebelo de Sousa são os eleitores do PAN – Pessoas, Animais, Natureza, entre os quais 33,6% consideram que estava a agir mal, contra 40,2% de avaliações positivas. Quase tão negativas só mesmo as respostas daqueles que votaram no Iniciativa Liberal (49,3% de respostas “bem”) e do Livre (51,9%), embora a Aximage alerte para o reduzido número de entrevistados nestes segmentos.

Artigo publicado na edição de 20-03-2020 do Jornal Económico. Para ler a edição completa, aceda aqui ao JE Leitor

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