Maria Elisa: "estranho, como tudo o que é novo"

11-04-2002
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Maria Elisa: "Estranho, como Tudo o Que É Novo"

Sábado, 6 de Abril de 2002

De carteira cor-de-laranja na mão, Maria Elisa Domingues chega em cima da hora. Antes de entrar para o hemiciclo tem de resolver uma pequena questão prática: saber onde é que pode deixar a gabardina. "É por aqui, não é?", pergunta, à medida que avança pelo corredor em direcção às instalações que albergam o PSD. Depois, ocupa o seu lugar. Volta aos corredores no intervalo. Sucedem-se as trocas de cumprimentos.

A seguir, dá uma entrevista à SIC. Quando acaba, são já vários os jornalistas que a esperam. "Podemo-nos sentar, ou tem de ser de pé? Aqui não se beber água, pois não? Gostava tanto de beber água!"

Já sentada, Elisa enfrenta a clássica pergunta sobre qual foi a sensação de estar "do outro lado". "Um pouco estranha", responde. "É estranho, como tudo o que é novo (não é?), e por isso mesmo agradável, porque eu gosto de experiências novas." Estava nervosa? "Não, nem por isso. Vim com grande tranquilidade." E mantém a intenção de continuar na RTP? "Mantenho. Completamente."

Diz que sabe perfeitamente que o facto de ser conhecida a obriga sempre a estar "um patamar acima, em termos de cumprimento". A vigilância é mais apertada. "Estou consciente, até porque os nossos colegas jornalistas não deixam de mo dizer, que toda a gente vai ver todos os dias se eu cá estou..."

A conversa é interrompida para umas declarações à TVI. Depois é a RTP que liga as luzes. "Ainda não consegui tomar um café, que era uma coisa que eu gostava. E beber água", comentara a deputada estreante, minutos antes. É o passo seguinte. Está já no minúsculo bar da Assembleia da República, a beber água, quando entra Paulo Portas. Cumprimentam-se efusivamente e ficam a conversar junto ao balcão. Os fotógrafos não dão descanso às máquinas.

Bárbara Simões

Maria Elisa: "Estranho, como Tudo o Que É Novo"

Sábado, 6 de Abril de 2002

De carteira cor-de-laranja na mão, Maria Elisa Domingues chega em cima da hora. Antes de entrar para o hemiciclo tem de resolver uma pequena questão prática: saber onde é que pode deixar a gabardina. "É por aqui, não é?", pergunta, à medida que avança pelo corredor em direcção às instalações que albergam o PSD. Depois, ocupa o seu lugar. Volta aos corredores no intervalo. Sucedem-se as trocas de cumprimentos.

A seguir, dá uma entrevista à SIC. Quando acaba, são já vários os jornalistas que a esperam. "Podemo-nos sentar, ou tem de ser de pé? Aqui não se beber água, pois não? Gostava tanto de beber água!"

Já sentada, Elisa enfrenta a clássica pergunta sobre qual foi a sensação de estar "do outro lado". "Um pouco estranha", responde. "É estranho, como tudo o que é novo (não é?), e por isso mesmo agradável, porque eu gosto de experiências novas." Estava nervosa? "Não, nem por isso. Vim com grande tranquilidade." E mantém a intenção de continuar na RTP? "Mantenho. Completamente."

Diz que sabe perfeitamente que o facto de ser conhecida a obriga sempre a estar "um patamar acima, em termos de cumprimento". A vigilância é mais apertada. "Estou consciente, até porque os nossos colegas jornalistas não deixam de mo dizer, que toda a gente vai ver todos os dias se eu cá estou..."

A conversa é interrompida para umas declarações à TVI. Depois é a RTP que liga as luzes. "Ainda não consegui tomar um café, que era uma coisa que eu gostava. E beber água", comentara a deputada estreante, minutos antes. É o passo seguinte. Está já no minúsculo bar da Assembleia da República, a beber água, quando entra Paulo Portas. Cumprimentam-se efusivamente e ficam a conversar junto ao balcão. Os fotógrafos não dão descanso às máquinas.

Bárbara Simões

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