Morgado versus Salvado

24-11-2002
marcar artigo

Morgado Versus Salvado

Quinta-feira, 07 de Novembro de 2002 Maria José Morgado · Pressões políticas Acusa Adelino Salvado de ceder às pressões do Governo, nomeadamente pelo caso Moderna. Disse que o director da PJ sofreu pressões do ministro da Defesa, Paulo Portas, e da ministra da Justiça, Maria Celeste Cardona, para que a afastasse, mas que então terá resistido até Agosto. Afirmou ainda que Salvado lhe contou que, na sequência das conversas com Portas e Cardona, o director da PJ concluía que aqueles dois membros do Governo tinham medo dela. Maria José Morgado acusou ainda Salvado de ceder a pressões por causa de outros casos, nomeadamente o envolve responsáveis das Finanças que são acusados de corrupção. · Moderna A ex-responsável pelo combate ao crime económico contou conversas tidas com Salvado, segundo as quais Portas e Cardona estiveram na origem da retirada o de Pedro Albuquerque e da equipa de investigadores que estavam a assessorar o Ministério Público no caso Moderna. · Demissões Para Maria José Morgado, o director da PJ é o "autor moral" da sua demissão. Segundo disse na comissão de inquérito, Adelino Salvado assumiu, em Maio passado, quando tomou posse, o compromisso de que nunca a demitiria. Já, então, existiram, pressões por parte dos ministros para que não fosse convidada para permanecer na direcção da PJ. · Condições da PJ Maria José Morgado tem acusado a PJ de não ter estratégia, dizendo, ao mesmo tempo, que continua a agir sob directrizes do seu tempo. Adelino Salvado · Pressões políticas Nada, nunca existiram. Ele é que decidiu tudo. · Moderna A ordem para que os investigadores fossem mudados foi dada para evitar a anulação do julgamento. Um dos investigadores que estaria a acompanhar o julgamento é também testemunha, pelo que não poderia estar no tribunal. Ao longo da audição de ontem, Salvado nunca chegou a dizer que os investigadores que também são testemunhas presenciaram mesmo o julgamento. · Demissões Maria José Morgado é que se demitiu. Ele, Salvado, recebeu a demissão com surpresa. Não sabia de nada. Não houve pressões. · Condições da PJ Logo após a demissão de Morgado, o director da PJ disse que tinham entendimentos diferentes sobre como deve ser feita a investigação, criticando o que considera o excesso de mediatismo da ex-directora adjunta. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Processo de corrupção no fisco provoca inquérito cerrado ao director da PJ

Cardona diz que não sabe de nada

PGR esclarece que não está envolvido nas substituições da PJ

Morgado versus Salvado

Morgado Versus Salvado

Quinta-feira, 07 de Novembro de 2002 Maria José Morgado · Pressões políticas Acusa Adelino Salvado de ceder às pressões do Governo, nomeadamente pelo caso Moderna. Disse que o director da PJ sofreu pressões do ministro da Defesa, Paulo Portas, e da ministra da Justiça, Maria Celeste Cardona, para que a afastasse, mas que então terá resistido até Agosto. Afirmou ainda que Salvado lhe contou que, na sequência das conversas com Portas e Cardona, o director da PJ concluía que aqueles dois membros do Governo tinham medo dela. Maria José Morgado acusou ainda Salvado de ceder a pressões por causa de outros casos, nomeadamente o envolve responsáveis das Finanças que são acusados de corrupção. · Moderna A ex-responsável pelo combate ao crime económico contou conversas tidas com Salvado, segundo as quais Portas e Cardona estiveram na origem da retirada o de Pedro Albuquerque e da equipa de investigadores que estavam a assessorar o Ministério Público no caso Moderna. · Demissões Para Maria José Morgado, o director da PJ é o "autor moral" da sua demissão. Segundo disse na comissão de inquérito, Adelino Salvado assumiu, em Maio passado, quando tomou posse, o compromisso de que nunca a demitiria. Já, então, existiram, pressões por parte dos ministros para que não fosse convidada para permanecer na direcção da PJ. · Condições da PJ Maria José Morgado tem acusado a PJ de não ter estratégia, dizendo, ao mesmo tempo, que continua a agir sob directrizes do seu tempo. Adelino Salvado · Pressões políticas Nada, nunca existiram. Ele é que decidiu tudo. · Moderna A ordem para que os investigadores fossem mudados foi dada para evitar a anulação do julgamento. Um dos investigadores que estaria a acompanhar o julgamento é também testemunha, pelo que não poderia estar no tribunal. Ao longo da audição de ontem, Salvado nunca chegou a dizer que os investigadores que também são testemunhas presenciaram mesmo o julgamento. · Demissões Maria José Morgado é que se demitiu. Ele, Salvado, recebeu a demissão com surpresa. Não sabia de nada. Não houve pressões. · Condições da PJ Logo após a demissão de Morgado, o director da PJ disse que tinham entendimentos diferentes sobre como deve ser feita a investigação, criticando o que considera o excesso de mediatismo da ex-directora adjunta. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Processo de corrupção no fisco provoca inquérito cerrado ao director da PJ

Cardona diz que não sabe de nada

PGR esclarece que não está envolvido nas substituições da PJ

Morgado versus Salvado

marcar artigo