Marco António Costa e Paulo Rangel candidatos pelo Porto

12-01-2005
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Marco António Costa e Paulo Rangel Candidatos pelo Porto

Por ÂNGELO TEIXEIRA MARQUES

Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2004

O presidente da comissão política distrital (CPD) do PSD-Porto, Marco António Costa apresentou anteontem à noite o figurino da futura composição da lista de deputados pelo distrito. Para os primeiros vinte lugares, sessenta por cento dos escolhidos vão sair das estruturas locais do distrito e o restante selecção será dividida, em partes iguais, pela comissão política nacional(CPN) e pela distrital. Marco António Costa confessou ao PÚBLICO que além dele próprio, a distrital já decidiu apontar Paulo Rangel, secretário de estado adjunto do ministro da Justiça logo a seguir, na quota destinada à CPD.

Apesar de ser conhecida a forma como será partido o bolo, falta ainda acertar a colocação dos representante de cada fatia, ao longo da lista. A única certeza é que, "como manda a tradição, será o presidente do partido [Pedro Santana Lopes] a indicar o cabeça de lista", sendo que esta opção já está incluída nos 20 por cento a que a CPN terá direito.

Paulo Morais, vice-presidente da Câmara do Porto, pediu a Marco António Costa "que os militantes se possam orgulhar pela sua lista de deputados e não terem de justificar dois ou três paraquedistas que virão de Lisboa ou um ou dois indispensáveis". Na primeira oportunidade, o líder da distrital respondeu em tom de recado: "Vamos procurar nomes que nunca envergonhem o Porto, mas vamos fazê-lo em todos os actos eleitorais. Até nas autárquicas. E há concelhos onde as listas vão ser aprovadas na distrital nome a nome. E não haverá nessas listas quem dá entrevistas que envergonham o partido e insultam os militantes com responsabilidades institucionais e políticas na vida autárquica."

Essa menção às autárquicas foi a excepção da assembleia já que como referiu Marco António, "todos os actos formais" em torno das eleições municipais encontram-se suspensos, incluindo as negociações com o CDS.

Críticas a Rui Moreira

Picado por uma intervenção de um militante que considerou as recentes declarações de Rui Rio sobre Pinto da Costa como "um tiro no pé", Marco António Costa procurou pôr água na fervura, repisando a tese que tudo não terá passado de "uma tempestade num copo de água". "Rui Rio é o nosso presidente e devemos respeitá-lo. Tal como respeitamos e reconhecemos o papel de outras instituições", afirmou o líder da distrital que, todavia, reparou numa terceira personagem que terá deitado gasolina na fogueira. Alguém "que quis fazer de mensageiro e que provocou uma reacção só para ter um "flash" para poder propor-se a qualquer coisa como veio a acontecer".

O PÚBLICO quis saber a quem Marco António se estava a referir e, no final da assembleia, este lembrou apenas a actuação de Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto que se mostrou disponível a colaborar com o PS.

Marco António Costa e Paulo Rangel Candidatos pelo Porto

Por ÂNGELO TEIXEIRA MARQUES

Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2004

O presidente da comissão política distrital (CPD) do PSD-Porto, Marco António Costa apresentou anteontem à noite o figurino da futura composição da lista de deputados pelo distrito. Para os primeiros vinte lugares, sessenta por cento dos escolhidos vão sair das estruturas locais do distrito e o restante selecção será dividida, em partes iguais, pela comissão política nacional(CPN) e pela distrital. Marco António Costa confessou ao PÚBLICO que além dele próprio, a distrital já decidiu apontar Paulo Rangel, secretário de estado adjunto do ministro da Justiça logo a seguir, na quota destinada à CPD.

Apesar de ser conhecida a forma como será partido o bolo, falta ainda acertar a colocação dos representante de cada fatia, ao longo da lista. A única certeza é que, "como manda a tradição, será o presidente do partido [Pedro Santana Lopes] a indicar o cabeça de lista", sendo que esta opção já está incluída nos 20 por cento a que a CPN terá direito.

Paulo Morais, vice-presidente da Câmara do Porto, pediu a Marco António Costa "que os militantes se possam orgulhar pela sua lista de deputados e não terem de justificar dois ou três paraquedistas que virão de Lisboa ou um ou dois indispensáveis". Na primeira oportunidade, o líder da distrital respondeu em tom de recado: "Vamos procurar nomes que nunca envergonhem o Porto, mas vamos fazê-lo em todos os actos eleitorais. Até nas autárquicas. E há concelhos onde as listas vão ser aprovadas na distrital nome a nome. E não haverá nessas listas quem dá entrevistas que envergonham o partido e insultam os militantes com responsabilidades institucionais e políticas na vida autárquica."

Essa menção às autárquicas foi a excepção da assembleia já que como referiu Marco António, "todos os actos formais" em torno das eleições municipais encontram-se suspensos, incluindo as negociações com o CDS.

Críticas a Rui Moreira

Picado por uma intervenção de um militante que considerou as recentes declarações de Rui Rio sobre Pinto da Costa como "um tiro no pé", Marco António Costa procurou pôr água na fervura, repisando a tese que tudo não terá passado de "uma tempestade num copo de água". "Rui Rio é o nosso presidente e devemos respeitá-lo. Tal como respeitamos e reconhecemos o papel de outras instituições", afirmou o líder da distrital que, todavia, reparou numa terceira personagem que terá deitado gasolina na fogueira. Alguém "que quis fazer de mensageiro e que provocou uma reacção só para ter um "flash" para poder propor-se a qualquer coisa como veio a acontecer".

O PÚBLICO quis saber a quem Marco António se estava a referir e, no final da assembleia, este lembrou apenas a actuação de Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto que se mostrou disponível a colaborar com o PS.

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