Marco António Costa

07-02-2005
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Marco António Costa

Por MARGARIDA GOMES

Quarta-feira, 02 de Fevereiro de 2005

Foi a partir da militância na JSD que Marco António Costa começou a construir a sua carreira partidária no PSD que o guindou, na última remodelação governamental, ao cargo de secretário de Estado-adjunto do ministro da Segurança Social, da Família e da Criança.

Quando Durão partiu para Bruxelas e muitos discutiam ainda a sucessão no partido, o líder da distrital do PSD-Porto foi dos primeiros a apoiar a solução Santana Lopes para líder do partido e para primeiro-ministro. A partir daí, alimentou a expectativa de ser chamado ao Governo, mas Santana deixou-o à porta, defraudando as aspirações do líder portuense que, um ano antes, declarara que o seu candidato presidencial não era Cavaco mas Santana. À segunda vez, viu a sua ambição satisfeita.

Licenciado em Direito, Marco António Costa, de 37 anos, casado, pai de duas filhas, é natural de Fânzeres, no concelho de Gondomar. Mas foi no vizinho concelho de Valongo que coleccionou cargos, entre os quais vereador e vice-presidente da autarquia.

A ascensão no partido coincide com o longo mandato de Luís Filipe Menezes na presidência da distrital portuense (entre 1990 e 1998 e entre 2000 e 2001). Em 2002 assume a presidência do PSD-Porto e entra para deputado.

"É um produto de Menezes", diz-se entre militantes, que vêem no candidato a deputado (número três na lista pelo Porto) alguém que "fez escola no aparelho do partido, sem percurso na sociedade civil e sem currículo profissional reconhecido". Ao contrário, os apoiantes elogiam-lhe o espírito de solidariedade, a capacidade de trabalho e a arte de promover compromissos, apontando como exemplo a forma como tem sabido contornar as rivalidades de Luís Filipe Menezes, Rui Rio e Valentim Loureiro.

Às críticas, Marco António Costa responde: "Aqueles que me acusam de ser político-dependente são os mesmos que vão chorar para a porta de minha casa a pedir-me lugares." E passa à frente por entender que "quando as críticas são injustas não se contrariam, ignoram-se".

Marco António Costa

Por MARGARIDA GOMES

Quarta-feira, 02 de Fevereiro de 2005

Foi a partir da militância na JSD que Marco António Costa começou a construir a sua carreira partidária no PSD que o guindou, na última remodelação governamental, ao cargo de secretário de Estado-adjunto do ministro da Segurança Social, da Família e da Criança.

Quando Durão partiu para Bruxelas e muitos discutiam ainda a sucessão no partido, o líder da distrital do PSD-Porto foi dos primeiros a apoiar a solução Santana Lopes para líder do partido e para primeiro-ministro. A partir daí, alimentou a expectativa de ser chamado ao Governo, mas Santana deixou-o à porta, defraudando as aspirações do líder portuense que, um ano antes, declarara que o seu candidato presidencial não era Cavaco mas Santana. À segunda vez, viu a sua ambição satisfeita.

Licenciado em Direito, Marco António Costa, de 37 anos, casado, pai de duas filhas, é natural de Fânzeres, no concelho de Gondomar. Mas foi no vizinho concelho de Valongo que coleccionou cargos, entre os quais vereador e vice-presidente da autarquia.

A ascensão no partido coincide com o longo mandato de Luís Filipe Menezes na presidência da distrital portuense (entre 1990 e 1998 e entre 2000 e 2001). Em 2002 assume a presidência do PSD-Porto e entra para deputado.

"É um produto de Menezes", diz-se entre militantes, que vêem no candidato a deputado (número três na lista pelo Porto) alguém que "fez escola no aparelho do partido, sem percurso na sociedade civil e sem currículo profissional reconhecido". Ao contrário, os apoiantes elogiam-lhe o espírito de solidariedade, a capacidade de trabalho e a arte de promover compromissos, apontando como exemplo a forma como tem sabido contornar as rivalidades de Luís Filipe Menezes, Rui Rio e Valentim Loureiro.

Às críticas, Marco António Costa responde: "Aqueles que me acusam de ser político-dependente são os mesmos que vão chorar para a porta de minha casa a pedir-me lugares." E passa à frente por entender que "quando as críticas são injustas não se contrariam, ignoram-se".

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