O critério do mais barato

13-06-2003
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O Critério do Mais Barato

Por H.P.

Sexta-feira, 13 de Junho de 2003

O primeiro-ministro fez ontem uma declaração que, à partida, terá agradado muito ao Presidente da República. "Somos a favor de uma agência europeia de armamento", disse Durão Barroso. Recorde-se que no discurso do 25 de Abril Jorge Sampaio voltou a manifestar a sua vontade nesta futura agência. Mas logo de seguida, o primeiro-ministro, que tinha a ministra das Finanças sentada a seu lado, acrescentou que não é "obrigado" a "comprar armamentos mais caros" se pode "comprar mais barato", "até porque o Orçamento não o permite". Depois, ainda em resposta a uma pergunta do deputado do CDS Anacoreta Correia, acrescentou que são os portugueses que "não querem mais despesa" e que não se pode ter "duplicações inúteis" para engordar "o cofre da NATO e outro da UE".

O debate de ontem decorreu de uma forma quente. É que o ar condicionado estava avariado. Deputados, a ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite e até o presidente da Assembleia da República Mota Amaral abanavam-se com folhas de papel.

O Critério do Mais Barato

Por H.P.

Sexta-feira, 13 de Junho de 2003

O primeiro-ministro fez ontem uma declaração que, à partida, terá agradado muito ao Presidente da República. "Somos a favor de uma agência europeia de armamento", disse Durão Barroso. Recorde-se que no discurso do 25 de Abril Jorge Sampaio voltou a manifestar a sua vontade nesta futura agência. Mas logo de seguida, o primeiro-ministro, que tinha a ministra das Finanças sentada a seu lado, acrescentou que não é "obrigado" a "comprar armamentos mais caros" se pode "comprar mais barato", "até porque o Orçamento não o permite". Depois, ainda em resposta a uma pergunta do deputado do CDS Anacoreta Correia, acrescentou que são os portugueses que "não querem mais despesa" e que não se pode ter "duplicações inúteis" para engordar "o cofre da NATO e outro da UE".

O debate de ontem decorreu de uma forma quente. É que o ar condicionado estava avariado. Deputados, a ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite e até o presidente da Assembleia da República Mota Amaral abanavam-se com folhas de papel.

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